sábado, 28 de fevereiro de 2009

Eu juro que tentei

Cheguei em casa cansado, bem cansado, mas me animei a ver Limeira e Brasília. O Rodrigo estaria comentando, parecem dois bons times e queria traçar um olhar mais apurado sobre o time de Lula Ferreira. Não durou, sinceramente, dois minutos.

O que eu vi naquele começo foi uma pelada de dar dó. Passes no ataque? Esqueçam, isso não existe por aqui. Pressão na bola? Esqueçam, isso não existe por aqui. Jogo com os pivôs? Esqueçam, isso não existe por aqui. Jogo sem profusão de bolas de três? Esqueçam, isso não existe por aqui. Foi por isso que, apesar do amor pelo jogo, eu desisti. E acho que fiz bem.

Da academia, com o telão ligado na minha frente mas sem mirá-lo com afinco, atendi o telefonema do meu amigo Bruno Lima, que vociferou palavras pouco educadas a respeito do nível da peleja. Na boa, está cada vez mais complicado assistir a uma partida do basquete brasileiro. A qualidade técnica a que estamos sendo apresentados é terrível. Depois não podemos reclamar dos resultados internacionais. Ah, a partida seguinte, entre Flamengo e Lajeado, eu também me arrisquei, por cinco minutos, a ver. Desisti depois disso.

O retorno do grande Shaq

-- Quarenta e cinco pontos e 11 rebotes. Tá bom pra todo mundo, né? Pronto, foi com isso que Shaquille O'Neal terminou a noite de ontem na NBA, e ajudou o seu Phoenix a derrubar os fracos Raptors por 133-113 (Leandrinho teve 11). Que números, Big Fella!

-- Barack Obama (foto acima) viu o seu Chicago Bulls perder para o Washington Wizards por 113-90. O mais engraçado foi que Caron Butler, do time da capital, implorou para os árbitros não começarem a partida antes que o presidente chegasse. Butler acho que deve ter se esquecido que Obama torce pelo Chicago durante a partida...

-- Quem venceu, depois de oito derrotas, foi o Detroit Pistons. Na Flórida, os Pistons derrotaram o Orlando por 93-85, apesar dos 21 pontos e 13 rebotes de Dwight Howard. Iverson não jogou, Rip Hamilton foi titular e anotou 31 pontos e seis assistências, e o armador Rodney Stuckey adicionou 22 pontos. Será que Michael Curry vai perceber que Rip não pode ser reserva deste ou de qualquer outro time?

-- Dois dos grandes favoritos ao título jogaram na sexta-feira. O Boston, com Marbury vestindo o uniforme (foto ao lado) e anotando oito pontos em 13 minutos, derrotou o Indiana (104-99). A série de cinco vitórias do Lakers, sem eu ter escrito nada a respeito (viu, Osama?), terminou em Denver, onde os Nuggets surraram os angelinos por 90-79. Destaque positivo para a volta de Nenê (vindo do banco, ele atuou por 20 minutos e teve 8 pontos e 7 rebotes) e negativo para Kobe Bryant, que errou 21 de seus 30 arremessos).

E aí, gostou da rodada de ontem? Algum destaque? A caixinha, que anda quase desértica nos últimos dias, é sua!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Erro meu: Kelly na Letônia

Ao contrário do que divulguei aqui embaixo, a pivô Kelly assinou com o Césis, da Letônia, como diz o amigo Bert, no PBF. Peço perdão aos leitores, mesmo sabendo que as pedradas virão. Minha fonte não foi correta desta vez. Erro meu.

Kelly em Santo André

Acabo de receber a informação que a pivô Kelly Santos, aquela que agrediu o árbitro espanhol e por isso teve seu contrato rescindido pelo seu clube, o Cadí, está prestes a ser contratada por Santo André. O time de Lais Elena, que agora conta com verba da Lei de Incentivo ao esporte, pretende acertar os detalhes ainda antes do começo do Paulista, previsto para se iniciar na segunda semana de março.

Com Kelly, o time ficaria muito forte, e o trio formado pela própria pivô, a cubana Ariadna e a habilidosa Lilian faz com que a torcida local sonhe com a volta dos dias de glória - a concorrência, porém, promete ser forte com Americana, Ourinhos e Catanduva. Completam o elenco bons nomes como Simone Lima e as jovens Dominique e Angela.

Perdas e ganhos em Chicago

Ontem o Chicago Bulls visitou Barack Obama na Casa Branca, em Washington, onde, aliás, o time enfrenta o Wizards. O presidente norte-americano, fã de basquete, foi Senador por Illinois, estado do Chicago.

Por outro lado, a franquia perdeu, ontem, dois de seus grandes ídolos. Faleceram Norm Van Lier, ex-armador do time na década de 70 (craque de bola!), e Johnny Kerr, ala da equipe durante os anos 50 e 60. Uma pena.

O reencontro

Quando olhar para o outro lado da quadra, pode ser que Alex encontre o lesionado Nezinho no banco ou, caso ocorra uma surpresa, em quadra, atuando. De todo modo, a dupla que se destacou em Ribeirão e também fez sucesso em Brasília mede forças, em lados opostos, pela primeira vez em sua carreira. Será no mínimo curioso ver a reação dos amigos.

Mas só isso não basta. Quem também estará no duelo entre Brasília e Limeira, que será transmitido pelo Sportv às 19hs (Rodrigo Alves comenta a partida), será o técnico Lula Ferreira, agora no time candango, mas que dirigiu Nezinho em Ribeirão e na seleção. Também será a primeira vez que Lula verá seu antigo comandado do outro lado da quadra. Mas como só isso não basta II, a missão, vamos lá: esta será a primeira vez que Lula verá Nezinho, em quadra, após aquela patacoada do armador no Pré-Olímpico de Las Vegas.

Vale a pena conferir, não acham?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Alto-falante

"Eu acredito que o basquete no Brasil parou no tempo, infelizmente. Desde que o Brasil ganhou o Pan de 87, fazendo na época um estilo de jogo que poderia ser considerado uma novidade, ou seja, apostando tudo no ataque e nas bolas de 3, no nosso país muitos técnicos acham que se jogar assim ainda vão continuar ganhando. A única diferença é que o basquete continuou evoluindo, e o mundo inteiro estudou quais eram as novidades em outros lugares pra fazer com que seus jogadores melhorassem".

Gostou das declarações? O autor, um atleta, você conhece aqui no blog, na segunda-feira, em entrevista exclusiva. Posso garantir que o papo ficou de excelente nível. E aí, tem ideia de quem falou isso? A caixinha é de vocês...

É oficial: Marubry é um Celtic

O NY Times divulgou, há exatos 9 minutos (16:20 de Brasília) uma matéria em seu site informando que, de fato, Stephon Marbury será jogador do Boston Celtics a partir de amanhã, e terá chances, inclusive, de enfrentar o Indiana Pacers à noite.

Da Prancheta

38 - Foi o número de arremessos de três pontos tentados pelo Joinvile na partida de ontem contra o Flamengo, no Rio (cinco a mais que de dentro do garrafão, aliás). Quer ver um retrato ainda mais fiel do basquete brasileiro? O time de Alberto Bial errou 16 vezes e teve um aproveitamento ruim de longe (12-38). O resultado? Vitória rubro-negra por 105-83.

Quer quer ficar com Marbury?

Não vi, mas fiquei sabendo. A primeira coisa que fiz quando voltei foi ligar pro Rodrigo, do Rebote, para saber das novidades. Fiquei sabendo dos 41 pontos de Leandrinho contra o Oklahoma (parabéns!), do tapa de Espiga em Claudio Mortari (sem palavras), da série invicta do Lakers, do título do Tau Cerâmica e das lágrimas emocionantes da família Splitter e da morte de Larry Miller, dono da franquia Jazz.

E é por isso que recomeço falando do título do Salgueiro, no Carnaval do RJ. Brincadeira. Sinceramente agora: não consigo entender o motivo que pode levar o Boston Celtics, o time que mais defende na NBA, a cogitar a contratação de Stpehon Marbury (foto). Alguém tem alguma razão?

O cara só traz problemas, não deve aceitar ser reserva de um moleque (vide agora nos Knicks, com Chris Duhon), vive cheio de problemas físicos e tem um deficiente equilíbrio emocional. Para um time que já não conta com Kevin Garnett e que perdeu a liderança do Leste para o Cleveland de LeBron James, que está voando baixo pelo que leio, a possível chegada de Marbury tem apenas um nome: dinamite pura.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A despedida de Oscar

Gosto muito desse vídeo, apesar de ser triste pacas. Mostra um pouco do amor que anda tão esquecido pela seleção brasileira masculina de basquete.

MJ ao final

Ninguém achou que a gente ia terminar isso aqui sem um vídeozinho sequer do Michael Jordan, né? Então divirtam-se e emocionem-se aqui embaixo.





terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Um sonho de time

Impossível não colocar aqui nada sobre o time americano de 1992, né? Então divirtam-se com as 10 melhores jogadas do Dream Team nas Olimpíadas de Barcelona. Eu, que tinha 9 anos, só posso agradecer por ter visto isso ao vivo.

O discurso de Hortência

Confesso que não via o discurso de Hortência, na entrada do Hall da Fama, há muito tempo. Acabei o vídeo com muitas lágrimas nos olhos, admito. O inglês da Rainha não é lá essas coisas, mas a reverência dos americanos para com ela é muito legal. Vale a pena ver!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Pode chorar, Bert!

O amigo Bert, do PBF, fatalmente chorará ao ver o vídeo abaixo, o da semifinal do Mundial de 1994, vencido brilhantemente pela seleção brasileira feminina. A narração de Luciano do Valle é sensacional, e merece a atenção.

O grande Robert Horry

Robert Horry merecia bem mais em seu último jogo como atleta profissional do que um DNP ao lado de seu nome (DNP = não jogou). Mas foi assim que aconteceu, ao que parece. De todo modo, este ser que está longe de ser craque sempre apareceu nos momentos mais decisivos do ano - os playoffs. Quer lembrar um pouco? Clique aqui. Mas o que eu gosto mesmo é o tributo que torcedores do Lakers fizeram para o cara, com direito a uma música com uma letra "legalzinha". Confira só.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Mais Manu

Domingo de carnaval com ritmo de tango, não é verdade? Mas Manu Ginóbili merece. Poderia colocar aqui as melhores jogadas de 2008 do argentino, um mix com torpedos e cravadas ou um tributo ao cracaço. Mas eu gostei mesmo deste aqui de baixo. Divirtam-se!

Quem seria, narrador?

Lembro que esta foi a estreia da Argentina nas Olimpíadas de 2004. O duelo contra a Sérvia parecia perdido após o lance-livre de Tomasevic, mas eis que surgiu a dupla Montecchia e Ginóbili para mudar o rumo das coisas. O mais interessante é que o narrador, espanhol, ainda diz, depois do fantástico arremesso: "Acredito que tenha sido o Ginóbili". Ora bolas: quem mais poderia ser, rapaz? Linda bola, Manu!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

E já que o assunto é cestinhas...

Este vídeo, amigos, é absolutamente espetacular. Mostra o nosso Oscar Schmidt contra Drazen Petrovic (um dos maiores que vi jogar), no duelo final da Copa Européia de 1989. É surreal o desempenho de ambos - e uma pena que o brasileiro tenha perdido.

Os 81 de Kobe Bryant

Lembro que há três anos eu também passava um carnaval fora do Rio de Janeiro quando acordei e liguei a ESPN. Vi que os apresentadores estavam "animados demais", e eu, meio grogue, não entendia direito. Mas vi as imagens e percebi: Kobe Byant anotara 81 pontos, um absurdo! Confira abaixo todos os pontos. Foi nesta temporada, também, que ele anotara 61 pontos em três quartos contra o Dallas...

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Bom carnaval!

Conforme combinado com vocês, este blog dá uma parada no noticiário, e vai com os vídeos do Youtube nos próximos dias (creio que na quarta-feira já conseguirei atualizar devidamente). Bom carnaval a todos, e divirtam-se, neste blog, com os grandes momentos da modalidade!

Ah, e sem querer ser chato, mas uma coisa vem me irritando ultimamente. Ninguém é obrigado a ler este blog aqui. Acho que vivemos em um mundo muito corrido para desperdiçar o nosso tempo com aquilo que não queremos de verdade. São oito horas de sono, outras oito no trabalho, mais duas de transporte diário. Ler algo que não agrada, portanto, não vale a pena.

Portanto, amigos. Bom Carnaval, e aqueles que gostam, que continuem por aqui. Quem não quiser, não perca o tempo com este blog, evidentemente. É a solução mais inteligente.

O pé do blog

Este blog é realmente "pé-quente". Fui escrever sobre o Philadelphia, que estava invicto havia quatro partidas, e adivinha o que aconteceu? Os caras perderam para o Indiana! Elogiei Amaré Stoudemire (foto), e agora leio que o ala-pivô do Phoenix Suns parará por oito semanas (cirurgia no olho). Como se diz pé-frio em inglês, hein?

E o pior: Stoudemire estava fazendo estrago em meu time do Fantasy (vinha de sete vitórias consecutivas, amigos, um feito para um estreante como eu), e agora me sinto como o Tom Hanks no filme 'O Náufrago'. Libero o cara, e tento recuperá-lo dentro de seis ou sete semanas, ou mantenho o cara em meu elenco mesmo assim, confiando em seu poder de recuperação e no seu talento? O inexperiente aqui agradece a ajuda dos amigos.

Vícios e virtudes

Gostei e não gostei da convocação do Tarallo (foto) para a seleção sub-19 feminina que irá disputar o Mundial sub-19 em julho. Fiquei feliz com uma convocação mais aberta, com 17 atletas, com a efetivação de Joseane, talento já conhecido dos leitores deste blog, e com média de altura da equipe (1,81m).

Por outro lado, não consigo entender o nome da simpática Nayara, da Mangueira (RJ). Pode ser que Tarallo não a conheça, mas a pivô, que evidentemente tem o "benefício da altura" (1,93m), não possui fundamentos prontos, técnica adequada e leitura de jogo para integrar este grupo. Também não entendo porque uma convocação não pode servir de "laboratório" para avaliar meninas de outros estados (16 das 17 jogadoras atuam em São Paulo, o único estado que realmente investe). Por fim, não engulo a resistência da CBB em colocar alguém com experiência, capacidade e traquejo para trazer mais "bagagem" para este time (Barbosa não conta, né). Maria Helena Cardoso, amigos, por quê não?

Enfim, são quase sempre os mesmos elogios e críticas. Também fica o olhar atento na menina Tássia, que terá um bom teste nesta competição.

O carnaval de Paulo Bassul

Não tenho procuração para defender Paulo Bassul. Não o considero um treinador perfeito. Não creio que ele acertou mais do que errou nas Olimpíadas. Dito isso, vamos lá: é absolutamente ridículo que um técnico com a sua capacidade esteja sem clube há quase seis meses.

Paulo Bassul, repito, tem falhas, mas suas qualidades não podem ser desperdiçadas: é estudioso, tem ampla bagagem em clubes e na formação de atletas, possui uma carga de treinamentos elogiável e, ora bolas, é o técnico da seleção brasileira. Discutir suas atitudes é pra lá de justo. Mas dizer que o cara não tem capacidade é, ao meu ver, equivocado.

Que o carnaval sirva para que a Confederação arrume alguma solução para o seu "treinador maior" (quem sabe colocá-lo para treinar uma equipe sub-21, o que seria bom para os dois lados - Bassul voltaria à ativa; e a entidade veria os seus talentos lapidados por alguém talentoso) ou para que algum time abra os olhos e o contrate rapidamente. Repito: o basquete corre o risco de perder alguém como Paulo Bassul caso a situação não mude rapidamente.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Boa, CBB!

Vejo em seu site que a CBB anuncia a viagem de Moncho Monsalve para os EUA, onde conversará, frente a frente, com Nenê, Anderson Varejão e Leandrinho. É uma ótima iniciativa, que, diga-se, já é feita pelos técnicos da Argentina e Espanha, por exemplo, há pelo menos quatro ou cinco temporadas - no ano passado Sergio Hernandez passou quase um mês na casa do compatriota Manu Ginóbili. Parabéns para a entidade.

Por outro lado, fica a ressalva para que Moncho também acompanhe, ao vivo, os jogos do NBB e o circuito de base do país - o espanhol alega que acompanha tudo pelas estatísticas, mas evidentemente não é a mesma coisa. Seu conhecimento e sua experiência são importantes para o crescimento das seleções brasileiras, motivo, creio eu, pelo qual é pago pela CBB.

Da Prancheta

140 e 142 - Foram as pontuações do Phoenix Suns sob o comando de Alvin Gentry, o novo treinador - ambas contra o Clippers. Ontem a equipe venceu 142-119 com 42 pontos e 11 rebotes de Amaré Stoudemire (troca ele agora, Steve Kerr!). Na terça fora por 140-100. Sinceramente eu não me lembro de uma equipe anotar 140 pontos de maneira consecutiva.

Será a volta do velho Phoenix? É bom o time se mexer, porque a briga pelas últimas vagas no Oeste será acirrada - entre New Orleans, Portland, Houston, Dallas, Utah e os Suns, um vai sobrar. Em quem você, amigo leitor, aposta?

Olha a crise aí, gente!

Em 2011 se encerra o acordo firmado pela NBA e a associação de jogadores. O que isso quer dizer? Que em 2011 a liga poderá ter novos problemas para renegociar os acordos com os atletas, como ocorreu em 1998, quando o campeonato teve apenas 50 jogos na temporada regular.

O comissário da liga, David Stern (foto), durante o fim de semana das estrelas no Arizona (quando ele, inclusive, anunciou que Bill Russel entregará o troféu de MVP das finais), disse que nada é certo por enquanto, mas que uma redução nos valores pagos aos atletas, que são representados por Billy Hunter, é algo bem possível de acontecer.

Fica só a questão: será que os atletas entenderão a crise como algo inerente a realidade do país em que eles são, ora bolas, também empregados, ou criarão novos problemas?
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Atualização do post às 09:43:

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O grande sofrimento de T-Mac

Desde que Tracy McGrady virou Tracy McGrady sua pontuação não era tão baixa (15,6). Desde que... seu aproveitamento não era tão sofrível (38,8%). Desde que... seu tempo de quadra não era tão pequeno (33,7 minutos). Desde que... sua média de rebotes nunca despencou tanto (4,4). Mas isso não é o mais triste.

Tracy McGrady, um dos maiores jogadores do planeta, acaba de anunciar que não jogará mais esta temporada - ele cuidará de seu joelho esquerdo baleado. Uma lástima, sem dúvida. T-Mac é craque de bola, mas nunca venceu uma série de playoff - algo que poderia, e deveria, mudar com a chegada do até então domesticado Ron Artest.

Mas para isso T-Mac teria que estar saudável, algo cada vez mais raro de se esperar deste cidadão que não completou os 30 anos, mas cujos joelhos já pedem "penico" há algum tempo. Sinceramente é uma grande pena. O basquete perde muito sem McGrady em quadra. E o meu medo é que neste mundo tão "líquido" seu talento seja deixado de lado por conta dos resultados que ele não obteve.

O expediente do blog no Carnaval

Durante o Carnaval este blogueiro aqui não acessará o computador, e portanto as atualizações não serão "fresquinhas" como habitualmente o são. Mas isso não quer dizer que o Bala na Cesta ficará parado durante a folia. Uma maneira que encontrei foi a de publicar grandes momentos da modalidade durante os festejos de Momo.

Mas eu não quero fazer isso sozinho. Minha ideia é deixar programado dois Youtubes por dia de sábado até quarta-feira, quando voltarei a vida normal. Por isso a caixinha de comentários estará aberta, bem como o meu email: fabio.balassiano@gmail.com

Vão pensando aí. Lembram de algum lance? Algum jogo? Alguma jogada? Vale tudo! Do Brasil, de seleções, da NBA, da Europa. É só mandar!

Os resultados do All-Star Game

Nos EUA ele ainda faz sucesso, hein. O jogo das estrelas de domingo atraiu a atenção de 6,86 milhões de pessoas (4,1 pontos de audiência), 6% a mais que a partida de 2008. A TNT, emissora que transmite e peleja por lá, agradece.

Viva o povo brasileiro!

É com grande orgulho que escrevo este post. São notas como esta que fazem a gente sentir orgulho de ser brasileiro. Uma maravilha, amigos. Vamos lá: leio no blog do Cruz ('Tudo em Casa') que a ONG 'Bola pra frente', de Jaguariúna (SP), foi a terceira instituição privada sem fins lucrativos que mais recebeu recursos do Ministério do Esporte (R$ 8,5 milhões) em 2008.

Não seria um absurdo, se não fosse uma coisinha: a ONG é dirigida pela ex-jogadora Karina Valéria Rodrigues (nascida na Argentina e contemporânea de Hortência e Paula), vereadora da cidade pelo PCdoB, mesmo partido do ministro do Esporte, Orlando Silva. Só uma pequena observação: a ex-atleta se elegeu com míseros 642 votos, num eleitorado de 28 mil pessoas. Mesmo assim, em abril de 2008 o ministro Orlando Silva foi até Jaguariúna, confirmou a doação da grana para Karina e fez uma festa com políticos da região.

Viva o Brasil, amigos. Viva o povo Brasileiro! Este é o Ministro dos Esportes. O que devemos esperar daqueles que têm este político? Aí está a Karina (nas fotos com Orlando) que não nos deixa dúvidas sobre a resposta...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

All-Star do NBB será no Rio de Janeiro

Leio no blog da LNB que o jogo das estrelas do NBB será no Maracanãzinho, no dia 22 de março - ainda haverá um concurso de enterradas e um torneio de três pontos. Ainda não foi definido o critério para a formação dos dois times (comenta-se a formação de um time para menores de 24 anos, e outro para maiores desta idade). A princípio, o Sportv transmitirá o evento, mas a Rede Globo ainda pode entrar em campo.

E aí, gostou da ideia? Como você formaria os dois times? Comente na caixinha!

Para fugir dos grandes

Não olhe agora, porque do jeito que este blog é "pé quente", esta notícia pode ficar "velha" ainda hoje, quando o Philadelphia enfrenta o Indiana. Mas o fato é: a maior sequência de vitórias da NBA, atualmente, pertence aos Sixers. Quem diria, hein? Será o fator Elton Brand? Não só isso.

Com 27 vitórias em 51 partidas (quatro conscecutivas e sete nos últimos dez jogos), o time do bom Tony DiLeo (que entrou no lugar de Maurice Cheeks) pratica um basquete solidário (cinco atletas possuem mais de dez pontos de média, inclusive o agora lesionado Brand) e conta com o excelente-e-explosivo Andre Iguodala (17,8 pontos, 6 rebotes e 5,3 assistências por partida, números que o colocam com 20 de eficiência, o 30º no ranking geral).

Pode parecer pouco, mas o Philadelphia já ultrapassou o Detroit no Leste e briga contra o Miami para fugir de um confronto contra Cleveland, Orlando ou Boston na primeira rodada. Do jeito que vêm jogando, os Sixers podem sonhar de olhos bem abertos. Os próximos jogos serão um bom parâmetro: Miami, New Jersey, Washington e Knicks fora de casa. Moleza, né? Mas e se eu disser que há Denver e Orlando no começo e no final desta série? Interessante, não?

A reverência de Rudy Fernández

Nenhum momento me chamou mais a atenção no All-Star do que a homenagem que Rudy Fernández fez ao saudoso Fernando Martín (conheça mais a história do craque espanhol aqui) no concurso de enterradas - ele vestiu a camisa 10, como mostra a foto ao lado, que Martín chegou a usar pelo mesmo Portland antes de morrer em um trágico acidente de carro em 1989. A versão online do Marca conta os detalhes, e vale a pena conferir.

No momento em que vemos ídolos batendo boca de maneira tola no Brasil, o exemplo que Rudy deu nos EUA merece abrir os nossos olhos. Ídolos são feitos para serem reverenciados, e não diminuídos. Quem sabe um dia a gente aprenda isso. O ala do Portland, cujos empresários ligaram para a família de Martín pedindo a permissão para usar a camisa 10, fez questão de distribuir um folheto sobre a carreira do ex-astro espanhol. Bonito, não?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Obrigado, Fabi!

Leio no blog do Bert que a armadora Fabianna Manfredi, a querida Fabi, anuncia o fim de sua carreira como armadora, e armadora das boas, daquelas que o país carece (cerebral). Uma pena, sem dúvida, mas é a escolha dela e apenas um dos reflexos da falta de equipes que há no país.

Fui apresentado a Fabi pelo próprio Bert, e posso dizer que conheço muito mais a pessoa Fabianna do que a jogadora. Sempre ouvi a melhor das referências dela, tanto dentro quanto fora da quadra. O basquete brasileiro perde uma excelente, dedicada e honesta atleta (lembram desse passe?), e está pronto para ganhar uma competenete e inteligente treinadora - seu sonho em um futuro próximo.

Este blog torce por ela, uma pessoa animada, estudiosa e cujo espírito de amizade é raro no mundo de hoje. Muita sorte, Fabi!

O 'genial' Steve Kerr

Não durou uma temporada o mandato de Terry Porter (foto) no Phoenix Suns. O técnico foi demitido na noite de ontem, e Alvin Gentry, antigo assistente, assume. Depois de ler o post do Rodrigo, no Rebote, tenho muito pouco a dizer, mas uma única certeza eu tenho: Steve Kerr é um péssimo gerente.

Independente da troca entre Marion e Shaq O'Neal, acredito que os maiores erros de Kerr sejam a bobeira em querer trocar o único titular jovem e com futuro para a franquia (Amaré Stoudemire) e ter acabado com um esquema que dava ao time mais de 50 vitórias por temporada nos últimos quatro anos (este ano, o Phoenix corre o risco de nem ir aos playoffs). Aquele arremessador genial virou um cartola pastelão...

E o All-Star, hein?

E aí, viu o All-Star Game? Então deixe o seu comentário na caixinha! Gostou? Não gostou? É só comentar...

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Fala, Obama

Parece que Barack Obama vai aproveitar o All-Star Game desta noite. O presidente norte-americano gravou uma mensagem que será veiculada no intervalo da partida. O cunho é: falar sobre o trabalho comunitário, citando o http://www.usaservice.org/.

Eu não vejo All-Star Game

Sei que virão pedras na caixinha, mas a verdade é: eu não gosto de All-Star Game. Quando criança adorava a festa. Me emocionei com Magic Johnson arremessando na cara de Michael Jordan em 1992. Gostei muito quando Mariah Carey, com seu vestidinho apertado em um uniforme dos Wizards, cantou "Hero" para Michael Jordan, que até jogou bem aquela partida - apesar de ter errado um arremesso no final. Mas para mim, como diríamos aqui no Rio de Janeiro, "já deu". Não tenho mais tanta paciência.

Confesso que olhei o começo da partida das estrelas, na sexta-feira, e dormi de tanto tédio. Vi um pouco do torneio de habilidades, e saí de casa para não morrer de tédio. E é isso que deve acontecer esta noite. Uma cravada raivosa de LeBron James aqui, uma marretada de Dwight Howard acolá, uma cesta belíssima de Kobe Bryant do outro lado, uma gracinha de Shaq O'Neal como sempre...

Na boa, festas são festas. Mas este All-Star Game que está aí, onde os atletas jogam GOLF, não me cativa. Provavelmente amanhã haverá um breve post sobre a partida deste domingo, mas nada mais do que isso, beleza? E que venham as pedradas...

Nova homenagem aos mestres

Estive ontem na ABVRJ (Associação de Veteranos do Rio de Janeiro), onde Amaury, Wlamir, Edson Bispo e Jatyr (Waldir Boccardo não compareceu) foram homenageados de uma maneira bem simples, mas extremamente calorosa. Deu gosto de ver uma quadra no fundo sendo habitada por crianças de um projeto social que jogavam animadas e de perto os grandes ídolos da modalidade.

Parabéns a eles novamente!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Bom pra quem, hein?

Foi oficializada, na noite de ontem, a troca entre Miami e Toronto. O time canadense, uma das maiores decepções da temporada (21-34), obtém o contrato expirante de Shawn Marion e Marcus Banks de contrapeso. Pode ser que eles já estejam planejando a próxima temporada, e avaliando, com mais força, o mercado de agentes livres. Se Marion quisesse jogar, no entanto, os Raptors nem precisariam se preocupar muito. Mas ele não quer, não adianta. Até ele conseguir um contrato longo, Marion ficará de pirraça - algo que irritou muito a Pat Riley, do Heat.

O Miami Heat, por sua vez, obtém um Jermaine O'Neal que até melhorou recentemente (16 pontos, 8 rebotes e quatro tocos nos cinco últimos jogos), mas cuja condição física não inspira confiança de ninguém (dos 55 confrontos do Toronto, o ala-pivô atuou em 41). Por outro lado, gostei da adição da Jamario Moon, ala atlético e que pode ajudar na defesa. Se estiver saudável, O'Neal e Wade conseguirão levar a franquia aos playoffs, e poderão até aprontar alguma coisa por lá.

E para você, quem saiu ganhando nesta troca? Miami com Jermaine O'Neal, ou Toronto com Shawn Marion? Vote na caixinha!

Sobre a rodada do NBB

-- Vi um pouco do jogo entre Franca, até então invicta, e Brasília (vitória destes últimos por 66-59). Péssimo nível técnico, sinceramente. Para se ter uma ideia, Franca anotou dez pontos no segundo quarto. Acha isso o pior? Nada disso. Os candangos, que desperdiçaram 22 bolas, anotaram apenas seis no último período, e mesmo assim venceram a partida. Surreal!

-- Limeira tirou a invencibilidade do Flamengo. Venceu por 108-101 e contou com três atletas com mais de 20 pontos (Teichmann com 23, Shammel com 24 e Nezinho com 27). Pelo rubro-negro, Marcelinho anotou 21. Será que faltou defesa por lá?

-- Sinceramente, sem querer desconfiar da lisura das estatísticas do NBB, mas eu não posso confiar quando vejo que na partida entre Assis e Pinheiros, dois dos times mais treloucados do país, com apenas 14 erros somados. Ou será que o Aga e o Mortari, técnicos dos dois clubes, fizeram um mega intensivão na Europa na virada do ano? Sei não...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Que bobagem, Baylor!

Elgin Baylor, gerente-geral da fracassada franquia Clippers, entrou com ação judicial em Los Angeles contra seus antigos patrões. O motivo é simples: ele alega discriminação em sua demissão, que aconteceu no começo da temporada. Suas razões? "Por ser negro e uma pessoa de idade (74 anos), Baylor recebia muito menos que seus pares da liga (US$ 350 mil)", diz o advogado Carl Douglas. Pode um negócio desses?

Agora vem cá: o cidadão, em dias de crise em seu país, reclama que recebia cerca de US$ 30 mil por mês e ainda alega discriminação? Será que ele tem visto as filas de desemprego em todo Estados Unidos? Depois de ter ficado 22 anos no Los Angeles Clippers, Baylor levou a franquia apenas quatro vezes aos playoffs.

Será discriminação ou incompetência mesmo? Não tenho dúvidas em cravar a segunda opção, mas fico triste ao saber que um Hall da Fama, recordista de pontos em um jogo de final da NBA (61 pontos na quinta partida de 1962) e um dos 50 maiores jogadores da liga esteja agindo de maneira tão tola e infantil. Olhar para a exemplar atitude de Bill Russell, que completou 75 anos ontem e é seu contemporâneo, pode ser um bom começo.

Os 'All-Blacks' de Madrid

Os madrilenhos do Estudiantes buscam, no próximo fim de semana, o quarto título da Copa do Rei espanhola. E eles foram buscar inspiração na Haka, aquela dança que os atletas da Nova Zelândia fazem antes das partidas e que assustam aos adversários.

Os "All-Blacks" de Madrid gravaram por seis horas para a campanha publicitária, que será veiculada nas televisões locais e no site do clube no final de semana. Correntes, gritos e caras raivosas deram o tom entre os jogadores, que se mostraram animados com a filmagem.

Ele é o cara

No começo da temporada, 88,9% dos gerentes da NBA disseram que "dariam a bola para Kobe Bryant quando o jogo estivesse para ser decidido". Julgavam que o astro do Lakers era o "mais letal" neste tipo de situação. Não é.

Estudo feito pelo ótimo 82games.com mostra que a mão mais mortífera da liga é de LeBron James (foto). Em cinco anos, o astro do Cleveland "matou" 17 últimas bolas (para o site, últimas bolas são aquelas que empatam ou vencem jogos nos 24 segundos finais). Nas últimas duas temporadas, foram 13 acertos em 31 tentativas (aproveitamento cavalar de 41,9% - a média da liga fica em torno de 29% de efetividade). Atrás dele vem Vince Carter, com 16.

Kobe Bryant é o terceiro, mas lidera em outra categoria: a de falhas nos momentos decisivos. Foram 42, contra "apenas" 14 acertos (média de uma comemoração angelina para cada quatro tentativas). Para ser ter uma ideia, Roger Mason Jr., do Spurs, ainda não errou os três tiros decisivos que tentou nesta temporada.

Para aqueles que consideram Carmelo Anthony e Dirk Nowitzki "amarelões", aqui vão bons dados. O ala do Denver tem o melhor aproveitamento nas últimas bolas (48,1% e 13 tiros certos). O alemão do Dallas, com 12 tiros corretos (oitavo no geral), é o terceiro da lista em playoffs (com três bolas acertadas).

O estudo é legal, mas a pergunta persiste: quem você escolheria para arremessar a última bola de uma partida? A caixinha está aberta!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Deu Kobe

A eleição deste blog se encerrou, e deu Kobe Bryant. Dos 100 votos, 70 disseram que Kobe é melhor que LeBron James. Outros 27 bancaram o astro do Cleveland, e apenas três marcaram o empate.

A semana da rivalidade na NCAA

Ontem a ESPN transmitiu Connecticut e Syracuse (vitória dos primeiros por 63-49, a 12ª consecutiva), válido pela "Rivalry Week" da NCAA - a semana da rivalidade. Nós agradecemos, mas poderíamos ter perdido o duelo entre Duke e North Carolina, um clássico incrível. Dormi tarde, navegando nos programas piratas, mas vi um jogão!

Para se ter uma ideia, o garoto aí da foto (o "gigante" Ty Lawson, de 1,80m e 15,7 pontos e 6,5 assistências de média na temporada) anotou incríveis 21 pontos na segunda etapa (25 no total, além de cinco assistências e quatro rebotes) para North Carolina, ajudando a sua equipe, que teve todos os titulares em dígitos duplos, a bater Duke, que jogava em seus domínios, por 101-87. Os comandados de Roy Williams tornaram-se os primeiros a anotar mais de 100 pontos contra Duke nos últimos nove anos.

Duke esteve péssima nos três pontos (8-24 no jogo todo; e 2-15 no segundo tempo), mas North Carolina merece o crédito pela vitória. No Duelo de Titãs, Ty Lawson desbancou Tyler Hansbrough, candidato a craque da temporada, e se tornou a herói da noite.

O blog do NBB

Ontem ocorreu a quarta rodada do NBB. O Flamengo continua invicto (Jefferon William teve 19 pontos, 11 rebotes e 27 de eficiência) após derrotar o São José (90-72), assim como Franca (que não jogou nesta quarta-feira) e Brasília, que enfrenta Araraquara nesta noite.

O Minas (foto) venceu (85-79), fora de seus domínios, o Limeira com 22 pontos de Luis Felipe. Dentro de casa, o Bauru, com 28 pontos de Larry, derrotou o Pinheiros por 88-82, apesar dos 28 pontos de Olivinha.

Chamo a atenção também para o blog do NBB, que já conta com excelente post sobre a loucura dos três pontos no Brasil. Vale a pena ler clicando aqui.

O drama de Pepe Sanchez

Não é nada boa a fase do argentino Pepe Sanchez no Real Madrid. Para alguém de sua categoria, espanta sabermos que suas médias são de 0,8 pontos, 3,3 assistências e meros 16 minutos por partida. Muito pouco, não? Mas isso não é o pior.

Com o crescimento do jovem Sergio Lull (21 anos), o argentino (31 anos) agora está relegado ao papel de terceira armador do Real, que não liberou uma transferência do veterano na recente janela de transferências. Chateado, Pepe Sanchez desabafou em entrevista a uma rádio de Bahía Blanca, sua cidade natal: "Não tenho uma boa relação com a torcida, que me trata mal por ter vindo do Barcelona. Sem dúvida é uma temporada decepcionante, principalmente porque éramos três armadores e um deles, um ex-juvenil, se converteu em um dos melhores da Europa. Agora sou eu a última opção da posição, e é algo que não estou acostumado".

Craque de bola, Pepe Sanchez não merece isso. Talvez tenha chegado a hora de voltar ao seu país e tentar gozar do prestígio conquistado com a seleção argentina. Ficar nessa situação não é justo com aqueles que admiram o seu basquete.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A espetacular rodada de terça-feira da NBA

-- No jogo de ontem entre Cleveland e Indiana, duas faltas em menos de 1 segundo chamaram a atenção. A primeira de Danny Granger em LeBron James (houve, acho eu). A segunda, de LeBron em Granger (não houve, acho eu). Dêem uma olhada aqui e opinem. O técnico do Cavs, aliás, soltou os cachorros contra a arbitragem: "Não ligo se for punido pela liga. Esta foi a pior chamada que eu já vi em toda a minha carreira. Tirar uma vitória de uma equipe desta maneira é irresponsável". Apenas um detalhe: King LeBron fez 47 pontos, e o resto do time outros 48. Os Pacers venceram por 96-95.

-- Kobe Bryant anotou 34 pontos e tornou-se o mais jovem a atingir 23 mil pontos, superando Wilt Chamberlain. O Lakers bateu o Oklahoma (105-98), conquistou a sétima vitória seguida e agora livra duas vitórias de vantagem sobre o Boston pelo posto de melhor time da liga.

-- E o Golden State, hein? No duelo entre os times que não pensam em defesa, os Warriors derrotaram o Knicks por surreais 144-127 (79 pontos só nos últimos 24 minutos).

A reviravolta de Alessandra

A semifinal do Mundial de 2006 contra a Austrália, em São Paulo, abriu feridas em Alessandra. A pivô cuspiu fogo e abriu processo contra a CBB, que não teria lhe pago o seguro e, vítima de lesão, perdeu um contrato no exterior - a pendenga jurídica arrasta-se até hoje, inclusive. Muita gente deu-a como acabada para a modalidade. Engano.

Três anos depois, ela está entre as cinco titulares do All-Star Game da Euroliga, desbancando inclusive Érika, absoluta na seleção brasileira (quando está saudável). Com média de 11,8 pontos e 7,8 pontos, Alessandra é uma das principais responsáveis por levar o seu time, o francês Bourges, às quartas-de-final da competição.

Aos 35 anos e campeã mundial em 1994, Alessandra ainda queima a sua lenha na Europa, e seria muito importante na atual fase da seleção. Mas, sabe como é, tem um Grego no meio do caminho, né...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Alto-Falante

"O Sistema do Phil Jackson (o de Triângulos) não dá ao elenco de apoio muitas oportunidades. Para o Kobe Bryant é ótimo. Para Pau Gasol, idem. Mas o elenco de apoio não faz muita coisa"

A frase é de Vladimir Radmanovic, ex-Laker e agora no Charlotte - em sua estréia, ontem, ele anotou 13 pontos -, e é uma crítica ao Sistema de Phil Jackson, técnico dos Lakers. O sérvio e o treinador, como se percebe, não tinham uma relação muito amistosa, mas eu duvido que Steve Kerr, Ron Harper, Luc Longley, Robert Horry, entre outros jogadores de apoio (role players), concordem com sua afirmação.

E aí, concorda com Radmanovic?

A beleza do basquete italiano

O basquete feminino italiano não tem lá essa tradição toda, mas de vez em quando nos reserva excelentes surpresas. O clube Viareggio decidiu fazer um ensaio com suas jogadoras para promover a modalidade na região. Quer ver o resultado? Clique aqui então.

Acho que deu muito certo, hein. Não sou italiano, mas eu digo que o clube já conta com toda a minha simpatia. E outras cositas mais também...

A volta do grande mestre

Ary Vidal não tem mais nada a provar no basquete. Sua competência, e sobretudo o seu currículo, fala por si só. Por isso merece aplausos a atitude de João Henrique Areias, diretor de esportes olímpicos do Flamengo, que agora traz o grande mestre de volta ao rubro-negro. Recuperado de um AVC, a gente só pode desejar sorte.

Pedir um pouco mais de lucidez no comando do clube, injeção de patrocínio e novas ideias pode ser demais para cobrarmos de Ary Vidal, mas sinceramente é tudo o que eu espero de um gênio do esporte como ele foi, é e sempre será - mais do que isso: torço para sua saúde esteja, de fato, perfeita. Deste canto fica a torcida, mas fica também a expectativa de uma mudança na mentalidade do basquete brasileiro - até porque são quase três meses de salário atrasado no Flamengo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Brasília campeão da Liga das Américas

Confesso que não vi nenhum jogo das finais da Liga das Américas, mas fico feliz com o título do Brasília. Na boa: neste momento de draga total, qualquer boa notícia nos faz sorrir. Mesmo que a vitória tenha sido apertada (86-83) contra um time mexicano.

Parabéns a Lula Ferreira, um bom técnico para os padrões brasileiros, e aos seus comandados - em especial a Alex e Valtinho, que, pelo que li, estiveram muito bem no torneio. Quem tiver conferido as partidas e quiser comentar na caixinha...

Alô, aqui é a Sheryl

Na semana em que Lisa Leslie anunciou a aposentadoria para o final desta temporada e a WNBA reduziu o número de atletas nos elencos de 13 para 11 (é a crise!), nada me chamou mais a atenção do que a dispensa da grande Sheryl Swoopes do Seattle Storm. Sim, ela tem 37 anos, teve média de 7,1 pontos em 2008 e sofre com dores crônicas nas costas. Mas Swoopes, três vezes MVP da liga, é um exemplo de caráter e humildade. Quer ver só?

Homossexual assumida (casada com Alisa Scott, esta da foto ao lado, com quem cria o pequeno Jordan, de 11), Swoopes é a técnica do projeto de basquete da escola Overlake, treinando atletas da sétima e oitava séries. Sabe como foi isso?

Recém-chegada a Seattle, ela procurava por uma casa em um site, e viu um link para a seção de "empregos". Decidiu clicar, viu a oferta para Overlake e decidiu ligar para John Wiley, diretor de esportes do colégio. O cara não atendeu, mas Swoopes não se fez de rogada e deixou recado: "Oi, aqui é a Sheryl, por favor me ligue de volta". Wiley chamou a tal 'Sheryl' e disse que precisava de uma pessoa com experiência na área. Logo para quem, né...

Acho que não preciso dizer que Swoopes acabou empregada, deixando Wiley e a comunidade de Seattle ainda mais assustados com a humildade da moça, que não recebe um centavo pelo emprego. Na quinta-feira, diante de pouco mais de 20 pessoas, Sheryl comandava Overlake contra Providence. Os 19-17 a favor de seu time são o que menos importam. Neste mundo cada vez mais sem bons exemplos, Sheryl Swoopes merece toda reverência.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Em primeiro plano

Não dá para explicar a atuação de Lamar Odom neste domingo sem pensar em Vladimir Radmanovic, o jogador do Lakers trocado neste sábado para o Charlotte por Adam Morrison e Shannon Brown. O Los Angeles ganhou por 101-91, derrubou a invencibilidade de 23 jogos do Cleveland em casa, Kobe foi melhor que LeBron (o astro do Cavs precisa melhorar o seu arremesso, pois quando suas infiltrações ficam em segundo plano seu jogo cai, e cai muito) e os angelinos se tornaram a primeira franquia da história a bater dois rivais com mais de 80% de aproveitamento de campanha de forma seguida (Celtics também).

Mas voltando. Com a saída do sérvio Radmanovic, o Lakers fica com uma vaga para um contrato longo e rentável (o tal mid-level). Odom, triste com a reserva e provavelmente com os dias contados em Los Angeles por conta do péssimo rendimento, deve ter pensado nisso quando pisou na quadra nesta tarde: "Opa, tenho uma chance aqui. Se jogar bem, ganho um contrato gordo, posso chegar às finais. Jogar eu sei, então vou correr atrás". Mais ou menos assim.

E deu certo: Lamar anotou 28 pontos (13-19 nos arremessos) e cavalares 17 rebotes para liderar o Lakers ao triunfo.

Breves notas

-- O repórter Adalberto Leister Filho, da Folha de S. Paulo, colocou em seu blog entrevistas feitas em 1999 com os campeões do mundo de basquete em 1959. Vale a leitura. É só clicar aqui.

-- A NBA decidiu retirar um dos rebotes de LeBron James na partida contra o Knicks, nesta semana - foi, sim, de Ben Wallace. Com isso, o ala não chegou ao triplo-duplo com mais de 50 pontos, marca ainda inédita na liga após 34 anos. É o que sempre digo: este tal de LeBron é puro marketing... Calma, galera, é brincadeira! Calma!


-- O Sacramento, uma draga danada nesta temporada, decidiu aposentar a camisa de Chris Webber (foto) na noite de ontem (a de número 4, lembram?). C-Webb nunca foi dos meus favoritos, mas merece a homenagem.

- O clássico entre Lakers e Celtics na quinta-feira trouxe para a TNT a audiência de 2.7 pontos e 4.3 milhões de telespectadores. Para a emissora, os números são os maiores desde a partida entre o mesmo Lakers e o Chicago (o duelo entre Jordan e Magic era o mote), em 1996. De acordo com o Nielsen, o Ibope americano, a rede registra uma subida de 23% no índices de transmissão de basquete em relação ao campeonato passado. Legal, não?

Hoje tem

Hoje tem LeBron James contra Kobe Bryant. Ups. Cleveland e Lakers, às 18:30. Se alguém tiver link da partida, por favor coloque na caixinha de comentários. Pouco tem para ser dito sobre este dois craques - até porque já foi tema de post e pesquisa neste blog.

De todo modo, vale a pena ficar de olho, principalmente porque este duelo pode, por quê não?, se repetir nas finais da NBA. E então, vamos lá: quem vence o jogo de hoje? Quem terá os melhores números? A caixinha é toda de vocês!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Um tapinha não dói, por Kelly Santos

Estou desde às 14hs com o Bert na internet procurando o lance em que Kelly Santos agride o árbitro do jogo entre o Cadí, seu clube, e o Celta. Por fim encontramos. Kelly, só para lembrar, foi eleita a melhor atleta do basquete brasileiro em 2008, na eleição boboca do COB. Vejam só o lance! É só ir direto ao minuto 73, ou com 1 hora e 13 minutos, ok?

Eles se acham

Interessante pesquisa feita pela Sports Illustrated com 190 atletas da NBA perguntou: qual jogador se acha muito melhor do que realmente é? Kendrick Perkins, pivô titular do Boston (foto), e DeShawn Stevenson, ala do Wizards, ganharam com 8%. Foram seguidos por Rashad McCants (Wolves), Dahntay Jones (Nuggets) e Damon Jones (Bucks), que tiveram 5% dos votos.

Quer ver como os caras se acham? Quando contratado pelo Cleveland em 2005, Damon Jones declarou na entrevista coletiva: "Acho que sou um dos cinco melhores arremessadores dessa liga". Nas temporadas seguintes foi trocado após médias de 6,6 pontos. Que craque, hein?

E aí: quem realmente se acha melhor do que realmente é, em sua opinião? Na NBA ou no basquete brasileiro!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mil vezes Pat Summitt

É difícil descrever em palavras o sucesso de Pat Summit (Hall da Fama em 2000) à frente da Universidade de Tennessee. Talves os números sejam mais realistas para mostrar a genialidade desta treinadora. Vamos a eles:

- 35 temporadas dirigindo o time feminino
- 8 títulos universitários
- 45 ex-jogadoras viraram assistentes ou técnicas de outras faculdades
- 84% de vitórias (1000-187)
- 7 vezes a treinadora do ano na NCAA
- 1 campanha invicta (em 1997-1998)
- 1 filho tem Pat Summitt (Tyler, hoje com 18 anos)
- 1000 triunfos sob o seu comando teve a Universidade de Tennesse com o balaio de ontem sobre Georgia na noite desta quinta-feira (73-43), recorde no circuito universitário (inclusive contra lendas como Bob Knight, Dean Smith e Adolph Rupp). A treinadora recebeu quase dez minutos de aplausos dos 16.058 torcedores no ginásio da faculdade e, claro, aquele banho de isotônico tradicional ao final da partida.

Parabéns para ela!

O fim de uma era

Parece chegar ao fim a era de sucesso do Detroit Pistons. Após 259 jogos, o Palace of Auburn Hills não vendeu todos os ingressos para o jogo de quarta-feira contra o Miami Heat, e isso é pra lá de sintomático. Sem Chauncey Billups, trocado ao Denver por um Iverson em frangalhos, e com Rip Hamilton no banco (quem diria, hein?), o time amarga a quinta colocação no Leste (26-21), ameaçado até pelo próprio Miami, que está em reconstrução e está longe de ser um time formado.

O técnico é péssimo (Michael Curry chega a colocar Rasheed Wallace para jogar de pivô e no alto do garrafão, um absurdo), Joe Dumars parece ter gasto todas as suas balas de genialiade e a parte boa do elenco é veterana (Prince, o mais novo deles com exceção da revelação Stuckey, fará 28 anos em breve). O que fazer? Como agir? A primeira boa atitude pode ser rifar o treinador, mas sem dúvida não é a única.

Construir um time em volta de Stuckey não é o mais recomendado - o mesmo vale em relação a Prince. Ora bolas, o que fazer então? Reconstruir totalmente parece ser a solução mais plausível, assim como ocorreu depois do fim da era Isiah Thomas no começo da década de 90. Foram assim que despontaram feras como Grant Hill e Allan Houston, por exemplo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Diga aí

Tentei evitar essa enquete, mas parece que o momento é pra lá de propício. Kobe fez 61. No dia seguinte LeBron James respondeu com 52 e o triplo-duplo (o primeiro com mais de 50 pontos desde Kareem em 1975).

Então diga na enquete ao lado: quem é melhor? Kobe ou LeBron James? Se você tivesse que escolher para o seu time, quem seria? É só votar!

Novidades no blog do Bert

-- Ega substitui Kelly no Espanhol Cadí

-- Lembra da Dalila, campeã do mundo em 1994? O PBF a entrevistou, e ficou bem legal!

-- Grazi já treina em Catanduva

A melhor defesa nem sempre é o ataque

Escancararam a defesa do Knicks essa semana. Uma noite depois de Kobe Bryant alucinar o Garden com 61 pontos, ontem foi a vez de LeBron James (na foto ao lado de Spike Lee) deixar "míseros" 52 nos aros da Big Apple - de lambuja, ainda despejou 11 assistências e 10 rebotes na vitória por 107-102. Na sexta tem o Boston por lá. Quantos pontos farão Ray Allen ou Paul Pierce, hein?

Quarta pior defesa da liga, com 106,5 pontos por jogo, é esse o preço que Mike D'Antoni faz as suas equipes pagarem. Por mais alegre e vistoso que seja o estilo de jogo que ele apregoa, fica difícil não se lamentar da pouca carga defensiva que seus elencos possuem - desde os tempos de Phoenix, evidentemente.

O que fazer então? Diminuir a rapidez no ataque, para evitar as cestas fáceis na volta, e treinar exaustivamente os movimentos defensivos pode ser um começo. E você, tem mais sugestões? Deposite na caixinha então!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O timaço do céu

Rosa Branca, Michelle e agora Adilson, que faleceu na noite de ontem, vítima de um câncer cruel, aos 57 anos. Em âmbito internacional, o ala participou da última grande conquista do basquete brasileiro (o terceiro lugar no Mundial das Filipinas em 1978).

O céu está mais bonito com a chegada de Michelle, e cada vez mais o time de jogadores brasileiro cresce por lá. Uma pena para quem fica por aqui.

Da Prancheta

36, 31 e 18- Foram estas as pontuações de Marcelinho Machado nas três primeiras partidas do NBB - vitórias contra Pinheiros, Paulistano e Minas fora de casa e um total de 13 bolas de três pontos. Ótimos números, não?

Agora, vamos lá: em nível nacional e sem tirar o mérito do ala do Flamengo de forma alguma, ninguém consegue segurar Marcelinho, apesar de seu repertório só apresentar uma única jogada há anos. Será que algum treinador adversário acabará com tanta festa?