Santo André participou de todas as edições do Nacional feminino até aqui. Por outro lado, São Bernardo, o derrotado da vez, fez um campeonato abaixo da crítica, com problemas de atraso de salários e agora corre o risco de a equipe fechar as portas. Uma pena, mas apenas o reflexo do nosso basquete, mal gerenciado e sem nenhum apoio.
domingo, 30 de novembro de 2008
O mérito da continuidade
Santo André participou de todas as edições do Nacional feminino até aqui. Por outro lado, São Bernardo, o derrotado da vez, fez um campeonato abaixo da crítica, com problemas de atraso de salários e agora corre o risco de a equipe fechar as portas. Uma pena, mas apenas o reflexo do nosso basquete, mal gerenciado e sem nenhum apoio.
Dá pra acreditar
Por isso tudo, e por mais que só se fale em 2010 por lá, acreditar em playoff não é loucura, apesar de o time possuir a segunda pior defesa da liga (108 pontos é muita coisa!). Al Harrington é bom jogador (quando quer!), Mike D'Antoni é um vencedor (média de 57 vitórias por temporada com o Phoenix nos últimos quatro anos) e o time (ainda) tem tradição. Boston, Cleveland, Orlando, Detroit e Atlanta são os mais fortes do Leste. Depois deles, o resto é praticamente a mesma coisa. E é nisso que o New York pode se apegar para voltar a pós-temporada.
sábado, 29 de novembro de 2008
De novo o verão de 2010
De fato todo cuidado é pouco para manter Bosh no Canadá. O ala-pivô, técnico e com uma força física cavalar, possui as maiores médias da carreira em pontos (27,7), aproveitamento de arremessos (55%) e minutos (42,3), fora os 10,5 rebotes. Por isso seu nome é freqüentemente ligado a LeBron James e Dwyane Wade sobre um possível "combo" no tal mercado de 2010.
O Toronto Raptors não possui um arremessador confiável, o maior reforço do time para a temporada (Jermaine O'Neal) vive às voltas com contusões e sua maior aposta (Andrea Bargnani) é de uma irregularidade catastrófica. Manter Calderon por um longo período e trazer dois bons ajudantes (Leandrinho, Nocioni, Gerald Wallace e Shawn Marion são comentados) pode começar a fazer com que Chris Bosh pense em ficar por lá.
Alto-falante
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
BEC: 'A Era Kanela'
Basquete de rua na Lapa
Outra de Kobe Bryant
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Novidades no blog
- A primeira chama-se "Muito Prazer", e apresenta as revelações do basquete brasileiro. Técnicos, jovens atletas e até mesmo dirigentes passarão por aqui para um bate-papo bem rápido e leve. A primeira entrevista, com a jovem Tássia (Americana), já sai na próxima semana.
A primeira de Tássia
Alto-falante
A declaração, sincera, é do ala Quentin Richardson, ao ser perguntado pelo NY Times a respeito do comportamento de Stephon Marbury, que se nega, mesmo após três pedidos do técnico Mike D'Antoni, a jogar pelo New York Knicks, que possui elenco recheado de atletas lesionados. Vem cá, o que Donnie Walsh está esperando para mandar este cidadão para o olho da rua?
Toni Chakmati revelado - Parte II
-- TONI CHAKMATI: O fato de dizer que o basquete feminino é difícil não quer dizer que estou abrindo mão. Pelo contrário! Significa que temos que encontrar soluções. As nossas meninas a partir de 15 anos só pensam em ir jogar na Europa. A maioria delas em equipes de segunda e terceira categoria, ganhando o que poderiam ganhar aqui. É necessário ajudar os clubes e as federações a conseguir patrocinadores para segurar as jogadoras aqui. Não falo das melhores jogadoras, que têm o direito de procurar seu “pé de meia” fora daqui. Falo daquelas que certamente serão atletas da seleção do futuro. Será que tenho que aprender com a Argentina qual o segredo para acabar com a supremacia do Brasil ganhando todas as categorias de base?
-- Nomes como Paula, Wlamir, Amaury, Marcel e outras estrelas da modalidades estão marginalizados pela atual administração da modalidade. O senhor pretende reverter isso, trazê-los para perto do basquete novamente? Como?
-- Não depende só de mim, depende deles também. Na FPB, por exemplo, Rosa Branca é um dos meus diretores. O Edson Bispo foi um bom tempo, depois desistiu por problemas particulares. Nada tenho contra quem queira ajudar. Muito pelo contrário.
-- Paulo Bassul (foto) e Moncho Monsalve são os técnicos das seleções principais até o momento. O senhor manterá os dois no comando, caso seja eleito, ou planeja modificações? Aliás, o caso da Iziane seria revisto com o senhor no comando?
-- O caso Iziane foi mal conduzido. O técnico devia levá-lo a diretoria e não tomar decisão unilateral, afastando ela definitivamente da seleção enquanto ele for técnico. Quanto ao Moncho, não conheço pessoalmente, mesmo porque foi proibido de vir a São Paulo pelo Sr. Grego. Dizem que os jogadores gostaram dele, mas temos outros cinco nomes que não estavam e tem que serem ouvidos.
-- Muita gente diz que, pelos seus discursos, pouco mudará em relação ao “governo” do Grego à frente da CBB. Como o senhor reage a isso?
-- Não sei de que governo estão falando. Tenho 32 anos como dirigente de basquete, nove dos quais como Presidente da Federação. Não preciso copiar o governo de ninguém. Se ganhar as eleições, levarei a CBB da minha maneira vitoriosa de administrar.
-- O basquete paulista é, disparado, o mais forte do país. Como trazer a mentalidade que o senhor implantou em um estado, para um país? Levar a sede da CBB para São Paulo é uma possibilidade, caso seja eleito?
-- Não penso em trazer a sede para São Paulo. A mentalidade implantada em São Paulo será a mesma na CBB, com variações regionais que inicialmente não poderão acompanhar. Todo o nosso sistema de trabalho está inserido no site “A Hora de Reconstruir”.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Aprenda essa
Quem também esteve lá foi o rapper Jay-Z, proprietário do Nets, cuja franquia se muda para o Brooklyn em 2010. Será que a mídia nova-iorquina já atentou para o fato de LeBron ser amigo do cantor?
Toni Chakmati revelado - Parte I
-- BALA NA CESTA: Por que o senhor não assume de vez que é candidato a presidência da CBB? O que lhe impede de fazer isso, já que o fato é cristalino?
-- TONI CHAKMATI: Já assumi faz tempo. Naquela entrevista (ao Basketbrasil) eu quis dizer que ainda não era candidato oficial, pois o registro da chapa se dará somente em janeiro.
-- O Grego acaba de ser eleito para a ABASU. Em que isso afetaria a sua gestão, caso fosse eleito, e no que isso pode ser bom para o basquete brasileiro? Aliás, como o Grego foi eleito para a nova entidade, tendo em vista o trabalho dele à frente da CBB?
-- Em primeiro lugar a ABASU (nome feio) não existe oficialmente. Falta estatuto, registro, endereço fixo... Ela foi criada para substituir a CONSUBASQUET, entidade que a FIBA América detonou porque seu presidente não queria seguir as suas determinações. Portanto essa nova organização não afeta em nada o basquete brasileiro. Grego foi eleito porque não havia outro e porque o Brasil carecia totalmente de representação internacional. Eu sou o único representante na FIBA América como presidente de uma comissão.
-- O que mudou das últimas eleições para cá, tendo em vista que o senhor foi aliado, rompeu, voltou a ser aliado e posteriormente rompeu de vez com a gestão do Grego na CBB? Quais foram os problemas?
-- Não houve esse vai e vem. Rompi em 2006 e nunca mais voltei. Os problemas foram muitos, todos referentes a maneira como o Sr. Grego passou a agir. Uma Confederação não pode ser dirigida apenas por três elementos: Grego, Bob e Luiz Antonio.
-- Tentar a presidência quando tudo está às mil maravilhas, com vitórias, prestígio e dinheiro, é fácil. Tentar a presidência nesta situação é se sentir em condições de mudar as coisas e evitar que afunde mais.
-- Em recente entrevista ao site Baskebrasil, o senhor disse: “O Norte e Nordeste não têm tradição porque eles não têm condições financeiras necessárias. Eles são pobres e precisam da ajuda da Confederação para fazer um basquete melhor (...).Mas ainda dá para consertar”. Como melhorar a situação por lá, sem pensar apenas na região como massa de manobra política para eleições?
-- Nunca é tarde para começar. A CBB tem por obrigação ajudar e orientar aquele povo. É preciso abrir cursos para técnicos e para árbitros. Isso não se faz em fim de semana, como é feito atualmente. É preciso realizar acampamentos para atletas das categorias de base onde eles são observados, ensinados e treinados e de onde surgirão os futuros nomes do nosso basquete maior.
-- Como reacender o fogo pela modalidade? Quais foram as principais deficiências da gestão do Grego que o senhor tentaria melhorar? Quais seriam as palavras-chave de sua gestão?
-- As grandes deficiências da gestão Grego são a mentira, prometer e não cumprir e praticar a vingança àqueles que não votaram nele. Enfim, desde o primeiro dia da sua gestão trabalhar em função da próxima eleição, não ouvir conselhos e acumular erros que permitem, por decisões esdrúxulas, ter que gastar milhões em ações judiciais que poderiam certamente ter sido evitadas.
CONTINUA AMANHÃ
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Da Prancheta
Toni Chakmati no blog
O restante só nesta quarta-feira e na quinta, quando a segunda parte do bate-papo irá ao ar.
Só uma simples visita?
Depois de mandar Jamal Crawford, Zach Randolph e Mardy Collins pela janela, Donnie Walsh, gerente-geral dos Knicks, deu um recado ao mercado: "em 2010-2011 viremos com tudo". Basta olhar a folha salarial da equipe e verificar que apenas Eddy Curry (que deve ser trocado em breve), Jared Jeffries e os jovens Wilson Chandler e Danillo Gallinari serão jogadores da franquia até lá. De resto, nada, neca, zero!
Ou seja, os Knicks terão orçamento livre para montar um time novo e vitorioso. Só que mais do que proporcionar a LeBron James um rio de dinheiro, Walsh precisa mostrá-lo mais do que um técnico carismático, um ginásio com história e o centro da mídia. Trazer mais um reforço de alto calibre (Amaré Stoudemire, Chris Bosh ou Dwyane Wade) é perfeitamente aceitável, mas é pouco. Rodeá-lo com dois deles e uma série de carregadores de piano de alto nível (Marcus Camby ou Richard Jefferson) torna a situação mais palpável.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Nezinho passa bem
Sorte para ele e boa recuperação. O basquete brasileiro pode não punir, mas nós, deste espaço, ficaremos de olho.
Mais uma revista 'Lance Livre'
Mais uma boa iniciativa dos rapazes, e que merece respeito. Que eles continuem evoluindo, porque o basquete precisa de boas idéias. Sorte a eles e a 'Lance Livre'. Quem quiser fazer download, é só clicar aqui.
Mais um sinal
Chegamos ao ponto em que está tudo errado. E tudo é tudo mesmo. Arbitragens péssimas e coniventes, técnicos que inflam os ânimos já exaltados de seus jogadores, atletas sem a menor esportividade, Confederação e federações omissas, etc. Até mesmo nos fóruns de discussão vemos uma inversão de valores: após apanhar, como vem ocorrendo a torto e a direito nos últimos meses, os internautas discutem o caráter do armador de Limeira, não lamentando as consequências da selvageria de Márcio.
A verdade, como já escrevi há dois anos, sem que nada tenha mudado para melhor aliás, é que o basquete brasileiro acabou. As pessoas de bem não estão mais na modalidade. Fica a pergunta: quantos outros sinais precisarão para perceber isso?
domingo, 23 de novembro de 2008
De volta para o futuro
Os Celtics possuem uma tabela ainda mais tranquila. Apesar do Toronto ser um time difícil de bater em seus domínios, Doc Rivers pode começar a ver o espírito campeão de seu time em quadra a partir deste domingo. Depois, Golden State e Philadelphia em casa antes de fazer uma escala para surrar os Bobcats em Charlotte.
sábado, 22 de novembro de 2008
Nós é que agradecemos
Por outro lado, o melhor da transmissão da ESPN-Brasil ficou para o intervalo. Uma reportagem em homenagem aos campeões mundiais de 1959. Ao final da matéria, Rosa Branca agradece, carregado de emoção, pela lembrança. Ora bolas, quem deve falar "obrigado" somos nós, e devemos lamentar, também, que tenha sido uma empresa e não a CBB que tenha organizado tal festa em Piracicaba.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
BEC: 'A última temporada'
Conroy escolheu o basquete como tema de livro para relembrar o momento mais marcante de sua vida – a passagem para a idade adulta. A obra, lançada nos Estados Unidos em 2002, chegou ao Brasil apenas em 2006, editada pela Record com o título de “A última temporada” (o nome em inglês é “The Losing Season”), dica do 'Basquete é cultura' dessa semana.
Emocionante, o livro retrata a temporada 1966-1967 do medíocre time de Citadel. No último ano de faculdade, Conroy, o armador titular, dividia seu tempo entre a sua graduação (Pat se formou em Literatura Inglesa) e os treinamentos nos times de basquete e baseball. Em uma das viagens finais com o elenco de baseball, o treinador Chal Port perguntou a seus jogadores veteranos sobre o futuro profissional. “Serei escritor”, disse Conroy. Após o riso e desdém de Chal, Pat abaixou a cabeça e sussurrou: “Vou escrever livros”. Não menos obtuso foi seu técnico de basquete, o rude e rígido Mel Thompson, que acusou John DeBroose, o “craque” do time, de errar propositalmente o arremesso final em uma partida decisiva.
Como Conroy relata, ele deve a Citadel, onde morou entre 1963 e 1967, o aprendizado maior do sentido da vida. Além disso, as noções de ética e esportividade permearam a sua carreira de escritor – “o basquete me forçou a fazer frente as minhas deficiências e meus terrores sem espaço para tolerância ou evasão”, página 11. Há exatos 38 anos, depois de 25 jogos, apenas oito vitórias e uma dolorosa despedida contra Richmond nas quartas de final do torneio regional (derrota por apenas um ponto), Pat desligava-se do basquete para se dedicar exclusivamente a literatura.
A leitura de “A última temporada”, cujo nome parece com o título lançado por Phil Jackson, é uma aula de dedicação e amor ao basquete. A comparação entre o amadorismo (da palavra amor) de Conroy é um contraste ao profissionalismo exacerbado deste início de século.
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Lição: Na página 23, uma lição: “Ganhar é maravilhoso em qualquer aspecto, mas a música mais obscura da derrota ressoa em planos mais profundos, mais ricos. (...) Ganhar faz você pensar que pode conquistar a garota, conseguir o emprego (...) e você se acostuma com uma vida de preces atendidas. A vitória modela a alma. (...) A derrota é uma professora mais feroz e intransigente, de coração frio, mas de visão clara na sua compreensão de que a vida é mais dilema do que jogo, mais provocação do que passe livre. (...) Embora eu aprendesse algumas coisas dos jogos que vencemos naquele ano, aprendi muito mais com a derrota”.
Disciplina:Na 11, Conroy dá um exemplo aos mais jovens: “Durante anos, eu tentaria fazer 300 arremessos por dia para corrigir minha fraqueza como arremessador de longa distância. Nunca em minha vida deixei a quadra sem praticar meu último arremesso. Não era uma superstição; era uma disciplina”.
Mais do mesmo
Também vale ficar de olho no forte time de Franca, sempre bem dirigido por Hélio Rubens, grande favorito ao título no masculino. Por fim, palmas para o bom trabalho de Chuí, que por vezes fica meio destemperado nos tempos técnicos, com a equipe de Araraquara. Nomes como Neto, Luisinho e o ótimo Renan (18 anos e 2,05m) podem render frutos.
Da Prancheta
Aí ficam as perguntas: Quem da CBB está monitorando isso? Por que Paulo Bassul, técnico da seleção principal, não está lá para ver e orientar as meninas e os técnicos da base?
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Alto-falante em forma de comédia
A "informação", hilária, vem do site da Federação Carioca. Vem cá, eu só queria entender: será que dá para perder por MENOS de um ponto de diferença? O Estadual do Rio de Janeiro, como faz questão de mostrar a entidade máxima do basquete daqui, é uma piada. De péssimo gosto...
Pára, Shaq, pára!
Mas não é só isso. Sem falar de sua leseira defensiva (os Suns estão entre os oito piores em rebotes) e da falta de tempo de bola (seus 1,3 tocos são os piores de sua carreira), desde 2005-2006 Shaq não consegue atuar em mais de 61 partidas, neste campeonato já se meteu em uma série de bobagens (da falta em Rodney Stuckey ao envolvimento na briga contra o Houston) e falou outra porção delas (disse, por exemplo, que Phil Jackson colocava lenha em sua rixa com Kobe Bryant e que gostaria de terminar a carreira no Lakers, algo impensável).
Na mesma entrevista ao Sacramento Bee, disse que o último arremesso de Michael Jordan nas finais de 1998 (clique aqui) seria um momento mágico para anunciar a aposentadoria. Pois então, Shaq, meu caro e gigante amigo, hoje contra o seu Los Angeles Lakers aproveite o momento, coloque juízo na cabeça, faça os seus 30 pontos e anuncie que esta será a sua última temporada. Pelos seus fãs, que não merecem vê-lo atrás de Jeff Green e Kelenna Azubuike na lista de cestinhas da liga, e Erick Dampier na de reboteiros.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Anote o nome dela
Tássia começou os trabalhos com um triplo-duplo (33 pontos, 10 roubadas e 12 assistências, além de 57 em eficiência) e foi bem ajudada pela não menos ótima Fabiana, pivô de 1,95m e também de Americana, que anotou 14 pontos e 18 rebotes em 21 minutos na vitória de São Paulo sobre o Maranhão por 107-28.
A verdade dos fatos
"O presidente da Confederação Brasileira, Gerasime Bozikis, o Grego, foi eleito para presidir a Associação de Basquete Sul-Americana.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Mais um gênio que se vai
Quem quiser mais um pouco sobre sua carreira, basta clicar aqui e ler um texto antigo que fiz. Descanse em paz, eterno mestre Newell, o primeiro a ganhar uma medalha de ouro olímpica e o título da NCAA.
A peça que falta
Os números estão lá, e são quase idênticos. O trio Pierce-Allen-Garnett possui pontuação parecida (55,8 em 2007-2008 contra os 54,9 atuais), Rajon Rondo cresceu nas assistências (de 5,1 para 6,6) e até o celerado Eddie House mantém a regularidade (7,2 pontos). Mas o time regrediu como um todo.
Se ano passado marcava 100,5 pontos e levava 90,3, nesta temporada os sofridos se mantêm em estáveis 89,7, mas o ataque murchou para 94,3. Uma das causas pode ser o número de erros (17,6, o maior da liga). A outra, a falta que James Posey (foto) faz ao elenco. Sem ele, Doc Rivers não possui uma opção consistente (no ataque e na defesa) no banco e por isso é obrigado a "cansar" Paul Pierce com 39 minutos por partida (quatro a mais que na temporada passada e a sétima maior média da NBA), fator que pode fazer diferença lá na frente.
E você, concorda? Será que o Boston chegará às finais novamente? A caixinha é toda sua!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Alto-falante
A frase é de Grego, eleito por aclamação para ser presidente da Associação de Basquete Sul-Americana (ABASU) entre 2008 e 2013. É realmente incrível a que ponto chegamos.
"Reconhecimento pelo trabalho realizado na modalidade no Brasil"? Realmente, o continente inteiro agradece. Há bem pouco tempo o país era imbatível por aqui. Desde que Gerasime assumiu a situação mudou. Viva o basquete brasileiro! Viva!
Erros e acertos da CBB
Em recente conversa pela internet, Sérgio Hernandez, técnico que acaba de renovar o seu contrato com a seleção masculina dos hermanos, me disse que em breve nenhuma categoria brasileira conseguirá derrotar a Argentina - nem no feminino. Brinquei com ele sobre sua "patriotada", mas ao que parece ele tem toda razão. Não dá para duvidar de quem trabalha sério.
domingo, 16 de novembro de 2008
Da Prancheta
Sábado à noite tudo pode mudar
O ex-ala de Georgia Tech começou como titular pela primeira vez contra o Los Angeles Clippers, na Califórnia. E Morrow exagerou: foram 37 pontos (15-20 nos arremessos) e 11 rebotes, maior pontuação de um calouro não escolhido no draft na história da NBA (a anterior, de 33, pertencia a Marquis Daniels, do Dallas, em 2003-2004).
Ah, e essa era para ser a partida que marcaria o reencontro de Baron Davis e Corey Maggette com suas antigas equipes. Mas deixa pra lá, né. Anthony Morrow merece os louros desta vez. Quer ver como foi? É só clicar no vídeo abaixo.
sábado, 15 de novembro de 2008
O fator Billups
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
BEC: 'The Last Season: A Team In Search of Its Soul'
Phil Jackson conta, em forma de diário, que as brigas começaram antes mesmo de a bola subir. Pouco antes de viajar para o Havaí, onde faria a pré-temporada, Kobe Bryant invadiu a sua sala com o Los Angeles Times na mão e indagou: "E agora, o que você me diz sobre isso?". 'Isso', no caso, era uma declaração de Shaq dizendo que Kobe ainda era um menino, e aquele sempre seria o SEU time.
Os desafios de Greg Oden
Na pré-temporada, Kevin Martin, do Sacramento, ganhou US$ 1 mil de Mikki Moore simplesmente por ser o primeiro a enterrar em Oden (aqui). Na noite seguinte, ouviu do boçal Ricky Davis a promessa de US$ 500,00 aos companheiros para quem fizesse o mesmo. O pivô do Portland fingiu que não ouviu.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
A explosão de Franciele
Força, Leandrinho
A resposta de Iziane
Jogando em casa, ela ajudou o seu time, o Lille Metropole, a vencer o TTT Riga, de Natália, por tranquilos 71-53. Iziane anotou 10 pontos em 31 minutos, mas a armadora tampouco esteve mal, com seis pontos, três roubadas e uma assistência em 25 minutos (mais do que os 15 da titular Eglite).
Alto-Falante
"Com relação à seleção brasileira, todo trabalho realizado passou a ser julgado exclusivamente a partir da conquista da vaga olímpica. No cenário atual do basquete mundial, a classificação de apenas 12 países para a Olimpíada claramente deixa de fora grandes forças da modalidade, que conta com 16 a 18 seleções de alto nível em todo mundo. (...) O fator da não classificação do Brasil é o fato de ter muitos países fortes, e o Brasil é um deles, para poucas vagas".
As declarações são de Lula Ferreira, ex-técnico da seleção brasileira masculina, em boa entrevista ao site Sportmania.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
O fantasma de Toronto
Dwyane Wade em temporada de gala
Sem a ajuda de Shawn Marion (10 pontos e oito rebotes), o ala tem se desdobrado para manter a campanha do Miami no "positivo" (4-3 até aqui): ele vem de três partidas com mais de 30 pontos e na segunda-feira anotou 19 no último período para comandar a reação contra o New Jersey. Com bons calouros (Chalmers e Beasley) e carregadores de piano (Diawara e Haslem), Wade tem as melhores médias da carreira em assistências (8,0), rebotes (6,5), bloqueios (1,7), roubadas (2,7) e eficiência (28,7, o quinto da liga). Além disso, seus erros caíram em relação aos dois últimos anos.
Hoje contra o Portland o craque tentará manter o time nos trilhos - o elenco é o que mais rouba bolas na competição, o quarto que menos erra e o que possui a nona defesa menos vazada. Contra um adversário também renovado e em busca da mesma afirmação que o seu Miami Heat, Wade quer continuar a sua temporada de gala. É bom não duvidar.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Sem deixar dúvidas
Se repetir o alto nível da performance desta noite, quando chegou a liderar por 31 pontos, será difícil tirar o quinto título de Ourinhos.
Toni Chakmati é o autor
Aliás, a caixinha também registra a saída de Carlos Nunes, presidente da Federação Gaúcha e assessor da presidência da CBB, de seu cargo na entidade máxima do basquete brasileiro. Nunes sempre foi o maior articulador político da atual gestão, e seu nome em uma futura chapa (quem sabe própria) merece ser olhado com atenção.
E aí, ansioso com a eleição da CBB? Você votaria em quem?
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Da Prancheta
Maturidade precoce
Por isso vale tentar projetar até onde o time pode ir. Sem Josh Childress o elenco perde em versatilidade, mas ao mesmo tempo a franquia se reforçou com Maurice Evans (útil na marcação) e Ronald Murray (ontem foram 14 pontos). Some-se a isso as evoluções de Al Horford e Marvin Williams, e temos um dos mais jovens e promissores elencos da liga.
domingo, 9 de novembro de 2008
A primeira derrota de Americana
Nos outros jogos da rodada, São Bernardo bateu o Floripa por 85-79 e ainda permanece na briga pela quarta vaga das semifinais. Já Ourinhos venceu o São Caetano, e faz, na terça-feira, contra Americana o confronto que pode definir o primeiro colocado da fase de classificação. O Sportv transmite, a partir das 19hs.
Mais um duro golpe
sábado, 8 de novembro de 2008
Da prancheta
Sinal dos tempos
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
BEC: 'Glory Road'
Se o etnocentrismo, mesmo velado, persiste por lá, imagine na década de 60, quando os movimentos negros ainda engatinhavam. Do outro lado da quadra, na final da NCAA, estava Kentucky, com um quinteto branco e dirigida pelo controverso Adolph Rupp. Por outro lado, Haskins afirma: “Foi uma vitória que transcendeu o campo esportivo”.
A película gira em torno de Don Haskins, que nadou contra a corrente e decidiu recrutar atletas negros para Texas Western, conhecida pela segregação entre negros e brancos. Oriundo do basquete colegial feminino, o processo passou a ser visto com ainda mais desconfiança por dirigentes e patrocinadores – que pressionaram o reitor, pois não queriam ver as suas marcas “expostas em pessoas como aquelas”. Para quem gosta de trilhas-sonoras, Glory Road, que virou nome de rua entre os dois ginásios do campus da Texas Western (agora UTEP), dá um show. A competente Alicia Keys canta “Sweet Music”, o craque Stevie Wonder interpreta “Uptight” e os Tempations aparecem na faixa “I can`t get next to you”.
Como já cansou de dizer Pat Riley, um dos dois All-American de Kentucky (o outro era Louie Dampier), o jogo e a Texas Western mudaram a história de toda uma idéia do esporte. Foi a partir daquele dia que estrelas como Bob McAdoo e Magic Johnson começaram a acreditar que poderiam ser profissionais de basquete, independente da cor. Mesmo com seus erros, Glory Road cumpre o seu papel. O de resgatar um momento importante e crucial do esporte americano.
Erros - Como acontece em todos os filmes de “resgate”, este é recheado de erros. Em uma das cenas, o placar do ginásio mostra que faltam “:55” para o fim da partida. Momentos depois, lá está o zero à frente: “0:02”. Na transmissão do jogo final, exibido na NBC, o símbolo da emissora está errado (aquela logomarca foi criada apenas em 1979). Uma das flâmulas que aparecem na academia da universidade (Western Athletic Conference) é equivocada – a Texas Western só aderiu à WAC em 1967. Billy Joe Royal canta no ônibus uma música ("Down in the Boondocks") que só foi lançada em 1969. Por fim, Don Haskins afirma que é uma honra treinar uma equipe da Division I – na década de 60 havia apenas duas subdivisões: University Division e College Division.
O show de Karina
A jogadora, que ainda possui 2,2 roubadas por partida, é, ou deveria ser, nome certo em qualquer convocação de Paulo Bassul pensando no próximo ciclo olímpico. É jovem (23 anos), alta (1,87m e longilínea), possui técnica, bons fundamentos e ótimo arremesso de média distância. Olho nela!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A maldição chamada Elton Brand
Para isso ele e o seu novo time deveriam começar a agir já - a campanha, no momento em que escrevo, é de duas vitórias em cinco duelos. Depois do confronto contra o Orlando na noite desta quinta-feira, na Flórida, os Sixers iniciam uma caminhada de 11 jogos até o final do mês. Quase a metade destas partidas são fáceis (Indiana, Oklahoma, Minnesota, Clippers e Charlotte), e os confrontos contra Utah, Golden State, Orlando e Chicago serão em casa. Toronto e Boston, longe da Pensilvânia, completam o périplo.
Estabelecer-se como uma potência do Leste não vale tanto no momento, mas validar a contratação de Brand e comprovar o crescimento da franquia podem soar como sinal de alerta para os torcedores e para os rivais de conferência.
Quem pode derrubar os Lakers?
E você, concorda? É só usar a caixinha para opinar!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Fé na laranja
Craig Robinson, técnico da Universidade de Oregon State, não concorreu, mas viu o seu cunhado ser eleito para o cargo mais importante. Barack Obama, casado com sua irmã Michelle, é o novo presidente americano.
Se quiser saber mais a respeito do amor de Obama pelo basquete, clique aqui.
Basquete a 1 euro
A iniciativa é inédita, e ao mesmo tempo mostra que os projetos duradouros rendem frutos, sempre. Que o basquete brasileiro aprenda, de uma vez por todas, que fincar raízes traz resultados, sejam eles esportivos ou na fidelização dos torcedores (consumidores).
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Barack Obama e o basquete
Barack Obama tem boas chances de vencer a eleição de hoje contra o republicano John McCain. Longe de mim querer discutir polícia internacional aqui (aliás, se você quer uma dica de boa leitura do assunto, clique aqui e confira o ótimo blog "Carta e Crônica", do amigo Henry Gaslky), mas que é legal para a modalidade perceber que a Casa Branca está muito próxima de receber o maior adepto do basquete em todos os tempos, isso é.