quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Quem pára Ariadna?
A explicação não vem apenas pelo volume de jogo da excelente ala (11,8 arremessos e 4,5 lances-livres por duelo), mas principalmente pelo que a marcação de Ourinhos terá que fazer para diminuir a sua pontuação. Karen, melhor defensora do Nacional, é ótima e deve marcar Ariadna, mas precisará de ajuda (nos cortes, a cubana é mais rápida, e no jogo de costas para a cesta tem mais envergadura).
Para isso, Micaela pode ajudar, mas, caso isso aconteça, deixará a ótima Lilian (segunda cestinha do time, com 12,6 pontos) com espaço para anotar. Tirar Karina Jacob ou Mamá do garrafão pode ser uma opção para Urubatan, mas aí entra a técnica Laís Elena, que parece ter redescoberto o basquete da ala-pivô Simone Lima, que realiza ótimo campeonato até aqui (9,6 pontos e 11,4 rebotes - a líder no quesito) e pode ser também uma arma importante. Poderia falar em Kelly para esta rotação, mas a forma física da pivô me impede de imaginar tal situação.
Acho, sinceramente, que Ourinhos é o favorito para o duelo. Mas se quiser vencer, terá que colocar o aproveitamento de arremessos de Ariadna abaixo dos 40% - e isso não será fácil. A cubana, em fase esplendorosa, promete incomodar às pentacampeãs.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Da prancheta
Por um ótimo 2010
Aviso aos amigos que estarei descansando neste final de ano, mas deixei posts prontos até o dia 3 de janeiro (quando volto de viagem). Tentarei não ver nada de basquete até lá - vejamos se consigo.
Ano que vem tem mais. Feliz 2010 a todos.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
O Mr. Duplo-Duplo
De todo modo, mesmo com o ala-pivô o Minnesota continua tendo um time muito fraco, mas que venceu as últimas duas partidas e que começa a vislumbrar um futuro com Kevin Love e Al Jefferson (17,1 pontos e nove rebotes) no garrafão, e com Jonny Flynn (14,3 pontos e 4,3 assistências) na armação (Wolves ainda têm os direitos de Ricky Rubio).
Com 7-24 na tabela, não dá para o Minnesota sonhar alto, mas que Kevin Love pode muito bem acrescentar mais uns duplos-duplos à sua coleção interminável, isso pode.
Moncho e o grupo do Mundial
"É um grupo muito difícil, sem dúvida. Sem falar dos EUA, está aí a Eslovênia com cinco jogadores da NBA e outros tantos nos melhores times da Europa (só dois jogam no campeonato local). A Croácia tem três na NBA, e outros pela Europa brilhando muito. Irã e Tunísia são equipes que não têm repercussão mundial, mas se perdermos um jogo destes, estamos fora. É só lembrar de 2002 e 2006.
Pessoalmente, acho o seguinte: o primeiro é se classificar. Depois, ficar entre os dois primeiros (sair em terceiro significa ter quatro dias de descanso, e eu não gosto disso) e ganhar o cruzamento nas oitavas. Sigo pensando que se estiver completo, o Brasil pode jogar contra qualquer equipe do mundo.
Ganhar ou perder depende de muita coisa. Nas Olimpíadas de Atenas, a Espanha perdeu apenas um jogo e foi sétima colocada. A Argentina, por sua vez, perdeu dois duelos e terminou com o ouro. Não é simples, mas confio no time que temos".
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O baile do Barça
A vitória fecha o ano com chave de ouro para o campeão espanhol, e agora a dúvida é: será que o elenco de Xavi Pascual consegue chegar ao título europeu? Para Ettore Messina, técnico derrotado neste domingo, sim: "o Barça tem o melhor grupo de jogadores da Europa, e joga como uma verdadeira equipe". Do jeito que as coisas andam, é bom não duvidar dos catalães. Abaixo, os melhores momentos (reparem na jogada de Rubio, ali pelos 50 segundos).
Moncho fala
BALA NA CESTA: Como foi a reunião com André Alves e Vanderlei no domingo retrasado, em Murcia? Crê que continuará como treinador da seleção masculina após o encontro?
MONCHO MONSALVE: Foi um papo correto, e tratamos de vários aspectos: como está a situação da minha coluna, o sorteio do Mundial, a programação, essas coisas. Além disso, os períodos em que permaneceria no Brasil até a competição. Gostaria de seguir como treinador, mas estou à espera da decisão da CBB. Espero que até 15 de janeiro tudo esteja esclarecido.
-- Como está, francamente, a sua situação de saúde? Você acha que isso pode ser um impedimento para continuar no cargo?
-- Sinceramente não creio. Está muito claro para todo mundo que no dia 5 de fevereiro terei uma resposta dos médicos espanhóis, e o trabalho com os jogadores selecionados para os treinos só começa em julho. O que sim é certo é que devemos colaborar com as equipes de base (sub-15, sub-17, dar alguma clínica ou curso). Minha idéia é, se possível for, estar no All-Star do NBB e a partir daí ver os períodos para trabalhar.
-- Muita gente no Brasil acha que a decisão sobre o treinador está demorando demais visando um planejamento mais adequado ao Mundial. O que você acha a respeito?
-- Pensei que a decisão seria mais fácil de se tomar, mas entendo que eles (CBB) queiram ver o programa da seleção nacional para as Olimpíadas de 2016. Depois de romper com a FEB, estou à disposição da seleção brasileira até 2012, e é onde gostaria de ficar. Não entendo este tal “atraso” que você diz. Existe um grupo de 30 jogadores selecionáveis, e temos que acompanhá-los e nos comunicarmos com eles. Mas o mais importante é termos o espírito que tivermos em Porto Rico. Isso sim é fundamental.
-- Uma das maiores críticas feitas a você é que você quase não vem ao Brasil. Você não vem ao país, não acompanha nossas competições e tampouco transmite o seu conhecimento aos técnicos brasileiros. O que o senhor pensa a respeito?
- - Respeito a opinião de todos, mas está muito claro que, por razões econômicas, meu acordo com os presidentes Grego e (Carlos) Nunes previa um período de apenas três meses de trabalho (2 períodos de 15 dias em fevereiro e maio, mais dois meses antes das competições). Hoje em dia, aliás, nenhuma confederação tem um técnico trabalhando por 10 ou 12 meses. No meu caso, só quero saber os períodos que a CBB quer que eu esteja no Brasil, e depois analisar a proposta econômica. Nunca pedi um aumento de salário, como muita gente disse.
-- Para ilustrar o que disse, você participou de apenas uma clínica no Brasil, e em mais de cinco pela Europa. Não há algo de errado nisso, visto que o país em que você é técnico tem treinadores defasados?
-- Felizmente não foram cinco, mas mais de 15 clínicas que participei. Acho que é preciso acelerar a escola de treinadores que vocês criaram. Além disso, que eu saiba, a clínica de Barueri que você citou foi a primeira em muitos anos que contou com tantos técnicos de nível, e mesmo assim houve poucos brasileiros por lá. No Brasil há muitos grandes técnicos, e a defasagem que você cita está na formação dos jovens jogadores, na metodologia de ensino e na técnica dos treinamentos que é praticada por aí. Isso, sim, é a chave de todo o sucesso.
-- Como é sua relação com o presidente Carlos Nunes?
-- Muito boa, e espero que ele diga o mesmo. Fora o salário, ele me deu um prêmio pela conquista da Copa América que não estava no meu contrato. Por isso não discuto dinheiro com ele. Tenho muito respeito pelo presidente, e ele sabe que será sempre meu amigo. Se puder ajudar em algo, eu o farei.
-- Pensando no Mundial, como você mantém contato com os atletas? Tem falado com o Nenê? Ele é fundamental para o Mundial, não?
-- Sem dúvida. O Nenê é um dos grandes em âmbito mundial. Já falamos com ele no ano passado, e ele só não foi à Copa América porque estava lesionado. De todo modo, creio que o presidente, o André e o Vanderlei falarão com ele a respeito. Sobre os outros atletas, falo com eles sistematicamente pelo telefone e por email. Na semana passada enviei uma mensagem de Natal aos atletas, e creio que todos me querem muito bem, como eu os quero muito bem também.
-- Por fim, te pergunto: de 0 a 10, qual é a chance de Moncho Monsalve permancer à frente da seleção brasileira?
--Para mim, de 0 a 10 a chance de permanecer na seleção é 10. Para a CBB, porém, eu não sei. Eles sabem quem eu sou (minhas qualidades e meus defeitos), e qual é a minha relação com o grupo (corpo técnico e jogadores). Espero ficar, mas o futuro não depende de mim.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Amanhã, Moncho no Bala na Cesta
Amanhã você confere o papo completo.
O primeiro clássico
Em segundo lugar pelos duelos que cercam a peleja. Navarro se encontrará com Bullock para se tornar o quinto maior anotador de três pontos da história da ACB (ele tem 706, contra 710 de Xavi Fernández). Na armação, Ricky Rubio e Pablo Prigioni (ambos na foto) farão a sua estréia no clássico na Liga ACB e travarão uma luta sensacional pelo controle da partida. O espanhol leva vantagem no lado defensivo. O argentino, no maior entendimento ofensivo de sua equipe.
Vale a pena conferir a partida de hoje. Como sempre teremos aulas táticas dos ótimos Xavi Pascual (Barcelona) e Ettore Messina (Real Madrid) e muito talento dentro de quadra. O blog acompanha o clássico.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Alto-falante
A declaração é do técnico do Orlando Magic, Stan Van Gundy, insatisfeito com os jogos da NBA no Natal. Ontem, aliás, seu time perdeu do Boston, que jogou em Paul Pierce, por 86-77. Acho que a liga vai multar o cidadão, hein.
Elenco de apoio
Mo Williams, que vem tendo uma temporada de altos e baixos (mais altos, ok), esteve sensacional: controlou a partida, anotou 28 pontos, deu sete assistências e ainda freou qualquer tipo de reação rival. Anderson Varejão, sempre certeiro na marcação, acabou com a festa de Pau Gasol (o espanhol esteve péssimo, com 11 pontos, seis rebotes e muita apatia). Jamario Moon também brilhou: cravou 13 pontos (6-7 nos chutes) em 24 minutos. Como se vê, Mike Brown teve a sua estrela como quase sempre (26 pontos e nove rebotes), mas viu a sua turma toda jogar muitíssimo bem (principalmente na defesa, anulando um time que costuma marcar mais de 103 pontos por noite).
Do outro lado, fazia tempo que não via os Lakers tão mal. Houve muita precipitação (5-18 dos três pontos), pouquíssimo trabalho ofensivo (apenas 16 assistências contra as 23 habituais) e uma série absurda de ataques sem sequer uma troca de passes antes do arremesso. Como bem disse um amigo durante a partida, "Kobe podia jogar a noite toda que não ganharia". Kobe este que se mostrou nervoso ao extremo com a (péssima) arbitragem (ruim pros dois lados) e alucinado como nos velhos tempos com a bola nas mãos (11-32 nos arremessos e quatro desperdícios).
E aí, viu a partida? A caixinha está aberta para comentários!
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Antes ou depois?
E aí, você validaria a cesta ou não?
Muito mais que LeBron e Kobe
E aí vocês já sabem o que acontece, né: a tal pergunta, sobre quem é melhor, se Kobe ou LeBron, pipoca em blogs, sites, canais de TV e jornais. Na boa, dúvida boboca. LeBron James é um fenômeno, craque de bola. Kobe Bryant é um atleta formidável, um virtuoso. O mundo todo adora, mas tento não embarcar nessa: tento analisar a obra de um artista só depois da última pincelada. James tem menos de 28 anos. Kobe, menos de 35. Logo...
Acho, sinceramente, que o Cleveland tem questões mais importantes para resolver. Como adaptar o estilo de jogo de seu armador, Mo Williams, à lentidão de Shaquille O'Neal e como fazer as coberturas nos corta-luzes contra os dois pivôs (Shaq e Zydrunas Ilgauskas) são dois bons exemplos - o Orlando, na temporada passada, fez muito pick'n roll com Lewis e Nelson contra Mo e Big-Z.
Do outro lado, os Lakers, com a melhor campanha da liga (23-4 e cinco vitórias seguidas), correm para azeitar ainda mais a sua engrenagem. Ron Artest, que deverá marcar LeBron à noite, é um craque na defesa, mas ainda se perde um pouco no sistema de triângulos, por exemplo.
Como se vê, hoje à noite, às 20hs, na ESPN, há muito mais para olharmos do que apenas o duelo entre LeBron James e Kobe Bryant.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Da Prancheta
Ontem, também pela NBA, o Portland, sem Brandon Roy, contou com ótima atuação de Jerryd Bayless (31 pontos e sete assistências) para bater os Spurs em San Antonio (98-94). Vi a partida, e gostei muito da atitude dos Blazers, que mesmo "quebrados" não se intimidaram.
A chance de Jaric
O fato, porém, é um só e bem claro: Jaric, talentoso e ainda com boa forma física aos 31 anos, terá nova chance de brilhar em um clube grande. Depois de algumas frustrações na NBA, nada melhor do que tentar reviver seus melhores momentos com Messina, aquele que soube, sempre, tirar o seu melhor.
Pode ser que com a chegada de sua filha (Valentina, fruto de seu relacionamento com a modelo brasileira Adriana Lima e que nasceu há menos de dois meses), Jaric crie um pouco mais de responsabilidade. Até porque o sérvio sabe que é bom não falhar com Messina. O rigor do italiano é grande, e sua paciência é curtíssima com falta de comprometimento e profissionalismo.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Feliz Natal a todos
Feliz Natal a todos!
Triste rotina
Mesmo assim, os comandados do técnico Nate McMillan, que também sofreu com lesão no tornozelo (é sério!), venceram ontem, e fora de casa (agora a campanha é de 18-12). Foi em Dallas, contra os Mavs, por 85-81, com 23 pontos de Brandon Roy e 19 pontos e 12 rebotes de LaMarcus Aldridge. Como se vê, a solução, mais do que nunca, é apostar no combo Roy-Aldridge, que está saudável e produz quase 40 pontos por noite.
De todo modo, a realidade é clara e cruel: a franquia de Oregon conta, agora, com apenas dez jogadores para as próximas rodadas. Umas simpatias de ano novo não fariam mal, hein.
Equilíbrio Paulista
E aí, aposta em quem nas semifinais? A caixinha está aberta! Ah, na foto os francanos Vitor Benite (ótima revelação!) e Helinho entre a atriz Isis Valverde (que linda, hein!).
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Um pouco de Big Phil
Bons links
-- Neto, assistente de Moncho, também conversou com o site.
-- No PBF, o Bert divulga os campeões das categorias de base por todo o Brasil.
-- Lembra do Rafael Hettsheimeir, pivô formado no COC e uma das grandes revelações do basquete brasileiro nos últimos anos? Foi eleito o melhor da rodada na Liga ACB. Veja aqui o porquê.
-- Rafael Freire Luz (foto) deu entrevista ao Basketbrasil.
Da Prancheta
Se quiser melhorar o nível do basquete nacional como um todo, é bom a CBB atentar para este fato, reflexo fiel da centralização da modalidade em apenas um estado. Os paulistas, que trabalham sério e bem há muito tempo, não têm culpa, mas as demais federações precisam de estímulo para começar a se desenvolver também. Na boa, não faz o menor sentido que em um país com dimensões continentais se jogue basquete sério em apenas uma localidade.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Ourinhos na ponta
A metamorfose de Gilmara
Quanta diferença, não? A seção do Nacional Feminino no site da CBB é inacreditável.
Americana pela liderança
E aí, você aposta em quê? A caixinha está aberta!
Paella
Até concordo que a CBB tem o direito de trazer o técnico que bem entender, mas uma coisa me preocupa: o tempo entre a contratação do novo treinador e o Mundial será pequeno demais para ajustes finos e necessários antes da competição. Uma ida aos EUA para conversar com Leandrinho, Varejão e principalmente Nenê se faz necessária. Uma visita aos "espanhóis" Splitter, Huertas, Paulão, Rafael Luz, Augusto Lima, entre outros, também. Uma repaginada em clínicas tampouco não faria mal.
Como se vê, é muita coisa para fazer e pouco tempo para realizá-las.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Alto-falante
A frase é de Mark Cuban, tresloucado dono do Dallas Mavericks, revoltado com a arbitragem depois da derrota de sua franquia para o Houston Rockets (116-108) em casa na última sexta-feira. Cuban alega que a expulsão de Erick Dampier com duas faltas técnicas foi a gota d'água para um trio de juízes que confundiram marcações a noite toda.
Coincidência?
Ontem, porém, surgiu um fato interessante: Rubén Magnano (foto), técnico campeão olímpico pela Argentina em 2004, pediu demissão do Atenas, de Córdoba, alegando "diferença de filosofia com os dirigentes do time", de acordo com o Diário Olé.
O blog tentou contato com o argentino pelo MSN, mas ouviu apenas um "estou muito chateado com o que aconteceu neste final de semana em Mar del Plata (onde acontecia o Super8 da Liga Argentina), mas acredito que tudo aconteça por um motivo".
sábado, 19 de dezembro de 2009
Pelo mando de quadra
Às 17hs deste sábado, Catanduva, de Fernanda Beling (na foto), recebe Ourinhos, revivendo a boa rivalidade das últimas temporadas. Se vencer, decide o primeiro lugar geral contra Americana, que hoje enfrenta (e deve fazer) São Caetano em casa. Santo André, no ABC, mede forças com o Botafogo hoje e São Bernardo na segunda-feira.
E aí, quem será que termina a primeira fase do Nacional em primeiro lugar? A caixinha está aberta!
Mamãe Lisa Leslie de novo
O nome da criança, inclusive, já está escolhido: será Michael Joseph Lockwood, uma homenagem ao eterno Michael Jordan (as iniciais, inclusive, serão as mesmas, MJ).
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Sobre o Simpósio da CBB
Estaremos de olho!
Foto do leitor - Dennis Oliveira
Carlos Nunes no Rebote
Alto-falante
A frase, dada ao LA Times, é de Lamar Odom, e é uma reverência a Kobe Bryant, que na quarta-feira matou a bola final na prorrogação contra os Bucks, fora de casa. Com dedo quebrado, o que o camisa 24 do Los Angeles Lakers tem feito na temporada é espetacular. Abaixo o vídeo da cesta.
Sem invictos
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Da Prancheta
Muito prazer, Fab Melo
BALA NA CESTA: Quem é o jogador Fabrício de Melo, ou Fab Melo? Quem é este jovem que atuará por uma das mais conhecidas faculdades dos EUA?
FAB MELO: Sou um pivô versátil, podendo jogar na posição 4 (ala-pivô) e 5 (pivô). Tenho um bom drible para minha altura e um bom arremesso. Aqui (nos EUA) eu trabalho em tudo, e trabalho duro, mas na minha opinião acho que tenho que melhorar muito na minha defesa. Muitos técnicos dizem que meu estilo é parecido com o de Andrew Bynum, pivô do Lakers.
-- Você irá jogar por Syracuse na próxima temporada depois de uma longa disputa pelos seus serviços. Como foi esta escolha, e como é, para você, ter sido tão assediado? Você era o quinto no ranking do Scout.com e Rivals.com, dois dos mais respeitados sites dos EUA.
-- Logo quando cheguei aos EUA eu não sabia muito a diferença das escolas e conferências por aqui. Com o tempo, fui aprendendo e descobrindo o nível delas. Várias escolas vieram me recrutar, mas reduzi a lista para cinco. Depois visitei as instalações, e analisei os pontos positivos e negativos de cada uma. Syracuse foi a universidade que mais gostei, e me senti bem com os treinadores de lá. Os ranquemantos que você mencionou são fruto do trabalho forte que venho fazendo desde que cheguei aqui. Mas não me preocupo com isso: só quero treinar e melhorar a cada dia.
-- Como foi o convite do Jim Boeheim para atuar em Syracuse? Como é o acompanhamento que a universidade faz contigo antes de você, propriamente, ser jogador deles?
-- Primeiro o Jim Boeheim e um dos seus assistentes vieram ver um treino da minha escola. A partir daí, começaram a me acompanhar mais de perto, seguindo os jogos e torneios. Em agosto falei pro Coach Boeheim que tinha intenção de ir pra Syracuse ano que vem, e mês passado assinei oficialmente com eles.
-- Como é seu relacionamento com o Jim? Ele é bem exigente, mas ao mesmo tempo dizem que é um dos que mais sabem fazer atletas evoluírem. Já deu para sentir alguma coisa?
-- Tenho um contato com ele e com os assistentes de Syracuse quase toda semana. Eles me perguntam como estão meus jogos e como estou me saindo por aqui na escola. Eles me apóiam muito e só espero coisas boas quando começar a jogar lá ano que vem.
-- Com pouco mais de um ano nos EUA, você consegue identificar as maiores diferenças de estrutura e treinamento em relação ao basquete brasileiro? O “choque” foi muito grande quando você chegou aí?
-- Quando cheguei estava curioso pra ver a diferença. Aqui você tem uma pré-temporada que te prepara fisicamente para a temporada. Treinamentos não só de musculação, mas de salto, corrida, velocidade, entre outras coisas. Percebi uma diferença grande no meu corpo em pouco tempo. Outro ponto é o verão aqui. Participei de alguns “camps” e de vários torneios de AAU (Amateur Athletic Union, rede que organiza eventos de desenvolvimento para jovens talentos). Os torneios de AAU te dão muita experiência e muita oportunidade de jogar. Eu acho que entre junho e julho devo ter feito uns 40 jogos e todos contra atletas de alto nível. Foi cansativo, mas ajudou muito meu basquete.
-- Outro dia estive lendo em um site de Syracuse que algumas faculdades gostam de prospectar alas, outras preferem os armadores, mas que uma coisa era certa: em Syracuse, o que eles gostam de escolher mesmo são jogadores com apelido de Melo, uma referência a você e ao Carmelo Anthony, craque do Denver Nuggets e que foi campeão universitário há algumas temporadas. Já pensou nisso?
-- Depois que anunciei minha intenção de jogar em Syracuse, foram publicadas varias matérias sobre meu sobrenome, falando que seria o segundo ‘Melo’ a jogar lá, o ‘Melo 2.0’ (risos). O Carmelo teve uma carreira incrível em Syracuse, e hoje é um dos jogadores de ponta da NBA. Quem sabe o nome Melo não me dá sorte também, né (risos).
-- Você faz parte de uma geração de jogadores que sai muito cedo do país para ir aos EUA e, possivelmente, depois para a NBA. Foi assim com o Tiago, Anderson, Tavernari e alguns outros. Como fica o sentimento para atuar com a camisa da seleção brasileira? Ele ainda bate forte? E atuar na NBA, faz parte de seus objetivos também?
-- Sempre que eu puder, quero jogar pela seleção brasileira e representar o Brasil no basquete mundial. O fato de eu estar estudando e jogando aqui nos EUA nao muda isso. Eu tenho objetivos profissionais de jogar na NBA, mas isso vai lado a lado com meu objetivo de jogar pela seleção.
-- Se você pudesse escolher como será o seu futuro no basquete daqui a cinco ou dez anos, como seria?
-- Olimpíadas de 2012, Mundial 2014, Olimpíadas 2016, Mundial 2018, 15 anos de NBA, e sonho me aposentar no Flamengo jogando futebol. Saudações rubro-negras (risos)!
Chega de novela
Não, nem é tão lamentável quanto a última declaração de Nunes ao mesmo site: "A nossa meta (da seleção masculina) é ser campeão. Se a Espanha já foi, por que nós não podemos também?". Ora, presidente, quantas razões você quer? Planejamento de longo prazo, técnicos capacitados, uma penca de jogadores talentosos e comprometidos, campeonato nacional sedimentado com quatro divisões fortes, trabalho de base de excelência...
É por essas e outras que, no final, eu tento descobrir em que mundo estes dirigentes do basquete brasileiro vivem. Sinceramente, não é no mesmo planeta que eu. Já passou da hora de a nova turma da CBB parar de falar atrocidades sobre o caso Iziane e apresentar um planejamento estratégico de alto nível para a modalidade.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Alto-falante
Não sei se o cara terá sucesso em mais uma tentativa de recuperação, mas que é bom tê-lo em quadra novamente, isso é. Ah, McGrady anotou três pontos e três rebotes em oito minutos na vitória do Houston Rockets sobre o Detroit (107-96).
O que pensar do Mundial de 2010?
Passar do grupo, ao meu ver, não será difícil. Meu medo é o cruzamento contra a turma da outra chave, a A, de Argentina, Sérvia, Alemanha e Austrália (Angola e Jordânia completam o grupo), nas oitavas-de-final. Meu lado otimista diz que podemos ganhar de Croácia e Eslovênia, mas o realista pede cuidados maiores contra os eslovenos (Smodis e os Lorbek são complicadíssimos). Sendo assim, sairíamos em terceiro do grupo, o que nos colocaria diante do segundo da A.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Ótima iniciativa
Que a CBB continue assim, capacitando a repaginando os nossos profissionais. Bons professores formam bons alunos, né? Ponto para a entidade máxima portanto!
Que Chicago é esse?
O primeiro pode ser a diminuição do tempo de quadra de Kirk Hinrich. Armador promissor, ele apresenta os piores números de suas seis temporadas: 7,9 pontos, 33% nos arremessos de quadra e 28% nos tiros de fora. Muito pouco para quem deveria servir de alicerce para o promissor Derrick Rose (na foto). Nas alas, os Bulls até que contam com o retorno do bom desempenho de Luol Deng (17,5 pontos e 7,8 rebotes), mas penam quando o jogo de garrafão precisa ser acionado (velha deficiência). Coletivamente, os números são tristes. A defesa virou uma peneira: são 99 pontos cedidos. E o ataque, o terceiro pior, produz 90,3 por noite (a diferença, portanto, é de 8,6 pontos negativos, terceiro pior índice da NBA).
Infelizmente o tempo de mudanças em Chicago já passou. Agora, apenas medidas emergenciais fariam o time não perder a temporada. Mas o pior é o seguinte: a cada derrota, o menino aí da foto (Derrick Rose) fica mais longe de renovar o seu contrato com os Bulls. Logo, aquele sonho de unir Rose com Dwyane Wade em 2010-2011 parece, hoje, um devaneio completo. É bom a diretoria abrir o olho.
Muita sorte no sorteio
Linha 2 - Sérvia, Eslovênia, França e Turquia
Linha 3 - Brasil, Porto Rico, Canadá e Austrália
Linha 4 - Croácia, Rússia, Lituânia e Alemanha
Linha 5 - Nova Zelândia, China, Irã e Angola
Linha 6 - Jordânia, Líbano, Tunísia e Costa do Marfim
O sorteio pode ser acompanhado através do site da competição, e acho que vale uma torcida especial pela seleção brasileira que ainda procura técnico. Como se vê, um grupo da morte pode muito bem acontecer com qualquer time.
Não estarei disponível no momento em que os grupos serão conhecidos (compromissos profissionais), mas deixarei a caixinha aberta para os comentários de vocês. Logo mais eu volto com a análise das chaves.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Da Prancheta
Está acompanhando o NBB? Será que alguém consegue tirar o caneco de Brasília? A caixinha está aberta!
A hora do troca-troca
Com mais de 25% da temporada jogada, os times começam a planejar melhor as suas situações. Quem briga pelo título pensa em reforçar o elenco. Quem não briga, deseja limpar a folha salarial pensando na lista de agentes livres de 2010.
Por isso, o blog pergunta: se você fosse diretor-geral de alguma franquia da NBA, o que você faria para reforçar o seu elenco? A caixinha está aberta!