sábado, 31 de janeiro de 2009

Enfim juntos

A melhor das notícias do All-Star Game é a volta de Shaquille O'Neal, e com justiça, ao time do Oeste. Só que tem um detalhe engraçado nisso: Shaq jogará com seu eterno desafeto, ou eterno amigo, Kobe Bryant pela primeira vez desde a sua saída dos Lakers em 2004. Legal, não?

No Leste, não consigo entender a convocação de Jameer Nelson no lugar de Rajon Rondo, Mo Williams, Ray Allen ou principalmente Andre Igoudala. No outro lado, não levaria David West (Nenê e Al Jefferson seriam escolhas mais dignas).

E vocês, o que acharam da convocação do All-Star Game? Ainda não viu? Clique aqui então antes de comentar!

Palmas, muitas palmas

Hoje é um dia de festa para o basquete brasileiro. Há exatos 50 anos o Brasil conquistava o título mundial ao derrotar o Chile, dono da casa, por 73-49. Um ano depois de a geração de Pelé e Garrincha encantar o planeta na Suécia, Wlamir e Amaury comandavam o país para mais uma conquista histórica. Recomendo que assistamos ao programa especial do Sportv, às 17hs, e ao documentário da ESPN-Brasil, às 23hs, além de outras homenagens (quem souber de outras, por favor avise na caixinha!).

Parabéns a todos eles, e por isso o blog faz questão de colocar o nome de todos, além da campanha: Amaury Pasos, Carmo de Souza "Rosa Branca", Edson Bispo, Fernando Brobró, Jatyr, José Maciel "Zezinho", Otto, Pecente, Waldemar Blatskauskas, Waldyr Boccardo, Wlamir Marques e Zenny de Azevedo "Algodão". Técnico: Togo Renan Soares "Kanela" (foto ao lado).

Campanha do Brasil:

Brasil 69 x 52 Canadá // Brasil 64 x 73 // União Soviética Brasil 78 x 50 México // Brasil 94 x 76 China Nacionalista // Brasil 62 x 53 Bulgária // Brasil 63 x 66 União Soviética // Brasil 99 x 71 Porto Rico // Brasil 81 x 67 Estados Unidos // Brasil 73 x 49 Chile

Eles merecem, sempre, nossas homenagens e nossas reverências. O Brasil já foi grande no basquete, e deve muito a Wlamir, Amaury, Kanela, entre outros. Palmas a eles, eternamente. Que a memória desses grandes ídolos inspire novas conquistas e momentos de glória da modalidade.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Boas matérias do UOL

-- Álbum de fotos de 1959 (Edson Bispo ao lado)

-- Nenê pode entrar no All-Star graças ao aproveitamento de arremessos


-- Campeões de 1959 culpam continuísmo pela decadência do basquete

Muita qualidade. Parabéns ao UOL!

Alto-falante

"Raras vezes vi um jogador com tanta precisão para o arremesso quanto o Oscar, só que a quantidade de bolas que ele mandava para cesta era insuficiente para fazer a equipe jogar. Não sei por que dirigentes e técnicos se deixaram influenciar por esse dom e permitiram que as equipes jogassem dessa maneira, com ele fazendo 50 pontos por jogo e o cara que ele marcava, 60. Se eu fosse um técnico de basquete, eu preferia não tê-lo em quadra. Preferia cinco jogadores solidários. Durante o tempo em que ele permaneceu, contou com apoio de dirigentes, técnicos e de companheiros de time"

As declarações, fortes, são de Amaury Pasos, em entrevista à Folha Online, e fazem críticas pesadas ao jogo de Oscar Schmidt. Sinceramente não sei porque, em um momento desses (de festa pelo título mundial de 1959 e de união aparente pela LNB), o basquete brasileiro consegue se meter em uma polêmica vazia dessas.

Mas e aí, você concorda com as declarações de Amaury?

Eis a questão

Danny Granger estaria em qualquer seleção de All-Star caso não jogasse em um time tão ruim. De todo modo, dizer que os 18-28 do Indiana Pacers (segunda pior campanha do Leste) desqualificam as atuações do ala é um exagero. São 25,8 pontos (o quarto da liga e seis a mais que na temporada 2007-2008), 5 rebotes e 3,4 assistências (quase o dobro da média de sua carreira), além de 22,36 de eficiência, o 17º da liga.

Ao lado de Nenê, Devin Harris e Paul Millsap, o atleta dos Pacers pode ser considerado um dos que mais evoluíram de um torneio para o outro. Se formos ainda mais a fundo, veremos que a participação de Granger não deixa mesmo maiores dúvidas nem sobre seu poder de fogo - são 7,1 pontos de média nos últimos quartos (o quinto melhor da liga no quesito) e duas bolas decisivas na temporada.

Apesar de o próprio diretor de seu time, o lendário Larry Bird, dizer que o sonho mais palpável para Granger são as Olimpíadas de 2012, não sei porque ainda duvidam da capacidade do rapaz. No meu time do das estrelas ele entraria tranquilamente.

E para você, Danny Granger é um All-Star do Leste?

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Micaela e Natália em Americana

Americana parece disposta a acabar com a hegemonia de Ourinhos. Após o vice no Nacional de 2008, o time apresentou Micaela e Natália nesta quinta-feira (na foto ao lado de Karla), duas ótimas jogadoras que colocam o time da técnica Branca como o maior favorito aos títulos paulista e brasileiro da temporada.

Com um quinteto formado por Natália, Karla, Micaela, Carina e Flávia Luiza, além do banco com Adriana Santos, Babi, Renatinha, Milena e as ótimas jovens das divisões de base, fica animador saber que teremos três equipes de alto nível em âmbito Nacional - Ourinhos e Catanduva são as outras. Resta só saber onde parará o caneco.

A boa turma de 2008

Alguém pediu para fazer um post sobre os novatos desta temporada, e até que o tema é realmente palpitante. Saiu ontem a relação (clique aqui) dos calouros que enfrentarão os jogadores do segundo ano no fim de semana das estrelas.

Derrick Rose, do Chicago, é o mais badalado, e provavelmente aquele que pode chegar mais longe (16,7 pontos e 6,3 assistências até aqui). Mas um outro armador também chama a atenção: é Russel Westbrook (foto), do péssimo Oklahoma, que possui 14,4 pontos, 4,3 rebotes e 4,8 assistências - se contarmos só com o mês de janeiro seus números são ainda melhores. Westbrook, com 1,91m e 84kg, é forte e tem muita facilidade no jogo de costas para a cesta, o que o torna um jogador ainda mais difícil de ser marcado.

Menos badalado que Rose é O.J. Mayo, que lidera o Memphis em pontos (19,1, o que também o garante como o primeiro entre os novatos) e tem tudo para se firmar como o jogador-franquia dos Grizzlies. É ágil, tem habilidade e uma explosão física anormal. Quem também impressiona é Eric Gordon (foto ao lado). Reserva de Baron Davis no começo da temporada, ele aproveitou as lesões do veterano e assumiu a posição 1 dos Clippes desde o começo de dezembro. Seus números em janeiro, então, são sublimes: 21,5 pontos e 4,1 assistências - no dia 23 de janeiro, Gordon anotou 41 contra o Oklahoma, sua melhor marca na carreira.

Além destes há Greg Oden (Portland, onde também joga o ótimo Rudy Fernandez), que tem crescido nas últimas semanas, D.J. Augustin (Charlotte), Michael Beasley, cada vez mais efetivo no Miami, assim como o seu companheiro Mario Chalmers, e os pivôs Marc Gasol (Memphis) e Brook Lopez (New Jersey Nets) - isso sem contar em Kevin Love, do Minnesota, e Courtney Lee, do Orlando, que evoluem a cada semana. O mais legal é notar que esta turminha de 2008 parece ter muito mais a dar do que a de 2007, liderada pela máquina de chutar chamada Kevin Durant e Luis Scola.

O paradeiro de Moncho Monsalve

Muita gente pergunta onde está Moncho Monsalve, técnico da seleção masculina. Vi no site da FEB que agora ele faz uma aparição no programa de Rádio da entidade para analisar os pivôs na Liga ACB.

Amigos do blog, o que vocês acham disso? É normal? Será que a CBB sabe disso?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A nova de Iziane

Leio no blog do Bert que o time de Iziane já trocou de técnico, e que as companheiras não se adaptaram com a chegada da brasileira e da finlandesa Taru Tukanen.

Mais uma lição

Acabo de ler a programação do All-Star Weekend, o fim de semana das estrelas da NBA. É uma aula de como atingir o público-alvo e ao mesmo tempo expandir os seus horizontes. O americano John Legend se apresentará durante o intervalo do jogo principal de domingo à noite, bem como o colombiano Juanes (foto), 17 vezes ganhador do Grammy e autor de conhecidas baladinhas pra lá de melosas. O primeiro vem para agradar aos mais velhos (25-46 anos). O segundo, aos mais jovens e aos latinos, um dos nichos que David Stern não se cansa de tentar pescar.

A apresentação dos jogadores ficará por conta de Chris Brown e... Shaquille O'Neal - fora da convocação dos atletas, a liga vai capitalizar em cima do grande pivô, uma figuraça. Além disso, um grupo de dança mostrará as suas habilidades antes do duelo das estrelas.

Outras figuras como Corbin Bleu e Kevin Rudolf (cantores) também estarão lá para entreter o público de Phoenix a partir do dia 13, quando acontece o duelo entre calouros e jogadores do segundo ano. No sábado, o torneio de enterradas e outras atrações serão transmitidas para mais de 200 países.

Será que a LNB está atenta a isso? O blog torce que sim!

Sorte, NBB

Começa hoje o NBB (Novo Basquete Brasil). Às 20hs, o Sportv transmite Pinheiros, de Marquinhos, e Flamengo, de Marcelinho (temo pela integridade técnica da partida, principalmente pelos tiros de três, mas tudo bem). Quer saber os outros jogos da rodada e a tabela completa? Clique aqui.

O blog deseja sorte aos membros desta empreitada, e torce, sinceramente, para que os erros do passado não sejam repetidos. Que errem pela tentativa, e não pela ausência desta. Dentro de quadra, o Flamengo (querendo ou não o atual campeão Nacional), Brasília, Minas, Franca e Limeira surgem como favoritos.

E aí, quais são as suas expectativas para o NBB? Quem será o campeão?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Alto-Falante

"A minha geração tão badalada, inclusive nos dias de hoje quando vamos completar 50 anos da conquista do nosso 1º CAMPEONATO MUNDIAL, nunca foi preparada para defender. Sempre fomos induzidos apenas para atacar. Não me lembro de nenhum exercício dado pelo técnico Kanela, assim como outros técnicos, que nos levassem a defender melhor ou no mínimo que nos dessem melhores condições para isso. A partir daí, quando saí das quadras no ano de 1974, já com 36/37 anos, comecei a dar aulas de basquete em nível superior e comecei a me interessar por aquilo que nunca fui trabalhado, ou seja, defender. Dizem que eu não defendia bem, e eu concordo com quem afirmava isso, pois nunca fui defensor.

Fui apenas um atacante cuja função era fazer pontos. Defendia por obrigação e nunca por imposição de quem quer que fosse. Foi um grande erro que cometeram comigo, pois poupava o esforço na defesa para aproveitá-lo ao máximo no ataque. Mas era assim naquela época, o que importava era eu fazer 30 ou 40 pontos por jogo. Nunca me cobraram defesa, embora algumas vezes tivesse que marcar pra valer e me dedicava para defender bem. Como estava dizendo, fui ser professor de basquete, tive que correr atrás daquilo que nunca me ensinaram. Fui atrás dos sistemas defensivos, estudei as diferenças entre elas, criei imagens defensivas e comecei a ser um grande adepto de todos os seus segredos. Confesso que na minha cabeça não passavam dúvidas em ser atacante (ataquei de tudo quanto foi jeito), sei quase tudo sobre fazer cestas e fui atrás de como evitá-la.

Hoje eu vejo que as coisas mudaram, e muitos jogadores defendem melhor do que atacam. Vejo muita vontade defensiva, embora apenas isso não baste para defender bem. Defender bem é determinação e trabalho. Determinação vem da mente e o trabalho corre junto. Os dois não se separam, um não sobrevive sem o outro. Entretanto percebo muito mais vontade do que trabalho, quando vontade é algo que dá e passa".

As palavras são do Mestre Wlamir Marques em sua comunidade no Orkut. É incrível como as palavras de Wlamir são um guia para entendermos o basquete de antes e o de hoje. Fica, deste blog, mais uma vez os parabéns pela sua inteligência e capacidade de leitura de seus próprios defeitos.

De Amaury Pasos para Grego

Conforme o Marcelo colocou na caixinha de comentários aqui embaixo, fui conferir no blog do Juca Kfouri o email do Amaury Pasos para o Grego, presidente da CBB. Reproduzo-o abaixo.v É absolutamente genial!
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"Grego, tenho a absoluta certeza de estar interpretando o sentimento da maioria dos remanescentes da equipe que conquistou o campeonato mundial de 1959, ao enviar a você sentimentos de repúdio pela absoluta nenhuma manifestação, por parte da C.B.B., pela passagem do cinquentenário do evento, que se completa neste mês de janeiro.

Talvez você esteja esperando completarem-se 100 anos, por ser uma data mais significativa, mas observo que dificilmente você encontrará naquela ocasião alguém que possa ser homenageado, com sua exceção, de vez que os iguais a você se perpetuam.

Contudo, ressalto que promoverei uma homenagem aos outros cinco integrantes da equipe num jantar, ao qual convidarei também a imprensa e onde expressarei todo meu pesar e desagrado em relação à sua pessoa.

Atenciosamente
São Paulo, 26 de janeiro de 2009.

Amaury Pasos, signatário da presente.
Wlamir Marques
Jatyr E. Schall
Edson Bispo dos Santos
Pedro Vicente Fonseca
deixo de incluir o nome do Waldir Boccardo pois não consegui contato".

Algumas sugestões para a LNB - Parte II

Continuando o artigo de ontem.

- Por que não correr atrás das faculdades para fazer alguns projetos em conjunto com estas instituições? Se a LNB quisesse, proporia estágios supervisionados para estudantes de comunicação (jornalismo, assessoria de imprensa, fotos e até filmagens!), estatística, publicidade, marketing, nutricionismo, cinema, fisioterapia, educação física, medicina, entre outros cursos. Esta mão de obra, eficiente e qualificada no começo, pode se tornar uma mão de obra eficiente, qualificada e ESPECIALIZADA no futuro. Não seria interessante? Ah, e aqui vai, desde já, um apelo deste e de outros blogueiros: precisamos de fotos, LNB, muitas fotos!

- Ainda sobre o site: insistir nas estatísticas é fundamental e traria um diferencial para o torneio. Por que não formar uma equipe de estatísticas para possuirmos um raio-x do basquete brasileiro. Seria um serviço da LNB ao torneio e aos seus fãs, mas também um valor agregado para a própria modalidade. Se basear no site 82Games.com (http://www.82games.com/) não é nada impossível. Propor novas formas de analisar o jogo, diferentes das habituais que há no site da CBB, seria bem legal (pontos de contra-ataques, pontos em erros dos adversários e até mesmo aquele +/- por exemplo). Angariar estagiários de estatística nas cidades não me parece nada difícil. Fazer os famosos resumos dos jogos (como acontecem na NBA, Euroliga e Liga ACB por exemplo) também seria legal pacas, e fugiríamos dos clichês a que estamos acostumados.

- Criar um fundo de investimentos para contratações pode ser um passo avançado demais para este momento, mas me parece interessante e viável. A Liga reforçaria os clubes com jogadores competentes e com poder de exposição na mídia. Nomes como Sebastian Ginóbili, irmão do Manu, jovens brasileiros que pouco atuam no exterior (Marcus e Caio Torres por exemplo) ou um aloprado no estilo de Dennis Rodman seriam ótimos chamarizes para o torneio. Eu também não esqueceria das clínicas para técnicos. A LNB poderia trazer, duas vezes por ano (uma durante o final de semana do All-Star; e a outra no final da competição), treinadores renomados para transmitir conhecimento e, consequentemente, aumentar o nível da competição no futuro.

- Promover homenagens sistemáticas a ídolos da modalidade seria interessante para reconquistar a credibilidade perdida pelo basquete depois de tanto tempo e também presta um justo reconhecimento aos que tanto fizeram pelo esporte. Começar pelos campeões do mundo de 1959 seria um bom começo (será que o Wlamir entraria nessa?). Colocar ídolos como Waldir Boccardo, sempre presente ao ginásio da Gávea por exemplo, no meio da quadra, falar um pouco de sua biografia, oferecer-lhes uma placa e uma flâmula, pedir uma salva de palmas pode ser mais legal ainda.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vale a pena

Apure os seus ouvidos, chame quem entenda inglês para te ajudar, mas vale muito a pena ouvir a entrevista de Phil Jackson e Magic Johnson, que foi exibida pela TV americana no intervalo do jogo de ontem entre Lakers e Spurs. O técnico fala sobre o desgosto de ver o seu time perder nas finais, da grande diferença entre Kobe e Jordan e como fazer do Los Angeles um campeão nesta temporada. Clique abaixo.

Alto-falante

"Minha estratégia? Se eu acerto, eu continuo arremessando. Se erro, eu passo a bola"

Foi assim que Nenê definiu a sua perfeita atuação contra o Utah Jazz na noite de ontem. Foram 28 pontos após 12 arremessos convertidos sem nenhum equívoco, nove rebotes e quatro roubadas em apenas 32 minutos - isso sem contar na ótima marcação em cima de Okur, que teve módicos 12 pontos. O brasileiro igualou a sua melhor marca pessoal e se tornou o terceiro jogador do Denver Nuggets a conseguir mais de dez chutes certos seguidos.

A pergunta que fica é: com 15,1 pontos, 8,2 rebotes e 61% de percentagem nos tiros de quadra, será que Nenê merece uma vaga no All-Star? Eu, que até pouco tempo dizia que não, começo a ficar em dúvidas... Mas a caixinha é de vocês!

Algumas sugestões para a LNB - Parte I

Em primeiro lugar, esta série de artigos não tem por objetivo desqualificar o trabalho que vem sendo feito pela LNB. Kouros e sua equipe errarão como qualquer liga iniciante (na NBA aconteceram atrocidades, por exemplo), e talvez por isso eu tenha traçado essas linhas sobre atitudes e idéias que eu, particularmente, tomaria fora das quadras. Vamos a elas:

- Procurar grandes empresas para patrocinar o torneio é imperativo. Parece-me que há uma inércia muito grande neste sentido. Alguém bateu na porta, por exemplo, da Vale, da Votorantim, do Pão de Açúcar? Se bateram, qual foi o resultado? Por que não oferecer-lhes o nome do torneio, como acontece com o banco BBVA, na Espanha? A Liga espanhola, na verdade, se chama Liga BBVA? Angariar outros patrocinadores seria interessante também, principalmente para a LNB não ficar refém da TV Globo. Aliás, quanto a emissora pagou pelos direitos de transmissão do torneio? Seria interessante que essa transparência houvesse, não?. Enfim, acredito que bater na porta de grandes empresas com um projeto coerente e diferenciado talvez renda frutos.

- Alguém conhece o contrato que a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) fez com a agência de viagens CVC? A entidade acertou com a empresa que todas as viagens e os hotéis das equipes seriam pagas, sem ônus algum para os clubes. Ou seja: os clubes vão de avião pelo Brasil, dormem em camas confortáveis e precisam apenas colocar a logomarca da CVC nos uniformes. Legal e simples, não é? Por que a LNB não procura uma concorrente da CVC para fazer o mesmo tipo de contrato? Não me parece nada impossível, principalmente porque não há clubes do Norte e Nordeste, tornando os custos menores. Será que o Kouros já pensou nisso? Aliás e a propósito: por que a LNB não contrata um baita executivo, para ajudar ao Kouros em todas as questões administrativas e publicitárias?

- Será que a LNB já contatou alguma rede de Fast Food? O objetivo seria claro: em cada ginásio, ou praça esportiva filiada ao torneio, haveria um espaço para a marca vender os seus produtos. Seria um atrativo para o público, para a molecada principalmente, e uma baita exposição para um Mc Donald, Bob’s, Mega Matte ou Habib’s da vida. Evidentemente que a LNB lucraria com isso (um percentual dos lucros e mais o contrato de patrocínio), mas é preciso haver um projeto correto e um espaço decente para que estas empresas tenham visibilidade.

- Organizar shows durante as partidas é fundamental. Tratar o basquete apenas como um jogo é um retrocesso. Enxergá-la como entretenimento é o mais inteligente. Organizar promoções (arremessos do meio da quadra, concertos de música, etc) e cativar o público é muito básico.

- Trazer o público jovem para mais perto da modalidade é muito fácil. O basquete brasileiro, hoje, é uma modalidade eminentemente de internet – é só ver o número de alucinados que viram noites em busca de uma partida da NBA em programas piratas na internet. Disponibilizar os jogos na grande rede pode parecer uma loucura neste momento, mas começar a pensar nisso é primordial. Fazer do site oficial, que ainda não existe (quanta demora, meu deus!), uma ferramenta de comunicação eficaz e ágil com este público, é mais do que básico. Colocar blogs de atletas e comissões técnicas pode ser um bom começo. EXIGIR que todos os times tenham os seus próprios sites oficiais, idem.

CONTINUA AMANHÃ

domingo, 25 de janeiro de 2009

Será um bom parâmetro?

Lakers e Spurs se enfrentaram pela segunda vez em menos de um mês neste domingo. Agora em Los Angeles, os californianos se recuperaram da derrota por um ponto e sapecaram 99-85 no San Antonio.

Os Lakers relegaram os Spurs a 5-23 nos três pontos, tiveram cinco jogadores com mais de 14 pontos (inclusive o armador Jordan Farmar, que voltou de contusão) e 22 pontos do cestinha Kobe Bryant (foto), que não precisou nem jogar o quarto período, bem como quase todos os titulares angelinos (Pau Gasol foi a exceção). Andrew Bynum também merece destaque com 15 pontos, 11 rebotes e quatro tocos.

Por isso fica a pergunta: será o Lakers um time tão superior assim, como mostra a sua campanha no Oeste (agora a diferença fica em seis vitórias)? Respondam na caixinha!

Leitura obrigatória

Recomendo a leitura do fabuloso texto de Guilherme Tadeu no Draft Brasil. É só clicar aqui e concordar ou não com seus argumentos sobre a conflituosa relação entre a Globo e a LNB.

Vale realmente a leitura!

Uma parte da história

O programa Espaço Aberto, da Globonews, entrevistou Amaury Pasos e Edson Bispo a respeito da conquista histórica do Mundial de 1959. Vale a pena conferir. É só clicar abaixo.

O único senão é a birra das Organizações em trazer as palavras de Wlamir Marques, tão fundamental no torneio, só porque ele é comentarista de uma emissora concorrente. Sinceramente acredito que o lado comercial não pode se sobrepujar tanto aos fatos históricos. O Diabo Louro é solenemente ignorado pela TV Globo, e isso é péssimo.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Mas já?

Leio que o Flamengo ameaça não jogar na estreia do NBB. Que boa notícia, não? Duda, armador da equipe, confirma os três meses de salários atrasados, e a atitude da equipe. Kouros, presidente da LNB, por outro lado, ainda acredita que nada acontecerá.

O torneio começa na quarta-feira, hein! Infelizmente a liga não tem como prever a falência de um clube, mas que com a possível perda do Flamengo o seu potencial cai muito, isso cai. No que será que isso tudo vai dar? A caixinha é sua!

Mais uma de LeBron James

Adivinha quem salvou o Cleveland Cavs na noite de ontem? Perdendo por 105-104, a bola foi parar nas mãos de LeBron James, que nem teve trabalho para arremessar por cima de Ronny Turiaf (Don Nelson, que idéia é esse de colocar o francês para marcar a última bola?). Quer ver como foi? É só clicar aqui embaixo.



É legal notar o seguinte: 1) A narração é belíssima, e o "he does" do narrador lembra quando Michael Jordan também aprontava das suas (sem comparações entre LeBron e MJ, por favor); e 2) a carinha de coitado de Turiaf, como se estivesse procurando Kobe Bryant, seu antigo companheiro, para salvá-lo.

Um pouco de luz

Lá no Rebote, o bravo Rodrigo Alves dá duas boas notícias:

- O Sportv vai transmitir os jogos do NBB, começando por Pinheiros e Flamengo, nesta quarta-feira, e Brasília e Bauru, na sexta, em jogo que marcará a homenagem aos campeões mundiais de 1959.

- A jovem Clarissa anotou cavalares 38 pontos e 20 rebotes em seu segundo jogo pelo Vagos (vitória de 103-73). O basquete português é fraco, sim, mas vale a pena prestar atenção na menina.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Com justiça

Limeira mereceu. Jogou melhor durante quase toda a final e ainda viu Márcio cair lesionado. Nada que tire o mérito dos comandados de Zanon, que venceram o quarto jogo por 98-88 na prorrogação com outra grande atuação de Nezinho (24 pontos e 8 assistências) e deram o primeiro título Paulista para a cidade. Aqui fica uma pergunta: até quando vão dizer que Nezinho (foto) é um pereba? Ele é outro que "não passa da fronteira", mas se o torneio é de nível regional...

Agora, o que dizer da atitude de Helinho, que ao final do jogo não deixou Edu (ótimo neste quarto jogo com 13 pontos, 7 rebotes e 6 passes) levar a bola da final como recordação? O que dizer de Franca, que faltando 16 segundos no tempo normal me erra um fundo bola? É duro isso, sinceramente. A geração de Helinho, Rogério e Hélio Rubens precisa, e muito, rever os seus conceitos. E aqui cabe uma pergunta, para todos nós: onde queremos levar as nossas revelações? Betinho, Cauê e Zezinho mal entram em quadra...

Enfim, o momento é de comemoração. Limeira foi o que mais investiu, e mereceu vencer. Tem um elenco capacitado, que encobre as deficiências táticas que Zanon ainda possui. Ter Shamell no banco explica bem a diversidade do elenco. Que eles sigam investindo, porque a cidade é apaixonada pelo basquete, e porque a modalidade merece.

Bota mais um na conta

Marc Iavaroni (foto) é o sétimo técnico demitido na temporada da NBA. Com 11 vitórias em 41 jogos, o treinador do Memphis dá lugar ao interino Johnny Davis. Do jeito que as coisas andam, a liga supera o recorde de demissões de 2004-2005 (nove) em breve.

Ah, parece que o Maimi vai despachar Shawn Marion, o cara que quer um contrato longo mas que não joga direito enquanto não consegue, para o Toronto Raptors, que enviaria o quase sempre lesionado Jermaine O'Neal. O Heat precisa de um pivô desesperadamente. O Toronto, de um parceiro para Chris Bosh.

Da Prancheta

0 - Foi o número de bolas de 3 que o Boston Celtics precisou converter (ou não converter, já que foram seis tentativas equivocadas) para bater o Orlando Magic por 90-80 e recuperar a liderança do Leste.

Na próxima semana, o blog faz uma série de artigos comparando o estilo de jogo brasileiro com o do resto do mundo. Vale a pena conferir o abismo que há.

O plano estratégico de Carlos Nunes

Recebi, em primeira mão, o plano estratégico de Carlos Nunes, um dos candidatos na eleição da CBB. Feito em parceria com a empresa de José Carlos Brunoro, a ementa, cujo Círculo Virtuoso do Sucesso abre este post, está calcada em quatro pilares principais: comunicação, administração, parte técnica e área jurídica, sempre apoiando as seleções, as competições nacionais e o desenvolvimento da modalidade no país. Seus objetivos principais falam no resgate da credibilidade do basquete, na sedimentação das seleções em âmbito mundial e no crescimento dos profissionais daqui.

Nos próximos dias a candidatura de Carlos Nunes será lançada oficialmente, e ele será entrevistado por este blog. Pelo que vi da apresentação, alguns pontos (marketing e campanhas principalmente) esquecidos nesta gestão Grego tão nefasta, prometem ser recuperados. É um bom começo. Vamos aguardar os próximos capítulos.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Joga pedra no Nezinho

Juro que gostaria de ver o Romário jogar basquete ao menos uma vez. Marrento e provocador, ele seria aniquilado na primeira esquina do garrafão com a linha do lance-livre. É o que tem acontecido com qualquer jogador diferente nas nossas quadras. Hoje foi com Nezinho (foto), que quase sofre séria lesão em Franca, vítima de uma agressão de Helinho.

Poucos segundos antes o armador de Limeira havia comemorado uma cesta de três ao lado da torcida adversária. É correto? Não sei. É errado? Não, decididamente não. O rapaz tem o direito de extravasar contra quem o vaia da maneira que lhe achar mais conveniente e educada. Não é assim que entende Helinho. No ataque seguinte ele mostrou toda a sua "força bruta" ao derrubar o limeirense. Engraçado: nunca o vi fazer isso contra argentinos, de quem já sofreu coisa bem pior. Será um surto heróico?

Ah, o jogo. Limeira derrotou Franca, que jogou sem Márcio (lesionado) por 82-70 (25-14 no terceiro período), virou a série para 2 a 1 e joga pelo inédito título amanhã (20hs, na ESPN). Os números do Nezinho? Foram 31 pontos, seis rebotes e seis assistências. Talvez isso devesse irritar mais ao técnico Hélio Rubens do que os tais "bloqueios faltosos" que ele alegou aos árbitros para explicar os quase 30 pontos de desvantagem em seus domínios. Enxergar os seus próprios defeitos é a melhor maneira para começar a evoluir. Quem sabe um pedido de desculpas, Helinho...

O adeus oficial do guerreiro Mourning

Ninguém imaginava que Alonzo Mourning pudesse voltar ao basquete depois da gravíssima lesão na perna em 2007. Mas como é bom não duvidar do poder de superação do cara, esperava-se o anúncio oficial. E ele veio. Hoje, 22 de janeiro de 2009, Zo anunciou o fim de sua carreira.

"Sinceramente acredito que é o melhor momento de me retirar. Quando você tem algo que ama e é apaixonado, é complicado o desapego. Mas com 38 anos eu acho que fiz tudo o que podia pelo jogo. Foi uma caminhada incrível. Não acho que este seja um dia triste, mas para celebração. Poderia pensar em milhões de pessoas que gostariam de passar pelo que passei. Os bons e maus momentos fizeram a caminhada ainda mais brilhante", disse Alonzo em uma conferência em Miami, onde ele ainda treina com os Heat e possui, até, um espaço reservado no vestiário.

Alonzo Mourning foi um dos melhores pivôs que vi jogar. Sete vezes All-Star, a gente até se esquece disso quando lembramos de sua história de superação após o transplante nos rins. Zo sempre foi um guerreiro, e fará muita falta.

O terceiro duelo

Em casa, Franca enfrenta Limeira nesta quinta-feira na terceira partida da final do Paulista às 19:30 (a ESPN-Brasil transmite). O time de Zanon vem emabalado com a vitória no jogo 2, que ao menos deu uma sobrevida aos limeirenses.
Sinceramente acredito que se Franca ganhar hoje dificilmente deixará o título escapar na quarta partida. Por isso, para Limeira é imperativo buscar uma vitória hoje. E aí, quem leva o jogo 3 do Paulista?

Alto-falante

"Nós éramos amadores. Tanto que eu deixei de jogar na seleção com 33 anos porque precisava trabalhar. O basquete não me dava esses recursos. Não havia dedicação integral. Hoje os atletas são profissionais e treinam duas vezes por dia. Eles têm a obrigação de jogar esse jogo direito"

A declaração é do genial Amaury Pasos, em entrevista a Globonews e reproduzida no Globoesporte.com pelos repórteres Rodrigo Alves e Igor Christ em mais uma ótima matéria sobre o título mundial de 1959. A dupla está de parabéns!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Te vejo lá em casa

O Madison Square Garden abre as portas para o primeiro jogo pós-Obama e recebe um visitante ilustre: o Phoenix Suns. Mike D'Antoni, atual treinador do time de Nova Iorque e ex do de Arizona, mal pode esperar.

Ainda em processo de reconstrução, Mike consegue até fazer um brilhareco com os Knicks - vitória contra o Boston, por exemplo -, mas não livra o time da sina de uma campanha com mais derrotas do que vitórias até aqui (16-24). De todo modo, aquele estilo alucinante do Phoenix ainda está vivo na NBA (média de quase 110 pontos por partida).

Quer ver o reflexo da ausência do estilo D'Antoni em Phoenix? A média de público da equipe caiu em quase dois mil torcedores, reflexo da falta de interesse dos mais jovens em ver o time de Terry Porter. Mandou bem, hein, Steve Kerr...

Vamos lá, LNB!

Na próxima semana publicarei uma série de artigos sobre o que poderia ser feito pela LNB para tentar alavancar patrocínios e um método de promoção razoável para a competição. Não sou especialista, mas vou seguir o conselho do meu amigo Bruno Lima e traçar algumas linhas misturando o que estudei, o que vi e o que penso sobre o tema. Não acho que seja tão difícil assim.

Mas peço a vocês, leitores, que me ajudem nessa também. Se vocês pudessem, o que fariam para tentar fazer com que a LNB fosse um torneio mais atrativo? Como vocês conseguiriam um patrocinador forte, apoio da mídia, etc? A caixinha, ou se preferirem o email, são de vocês!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Olha ele aí

Aos poucos o Portland vai cravando seu nome entre os grandes do Oeste e se configurando como um dos classificados para os playoffs (25-16 e a sexta colocação). A ascenção do time, claro, se deve a Brandon Roy, craque de bola, mas também a subida de produção do pivô novato Greg Oden, que ontem contra o Bucks teve 24 pontos e 15 rebotes, duas de suas melhores marcas na temporada.

Com Nate McMillan na beira da quadra, Oden só tem a crescer ainda mais. E se isso acontecer é que precisaremos olhar com mais respeito ainda para o Portland Trail Blazers.

O magistral Kanela

Hoje saiu uma estupenda reportagem no Globoesporte.com sobre Togo Renan Soares, o Kanela, maior técnico da história deste país e bicampeão do mundo em 1959 e 1963. Vale a pena ler. É só clicar aqui.

"Sem dedo", Kobe vence o duelo

Seria injusto começar este texto sem citar Pau Gasol, o espanhol que tem jogado demais pelo Lakers e que nesta madrugada acaba de colocar 22 pontos (11/13 nos arremessos) e 12 rebotes contra o Cleveland. Mas já que o duelo era sobre os candidatos a MVP, vamos lá: Kobe foi melhor, bem melhor, e com o dedo anelar da mão direita deslocado - o lance acidental, logo aos dois minutos de jogo, foi, inclusive, contra LeBron James.

Por isso o primeiro tempo "tímido" em termos ofensivos (seis pontos), compensados com assistências (oito antes do intervalo). E aí vocês sabem o que acontece, não? A defesa adversária pensa que o cara está morto, concentra esforços nas outras armas do Lakers, imagina que Bryant só vai passar para não se arrebentar de vez e... e... e é aí que o número 24 surge de novo. Na segunda etapa foram 14 pontos e outros quase passes decisivos para a vitória angelina por até fáceis 105-88. Com seis jogadores em dígitos duplos (Sasha Vujacic e Andrew Bynum tiveram 14 pontos cada), e 27 assistências para 44 arremessos, fica difícil não se empolgar com o basquete praticado pelos californianos.

A LeBron faltou-lhe um pouco mais de pontaria nos chutes de longe (1/5, em nova aula de Phil Jackson, que o fez arremessar ao invés de infiltrar) e paciência com a bola nas mãos (seis erros). Mas o duelo promete ter novos capítulos em breve.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Brunoro participa de reunião em SP

Conversei nesta manhã com Carlos Nunes, candidato da oposição da CBB, que me confirmou a reunião do último sábado com José Carlos Brunoro (foto) em São Paulo para 12 presidentes de federações.

Lá foi apresentado pela Brunoro Sport Business o plano de gestão e o planejamento estratégico da candidatura Carlos Nunes, para avaliação dos presidentes de federação, o que, de fato, é um bom começo, principalmente por causa da história de sucesso de Brunoro no esporte. O Bala na Cesta promete uma entrevista com Nunes para os próximos dias.

Sempre Franca

É difícil traçar algum comentário de um jogo com 40 erros e 63 faltas - seis atletas foram desqualificados. A arbitragem, mais uma vez, esteve péssima, e quase estragou a partida, que não foi boa em termos técnicos, mas emocionante pacas. Duas prorrogações depois, Franca, mesmo jogando fora de casa, venceu Limeira por 104-96 e abriu 1 a 0 na final. É bom dizer que Helinho, do alto de seus 33 anos, jogou TODOS os 50 minutos da peleja.

Franca mereceu, principalmente depois de ter aniquilado Limeira no segundo período (23-9). Márcio (22 pontos), Rogério (22) e Helinho (25) estiveram muito bem, mas também merece destaque o jovem Cauê, que entrou no final para converter duas cestas importantes. O time de Zanon teve em Bruno Fiorotto (17 pontos e 10 rebotes) o seu principal nome, mas precisa rever os seus conceitos nos arremessos de três pontos - foram 8/34 de longe.

O segundo duelo é hoje, e a ESPN Brasil transmite a partir das 20hs.

O grande duelo

São 12 jogos na rodada desta segunda-feira na NBA. Apesar de termos Phoenix e Boston, Houston e Denver, e Philadelphia e Dallas, nenhum outro duelo chama mais a atenção do que Lakers (31-8) e Cleveland (31-7). São os dois melhores times de suas conferências, apesar de o de Los Angeles vir de duas derrotas consecutivas.

Mais do que o confronto entre as equipes, o embate marca mais um capítulo da rivalidade entre LeBron James e Kobe Bryant, dois dos melhores jogadores da liga. Outro dia, no site da NBA, um colunista queria compará-los, mostrando que hoje em dia James é melhor que Kobe. Conversei sobre isso com amigos no sábado, e a (minha pelo menos) conclusão é única: não dá para compará-los.

LeBron James usa muito de sua descomunal força física. Kobe é mais "classe". LeBron precisa fazer mais pelo Cleveland do que Kobe pelos Lakers. Enfim: para mim não é uma questão de compará-los, até porque suas posições e "jogos" são completamente diferentes. Mas que o duelo individual de hoje à noite vale, vale.

domingo, 18 de janeiro de 2009

O começo da decisão

Começa hoje à noite (21hs) a decisão do Paulista entre Franca e Limeira, com mando de quadra deste último. Não se trata de um duelo de gerações, mas de estilos mesmo.

Rogério (foto), Helinho, Márcio e o técnico Hélio Rubens utilizam um estilo de jogo que só dá resultado em âmbito doméstico apesar da boa defesa - jogo de duplas, drive and kicks e bloqueios no alto do garrafão. Por outro lado, Limeira traz algo de diferente e arejado: troca de passes grande, um armador (Nezinho) que adquiriu a maturidade para aumentar a velocidade e cadenciar a peleja, e um ótimo ala-pivô com consistência no garrafão (Guilherme Teichmann).

E aí, quem leva o título Paulista? Franca ou Limeira? Vote na caixinha!

Uma boa leitura

O site Globoesporte.com começou há dois dias uma série de reportagens sobre o título mundial masculino de 1959. Vale a pena conferir o trabalho. As partes um, dois e três já estão no ar.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Meninos, eu vi

Não deve ser muito normal uma pessoa que na sexta-feira à noite assiste a uma pelada tenebrosa como foi este Flamengo e Libertad (93-84 para os argentinos). Meu Deus do céu, que jogo! Foram 33 erros somados, e o time carioca ainda teve o pífio aproveitamento de 7-28 (28, amigos!) dos três pontos, sem que seu treinador dissesse aos seus comandados para procurar outra forma de pontuar. O Pedro Trindade, leitor que me pediu para ver isso, deve ter um carinho enorme por este blogueiro...

Quem se deu bem foi o Brasília, que sofreu para derrotar os gordinhos chilenos do Castro por 87-85 (Alex anotou 30 pontos), mas se classificou para a próxima fase. Agora, o que me deixou intrigado mesmo foi a atuação do Flamengo, o atual campeão Nacional: como é que pode um time possuir uma carga tática tão ruim, tão defasada? Como é que pode um elenco desses, com Baby, Marcelinho (foto), Duda e Hélio, ser derrotado por um infinitamente inferior? Até quando veremos um clube brasileiro ficar horas reclamando da arbitragem, se esquecendo de jogar o jogo?

Até quando?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Há exatos 50 anos

Foi há exatos 50 anos que o périplo brasileiro pelo Chile começou. No dia 16 de janeiro a seleção comandada por Kanela iniciava, na cidade de Temuco, a saga que culminaria com o primeiro título mundial da geração liderada por Wlamir e Amaury (foto) que encantaria a todo o país.

O placar de 69-52 contra o Canadá foi o primeiro capítulo de uma história que merece ser contada, lembrada e deliciada sempre.

O Jogo da Minha Vida, por Marcos

Como torcedor do Bulls tive vários jogos especiais, mas em 1998 a sexta partida foi especial. Quando me recordo, fico emocionado: era madrugada de domingo para segunda–feira. Solitário na sala da minha casa acompanhava o jogo, que seria o decisivo. É importante lembrar que Chicago vinha de uma derrota em casa para o Utah após uma ótima partida do excepcional Karl Malone. O que gerou grande otimismo nos torcedores do Jazz, já que os dois duelos seguintes seriam em casa.

Aparentemente, creio que a torcida do Jazz esqueceu que o Bulls tinha Jordan e como ele mesmo falava “a brincadeira pra valer começa nos playoffs”. Jordan realmente levou a sério a afirmação e o minuto final desta partida foi fenomenal. MJ mostrou porque é o melhor de todos os tempos e demonstrou que era um jogador completo ofensivamente e defensivamente.

Faltando um minuto para acabar o jogo, Jordan chama o jogo para si. É importante lembrar que o seu companheiro Scottie Pippen sofrera uma séria lesão e estava se arrastando em quadra, aumentando ainda mais a responsabilidade do camisa 23. Mas para a alegria do time de Illinois, o craque não decepcionou. Jordan força uma infiltração para cavar os lances livres e como sempre converte os dois. A partida estava empatada em 83 pontos com Jordan chegando a 41 pontos.

Faltando 42 segundos para o fim, o Jazz vai ao ataque e com uma grande assistência de Karl Malone para John Stockton (normalmente era o inverso), Stockton converte uma importante cesta de três para delírio dos torcedores. Obviamente eu estava muito tenso e neste exato momento aparece o meu irmão mais novo, que na época tinha 11 anos: “Felipe, você acha que Bulls vai ganhar ? Por que não dorme?”.

Naquele momento o sangue subiu e sabiamente respondi: “O jogo não acabou e Jordan está em quadra”. Este meu irmão acabou se juntando a mim para assistir ao final da partida, ou melhor, ao espetáculo final. Jazz com três pontos na frente. O técnico do Chicago, Phill Jackson, pede tempo e organiza o óbvio: bola no Jordan, e assim foi. Como era previsível, o melhor de todos partiu para a cesta e de nada adiantou a dupla marcação de Bryon Russel e Karl Malone. A cesta foi convertida.

Jazz no ataque e a bola na mão do melhor jogador: Malone. Ele recebia a marcação de Dennis Rodman (para mim, o maior reboteiro que vi jogar). Com isso, o camisa 32 do Utah estava com dificuldades. Para completar, aparece Jordan mostrando o seu potencial defensivo e lhe rouba a bola, para desespero dos torcedores locais (alguns, com as mãos na cabeça).

O jogador vai para o ataque e dá aquele lindo drible em cima de Russel, que cai no chão. A bola vai para a cesta e o Chicago vira o jogo - para a minha alegria.

Ainda restava tempo para o Jazz converter o arremesso. Mas como eles não tinham o “Air Jordan”, deu em vitória e o sexto título do Bulls. Naquele dia o meu irmão entendeu que no basquete o jogo só termina quando zera o cronômetro, ainda mais com o Jordan em quadra.
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Marcos Felipe Leal é editor do ótimo Bulls Brasil e relembra um momento mágico da história do basquete, o sexto jogo da decisão de 1998. Assim como ele é um torcedor do Chicago, eu tinha um fã do Jordan em casa. Meu irmão se emocionou e vibrou com o lance que você vê aqui.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Franca na final

Ninguém comete 11 erros em 20 minutos e vence Franca. Ninguém anota 23 pontos em 20 minutos e vence Franca. Ninguém com três assistências em 20 minutos vence Franca. Foi o que ocorreu com o Paulistano.

Franca usou do fator torcida e da experiência para aniquilar os garotos do Paulistano logo no primeiro tempo (42-23, e com Marcio Dornelles sendo poupado em boa parte desta etapa). Depois foi só administrar o resultado, aumentar a diferença e descansar suas principais estrelas para a final contra Limeira que começa domingo. O placar (79-60) deixa claro o que foi este quinto duelo.

Hélio Rubens (foto) leva os seus cardeais para mais uma final (a 23º de Franca, e com 10 títulos). Lá eles encontrarão Nezinho e Renato, antigos rivais da época de COC. Eu, deste canto, só peço que se jogue basquete, e nada mais do que basquete. Lances bizarros como aqueles dos Jogos Abertos (quando Nezinho foi agredido por Márcio) não podem se repetir em um playoff final que promete ser belíssimo.

Da Prancheta

5 - É número de vitórias consecutivas do Philadelphia 76ers na NBA. Agora em oitavo no Leste (18-20), o time de Andre Igoudala parece ter encontrado o rumo. Ah, Elton Brand, o maior pé-frio da história da NBA, não esteve em nenhum destes triunfos.
Será que tem relação?

A volta do grande mestre

O técnico Nolan Richardson, este senhor 67 anos recém completados aí da foto, é uma das figuras respeitadas do basquete universitário americano. Campeão por Arkansas em 1994 e demitido oito anos depois por causa de brigas com os dirigentes (houve até um processo do treinador contra a faculdade, alegando racismo), Nolan vive quase no anonimato após liderar as seleções do Panamá e México.

Por mais que a universidade negue, a ferida ainda está aberta, mas não por muito tempo. Por 17 anos Richardson foi o técnico do time e fez de Arkansas uma das faculdades mais respeitada do país. No dia 1º de março os campeões de 1994 serão homenageados no ginásio da cidade. Quer saber o tamanho do carinho e da reverência da comunidade local para com Nolan Richardson?

A cerimônia está sendo chamada de "Welcome Back, Nolan!" pelos torcedores, e os 18 mil ingressos já estão vendidos. Legal, não?

Quem enfrenta Limeira?

O Pedrocão vai pegar fogo nesta quinta-feira com o quinto e último duelo da semifinal do Paulista. Em casa, Franca luta contra os meninos do Paulistano, que parecem não temer a pressão do ginásio (nas três partidas do campeonato, venceram duas). Para o time da capital, parar o ala Márcio (colocar Dedé em cima dele e alguém na cobertura pode funcionar) e impedir as infiltrações de Helinho (foto) pode ser um bom começo.

Franca leva vantagem no jogo de garrafão, onde Drudi tem levado vantagem sobre Atílio. Rogério, na base da experiência e da malandragem, faz o mesmo contra o ótimo Thomas (que, aliás, poderia ser boa opção na ala caso treinado para isso fosse).

Não tenho palpite para esta noite. Mas se você, leitor, quiser arriscar, a caixinha é toda sua. E aí, quem enfrenta Limeira na grande final do Paulista? Os veteranos de Franca, comandados por Hélio Rubens, ou os meninos do não menos competente João Marcelo Leite? Consulte a bola de cristal e deposite o voto!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Chuta, Meeks, Chuta

Na mesma terça-feira em que o Orlando Magic bateu o recorde de bolas de três na NBA (23), um menino de Kentucky também estava disposto a fazer seu nome. Jodie Meeks (25,9 pontos na temporada) anotou 54 (eu disse 54, e em uma partida de 40 minutos, e com 35 segundos de posse de bola nos ataques!) pela sua universidade na vitória de 90-72 contra Tennessee.

Ele se tornou o maior cestinha de Kentucky em uma partida (ultrapassou o mítico Dan Issel por um ponto) e o recordista de bolas de três pontos em uma noite (foram dez em quinze tentativas, meu Deus, dez!). Ao final do histórico jogo, Meeks, que tinha apenas 8,8 pontos de média até a temporada passada, disse que apenas uma mensagem vinha em sua cabeça: "Continue chutando". Foi o que ele fez. Quer ver como foi? Clique aqui. Vale a pena!

Thanks, John!

O Rodrigo me alertou, e acabo de ver que John Hollinger, alguém que entende muito mais disso do que eu, escreveu sobre o mesmo Tyson Chandler aqui do post abaixo, que eu nesta quarta. De minha parte só posso dizer que me sinto honrado, e que realmente Chandler precisa melhorar bastante mesmo.

O que acontece com Tyson Chandler?

Tyson Chandler, do New Orleans Hornets, foi a minha terceira escolha no meu primeiro Fantasy - você, querido leitor, pode dizer que eu não entendo nada deste joguinho aí, e lhe darei razão. Acreditava que o pivô de 11 pontos, quase 12 rebotes, 62% de aproveitamento e quase 23 pontos de eficiência (um dos dez melhores) de 2007-2008 me renderia frutos, principalmente depois de ter relegado Tim Duncan a 5-17 no sétimo jogo do playoff passado e ter se tornado papai recentemente. Ledo engano.

A eterna promessa draftada pelo Chicago Bulls regrediu de vez. Apresenta 9 pontos e 8 rebotes por partida, 3,5 erros (segunda maior marca da carreira) e nenhuma partida com mais de 16 pontos (ano passado ele anotou mais de 20 em dez). O desempenho do New Orleans é bom, mas poderia ser melhor: sem sua força perto da cesta, as defesas adversárias concentram esforços em David West no garrafão. Fora dele, Peja Stojakovic, com problemas físicos, não consegue "segurar o rojão". As 22 vitórias em 34 jogos são ótimas, mas Chandler deveria aprender que sua função é vital para a equipe: quando lideraram em rebotes, os Hornets venceram 15 de 19 partidas.

E o que faz Tyson Chandler? Reclama do técnico (Byron Scott), reclama de dores nas costas, reclama que não foi convocado para o time olímpico, reclama de tudo. Quem sabe começar a tentar recuperar o seu basquete não seja uma ideia melhor.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Um pouco do velho Shaq

Garimpei imagens do Shaquille O'Neal jogando pelo Orlando Magic. Achei, até, a partida em que Shaq enterrou três vezes na "cabeça" de George Muresan, outro gigante. Confiram abaixo.

Bem-vindo aos anos 80

O Pinheiros foi eliminado ontem do Paulista após inapeláveis 98-80 de Limeira. Os 3 a 0 da semifinal podem ser lidos pelos números do time da capital: foram 45 pontos de diferença em três partidas, 47 erros ao todo, péssimas 30 assistências somadas e 76 chutes de três no duelo (mais de 25 por confronto!). Marquinhos (foto), a estrela, esteve mal no duelo (10 desperdícios nesta segunda-feira), mas não é só isso.

Claudio Mortari, o técnico do Pinheiros, possui um elenco bem razoável (com Paulinho e Olivinha, por exemplo, que tinham mais de 16 pontos de média) para tentar praticar um basquete que não existe mais. Com estéreis drive-and-kicks (quando o armador infiltra e joga a bola para fora do garrafão), ele faz da bola de três a ÚNICA arma de seu time - não há jogo de pivôs, defesa de transição, bloqueios que não sejam no topo de garrafão, troca de passes no ataque, entre outras situações. Sem a menor pegada defensiva, Limeira brincou contra uma defesa que inexistiu (66 assistências contra 35 erros).

Respeito Mortari como pessoa e a sua história na modalidade, mas seu método de trabalho e sua bagagem tática não acrescentam em nada ao basquete brasileiro. Pouco atualizado, praticando um jogo que não dá resultado internacional desde os anos 80, é triste ver um clube que sempre pregou pela vanguarda com alguém tão atrasado taticamente como Claudio Mortari em sua equipe adulta.

Muito Prazer, Joseane

Joseane surgiu em 2007, quando foi titular do Botafogo no Nacional. Mostrou habilidade, rapidez nos movimentos, boa técnica, um gosto absurdo pelos contra-ataques e anotou 7,2 pontos e 2,3 rebotes por jogo, boa média para uma estreante. Ainda reticente na defesa e um pouco calada dentro de quadra (fora dela até que ela se solta, principalmente no MSN, quando se mostra divertida e sarcástica), a ótima ala de 17 anos e 1,77m acaba de se transferir da Mangueira para Jundiaí (SP), onde será treinada por Luiz Cláudio Tarallo, seu técnico durante a campanha da seleção sub-18 na Copa América de 2008. A educada Jose, como é conhecida pelas amigas, foi a única carioca do time que também contava com promessas como Tássia e a pivô Fabiana, e por isso é a entrevistada de hoje da seção “Muito Prazer”.

BALA NA CESTA: Quem é a jogadora Joseane?
JOSEANE: Alguém que dá o sangue para favorecer o seu time.

-- Como foi a sua trajetória no basquete?
-- Comecei a jogar depois que vi na televisão uma cesta que a Janeth fez do meio da quadra (nas Olimpíadas de Sydney, 2000), e queria porque queria fazer uma igual. Perturbei meu pai durante cinco meses porque fazia natação e ele não queria que eu saísse. Em 2001 entrei na escolinha do Botafogo F.R, em 2002 me chamaram para a equipe onde fiquei até 2007 e em 2008 fui jogar na Mangueira.

-- Em 2008 você jogou o Brasileiro de seleções e o JEBS. Conseguiu ver como está o nível do basquete no Brasil, e onde ele é "melhor"?
-- Há uma disparidade enorme entre o time de São Paulo e o resto do Brasil. No Brasileiro o Rio ficou entre os quatro primeiros, e a experiência não foi das melhores porque não houve disputa de terceiro lugar por causa das chuvas que ocorreram em Santa Catarina. O JEBS foi perfeito mesmo a gente ficando em terceiro lugar. Foi um time batalhador, que lutou até o último segundo em todos os jogos. E lá fui considerada a melhor jogadora do campeonato.

-- Você está indo jogar em Jundiaí, sob o comando do Tarallo, seu técnico na seleção sub-18. Por que decidiu sair do RJ?
-- Para sair da 'rotina'. Para enfrentar novos desafios, ter que disputar uma vaga na equipe, para tentar crescer como pessoa - não só como jogadora . Mas a falta de estrutura foi o principal fator que me fez mudar de cidade. No Rio o basquete não é valorizado, os campeonatos não são disputados, há poucos times. O resultado é que as meninas saem do estado ou param de jogar.

-- Você, aliás, foi a única carioca na Copa América. Como foi a experiência? Você, que é até certo ponto tímida, se entrosou bem com as meninas?
-- Foi ótima e ao mesmo tempo 'traumatizante'. Travei de um jeito que nem sei porque, o que fez com que eu não soubesse aproveitar o momento. Deu pra perceber como é o nível do basquete lá fora, e que tenho que suar bastante para chegar onde quero. As meninas foram maravilhosas, me ajudaram, passaram tranquilidade e não foi tão difícil me entrosar. Fiquei muito amiga de algumas delas.

-- Em um mundo de sonhos, onde você quer estar daqui a cinco anos?
-- Não quero muito - formada em engenharia química e jogando na Espanha com minha família morando lá também. Por que não?!

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JOGO RÁPIDO
Ídolo: Candace Parker
Livro: ‘O caso dos dez negrinhos’, de Agatha Christie e ‘Anjos e Demônios’, de Dan Brown
Uma referência fora das quadras: Minha mãe
Uma bola que eu arremessei e caiu: Foi no Jebs do ano passado. O Santa Mônica estava perdendo de dois pontos para o Dom Bosco (Maranhão), a dois segundos do final do jogo, com o lateral a nosso favor. Só deu tempo de pegar a bola , virar e chutar – na prorrogação e nós ganhamos. O jogo nos classificou para a semifinal.
Uma bola que eu arremessei e não caiu: Foram tantas (risos)
Uma palavra que eu amo: Felicidade
Uma palavra que odeio: Falsidade
Filme: Sete Vidas
Música: Undiscovered, do James Morrison
Um(a) amigo(a): meu poodle
Um sonho: Ser feliz em todos os sentidos.
Meu jogo inesquecível e por quê: Esse que eu citei ali cima e o da Copa América entre Brasil e Argentina. Foi disputado o tempo todo e a Tassinha (Tássia) fez a bola que empatou o jogo no final - na prorrogação nós ganhamos.
Uma comida: Lasanha
Um(a) técnico(a): Os meus primeiros: Eduardo Aviles e Gustavo Cabelo.
Minha maior qualidade em quadra: Antecipação, roubada de bola e contra-ataque.
Onde eu preciso melhorar: Na defesa, no aproveitamento dos meus arremessos, nas habilidades... Em tudo.
Uma frase: A que um amigo vive me dizendo: "enquanto você dorme ou descansa, tem alguém treinando", do Michael Jordan.