
Pior que isso. Em relação às meninas que foram ao Pré-Olímpico ou às Olimpíadas de Pequim (a nata, portanto), o desempenho é pífio, bem pífio. Natália parece sem confiança (sete erros para seis assistências – isso sem contar a tomada de decisões). Karla (8/30) e Chuca (12/23) não param de arremessar. Micaela não está bem (6/20 nos chutes). Karen continua bem na defesa, mas mantém uma irregularidade incrível (14 pontos no primeiro jogo e 3 no segundo). Mamá, que nunca foi nada disso, anda mal pacas (8/24 nos tiros). Êga e Grazi estão machucadas. Sobre a defesa, inexistente por aqui, eu nem falo.

E as revelações, que algum dia poderiam/poderão defender a camisa amarela, como andam? Izabela, de Catanduva, mal joga (14’ ao todo). Jaqueline, do mesmo time, também chuta sem freio (0-7 no primeiro duelo). Palmira (foto), talentosa e celerada toda vida, arremessou 4/25 até aqui (4 pontos no jogo 2). A ala-pivô Karina Jacob, muito técnica, também está descalibrada (9-23).
Paulo Bassul, técnico da seleção brasileira, tem tentado ver quase todos os jogos. Imagino a sua “alegria” ao constatar que a geração, que já não é das mais talentosas, vive um momento para lá de instável. Com um Paulista de baixo nível, péssima organização e com jogos muito espaçados, a irregularidade desta turma, que já é grande em condições normais, cresce uma barbaridade. O futuro é sombrio.
17 comentários:
Ótimo texto!
Disse tudo!
Ótimo texto!
Disse tudo!
De fato, em determinados momentos, pensei que estava assistindo aquele jogo 2 entre Fla e Brasília...
Mas me pergunto: vimos críticas tão contundentes e desapaixonadas como as suas na ESPN Brasil? Ou a fórmula de ressaltar o produto televisivo e deixar o nível técnico em segundo plano, como faz a concorrência, foi seguida a risca? O Mestre Wlamir não ficou refém disso?
São poucos os jornalistas (e pseudojornalistas, dada a recente decisão do STF) que tem essa sua visão crítica desapegada e imparcial, caro Balassiano. Posso contar nos dedos. Em minha humilde opinião, a falta de união que vez por outra surge como fator de desagregação do basquete brasileiro reflete-se na imprensa especializada na bola ao cesto.
Abraços!
Valeu Balassiano...
Realmente, nós que amamos o basquete não podemos aceitar esse basquete RIDÍCULO que está sendo praticado pelas mulheres...
Com certeza estão no fundo do poço, tanto quanto o masculino!!!
Lógico que opino de modo bem distante da realidade das meninas, longe do dia-a-dia, mas a sua análise (infinitamente superior e embasada que a minha...na base da emoção) nos deixa boquiabertos quanto a queda das principais atletas em atividade no país!
Da até para perder a esperança...triste!!!
Valeu pelo post e pelo link direto que vc faz com seus leitores!!!
Nos estimula a pensar...(Esse buraco negro tem fim?)
Abç
Victor Dames, concordo plenamente...tanto Cledi quanto Wlamir tem fechado os olhos para a realidade atual!
Mas olhando comercialmente...seria inviável a uma empresa oferecer um produto ao telespectador e descer a lenha no mesmo, ainda que devidamente merecido!!!
Eles aliviam sim...e isso acaba prejudicando o desenvolvimento de senso crítico de atletas, dirigentes e da imprensa (pelo menos parte dela!)
OBS: Após o jogo 1 (incrivelmente bizarro) as câmeras da ESPN Brasil "passeavam" pela quadra e flagrava as meninas de Americana sorrindo, dando autógrafos, mandando beijinho para mamãe e papai...isso depois da (talvez) pior exibição de suas vidas!!!
Deviam correr para o vestiário, chorar...treinar arremesso em seguida...é uma miopia, cegueira geral...
abç
O texto é muito bom, realista, mas é para desanimar qualquer um.
Me parece também que, além da conhecida e citada falta de estrutura, os técnicos dos 4 finalistas (Urubatan, Branca, Laís Helena e Ferreto) não são dos mais "atualizados".
Espera-se que a nova direção da CBB e, em especial, a Hortência estejam atentos.
Sds.
Já tinha visto antes, Catanduva só ganhou da Mangueira ROUBADO(inconpetência), dos que tinham o apito!
Reformulação , renovação , mas não só das atletas mas da FILOSOFIA , dos que estão a frete do basquete femenino!
Boa Fabio
Victor Dames
Lembrei-me da final da Liga Sul-Americana entre Flamengo x Quimsa.
Não foi uma aula de basquete,mas foi do mesmo nível das finais agora entre Fla x Brasília, e nada do Cledi e Wlamir criticarem o nível da partida..
Ontem a mesma coisa, uma partida sofrível, e não ouvimos nenhuma crítica...estranho não??
Pimenta nos olhos dos outros é refresco..
Tenho enorme respeito pelo Wlamir. Quando ele elogia ou critica, sabe do que está falando. Mas acho um pouco hipócrita a postura adotada pela ESPN. Se eles mantivessem a mesma postura branda quando traçam análises sobre produtos esportivos da concorrência (leia-se Vênus Platinada), estariam sendo muito mais corretos. Mas quando eles não transmitem, a estratégia é a mesma da Globo: nenhuma ou poucas linhas, e mesmo assim pra falar mal...
Saiu um texto certa vez do Wlamir na net que achei um tanto rancoroso na ocasião. Hoje, olhando bem, entendo aquilo como um desabafo: ele também fica refém desta postura hipócrita do canal em que trabalha...
Abraços!
Eu achava que o feminino tinha ido mal nas Olimpíadas e comecei a questionar o trabalho do Bassul, mas vendo o péssimo nível técnico destas meninas estou começando a achar que ele fez até demais classificando o grupo no Pré-Olímpico em Madri e endurecendo o jogo com todo mundo em Pequim.
SANTA IMPARCIALIDADE
Não sei no que e porque estão surpresos?Este é o nosso basquete feminino,só para lembrar-Ega-Mama-Chuca-Palmira-Izis-Karen-Micaela-disputaram varias competições nestes últimos anos inclusive o pan do rio,pré olimpico e olimpiadas,por a culpa nos técnicos,barbosa(pan) e Bassul nos demais, é exigir muito
Gente a coisa no feminino tá feia faz tempo.
Isso que o bala relata é de uma precisão cirúrgica, bem diferente do calibre das garotas.
Pra vcs terem uma ideia,há uns 4 anos atrás uma atleta da seleção de base em torneio sulamericano fez cesta contra o proprio time.
Imaginem isso, que bizarrice. Essa garota estava na seleção gente, e com esse nível técnico-emocional de fazer vergonha.
O feminino sempre foi legado a quinto plano e a consequencia é essa.
Nilton Silva
Caro Fábio, acabo de assistir 2 partidas da euroliga feminina, espanha x italia e letônia x rússia, jg este decidido na prorrogação, a qualidade de jg de ambas as equipes é de invejar. Assisti ao jg de america x santo andré, uma "pelada", o Bassul estava lá e comentou q a instabilidade das atletas é mt preocupante. A preparação deve começar já pq estamos ficando pra traz.
Acho q até melhorar, vamos sofrer mt com nosso basquete, mas vale a torcida pra q td dê certo. Abraço
Kelly, Érika, Adrianinha, Fran e Iziane (a mimadinha). São as que sobram depois dessas partidas ridículas do paulista. A maior decepção, sem dúvida, é a Micaela. Todo aquele potencial, é incrível ficar tão apagada. Como seria ótimo ver uma jogadora com a postura e garra da Ariadna, jogadora cubana, aqui no Brasil.
Isso é uma tendência do basquete feminino mundial, pois assisti ao jogo Rússia x Letônia, pelo Europeu, e a quantidade de erros foi tamanha ... placar baixo!
Abraços,
Frederico Batalha
Realmente o jogo rússia x letônia foi muito fraco tecnicamente...
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Em relação ao post, realmente o Bassul vai ter trabalho pra convocar as "menos piores"... rsrs
É uma pena ver tanta discriminação nos comentários do feminino ,que além de tudo tb foi desreipeitado nas mudanças dos jgs,sem consulta alguma e sem dar tempo de recuperação às atletas ,já que são seres humanos e não máquinas.
Vejo alguns comentários por pessoas que realmente não acompanham os jgs do paulista e querem analisar apenas estatisticas.
Hoje no europeu de seleções tivemos 57 a 53 entre russia e frança.E aí?
No Brasil a arbitragem está deixando mto contato e com isso o jg fica feio.Vá na quadra e veja oque permitem à Caé fazer com a Ariadna que sem discussão é o maior nome deste campeonato paulista.
Respeitem mais as meninas e profissionais envolvidos no basquete feminino ;pois vcs não vivem as dificuldades do dia a dia.
O basquete feminino sobrevive graças ao trabalho incansável dessas pessoas.
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