O que, obviamente, não é de todo ruim, claro. Treinar 15 meninos e meninas que muito em breve estarão nas seleções adultas é ótimo para, pegando uma expressão que Hortência usou na entrevista, "acelerar" o desenvolvimento dos atletas. Quanto a isso, não resta a menor dúvida de que a tentativa é pra lá de positiva. Mas pára por aí.
A questão central é saber como a CBB vai tentar equacionar a situação dos clubes (formadores da mão de obra), das federações (fomentadoras) e desenvolver o "restante" dos atletas do país (o todo menos os 30 beneficiados das seleções de desenvolvimento). A intenção pode ser boa, mas (insisto) não faz com que o basquete brasileiro ganhe muita coisa no futuro (é a velha história de dar o peixe ou ensinar a pescar - e a entidade prefere dar o alimento). Para usar uma palavra da moda, em termos de "sustentabilidade" o projeto da Confederação deixa muito a desejar.
8 comentários:
sua opinião veio antes da segunda parte da entrevista?
Vou repetir o que disse no recado acima do post.
" Vou dividir (a entrevista) em duas partes (tudo hoje). A primeira, falando sobre o projeto em si. A segunda, sobre o trabalho dela na entidade. No meio do dia, minha opinião sobre a tentativa da Confederação".
como a segunda parte fala do trabalho da hortência como um todo, decidi colocar minha opinião sobre a seleção de desenvolvimento antes.
espero que tenha ficado claro. se não ficou, por favor me avise.
Abs, Fábio.
Ficou sim, você fará um post opinativo para cada parte da entrevista. Só uma observação, esse post aqui está linkado como entrevista Hortência P2, por isso achei que tivesse perdido algo.
não farei post opinativo da segunda parte da entrevista (o título é "Hortência sem tarjas").
o link está certo, sim.
Abs, Fábio
Isoladamente a iniciativa é positiva mas não é a solução pro BFque carece de uma política adequada à realidade.Vejamos: o projeto da Eletrobrás, pouco acrescenta p/quem o abraça(sòmente mat.esportivo e alguma estrutura oferecida p/prefeitura).Isto atinge um trabalho meramente comunitário.O grande vazio ocorre no efeito funil...de 15 a 18 anos, começam as atletas a ficar sem ter pra onde ir.Pouco se oferece. Os clubes e FMEsportes, não tem a visão da "performance" do alto nível..Me parece que a CBB deveria criar subsídios p/dirigentes. O trabalho e visão comunitária é importante mas não há continuidade. Precisa o BF clubes bem estruturados, com programa de intercambio internacional, com campeonatos nacionais(de 15 a 18 anos) que premiem àqueles que se arriscam patrocinar e investir. No que a Cbb apresenta agora c/sel.permanente, concordo que é só um paliativo e uma inversão da pirâmide.
Fábio,
Acerte apenas o ano no link das entrevistas da Hortencia. Ainda está como 2010.
Abraços!
Valeu , Mauricio.
ainda n virei o ano
Abs
Se a gente tirar três ou quatro atletas que tenham condições de atuar pela seleção adulta, já vai ter valido à pena o trabalho.
Não é a solução definitiva para os problemas do basquete no Brasil, mas é algo muito bom está sendo feito e merece o reconhecimento.
Postar um comentário