segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O futuro

Terminou o período de seleções em 2010. Com dois nonos lugares, o Brasil se despede de 2010 com um saldo para lá de negativo. Não tanto pelas colocações, que foram ruins, é verdade, mas muito pela forma como elas vieram (a questão psicológica novamente pesou), pelo crescimento de rivais até então inexpressivos (principalmente no feminino) e pelo medo do que acontecerá (ou não) no futuro.

Se dentro de quadra o problema nem é tão grande (estão aí Damiris, na foto, e Lucas Bebê que não me deixam mentir), a questão é realmente focar no trabalho de base - dos técnicos principalmente. Como bem escreveu o leitor Sandro Luis no Rebote, não há fruto sem árvore. É muito por aí mesmo, e ajuda muito pouco ficar falando apenas nos Jogos de 2016 - ninguém consegue "produzir" uma geração vencedora em cinco anos, né.

Conforme venho escrevendo há algum tempo, já passou da hora de a CBB promover ações concretas de melhoria na base. Levar meninos e meninas para treinar no exterior ajuda, mas não soluciona o problema. Até pela natureza da função, a Confederação deve abastecer as federações, os clubes e as escolas com o que há de melhor e mais moderno no basquete. Do contrário, países que até bem pouco tempo atrás ficavam atrás de nós (Espanha no feminino e Argentina no masculino) verão o Brasil como um país que poderia ter sido, mas que nunca foi.

10 comentários:

walter neto disse...

Sim - concordo que nao ha arvore sem fruto - mas a terra tem que ser preparada para o plantio... e nao pode ser qualquer terra - trazida de fora - esta tem que ser terra da regiao para melhor se adaptar as condicoes/cultura da rgiao...

Gustavo disse...

gente pelo amor de deus, esqueçam esse negocio de trabalho de base, isso no brasil não existe nem no futebol, no basquete então....

Anônimo disse...

Não ha arvore sem fruto ou não ha fruto sem árvore?
Abraços
Luiz

fábio balassiano disse...

isso, luiz.
confundi.
corrigi.

abs, fábio

Anônimo disse...

Bala,
apenas acredito que as coisas na CBB são muito obscuras. Precisamos realmente saber o que tem sido feito e qual o plano traçado pela CBB (divisões de base, qualidade técnica, campeonatos, gestão moderna etc). Acho que vc seria o cara ideal pra pegar essa pessoas fazer uma entrevista e tirar essa dúvida de nossas vidas: qual o planejamento efetivo para o nosso basquete?

fábio balassiano disse...

vou correr atrás, anônimo.
os dias têm sido complicados para mim, mas vou correr, ok?
pode me cobrar.

Abs, Fábio

Anônimo disse...

realmente, o que vem acontecendo é fruto da má gestão anterior. ouço todos os membros da CBB dizerem que estamos no caminho certo (como na antrevista concedida pela Janeth)mas precisamos saber o planejamento concreto EM DETALHES (nada de superficial)da CBB para as nossas futuras seleções. queremos ver a seriedade (ou não) do projeto (se existir) da confederação para o nosso basquete. ...talvez ficaríamos mais tranquilos . VAMOS EXIGIR!!!

Anônimo disse...

O que é realmente hilário é a nova gestão tentando "empurrar" a queda de nível no feminino como uma herança da gestão anterior, mas por outro lado querendo ser "dona" da evolução da equipe masculina!!!
Meio incoerente não???? Só quem é tonto não percebe!!
Ou reconhece a herança dos dois ou assume logo que melhorou no masculino mas fez besteira no feminino na gestão ATUAL e para com essa conversa de herança

marcelo marques disse...

é o q todo mundo quer bala trabalho na base e renovação

Anônimo disse...

não concordo em levar seleções sub 15 e 16 para clinicas, acredito que compensaria levar algumas dezenas de técnicas há essas clinicas e esses técnicos voltariam a seus estados e difundiriam essa material... o problema de levar atletas dessa idade é que não sabemos se eles realmente serão atletas de nível, talvez apartir da sub18 seria válido... temos que formar treinadores competentes para os atletas serem bem fundamentados ou fazer como a argentina sempre fez em suas clínicas, trazer técnicos americanos, europeus para ministrar clínicas a treinadores que trabalham na base (sub 10, 11, 12) ...