quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais do mesmo

Houve inúmeras "tentativas": mais participantes, novos patrocinadores, modelos diferentes e possibilidade de repatriar as principais atletas do país. Nada disso, porém, sairá do papel e o Nacional Feminino da CBB (também conhecido como Liga Nacional) será igual ao dos últimos quatro, cinco anos.

E "ser igual" significa o seguinte: poucos times (oito), maioria absoluta de São Paulo (seis), calendário espremido (menos de quatro meses de uma competição cujas datas ainda nem saíram), pouquíssima divulgação (no site da CBB não há nada a respeito), nível técnico fraquíssimo e provavelmente nenhuma menina nova surgindo (para se ter uma ideia, Damiris, de Jundiaí, não atuará, e Tássia, de Americana, deverá suar sangue para conseguir dez minutos por noite).

Em entrevista ao Lance! de ontem, Hortência disse o seguinte: "Isso dá a dimensão exata de como pegamos a CBB há um ano". Ela não deixa de ter razão, mas eu poderia dizer também o seguinte: Rainha, já é o segundo Nacional feminino sob a sua gestão, e nada mudou. E permanecer no mesmo nível de antes, neste caso, pode ser considerado um retrocesso. Uma pena.

21 comentários:

Heber Costa disse...

Desse jeito, a tendência é acabar. Se for assim, é melhor mesmo morrer pra renascer das cinzas numa nova (e competente) gestão.

Victor Dames disse...

Se vemos um cenário ao menos alvissareiro no masculino, é lamentável o quanto estão abandonadas as meninas... Mas há alguma solução? A falta de atratividade da modalidade no feminino é ampla, e sem querer defender o estado deplorável da gestão brasileira, até a WNBA tem tido dificuldades para atrair o interesse do torcedor... Abraços!

fábio balassiano disse...

heber, concordo!
victor, a wnba tem site, calendário pronto e lauren jackson e sue bird jogando.

ah, e a média de público delas ficou em 5,6mil na temporada passada. mais do que qquer liga masculina na europa com exceção da acb.

abs, fábio

Beatriz Pantaleão disse...

Concordo com vc, Bala! A coisa tá feia!!! Qdo falaram da criação da Liga Feminina exultei de alegria, mas agora murchei completamente!!! Depois do presidente da CBB não saber nem o nome das jogadoras e das declarações dispersas da Hortência é latente o descaso! Definitivamente um retrocesso!!! Triste, muito triste! Esperamos ansiosos por melhorias!!!

Anônimo disse...

Hortencia teve o projeto no Paraná, o que sobrou? Hortencia teve equipe no Nacional Feminino o que sobrou?

Anônimo disse...

Concordo com a Beatriz acima,o nosso feminino está um caos,tomara que um dia voltamos a cair na mão de profissionais, ai sim seguiremos o nosso caminho, pois o Brasil tem um grande potencial em material humano e em todos os setores,na hora de alocar os profissionais é só trocar o favor politico pela competencia, que seremos outro país.
E jogadora brasileira tem que amar muito o basquete, para seguir nessa profissão no Brasil hj , com essa gang da Hortência ditando as regras, coitadas, fazem milagres todas E AINDA QUANDO VÃO A SELEÇÃO TEM QUE DESAPRENDER BASQUETE, TREINANDO C O COLINAS.Qualquer empresario em sã consciência jamais vai investir em um projeto onde dependa da competencia da Hortencia para vingar.Essa é a realidade. uma pena.

Anônimo disse...

Com certeza houve um retrocesso em relação a última edição.

Isso tem que ficar claro, as coisas não estão melhorando no feminino:

Se você pega uma situação ruim e consegue fazê-la piorar, não pode por a culpa em quem veio antes de você.

Anônimo disse...

Pois é Bala,



Muito discurso, muita garganta da Hortência, mas na prática a teoria é bem diferente: falta de capacidade para planejar, agregar forçar e realizar seus projetos, ou seja, incompetência para administrar o basquete feminino.


Fora Hortência e sua gang (Colinas, Brunoro, Nicolas, Janeth e Tarallo)



Ricardo

Anônimo disse...

Mais do mesmo é criticar a Hortência!


Até a rainha continuará reinando absoluta!

Anônimo disse...

Mais do mesmo é criticar a Hortência!


Até porque a rainha continuará reinando absoluta!

Anônimo disse...

A Hortência se refere "como pegamos" e esquece de dizer "continuaremos". O fato é que o mesmo pessoal que destruiu o basquete masculino e feminino,leia-se Grego, continua a pairar pelos corredores da entidade que fala pelos cotovelos que algo mudou.
Ora como mudou se o mesmo pessoal continua lá,aprontando e desaprontando, basta ver os resultados. O atual presidente foi vice,durante anos, do nosso"querido Grego",então eu gostaria que ela me explicasse o que mudou?Trazer técnicos de fora pra dizer que o mundo mundo mudou é muita mentira. Enquanto não houver uma limpa lá nosso basquete vai continuar assim,falido.
Hortência foi uma grande jogadora, e hoje é uma farrista.
A propósito o que faz ainda na CBB o fracassado traíra-mor Andre Alves?Este sujeito é podre.

Paulo Comell/Bragança PaulistaSP

Anônimo disse...

O GREGO NUNES tem a dizer o que sobre a Liga Feminina?E o Brunoro?É a Lei da Mordaça?será que eu não sei onde este pessoal se pronuncia?Ou eles são omissos mesmo?Se não fosse você Balaciano não saberia de nada disso.O "site" da CBB é vergonhoso,bem como as"matérias" e "estatísticas".Este é o retrato do fracasso.Seu blog dá um banho.
São jornalistas que escrevem pra lá?se for são muito ruins mesmo, retrato dos seus gestores.

Anônimo disse...

André Alves vai cair da CBB finalmente.

Anônimo disse...

A cbb, sua diretoria, e os aspones não conhecem a realidade do basquete feminino no Brasil. Tentar elaborar um campeonato no papel, à distância, no frescor do ar-condicionado da cbb não funciona. Quem da cbb foi vivenciar a realidade do basq. feminino em Catanduva, Ourinhos, Santo André, S. Caetano, Americana, ou qq outra cidade que investe na categoria adulta? Sabe de fato quais as dificuldades do dia-adia? Sabe os orçamentos das equipes, e como elas se equilibram para viabilizar seus trabalhos?
A Liga Feminina é um devaneio na cabeça de inexperientes da cbb, pois eles gostam de pompa, glamur, tv, muito $$$, porém...porém a realidade do feminino HOJE no país não é nada disso! Há que se descer do salto alto, colocar uma butina de bico de aço, e ir trabalhar e suar muito para só então COMEÇAR a reerguer o feminino do país.
O resto é engodo.
Rafael

Victor Dames disse...

Bala, não disse que a WNBA é ruim, muito pelo contrário, é um bom exemplo de liga pra quem quiser criar uma. Só ressaltei que na última temporada, em que pese as citadas estrelas, entrada de patrocinadores (até em camisa, algo impensável nos EUA até então) e boa média geral de público, ainda vimos ginásios vazios e tvs reclamando de queda de audiência Nos últimos anos, tivemos até o fim de franquias de respeito. O ponto que levanto é que o basquete feminino como um todo atravessa uma crise, ficando muito atrás da popularidade do masculino. Posso até estar enganado, talvez seja impressão pelo péssimo momentos que presenciamos no país, mas não vejo a mesma força da modalidade de anos atrás, inclusive tecnicamente. A única liga feminina decente é a WNBA, e talvez isso seja parte do problema mundial, já que ninguém consegue organizar algo ao menos parecido. Eu quis levantar esse ponto pra ver quais soluções podem ser sugeridas, ao menos em nosso território, onde a situação é realmente feia. IMHO, qualquer tentativa de reerguer a modalidade por aqui passaria de uma gestão desvinculada da CBB, não apenas por questões qualitativas e éticas, mas por possibilitar mais liberdade de atuação dos gestores, e também da LNB, que já deixou claro que não tem condições de assumir o encargo de gerir o feminino, ao menos agora. Abraços!

Anônimo disse...

Victor,


A NBA está em crise, os clubes da Europa também e acredito que em outras modalidades também exista esse problema.

No caso do feminino, a Euroliga é considerada mais forte que a própria WNBA, com equipes muito fortes, contando com um número maior de estrangeiras, inclusive as principais estrelas da liga americana.

No Brasil, o buraco é bem mais embaixo, não tem comparação.

A Liga Nacional é, na verdade, um Campeonato Paulista ou Jogos Abertos do Interior com dois convidados de fora bem fraquinhos.

Se a estrutura é ruim, a organização consegue ser pior, para se ter uma idéia, a estréia da Liga Nacional foi remarcada para o dia das eleições, como se não bastasse adiar a estréia, ainda cometem uma gafe dessas, resultado, novo adiamento.

Por aí dá para se ter uma base de como funciona a "organização" da "Nova Liga Nacional".

Anônimo disse...

Gente, não liga não!!! Tá começando o campeonato mundial de voley feminino!!! Vamos prestigiar as meninas e torcer muito.
Acho que está na hora de trocar o Bala na cesta por um Bala na rede!!! ahahahahaha

Anônimo disse...

Bala na rede é ponto do adversário! kkkk

Anônimo disse...

FABINHO
Bala não dá pra aguentar esta conversinha da Hortencia,ela é a única que não pode abrir a boca.Qual dos seus projetos de times de basquete feminino,tiveram continuidade?S.Barbara?Americana?Paulinia?Goiania?Paraná(este foi demais,com uma mentira de Centros de Excelencia!)Portanto nada fez como gestora,ela e sua troupe-Vendramini,Borracha,as irmãs Luz,etc.
O basquete feminino vem tendo um esvaziamento de patrocinios desde o final da decada de 90.Tivemos 1995/1996,campeonatos Paulista com 12 equipes-BCN-Piracicaba-Microcamp-Campinas-Lacta S.André-Uniban-S.Bernardo-S.Caetano-Seara-Americana-S.Caetano-Avaré-Bauru-Matão-Ourinhos-Ribeirão Preto,Araçatuba,S.Barbara-
estas últimas com patrocinios das Prefeituras Municipal,depois o BCN foi para Osasco,veio Guarulhos(PM,depois parceria com o S.Paulo FC).Com a parada da Paula em 1999,e a extinção da equipe da adulta do BCN Osasco,e a transferencia desta para o Vasco no Rio,houve uma extinção de várias equipes na mudança de Prefeitos em 1997.Podemos dizer que Paula e Hortencia foram um dos motivos da fuga de patrocinios,quando abandonaram as quadras.1994 por exemplo o campeonato paulista teve 5 equipes na primeira divisão e várias na segunda.Lembro-me jogos memoraveis Sorocaba X Piracicaba,que lotou o Ibirapuera,aqui em Campinas Nossa Caixa Ponte Preta x Cesp Unimep,sempre com Hortencia de um lado e Paula de outro,tivemos no primeiro campeonato nacional jogadoras estrangeiras de primeiro nível jogando no Brasil-Vic Bullite,Vedrana,Mujanovic,Cintia Cooper,Elena Tornikidou,os investimentos eram maiores no feminino do que no masculino.
E,para quem esta chegando agora,foi na gestão do Grego que foi disputado o I Campeonato Nacional,antes eram torneios de uma semana,com passagens áreas pagas,jogos televisionados nas sextas e nas segundas pelo canal 39,então Grego fez sim pelo basquete feminino,e neste periodo em razão destes investimentos e da estrutura que tinham as equipes,surgiram Mama,Micaela,Adrianinha,Kelly,Karla,Iziane,Érica,Silvia Gustavo.
A verdade é que não temos culpados,a culpa foi da Paula e da Hortencia(jogadora) terem parado de jogar,pois a partir dai tivemos alguma tentativas,tipo Karina em Campinas e Jundiai,que acabou dando o "cano"em jogadoras e CT.
Vasco fechou,projeto Paraná também acabou e fomos ficando com o sempre S.André, o Ourinhos com investimetos maiores,Americana,também com uma melhora de investimentos.
Dizer que esta administração é a mesma,não é,as CT foram todas mudadas,Diretores novos,Departamento técnico com novos e muitos funcionário,Superitendente que não existia. O que se esperava,neste feminino,e que a CBB com um orçamento 300% maior do que na gestão Grego,alguma iniciativa para melhorar o nível do feminino,mas me parece que criatividade,competencia e gestão não são caracteristicas desta administração.

Anônimo disse...

FABINHO
Bala não dá pra aguentar esta conversinha da Hortencia,ela é a única que não pode abrir a boca.Qual dos seus projetos de times de basquete feminino,tiveram continuidade?S.Barbara?Americana?Paulinia?Goiania?Paraná(este foi demais,com uma mentira de Centros de Excelencia!)Portanto nada fez como gestora,ela e sua troupe-Vendramini,Borracha,as irmãs Luz,etc.
O basquete feminino vem tendo um esvaziamento de patrocinios desde o final da decada de 90.Tivemos 1995/1996,campeonatos Paulista com 12 equipes-BCN-Piracicaba-Microcamp-Campinas-Lacta S.André-Uniban-S.Bernardo-S.Caetano-Seara-Americana-S.Caetano-Avaré-Bauru-Matão-Ourinhos-Ribeirão Preto,Araçatuba,S.Barbara-
estas últimas com patrocinios das Prefeituras Municipal,depois o BCN foi para Osasco,veio Guarulhos(PM,depois parceria com o S.Paulo FC).Com a parada da Paula em 1999,e a extinção da equipe da adulta do BCN Osasco,e a transferencia desta para o Vasco no Rio,houve uma extinção de várias equipes na mudança de Prefeitos em 1997.Podemos dizer que Paula e Hortencia foram um dos motivos da fuga de patrocinios,quando abandonaram as quadras.1994 por exemplo o campeonato paulista teve 5 equipes na primeira divisão e várias na segunda.Lembro-me jogos memoraveis Sorocaba X Piracicaba,que lotou o Ibirapuera,aqui em Campinas Nossa Caixa Ponte Preta x Cesp Unimep,sempre com Hortencia de um lado e Paula de outro,tivemos no primeiro campeonato nacional jogadoras estrangeiras de primeiro nível jogando no Brasil-Vic Bullite,Vedrana,Mujanovic,Cintia Cooper,Elena Tornikidou,os investimentos eram maiores no feminino do que no masculino.
E,para quem esta chegando agora,foi na gestão do Grego que foi disputado o I Campeonato Nacional,antes eram torneios de uma semana,com passagens áreas pagas,jogos televisionados nas sextas e nas segundas pelo canal 39,então Grego fez sim pelo basquete feminino,e neste periodo em razão destes investimentos e da estrutura que tinham as equipes,surgiram Mama,Micaela,Adrianinha,Kelly,Karla,Iziane,Érica,Silvia Gustavo.
A verdade é que não temos culpados,a culpa foi da Paula e da Hortencia(jogadora) terem parado de jogar,pois a partir dai tivemos alguma tentativas,tipo Karina em Campinas e Jundiai,que acabou dando o "cano"em jogadoras e CT.
Vasco fechou,projeto Paraná também acabou e fomos ficando com o sempre S.André, o Ourinhos com investimetos maiores,Americana,também com uma melhora de investimentos.
Dizer que esta administração é a mesma,não é,as CT foram todas mudadas,Diretores novos,Departamento técnico com novos e muitos funcionário,Superitendente que não existia. O que se esperava,neste feminino,e que a CBB com um orçamento 300% maior do que na gestão Grego,alguma iniciativa para melhorar o nível do feminino,mas me parece que criatividade,competencia e gestão não são caracteristicas desta administração.

Victor Dames disse...

Orra, liga européia feminina melhor que a WNBA? Foi isso que entendi? Então tô por fora mesmo...

De resto concordo, embora que a concentração de investimentos em SP não possa ser creditada aos clubes de lá, maior problema é a falta de interesse e em última instância, inércia dos clubes dos outros estados...

Abraços!