sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A difícil decisão

Carlos Nunes deu péssima entrevista a Folha de S. Paulo, como coloquei aqui embaixo, mas sinceramente este é o menor dos problemas que o presidente da Confederação tem para resolver no basquete feminino. O maior deles se chama Hortência e sua permanência na entidade.

Da República Tcheca me chega a informação de que já foi bem melhor o clima entre ela e a cúpula da CBB. Centralizadora e pouco hábil com as palavras, a Rainha não tem ouvido ninguém e está isolada no front da Confederação. Sua opção por retornar com Iziane (afe!), apoiada há poucos meses, agora é vista de forma ruim.

De minha parte, digo o seguinte: Hortência foi a maior jogadora que eu vi (ao lado de Paula, claro), mas seu desempenho como dirigente é bem abaixo da crítica (péssimo, para ser mais exato). A Rainha desconhece palavras muito elementares no mundo empresarial (gestão, liderança, respeito, disciplina, exemplo, merecimento e ética) para seguir em uma função tão importante para o basquete brasileiro e a melhor solução seria, infelizmente, trocá-la por alguém com experiência para promover uma mudança forte no feminino.

18 comentários:

Anônimo disse...

Não que eu esteja a favor ou gostando do trabalho da hortência, mas ela não é tão inexperiente assim....veja que eu achei na rede.
Abraços.


Hortência Marcari dirige a empresa Joy Euro RSCG

A EURO RSCG WORLDWIDE é uma companhia global que atua em 75 países. A empresa é a quinta maior agência de comunicação do globo e tem 233 escritórios em todo o mundo, que são especializados em propaganda, serviços de marketing, mídia interativa, saúde e comunicações corporativas. O escritório central é em Nova Iorque e a empresa faz parte do sexto maior grupo de comunicação do mundo. A holding do Grupo é uma empresa francesa chamada HAVS — Euronext Paris SA. A estratégia de expansão mundial do Grupo é através de sociedade com executivos locais dos países onde há atuação. A principal vantagem de estar associado a um grupo global é a chance de recebimento de um grande volume de informações de outros países

A companhia tem como principais clientes empresas de destaque como Volvo, Pfizer, Air France, Intel, Danone, L'oréal, Peugeot, Nestlé, Citroën, entre outras.

Um pouca da história empresarial da Hortência

Depois de 24 anos como jogadora de basquete, HORTÊNCIA MARCARI trabalhou com marketing esportivo na agência ALL-E do publicitário Eduardo Fischer, onde conheceu a ex-executiva do mercado financeiro, Dora Kaufman.


se quiserem ver mais:
ttp://www.soeconomia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=238&Itemid=113

Não sei se isso alivia ou complica.
Abraços
Luiz

fábio balassiano disse...

complica, luiz!

Anônimo disse...

Bala sem querer polemizar.

Solução?

Muda-se tudo a toda hora.
Sinceramente não acredito nesse tipo de procedimento.

Hortencia tem um ano de trabalho se muito. Será suficiente para julgá-la como ruim?
Um ano da para resolver mazelas e desmandos de quase duas década?

Não devemos deixar nossa impaciencia e anciedade por bons resultados.

Lembrem-se a Hortencia não precisa do basquete para fazer a vida dela.

Temos que cobrar, creio que sim, Existiram erros, apostas erradas, demoras.

Devemos ponderar sobre esses equípivocos e falhas, sim devemos, mas vamos reconhecer que ainda é melhor ter gente do esporte dentro de quadra como Hortencia e Janete mexendo com isso.

Ainda é muito diferente do que ocorria antes que nada se tentava.

Se simplemente quisermos exlcuir essa as pessoas outras do meio que ainda não se envolveram nem vão querer, tipo a Paula por exemplo, ao ver esse tipo de cobrança imediatista.

Cito o exemplo do Zico no Flamengo. (sem comparar é claro , mas apenas a idéia não sei se me entendem).

abraços

Sandro (SandroSampa)

Anônimo disse...

Luiz vc do corroborou com tudo que ja foi discutido varias vezes aqui, ela so serve para ter sua imagem utilizada como marketing.

O nome Hortência tem força e claro, mas quem vc chamaria pra ser socio num investimento, Antonio Ermirio de Moraes ou Maradona.

fábio balassiano disse...

sandro, concordo em parte com vc.
odiei escrever o post, mas pra mim uma mexida é mais do que necessária.
para quem trabalha em empresa, um ano não é absolutamente nada.
mas a cbb e a hortência não têm plano algum para o basquete feminino - veja no blog do bert que a lbf está atrasadíssima.

concordo que 1 ano nao é nada, mas é melhor trocar agora do que retardar algo que se vê errado desde a base.

fábio

Anônimo disse...

Anonimo das 15:43.
Se eu fosse dono de um jornal, eu chamaria o Antonio Ermirio para ser meu sócio, mas colocava o Juka Kfouri para dirigi-lo.
Se eu fosse dono de um time de futebol, chamaria o Antonio Ermirio para ser meu sócio e o Leonardo (ex-Milan) para dirigi-lo.
Se eu fosse dono de um time de basquete feminino chamaria o Antonio Ermirio para ser meu sócio e a Hortência para dirigi-lo.

Estipularia um prazo para os resultados desejados aparecerem e se os mesmos não viessem, tomaria providências.
pergunto: quais os objetivos e metas da CBB?

Concordo inteiramente com o comentário do Sandro, e digo, se alguém conseguir resolver os problemas do basquete brasileiro em menos de um ano, todos os membros das gestões anteriores devem ser postos na cadeia.
Abraços
Luiz

Anônimo disse...

Como dirigente, ela só cometeu gafe. Criou um clima péssimo para a saída do Bassul, demorando mais de 4 meses para anunciar sua troca; desmoralizou todos os técnicos nacionais para poder justificar a escolha de um estrangeiro (isso foi lamentável!); escolheu em técnico estrangeiro duvidoso (veja no que deu); fala besteira o tempo todo na mídia, com péssimos exemplos para as categorias de base (vide a entrevista da espn sobre sexo antes dos jogos); é arrogante com todos que estão em sua volta; tudo o que ela fala é sobre "no meu tempo eu resolvia assim!", esquecendo-se que naquela época ela era jogadora, e agora é diretora, tem que pensar, e muito, antes de opinar sobre um assunto; não tem um plano concreto sobre como mudar e melhorar a estrutura do basquete feminino no Brasil, ou alguém consegue elencar apenas 3 boas idéias que ela defende? Qual o mérito dela para avaliar tecnicamente algum profissional, ou dar diretrizes técnicas e táticas para as categorias de base? Nenhuma, e é por isso que cada técnico trabalha de um jeito com a sua seleção de base. A realidade dos fatos a está engolindo. Isso é triste, todos gostamos e MUITO dela, mas nessa função não dá mais. Rafael

Anônimo disse...

Sou apaixonado por basquete feminino graças à Hortência e Paula, assim como a maioria das pessoas.

Ninguém fica feliz ao criticar um ídolo, mas a maioria das pessoas já percebeu que a Hortência está exercendo uma função para qual não é qualificada.

Acredito que a presença dela seja importante para as atletas, pois nas gestões anteriores não existia ninguém que cuidasse das necessidades das meninas, mas ela deveria ser uma espécie de conselheira, consultora ou compartilhar as responsabilidades da função com especialistas em várias áreas.

Não tem mais o que criticar, os fatos falam por si, a gestão da rainha tem sido uma coleção de gafes, discursos contraditórios, decisões equivocadas, falta de planejamento, não tem como continuar dessa maneira e como seria possível reestruturar algo que começou errado e tem piorado a cada dia?


Marco Antônio

Anônimo disse...

Conselhos a atletas formadas, digo mal formadas?

Lembrem-se formadas não por uma estrutura montada por Hortencia e que durou duas décadas.

Vejo pelo lado de deixarmos de querer imediatos resultados, mas continuar a cobrança por ajustes e correções, cehga de terras arrasada, chega de reinícios intermináveis de trabalhos.

Estamos atrá de um projeto ou de milagreiros?

Gestão? De um ano?
Democraticamente com falei acima não consigo enxergar isso.

abraços

Sandro

Anônimo disse...

Bala,

PARABÉNS pelo post.
Concordo em 100% com seu ponto de vista.

Hortência foi uma rainha nas quadras e é um lixo como pseudo-dirigente.

Alex M.

Anônimo disse...

Realmente, Hortencia,nossa eterna rainha das quadras esta se complicando como diretora (ou sei la o q ela faz na CBB.Ô lugar mais obscuro .).Bala foi muito feliz ,ao separar as coisas.Aqui mesmo ,neste post,ja colocaram q ela nunca fez nada pelo Brasil no basquete.Enfim, se não deu certo como gestora,isso não apaga seu historico na quadra.

abrs..manoel

Anônimo disse...

Bala,
apenas acredito que as coisas na CBB são muito obscuras. Precisamos realmente saber o que tem sido feito e qual o plano traçado pela CBB (divisões de base, qualidade técnica, campeonatos, gestão moderna etc). Acho que vc seria o cara ideal pra pegar essa pessoas fazer uma entrevista e tirar essa dúvida de nossas vidas: qual o planejamento efetivo para o nosso basquete?

Anônimo disse...

Acho que a paula tem muita mais visao para o basquete.
Tem melhores ideias, eh mais lucida, não eh tao marqueteira como hortencia.

Paula para presidenta do basquete feminino.

Heber Costa disse...

Concordo totalmente com Marco Antonio. Era o que eu ia postar aqui.

O fato de um atleta ter sido um expoente no esporte obviamente não tem nada a ver com sua capacidade de gerir uma entidade esportiva. Hortência poderia ter dado certo ou não. Não tem dado certo. Via de regra, os atletas são mais preparados pela carreira para integrar comissões técnicas ou prestar consultoria a essas entidades. Um cargo de gerência não tem nada a ver com isso.

Anônimo disse...

quero de volta a comissão técnica seleção campeã do mundo

Anônimo disse...

quero de volta a comissão técnica seleção campeã do mundo

Anônimo disse...

Enquanto a Hortência estiver à frente do Feminino na CBB o Miguel nunca será chamado, podem acreditar.

Não tem só que chamar aqueles caras outra vez: Tem que mudar o PROJETO inteiro para 2012 e 2016 e 2018 e 2020. Será que alguém tem dúvida disso?

Malu (Curitiba)

CORNETEIRO disse...

Concordo com o anonimo, qdo pede a volta da comissão tecnica campeã do mundo...Hortencia e Paula juntas...já naquele tempo, jogaram e dirigiram o time ao mesmo tempo.