segunda-feira, 12 de julho de 2010

A hora de recomeçar

Depois de quatro ótimas temporadas, Leandrinho viu seus números diminuírem em 2009-2010 (9,5 pontos e 17,9 minutos apenas). Em fase de reestruturação, o Phoenix Suns parece decidido a enviar o brasileiro para o Toronto Raptors. A princípio é uma péssima notícia (os Suns brigam por playoffs, e os Raptors perderam a sua estrela maior, Chris Bosh), mas há ótimos motivos para acreditar que será uma ótima para o ala-armador:

1) Leandrinho entra em seu penúltimo ano de contrato (na verdade, ele pode optar por sair no final da próxima temporada). Com tempo de quadra na franquia canadense, o que ele mais precisa neste momento, fica bem mais fácil conseguir um novo e valioso acordo no futuro.
2) Bryan Colangelo, novo gerente-geral do Toronto, conhece Leandrinho e deve encher o time de reforços (Boris Diaw também deve assinar com a franquia em breve).
3) A concorrência no Toronto Raptors é bem mais, digamos, amistosa que em Phoenix. Leandrinho pode ser titular e, aí sim, recuperar o seu bom basquete.

De todo modo, uma coisa é clara: chegou o momento de o brasileiro recuperar o seu basquete. Novos ares podem trazer o velho Leandrinho para a NBA.

Confirmado: Splitter assina por três anos

Conforme dito aqui, sem surpresas Tiago Splitter fechou com os Spurs por três temporadas (todas garantidas). Depois de passar a lua de mel no México, o brasileiro desembarcou no sábado em San Antonio para realizar exames médicos.

A notícia será divulgada pelos Spurs tão logo a rescisão com o Caja Laboral esteja finalizada. Splitter se apresenta após o Mundial.

Não falta mais nada

Se tem uma coisa que concordo com o pessoal aqui da caixinha é: se Kobe Bryant ainda precisava de alguma motivação para começar a temporada 2010-2011 da NBA tinindo, bem, ele não precisa de mais nada. O simples fato de o Miami Heat ter colocado, lado a lado, LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh é o bastante, não?

Some-se a isso ao fato de que o Miami acena com a possibilidade de tirar Derek Fisher, parceiro, amigo e fiel escudeiro de Kobe Bryant, dos Lakers, e temos uma rivalidade pronta para o jogo de Natal da NBA, não?

De minha parte não há dúvida de que Kobe Bryant é o melhor jogador da NBA na atualidade. A um passo do sexto título da carreira, o camisa 24 tem os Celtics e agora o Miami como maiores rivais na busca de seu objetivo. Pedir um pouco de ajuda da diretoria angelina com um pacotão gordo de reforços não seria nada mal.

A motivação do craque, como se vê, não irá faltar.

domingo, 11 de julho de 2010

O All-Star da WNBA

A MVP Sylvia Fowles anotou 23 pontos e oito rebotes para liderar o time americano a vitória sobre as estrelas gringas da liga por 99-72 na noite de ontem, em Connecticut. A brasileira Iziane terminou com apenas dois pontos (1/8 nos arremessos) e cinco erros em quase 16 minutos de partida.

O desejo de vencer fácil - Leonardo Moura

A respeito da chegada de LeBron James a Miami, recebi o texto de Leonardo Pereira de Moura, leitor do blog, e decidi reproduzir aqui. Vale a pena dar uma olhada. A análise do Leonardo é muito legal. Com vocês, o texto da fera!

--------------

Leonardo Pereira de Moura

A decisão. O título dessa fase da NBA é excelente para aquilo que representa na vida de todos os jogadores que estão nessa posição. Suas decisões podem mudar o panorama da liga, dos times, dos torcedores, das vendas, de suas vidas. Podem mudar a forma como o jogo será jogado. Vencer é o grande desejo de qualquer competidor, mas neste mundo outros fatores importam. E é nesses momentos que descobrimos quem é quem.

O que define os melhores? Paremos de nos enganar, os melhores sempre serão aqueles que conquistam mais. Podemos ver Pelé e tudo o que ele conquistou e nos perguntamos, será que ele seria congratulado com o “Atleta do Século” se ele não ganhasse tudo que ele ganhou? Claro que não. Michael Jordan seria o “melhor de todos os tempos” se não tivesse cinco MVP’s, seis MVP’s de finais e seus títulos? Claro que não. As vitórias dignificam e garantem seu nome pelos anos e sem elas, o melhor será lembrado como “aquele que não venceu”. Mas é claro que, quando vencem, o que aconteceu para que eles tenham vencido?

Em ordem, Jerry West não venceu um título sequer sem o Wilt Chamberlen. Doctor J teve um time com as maiores estrelas da época. Larry Bird fez seu nome num Boston coletivo e defensivo. Magic Johnson e o Showtime do Lakers. Isiah Thomas e os Bad Boys de Detroit tiveram um bicampeonato. Michael Jordan junto a Scottie Pippen venceu seis. Hakeen Olajuwan venceu um bicampeonato também. Kobe Bryant e seus 5 títulos, todos pelo Lakers. Tim Duncan com 4 no Spurs. Sabe o que separa TODOS esses jogadores de jogadores como Shaquille O’Neal? Não é a lealdade somente, mas sim o DESAFIO de comandar e vencer. Shaq foi de time pra time atrás de algo que ele ganharia e não de algo que ele conquistaria. Kobe reclamou, pediu para ser trocado, mas continuou e está lá. Pentacampeão. Encarar um desafio e derrubá-lo é a melhor sensação que um homem pode ter. Ser o melhor porque você FOI melhor é maravilhoso. Isso que o Lebron James acabou de fazer me parece: Se não pode com eles, junte-se a eles. A frase mais utilizada pelas pessoas que não tem força de vencer o desafio da dificuldade.

O Lebron estava numa situação maravilhosa para um competidor: Escolher um time que poderia ser SEU, onde ele escreveria seu nome como vencedor ou como perdedor, onde ele alcançaria o topo pelos méritos ou ficaria no chão pelos seus fracassos. O Miami Heat já possuía a confirmação de uma dupla que seria infernal. O New York Knicks possuía o planejamento de montar um time em volta do Lebron já contando com a força de Amare Stoudemire. O Chicago Bulls já possui o time com o excelente Derick Rose, o eficiente Noah e o agora par ideal para Rose, Boozer. Para onde o Lebron fosse ia colocar dois times com história de rivalidade em pé de igualdade, podendo gerar confrontos memoráveis e trazer a tona aquilo que mais amamos no esporte, a sensação do IMPREVISÍVEL. Iria trazer a tona os conflitos Knicks/Bulls Vs Heat dos anos 90 onde esses times se digladiavam pelos pontos como se suas vidas dependiam disso.

Isso trazia a paixão ao jogo, a garra ao jogador que transmitida ao torcedor fazia com que o caldeirão do estádio fervesse. E, ao fim, quando vencesse, a honra da vitória seria seu MAIOR troféu. Tenho certeza que, ao fim deste ano de NBA, quando Kobe dormiu após a conquista do título ele pensou: “Eu venci o Celtics” numa euforia MUITO maior do que no ano anterior onde ele venceu o Magic. Se perdesse, como o próprio Kobe perdeu em 2008, a responsabilidade seria toda e somente da estrela.

A Frase que define Kobe Bryant como o ATUAL MAIOR COMPETIDOR da NBA é a dita por ele na entrevista coletiva de 2008, ao fim do jogo seis: “O Segundo Lugar é o Primeiro Perdedor...”. No ano seguinte, encarando o desafio, venceu e foi glorificado. Lebron preferiu desistir do desafio. A sensação de vencer não importa, o que importa é simplesmente vencer...

Ao optar para ir a Miami Lebron desiste de toda a competição. Desiste da emoção, desiste do desafio de se provar o melhor para todos os outros, principalmente para o adversário, desiste de ter a glória da conquista. Para ele importa somente a conquista. Procurou o caminho mais fácil de vencer, aonde ele terá a segurança e o tédio da certeza, abdicando do risco e do sentimento da incerteza. Ele não vencerá mais. Sempre e para sempre lembrarão dele como aquele que se uniu com outros para fazer aquilo que ele não conseguiu e não teve a CORAGEM de tentar de novo e de ASSUMIR a vitória ou a derrota. É como duas pessoas que tiraram dez numa prova. A primeira estudou e se dedicou ao risco de errar e a segunda colou a prova inteira. Ambos tiraram dez, ambos foram os máximos possíveis. Mas quem é que vai sentir o sentimento da vitória e principalmente, quem é que, devido o caminho traçado, levará para sua vida o produto do sucesso? A resposta é clara e óbvia.

Eu torço pelo Spurs, então estas minhas palavras têm a ver somente com a minha paixão pelo jogo. Seria fantásticos os duelos Lebron Vs Wade em times com verdadeiras chances de vencer (afinal, até hoje, nunca jogaram em times que tinham a mesma condição), mais fantástico ainda ver, em um deles nascer o próximo dono da vitória, assim como estou vendo Kobe. Seria maravilhoso ver cada uma dessas estrelas dando o máximo de seus corpos pela vitória e ao vencerem, se deliciarem com o néctar do trabalho que tiveram. Seria, mas por causa da DECISÃO de Lebron, jamais teremos isso. Teremos agora um time com muitas estrelas que, se vencerem, sempre existirá aquele porém: venceram juntas, mas sozinhas não...

E o Boston, não foi o mesmo. Não, eles tentaram sozinhos, mas não conseguiram. Como última tentativa se juntaram. Bosh, Wade e principalmente Lebron não. Eles ainda tinham que tentar. Mas desistiram do desafio. Preferiram esconder seus fracassos sendo todos do mesmo time.

Como amante do basquete e do desafio do jogo, digo isso.

Para carregar o piano

O trio de ouro, como se sabe, está formado em Miami. Agora a tarefa de Pat Riley é cercar LeBron, Bosh e Wade com bons e baratos atletas. Além deles, apenas Mario Chalmers tem contrato garantido com os Heat para a próxima temporada (Michael Beasley, o outro que tinha, foi solenemente despachado para o Minnesota para abrir ainda mais espaço no orçamento).

O primeiro nome pensado é o de Mike Miller (principalmente porque arremessa bem dos três pontos). Outro que agrada é Derek Fisher, armador experiente e que sabe como ninguém o caminho para conquistar anéis de campeão (o atleta, porém, deu preferência aos Lakers na renovação - Fisher pede US$ 10 milhões por dois anos de contrato). Além deles, o argentino Luis Scola está livre, e já teria sido sondado por Pat Riley.

Dando uma rápida olhada, consegui pescar também os nomes de Jerry Stackhouse, Al Harrington, Matt Barnes, Josh Childress, Raymond Felton (comenta-se que o armador teria acertado com os Knicks já), J.J Redick, Maquis Daniels, Eddie House, Luke Ridnour, Jordan Farmar, Brad Miller e Raja Bell. Todos estão livres no mercado.

E você, amigo leitor, quem acha que o Miami deveria contratar para carregar o piano da orquestra formada por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh?

sábado, 10 de julho de 2010

Brasil joga mal, mas vence

Acaba de terminar o segundo amistoso da seleção brasileira que vai ao Sul-Americano. O nível técnico não foi bom, mas o time de João Marcelo Leite venceu o Uruguai por 73-68 (23 a 9 para os rivais no último período). Duda, com 19 pontos, foi o cestinha brasileiro.

Quem vai ficar com Shaq?

Um tetracampeão está disponível da NBA entre os agentes-livres deste verão americano. É Shaquille O'Neal, cujo último time foi o Cleveland Cavs.

De acordo com a ESPN, Atlanta Hawks (amizade com o agora técnico da franquia, Larry Drew), Boston (boa relação com Kevin Garnett e Paul Pierce, além de admiração por Doc Rivers) e Dallas Mavs (amizade com Dirk Nowitzki e com o excêntrico Mark Cuban) demonstraram interesse.

A questão, por ora, é saber como o corpo de Shaq está preparado para a temporada. Com 38 anos e mais dois campeonatos por jogar (de acordo com o próprio O'Neal), o atleta pode ser uma boa opção para, no máximo, 20 minutos por partida. Exigir mais do que isso e ou duplos-duplos monstruosos é enganoso - e perigoso.

E você, arriscaria contratar Shaquille O'Neal? Além disso, qual deve ser o próximo time do pivô? A caixinha está aberta!

A recepção do trio e a frase

Dwyane Wade fez o papel de mestre de cerimônias para a apresentação de LeBron James e Chris Bosh aos torcedores do Miami Heat nesta sexta-feira. E não foram poucos os que compareceram ao ginásio para ver os contratados com a camisa da franquia. Treze mil espectadores alucinados vibravam com cada palavra de James, Bosh e Wade. Foi bem legal de ver. Outro bastante aplaudido foi Pat Riley, o mentor do trio infernal que acaba de se formar (Riley, aliás, tem encontro com o armador Derek Fisher neste sábado).

Uma frase de Dwyane Wade, porém, me deixou com a pulga atrás da orelha: "Ter a possibilidade de jogar no melhor trio de basquete que já pisou numa quadra de basquete é incrível". Pode ser o calor do momento, a euforia, mas Wade já começou exagerando, não?

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Brasil vence o Uruguai

Vi apenas os últimos dois minutos da vitória do Brasil sobre o fraco time do Uruguai por 72-50 no amistoso disputado em Santa Cruz do Sul (RS). Ao menos pelos números, os destaques do elenco comandado por João Marcelo Leite (Rubén Magnano acompanhou a partida, mas não dirigiu) foram Lucas Cipolini (13 pontos e quatro rebotes - e na foto) e Tavernari (12 pontos).

Pelos números, poucos erros (oito), alto número de três pontos (21 arremessos tentados, contra 27 de dois) e boa rotação de atletas (todos jogaram mais de 12 minutos).

E aí, viu o jogo? Comente, então, na caixinha!

Rico e sem anel

Joe Johnson acertou a sua permanência no Atlanta Hawks por mais seis temporadas e alucinantes US$ 119 milhões, quase 27 mi a mais do que qualquer outra franquia da NBA poderia oferecer a ele (prendam, por favor, o dirigente da Geórgia que assinou isso!).

Joe é um ótimo ala, não resta dúvida, mas renovar com o Atlanta sinaliza que o rapaz quer apenas ganhar dinheiro em sua carreira. Isso não está errado (de jeito algum!), mas o lado esportivo poderia ter sido pesado. De acordo com onze entre dez jornalistas americanos, Johnson era o par-perfeito de Chris Bosh e LeBron James ou Dwyane Wade em Chicago, Cleveland, Miami ou New Jersey. Qualquer um que saísse com o trio obviamente terá (teria?) mais chances de um título da NBA que o Atlanta Hawks, que é até um bom time, mas decididamente não chegará a uma final da liga tão cedo.

Repito: a opção de Joe Johnson não é equivocada, mas privilegia apenas o lado financeiro. O rapaz será um homem rico para o resto de sua vida (a não ser que seja o Antoine Walker), mas é bem provável que este mesmo homem rico jamais conquiste um anel de campeão em sua carreira. É uma opção.

O que esperar da seleção?

A seleção masculina inicia hoje a preparação para o Sul-Americano da Colômbia enfrentando o Uruguai (21h30, com Sportv - o blog deixa a caixinha de comentários aberta). Independente dos nomes que colocará em quadra, o que se espera do time de Rubén Magnano é um pouco daquele projeto que ele, Magnano, falou em sua apresentação: organização, defesa forte, poucos erros e trabalho com os pivôs. Não é exigir muito, é?

Em termos individuais, confesso a ansiedade para ver mais de perto o desenvolvimento de Carlinhos (armador que atua na Espanha), Lucas Cipolini, Hátila Passos e André (bom ala ex-Joinvile).

E você, o que espera do amistosos desta noite? A caixinha está aberta!

Rei na Flórida

LeBron James anunciou agora há pouco que irá vestir as cores do Miami Heat pelas próximas temporadas. Ponto para Pat Riley, que consegue juntar Dwyane Wade, Chris Bosh e LeBron, o primeiro MVP a trocar de casa no ano seguinte à coroação desde Moses Malone em 1982, no mesmo teto - algo quase inimaginável até pouco tempo atrás. Como bem disse o Rodrigo, no Rebote, qualquer coisa que não o título será considerado um mico danado.

Uma coisa, porém, é certa: o Miami tem três das maiores estrelas da liga, mas precisará rechear o time com jogadores no mínimo razoáveis. Falta armador, pivô, banco de reservas e talvez um técnico à altura dos craques que há no time (Pat Riley demorará quanto tempo para assumir?). Em uma rápida comparação com Lakers e Boston, o trio de favoritos da próxima temporada possui, basicamente, espinha dorsal equivalente (Kobe, Artest e Gasol pelos Lakers; Allen, Pierce e Garnett pelo Boston; e agora Wade, James e Bosh pelo Miami). Os Lakers, porém, possuem Fisher, Odom e Bynum. O Boston, Rondo, Allen e Perkins. Os Heat, nada...

De todo modo, imagino a festa na Flórida neste momento. Ao lado de Lakers e Boston, o Miami surge como grande favorito para o título da temporada. Não vejo a hora de a bola quicar novamente na NBA.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Vai pra onde, LeBron?

Deixo aqui a caixinha de comentários aberta para o anúncio de LeBron James. Quem será que o craque escolhe como seu clube para os próximos anos? O debate está aberto!

Só lembrando as negociações recentes:

-- Ray Allen renovou com o Boston Celtics por dois anos (US$ 10 milhões em cada)
-- Linas Kleiza assinou com o Toronto Raptors, mas o Denver Nuggets ainda pode cobrir (US$ 18,8 milhões por quatro anos).
-- Travis Outlaw fechou por cinco anos e US$ 34 milhões com os Nets (mais uma pra conta do empresário Bill Duffy)
-- Brendan Haywood fica em Dallas (US$ 55 mi por seis anos)
-- Rudy Gay permanece no Memphis por cinco anos e US$ 80 milhões.
-- Kevin Durant garantiu a sua permanência em Oklahoma até 2016. O valor da negociação fica em US$ 86 milhões.

E a Nike, CBB?

As duas fotos que ilustram este post foram tiradas de matérias do Globoesporte.com (veja as imagens aqui e aqui, e detalhes no vídeo do Esporte Interativo). Em ambas, uma coincidência assustadora: apesar de ter contrato com a Nike para o fornecimento de material esportivo para as seleções, tanto o time masculino quanto o feminino iniciaram as suas preparações para os Mundiais vestindo peças da Champion (antiga patrocinadora). Pelo que pude apurar, as roupas de treino da Nike ainda não chegaram. Quanta organização da entidade máxima, não?

Pra boi dormir

abordei o tema aqui uma vez, mas volto a ela quando leio no site da CBB que a entidade enaltece a criação da Liga de Basquete Feminino (LBF). Cabem algumas perguntas aqui.

1) A "Brunoro Sports Business será responsável pelo marketing e comercialização da LBF". Não obstante ser o diretor do departamento de marketing da CBB, José Carlos Brunoro vai aparelhar a tal liga com um de seus funcionários (Márcio Cattaruzzi)? É isso mesmo?
2) Márcio, aliás, diz que "a LBF foi criada seguindo o modelo da Liga Nacional de Basquete Masculina (LNB)". Ele está falando sério? A competição dos rapazes é feita de maneira completamente independente da CBB. A feminina, pelo contrário, continua dependente como sempre foi.
3) No release, é dito que "A LBF pretende organizar a competição feminina ainda este ano", mas nenhuma data concreta foi apresentada.
4) No final, o presidente Carlos Nunes afirma que "gostaria muito de ver uma competição no mesmo formato (do NBB) para o feminino". Será que Nunes vê a menor possibilidade de isso acontecer? Repito: a LNB é independente da CBB, e é por isso que dá certo.

Na boa, apesar de essa conversa ser para boi dormir, uma constatação é claríssima: os clubes são péssimos porque não conseguem se organizar, e a CBB não apresenta nada de diferente dos últimos anos. Eles sem dúvida se merecem.

LeBron James e a sociedade do espetáculo

LeBron James anuncia hoje (a caixinha ficará aberta para o debate mais tarde), em entrevista de uma hora na ESPN (22h de Brasília), qual será o seu time nas próximas temporadas. Noves fora a decisão esportiva, que é a que realmente mais importante (deste canto, acho que ele vai mesmo é para Chicago com Carlos Boozer), é absolutamente incrível que a novela que sobre o seu futuro tenha se transformado em um evento absolutamente "espectaculoso".

Esta pode ser uma surpresa para nós, mortais, mas não para o filósofo francês Guy Debord, que lançou o obrigatório "A Sociedade do Espetáculo" e abordou o tema há quase 50 anos. No livro, o autor diz que "o espetáculo vai muito além da onipresença de um ser nos meios de comunicação de massa". Debord explica que "o espetáculo é uma forma de sociedade em que a vida real é pobre e fragmentária, e os indivíduos são obrigados a contemplar e a consumir passivamente as imagens de tudo o que lhes falta em sua existência real".

Mais LeBron James impossível, não? Repito: o rapaz é craque, sabe muito de basquete, e tem todo o direito de decidir onde quer jogar com calma. Mas transformar a sua transferência em um reality-show me parece um exagero. Na terça LeBron estreou seu Twitter. Poderia estar lendo Debord...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Boozer em Chicago

Carlos Boozer acertou a sua ida para o Chicago Bulls. O ala-pivô assinou contrato de cinco temporadas e US$ 80 milhões. Será a isca para amanhã fisgar LeBron James?

Da Prancheta

238.866 - É o número de seguidores no Twitter de LeBron James. Um detalhe: a conta do craque foi criada nesta terça-feira (de acordo com o jogador, Chris Paul foi seu maior incentivador).

Wade e Bosh em Miami?

A ESPN informa que Dwyane Wade e Chris Bosh acertaram com o Miami Heat. O acordo deve ser assinado na próxima semana. A pergunta, agora mais do que nunca, é: para onde vai LeBron James? A ida de LeBron para o próprio Miami não está descartada. Sinceramente, não sei o que pensar, mas as chances de o Chicago abocanhar o craque (junto com Carlos Boozer) sobem bastante.

Iziane é uma estrela

A brasileira Iziane foi selecionada ontem para o All-Star Game da WNBA. Ao contrário do duelo entre Leste e Oeste, neste ano teremos o time de estrelas da liga jogando contra a a seleção americana que disputa o Mundial.

Entre as seis estrelas votadas pelos técnicos estão Iziane, Crystal Langhorne, Sancho Lyttle, Penny Taylor, Rebbekkah Brunson e Katie Douglas. Pelo voto popular saíram Lauren Jackson, Becky Hammon, Jayne Appel, Michelle Snow e Sophia Young.

Iziane vive ótimo momento na WNBA, com médias de 17,1 pontos, 30 minutos por partida e 2,9 assistências - em todos os itens, suas melhores marcas desde que chegou à liga em 2002. Parabéns para ela!

Desvendando o corte

A seleção que treina para o Sul-Americano de Neiva (Colômbia) viajou ontem para o Rio Grande do Sul, onde fará dois amistosos contra o Uruguai (sexta, às 21h30, e sábado, às 19h - ambos com transmissão do Sportv).

A surpresa, em primeiro momento, foi o corte de Marquinhos (foto). O Twitter da CBB alega que tanto ele quanto os armadores Vitor Benite e Manteiguinha saíram por motivos técnicos (Olivinha também caiu fora, mas por contusão), mas após breve conversa com o técnico Rubén Magnano na noite de ontem, soube que o ala não foi "tão cortado assim". Ele simplesmente volta no dia 19 de julho para treinar com o grupo que deve ir ao Mundial (comenta-se, inclusive, que Marquinhos agradou em cheio ao campeão olímpico em São Paulo).

Ou seja: do grupo que irá ao Mundial da Turquia, já temos dez atletas pré-convocados (veja aqui). Agora resta saber quem serão os destaques tanto dos amistosos quanto do Sul-Americano. Alguém arrisca os nomes na caixinha de comentários?

terça-feira, 6 de julho de 2010

Pensa comigo

Um amigo me alertou para um fato interessante. Imaginemos que o Chicago Bulls seja o grande vencedor deste verão americano e, no final das contas, consiga contratar LeBron James (foto) e Chris Bosh. Possível, não?

Se juntarmos os bons Derrick Rose e Joakim Noah, o Chicago apareceria como um dos prováveis vencedores do Leste na próxima temporada. Como no Oeste as franquias tendem a ficar mais fracas (Jazz sem Boozer e Suns tem Stoudemire, por exemplo), a tendência é que os Lakers continuem dominando a conferência - principalmente porque Phil Jackson continuará por lá.

Aí, amigos, teríamos, numa alucinante decisão hipotética, um duelo entre LeBron e Kobe na final da NBA, com o ala dos Lakers lutando pelo sexto título de sua carreira justamente contra a franquia que levou Michael Jordan a seis anéis de campeão. Peço perdão pela precocidade de um post que cujas ideias podem nem ocorrer, mas a possibilidade é absurdamente animadora, não?

O manager Stoudemire

Amare Stoudemire (foto) se encontrou com Mike D'Antoni neste domingo em Nova Iorque. Um dia depois, o rapaz fechou com o New York. Ótima contratação, sem dúvida, mas com agora fica a pergunta: quem se junta a Amare para fazer dos Knicks um time respeitado?

Com o sonho de LeBron James praticamente dado por finalizado (fontes dizem que ele vai para Chicago, Cleveland ou Nets mesmo), quem tomou as rédeas das negociações dos Knicks foi o próprio Stoudemire. De acordo com a ESPN, o jogador ligou para Carmelo Anthony e Tony Parker (ambos com contrato vencendo em 2010-2011) para saber de possibilidade de a dupla migrar, já, para Nova Iorque (comenta-se que o francês se animou bastante).

Acho louvável a iniciativa de Amare Stoudemire em recrutar alguns dos melhores jogadores da liga, mas a diretoria dos Knicks precisa agir rápido. Amare é excelente, mas o elenco precisa de, no mínimo, mais três jogadores de respeito para fazer da franquia um time competitivo.

Muito Prazer, Lucas "Bebê"

Lucas “Bebê” não pensava em outra coisa que não o futebol no começo da adolescência. Convidado pelo amigo Cleverton, o gigante, então com mais de 2m de altura, foi treinar no Central (clube de Niterói) com aos 14 anos e não parou mais. Em pouco tempo conquistou títulos pela agremiação, foi convocado para as seleções de base e se transferiu para o Estudiantes, da Espanha. Na última semana, porém, Bebê alçou um vôo incrível: foi o principal responsável pela campanha do Brasil no vice-campeonato da Copa América em San Antonio - ao técnico Walter Roese, aliás, só elogios: "ele meu deu muitos conselhos, mas pegou muito no meu pé também (risos). Com médias de 15,4 pontos, dez rebotes e 5,4 tocos, o jogador de 2,13m impressionou tanto que saiu do Texas direto para o Centro de Treinamento de Lagardere Unlimited (Los Angeles), onde treina atualmente. Da Califórnia, a grande revelação do basquete brasileiro conversou com seção “Muito Prazer”, do Bala na Cesta.

BALA NA CESTA: Em primeiro lugar, queria que você nos contasse como foi a Copa América de maneira geral, e a partida contra os EUA em particular. Vocês esperavam tanto sucesso?
LUCAS BEBÊ: Eu realmente entrei muito focado naquela decisão, mas acima de tudo só consegui aquele sucesso todo de um modo mais amplo graças ao apoio de toda a equipe. Nós éramos mais do que um grupo - formamos uma família. Conforme a equipe foi crescendo na competição, fui ganhando confiança e crescendo junto com ela.

-- Você foi eleito para a seleção ideal do campeonato, e ganhou, além da medalha de prata, um punhado de elogios. Muita gente diz, até, que o Draft de 2011 já terá você na lista. Como isso bate na cabeça de um menino que não tem 18 anos? Está sendo tudo muito rápido? Algum elogio, ou encontro com o Dwight Howard por exemplo, te chamou a atenção?
-- Sempre sonhei em jogar na NBA e as coisas estão acontecendo muito rapidamente, sim. Tenho que me preparar bastante e já comecei um trabalho aqui nos EUA e vou continuar trabalhando na próxima temporada na Espanha pensando nisso. Quanto ao Dwight (os dois na foto à esquerda), ele é um cara muito simpático e me deu muitos conselhos - vou procurar segui-los sempre. Outro elogio que me deixou muito contente foi o do mestre Wlamir Marques. Eu e minha família ficamos muito emocionados ao ler o que ele escreveu. Não vi o Wlamir jogar, mas sei que se trata de uma lenda do basquete brasileiro.

-- Você fez parte de um projeto de basquete muito bom aqui no Rio de Janeiro, o Central. Como foi este começo, e como tem sido a sua rotina no Estudiantes, clube espanhol para o qual você se transferiu?
-- Devo muito ao Central, ao Rodrigo Kanbach (técnico), e aos treinadores com quem trabalhei lá. O clube sempre fez um excelente trabalho na base e revelou muitos jogadores, como o Fred Duarte (Torrejon, da Espanha), Yan (Flamengo), Douglas (Palmeiras) e outros. Por isso a minha transição para a Espanha foi tranquila. O Estudiante é um excelente clube, e o trabalho tem sido bom. Na última temporada treinava e jogava com a equipe de Juniors, tinha um treinamento específico de pivô com Juan Antonio Orenga (treinador da seleção sub-19 espanhola), e às vezes treinava e jogava na Liga EBA. O ritmo é muito puxado, mas foi bom pra mim.

-- Muita gente se impressionou com você, mas é óbvio que seu jogo ainda precisa de ajustes. No que você acha que precisa evoluir para se tornar um atleta ainda mais completo?
-- Aprendi aqui no CT da Lagardere que todo jogador, mesmo os NBA, precisam evoluir sempre. Acho que tenho muito o que aprender ainda, e por isso tenho conversado muito com o Jerry (que foi o treinador do Nenê). Ele tem me ensinado muitas coisas, principalmente no setor ofensivo. Ele me pede para aprimorar recursos como gancho e arremessos de curta distância, entre outras coisas.

-- Por fim, uma pergunta: como você imagina que sejam os próximos passos na carreira? Em uma, duas temporadas, onde quer estar? NBA é um caminho muito longo, ou já faz parte dos seus sonhos?
-- Claro que a NBA faz parte dos meus sonhos, mas quero viver o momento atual e aproveitar o tempo para trabalhar cada vez mais. Não sei como ou quando vai ser (entrar na NBA), então eu só quero trabalhar e me dedicar para alcançar os meus sonhos.

BATE-BOLA
Uma palavra que amo: Família
Uma palavra que odeio: Falsidade
Minha maior virtude dentro de quadra: Defesa
Um ponto que tenho que melhorar em quadra: Jogar de costas para a cesta
Uma qualidade fora da quadra: Amigo fiel
Um defeito: Falar sempre o que penso, pois isso nem sempre é bom, e as vezes magoa as pessoas.
Uma mania: Puxar o calção durante os jogo
Um sonho: Jogar na NBA
Uma cidade: Los Angeles
Um ídolo: Kobe Bryant
Um lugar: Fernando de Noronha
Uma comida: Strogonoff
Um livro: Bíblia
Um filme: Fique rico ou morra tentando
Uma música: Além do meu querer (Arlindo Cruz)
Um(a) amigo(a): Tenho vários, mas vou citar o meu irmão.
Uma bola que chutei e caiu: No jogo Minas contra Rio no Brasileiro sub-17 de 2008, quando o Rodriguinho que jogava no Fluminense arremessou a bola, ela saiu errada e eu pulei da linha pontilhada depois do lance livre e consegui cravar a bola.
Uma bola que chutei e não caiu: Lance-livre contra os EUA na final.
Um momento triste: A morte do Antonio, um ex-técnico meu de futebol quando era criança.
Um momento feliz: Tive muito momentos felizes nessa fase atual depois da Copa América.
Um técnico: Rodrigo Kanbach (Central)
Uma frase: Talento ganha jogos, mas trabalho em equipe ganha campeonato.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

E o vencedor é...

Foi sorteado ontem o vencedor da promoção da camisa do armador Ricky Rubio, do Barcelona (aliás, obrigado aos mais de 300 leitores que enviaram e-mails - recorde absoluto do blog)

Em sorteio auditado pela Balassiano's Young & Family, o vencedor é... Bruno Barbosa de Almeida, de Vila Velha (ES).

Parabéns ao Bruno!

A importância da continuidade

Quem aí se lembra do time da foto acima? É a seleção brasileira que participou, em 2007, do Mundial Juvenil (Sub19) e voltou com a excelente quarta colocação para o Brasil. O problema é que, três anos depois, apenas o pivô Paulão (craque da competição com 23 pontos e 14,7 rebotes de média) e o armador Carlinhos Ortega (treinando com o time adulto que se prepara para o Sul-Americano) vingaram em nível internacional.

Para se ter uma ideia, Zezinho e Cauê não encontraram espaço em Franca e agora rumam para Assis. Romário (agora tentando uma universidade nos EUA) e Rodrigo pouco atuaram pelo Minas nos últimos NBB's. Betinho, segundo cestinha daquele time com 14 pontos, não evoluiu na carreira e após passagem pelo Paulistano retorna a Limeira. Rafael Mineiro, à época promissor ala-pivô, estagnou e está em São José apesar de também treinar com Magnano em São Paulo. Thomas, esperança de renovação na posição 3, agora atua pelo insosso São Caetano. Carlão e Henrique procuram uma universidade americana, e Bruno tenta a sorte na Espanha.

Ora bolas, mas o que diabos isso quer dizer, Mr. Bala? É simples: que a tão decantada seleção Sub-18 masculina vice-campeã na semana passada da Copa América ainda tem um espaço imenso para caminhar, e que a CBB não pode permitir que rapazes talentosos, como os de 2007, acabem não despontando para o basquete de alto nível justamente por falta de acompanhamento e oportunidades de mostrar o que sabem.

O acompanhamento de Bebê, Raulzinho e companhia deve ser feito de maneira muito próxima, para evitar justamente o que ocorreu com o time de Neto (que todos falavam ser formado por rapazes que "vingariam" rapidamente no time adulto). Jogar ao vento uma nova fornada de jovens talentos pode ser muito perigoso para o futuro do basquete brasileiro. Fica a lição do time de 2007.

domingo, 4 de julho de 2010

Nowitzki renova

Dirk Nowitzki não demorou muito para definir o que será de sua carreira pelos próximos anos. O craque alemão acertou a sua renovação com o Dallas Mavericks (US$ 80 milhões por quatro anos), e seguirá no Texas. Resta saber, agora, o que os Mavs darão ao ala para que ele seja campeão.

Quem também acertou foi Paul Pierce, que segue com o Boston por mais quatro anos (US$ 61 milhões). Pierce "sacrificou" seu último ano de contrato (US$ 21 milhões), garantindo, assim, espaço para os Celtics renovarem com Ray Allen, o que deve acontecer nos próximos dias.

Vale tudo

Essa novela mala envolvendo LeBron James ganhou novos capítulos ontem. O ala se encontrou por três hora do encontro com o Chicago Bulls, e de acordo com a diretoria dos Bulls, saiu animadíssimo com o papo (Heat, Clippers e Cavs disseram o mesmo, evidentemente).

Um fato, porém, chamou a atenção. Na delegação que o New Jersey Nets levou para o encontro com LeBron James estava, além do proprietário Mikhail Prokhorov e do técnico Avery Johnson, o rapper Jay-Z (na foto com o russo), sócio minoritário e amigo pessoal de James.

Vale tudo para fisgar o craque, não?

O mercadão brasileiro

Ontem eu falei aqui sobre o mercado de agentes-livres da NBA. Hoje é a vez do Brasil. Li que o Flamengo contratou o bom armador Kyle Lamonte, ex-ala do Peñarol, de Mar del Plata (o Draft Brasil entrevistou o cara). Ontem, o rubro-negro também acertou com Baby. O Brasília renovou com Alex e também fechou com o Lucas Tischer.

Quem faz a melhor cobertura das negociações no basquete brasileiro, aliás, é o Draft Brasil. Para saber quem é de quem, clique aqui e saiba tudo. As movimentações são bem legais.

sábado, 3 de julho de 2010

Bebê e Dwight Howard

O pivô Bebê, vice-campeão da Copa América Sub18, se encontrou após a competição com Dwight Howard, pivô do Orlando Magic, no Centro de Treinamento da Lagardere Unlimited, na Califórnia. Será que em breve eles serão rivais na NBA?

A loucura de julho

Leia as informações abaixo:

1) Dwyane Wade (foto) conversou com o Chicago Bulls nesta sexta-feira. Um novo encontro já foi marcado.
2) O Chicago Bulls também conversa com Carlos Boozer, David Lee e Chris Bosh.
3) Chris Paul quer ganhar - e ganhar agora (leia-se: sair do New Orleans Hornets)
4) LeBron James será cortejado neste final de semana por Chicago, Clippers, Miami e Cleveland
5) O New York Knicks, tão promissor neste verão americano, acaba de falar com Amare Stoudemire. Chris Bosh é o próximo.
6) O Dallas ofereceu US$ 96 milhões para ter Dirk Nowitzki por quatro anos.
7) Joe Johnson recebeu oferta máxima (quase US$ 120 milhões por seis anos) para ficar no Atlanta Hawks.

Agora, amigo leitor, me responda: está fácil acompanhar as negociações da NBA? Não, não está, né. Por enquanto, acho que o mais interessante é ler o noticiário e imaginar o que deve acontecer. Para onde LeBron, Wade, Bosh, Boozer, Johnson, Lee e Stoudemire irão? A caixinha está aberta para as análises

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Já participou da promoção para ganhar a camisa de Ricky Rubio? Então clique aqui, saiba como e boa sorte.

A última do Mestre Zen

Phil Jackson anunciou ontem que voltará para comandar o Los Angeles Lakers na próxima temporada da NBA. Em um comunicado, o técnico disse: "Contem comigo. Voltarei para aquela que será a minha última temporada como treinador. E espero que seja uma grande jornada".

Na boa, ninguém acreditava que, se voltasse mesmo (como voltou), Jackson escolheria outra franquia para treinar (Bulls e Cavs chegaram a esboçar um sonho). Com os rivais tentando se tornar mais fortes, cabe, agora, aos Lakers manterem as peças do time campeão (Derek Fisher está sem contrato, e Shannon Brown deve optar pela rescisão) e reforçar o banco de reservas.

O Mestre Zen agradece.

O pedido do Bert

Empolgado com o resultado da seleção masculina Sub-18, o Bert publicou um ótimo artigo ontem, pedindo que a CBB busque um Walter Roese para as meninas. Vale a pena ler. Clique e confira.

Eles precisam do Tiago

A torcida do San Antonio Spurs está realmente animada com a possibilidade de ter Tiago Splitter em seu elenco para a próxima temporada. Recém-lançada, a campanha "Nós precisamos do Tiago" (We Need Tiago) ganhou repercussão na imprensa local, e um site engraçadíssimo. Nele, os torcedores colocaram as explicações pelas quais o pivô brasileiro deve, logo, rumar para o Texas. Explicações técnicas, elenco, lances históricos do time, razões culturais, motivos esportivos, índices financeiros, tudo.

Moral, como se vê, não falta para Tiago Splitter neste começo de aventura nos EUA. É apenas uma questão de tempo este acerto de Splitter com os Spurs, mas é muito legal notar que o brasileiro chegar a uma das franquias mais vencedoras da NBA com o status que merece. Se você quiser, clique aqui e confira o site.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vai pra onde, LeBron?

A capa da ESPN (foto) diz tudo: para que cidade se deslocará LeBron James na próxima temporada? A partir de hoje, 1º de julho, o craque pode conversar com as franquias e deixar tudo encaminhado, mas o jogador já decidiu: nada de viagens. Quem quiser, que vá visitá-lo em Akron, sua cidade, com uma polpuda proposta financeira e um time que lhe dê um anel. E aí: quem leva LeBron?

Pelo fim da miopia

Tiago Splitter (foto) foi campeão espanhol no dia 15 de junho de 2010. Desde o dia 16 não há notícia do maior jogador brasileiro da atualidade no site da CBB. Seria trágico, se não fosse o “menor” dos problemas. É simples: a instituição não possui plano estratégico algum para Tiago, Érika, Nenê, Franciele, Anderson, Leandrinho ou qualquer atleta brasileiro. Massificação da modalidade? Esqueça. Crescimento de popularidade dos atletas? Na internet, talvez. Novas receitas para a entidade máxima do basquete nacional? Impossível.

O desencanto é óbvio e se explica. Depois de anos de nulidade com Grego no comando, esperava-se que José Carlos Brunoro, considerado um papa do marketing esportivo, trouxesse oxigenação em ações de marketing, comunicação e planejamento estratégico à CBB. Não é o que se vê, sinceramente, e já se passaram mais de 12 meses desde a sua posse. Para se ter uma ideia, na Espanha o “nosso” Splitter já foi “boneco” real e virtual, figurinha de álbum e a sua camisa está entre as mais vendidas de toda a Europa. Promessa de campanha de Carlos Nunes, a reformulação do site da CBB ainda não saiu do papel e a loja virtual para a compra de produtos sequer tem previsão de lançamento.

Pode parecer um post azedo depois do que vimos ontem à noite com a seleção Sub-18, mas é justamente o contrário (isso se chama oportunidade). Nunca o basquete brasileiro mostrou tanto potencial – de mídia, de receita, de crescimento, técnico, de resultados, de tudo. Se a CBB precisava de alguma fagulha para agir, ela não precisa mais. Para o grande público, Tiago Splitter continua a ser um ilustre desconhecido. E não é por culpa dele, evidentemente.

E o alemão?

Joe Johnson, Carlos Boozer, Amare Stoudemire, LeBron James, Dwyane Wade, Ray Allen... É muito estranho que na lista dos ótimos agentes-livres da NBA não figure o nome de Dirk Nowitzki.

Com opção de rescindir o seu contrato com o Dallas Mavericks, o alemão ainda não decidiu se permanece no Texas ou procura outro rumo após mais de dez anos na franquia. O salário de Dirk (mais de US$ 21 milhões) é alto, mas neste momento o craque procura bem mais do que saúde financeira.

Nowitzki está buscando uma franquia que lhe dê a chance de ganhar títulos, e sinceramente não sei se o Dallas Mavericks tem essa possibilidade em tão pouco tempo. Será que chegou a hora de Dirk procurar novo lar? A caixinha está aberta, mas eu creio que sim.

Até o Blogger enlouquece...

O jogo entre Brasil e EUA foi tão bom que até o Blogger endoidou. Na caixinha, que explodiu aqui embaixo, há 251 comentários até agora, mas o sistema de publicação marca, sabe-se lá por quê, mais de 500... Vai entender!