quarta-feira, 28 de julho de 2010

O valor do planejamento

"Nossa renovação acontece dois anos antes da troca efetiva dos atletas. Quando um vai se aposentar, o outro já está pronto para assumir a posição. Quando os jovens chegam, já estão mesclados com os mais experientes. E passamos para eles, como mantra até, a tradição das conquistas. Essa mentalidade de quem quer ganhar vai se propagando", Dante (foto à direita).

"A vontade de vencer é a mesma de sempre, independente do torneio e dos jogadores que formam a equipe. Vamos perder e ganhar, mas o importante é que começamos com pé direito este novo ciclo", Rodrigão.

"Acho que a convivência entre as seleções adulta e as de base faz a diferença. Não sei quantas seleções do mundo têm um Centro de Treinamento como o nosso, em que os juvenis treinam com os adultos", Murilo (foto à esquerda).

As frases são dos atletas da seleção masculina de vôlei, que no final de semana conquistou a nona Liga Mundial para o país. Acho que elas sintetizam muito bem como é o planejamento da modalidade mais vencedora do Brasil. Não seria mal algum se o basquete aprendesse um pouquinho.

24 comentários:

Anônimo disse...

Então Bala, planejamento é a palavra. O melhor exemplo para mim ( Que o Machado me leia...) foi o Giba, melhor jogador do mundo terminar os 3 jogos das finais no banco e dando força total para os mais novos, que estão em melhores condições de jogo do que ele. Sem falar no técnico mais vencedor do esporte mundial terminar colocar no banco o próprio filho em prol do resultado positivo da equipe.
Nilton

fábio balassiano disse...

assino embaixo, nilton.
poderia ter citado o giba, que foi fundamental mesmo!
o cara, do banco, foi tão importante quanto os caras que jogaram muito contra rússia e cuba.

exemplar mesmo!

abs, fábio

Márcio-33 disse...

Vamos esperar que a seleção de basquete va para esse mundial com o mesmo espirito da seleçõ de volei, sem vaidades todos em prol do melhor para o brasil. O que eu acho mais legal do volei é que premios individuais são divididos entre todos inclusive mordomos e ajudantes da faze de treinamento.

Temos muito que aprender com o volei!


Abraxxxx

Anônimo disse...

Esta acontecendo com o Giba a mesma coisa que aconteceu com o Giovane ha uns anos atrás, quando cedeu seu lugar de tirualar ao na época jovem Dante e do banco ajudou e muito o Brasil nas Olimpiadas.

Anônimo disse...

O volei é um grande exemplo, mas não chegou a esse estágio do dia pra noite, começou em 82 com o vice-campeonato mundial, com fortalecimento de mídia e dos campeonatos internos, capacitação de técnicos e estrutura.

Bom lembrar que nesse processo, já tivemos técnico estrangeiro, um coreano que dirigiu o time em Seul.

Enfim...

Embora concorde com o post, temos que dá um crédito a nova direção da CBB que está demonstrando evolução, embora não seja o ideal já existe ao menos algum planejamento e metas. Agora é torcer que num trabalho à longo prazo colhamos frutos idênticos.

E pensar a menos de duas décadas tínhamos uma seleção adulta feminina no auge, e a disperdiçamos.

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

já pararam pra pensar quantos talentos (atletas com genética própria pro esporte, altura e inteligência pro jogo) o basquete perdeu pro Volei devido a essas diferenças?
se a criança chega pro pai e fala que quer praticar um esporte, se for entre os dois, o pai só indica o basquete se for um aficcionado.

Márcio-DF

marcelo marques disse...

caminho tem q ser esse

Anônimo disse...

Lamento Leonardo, mas o técnico coreano foi o maior erro que o voley cometeu (durou pouco tempo e foi péssimo).
Logo em seguida, a CBV corrigiu o rumo e passou a investir e incentivar o desenvolvimento dos técnicos nacionais e obviamente investiu em ORGANIZAÇÃO! Isso sim, profissionalismo e competições atraentes...
Mais uma coisa, a linha de conduta na gestão desde que o Nuzman assumiu a CBV sempre foi muito rígida em relação a atitude dos atletas.
Só para citar como exemplo a Jaqueline (levantadora e craque "insubstituível" naquele momento) tentou peitar a entidade e simplesmente NUNCA mais serviu a seleção brasileira, ou seja, foi deixado claro que a partir daquele momento os atletas (independente de quem seja) teriam que seguir se enquadrar numa linha profissional de trabalho e assim a coisa vem sendo conduzida até hoje!
Igualzinho a nossa modalidade né?

China disse...

O anônimo aí de cima tá por fora.A passagem do coreano pela seleção até hoje é citado como um fator positivo para o nosso volei.E quanto a Jaqueline,ela não quis peitar a confederação sem motivos,ela estava brigando por melhores condições aos atletas.É só ser um pouco bem informado com relação ao passado do volei pra saber isso.Do jeito que o anônimo de cima falou parecia que ele estava comparando a Jaqueline ao Marquinhos,Nezinho e Iziane,sendo que primeiro de tudo ela era CRAQUE,coisa que nenhum dos 3 antes mencionados são ou vão ser e outra não foi por questões fúteis.Ela,assim como outros atletas da época,inclusive de outros esportes,eram muito mais politizados que os nossos atletas hoje em dia,que não tem a menor opinião e se tem não sabem expressá-la.Na época existiam atletas de todos os esportes com opiniões,ideologias,etc.
Hoje em dia só um bando de robôs sem querer se complicar fazendo discursos politacamente corretos,com RARÍSSIMAS exceções.Só pra trazer pro nosso esporte,Paula e Hortência sempre tiveram essa postura de criticar e "peitar" também.Além disso,vale lembrar no futebol,Sócrates e o time do Corinthians.
Além disso,esse GRANDE NUZMAN aí que algumas pessoas tanto exaltam é um ladrão sem precedentes.

Anônimo disse...

Texto retirado de "A História do Voley" para o sabe tudo aí!
Em 1987 o comando da seleção ficou com o sul-coreano Young Wan Sohn, convidado pela CBV, que não agradava aos atletas. “Ele deixava a gente batendo bola e ia fumar”, conta Amauri. Os jogadores, revoltados, escreveram uma carta pedindo a saída do técnico, o Manifesto de Miami. Mas o documento acabou caindo nos jornais, e Carlos Arthur Nuzman, hoje presidente da CBV, não gostou nada – desconvocou todo o time e manteve Sohn no comando.
Pouco depois, um mês antes da Olimpíada de Seul, em 1988, o sul-coreano foi afastado. E Bebeto de Freitas voltou ao comando. Com ele, voltaram os jogadores da geração de prata, com exceção de Bernard e Bernardinho, que ficaram conhecidos como “os intocáveis”. Brasil foi aos Jogos e perdeu o bronze para a Argentina.

Anônimo disse...

O que o basquete precisa e de um Nuzman da vida (nao como dirigente, mas como incentivador do esporte)
O volei esta onde esta mt por conta dele

Anônimo disse...

Em uma coisa sou obrigada a concordar com vc China... existe uma ENORME diferença entre se rebelar por questões fúteis como vc chama (interesses individuais, vaidades etc.) e se posicionar em busca de coisas importantes, de interesse coletivo.
Os 03 atletas citados por vc deram chilique por questões puramente individuais!

Anônimo disse...

Existe uma grande diferença de gestão entre o volei e o basquete: no Volei o Dirigente(presidente) dirige e no basquete o presidente da CBB é dirigido pela Brunoro.
Comparar Ary Graça com Carlos Nunes, é o mesmo comparar puro sangue com pangaré, fala serio.

Anônimo disse...

Gente a receita está ai, e o melhor de tudo está em portugues, nem precisa traduzir, é de casa mesmo.Acredito que no masculino estamos iniciando pelo caminho certo, mas no feminino prefiro nem comentar.
Concordo com o amigo acima quando pede para que não se faça comparações entre Jaqueline e Iziane Castro,pois a Jaqueline não merece tamanha falta de respeito por tudo que já fez pelo esporte brasileiro.

Rafael disse...

China e demais colegas,
A Jaqueline foi afastada da seleção pelo técnico José Roberto Guimarães por motivos puramente comportamentais. Ninguém mais a tolerava, nem aqui no Brasil nem na Italia.

Agora sobre Nuzman, pode-se falar o que for sobre o seu comando no COB, mas o que ele fez com o volei não temos o que falar mal, e, seu sucessor, Ary Graça, também. E olha que a Tv Globo/Sportv também manda lá na CBV....

abraços

marcelo marques disse...

nuzman não esse é um mal para o esporte assim como o ricardo teixeira para futebo


se o brasil fosse um país serio os 2 estavam em bangu grampeados

Anônimo disse...

por que não existe um centro de treinamentos também no basquete, falta dinheiro?

Anônimo disse...

As pessoas tem memória curta...

No início da década de 90, Ana Mozer, um dos pilares que impulsionaram o vôlei feminino se desligou da seleção por não concordar com a filosofia de trabalho do então técnico Wadson Lima, que culminou com sua queda.

Seleção tem que jogar os melhores, o Nuzmann não é burro, assim como a Hortência tb não é.

Óbvio que não apóio o que a Iziane fez, mas hoje as principais jogadoras jogam no exterior, e percebem a defasagem de nossos técnicos, e tudo aquilo que não confiamos, não dá certo.

Só faço outra observação. Pode até ser ladrão, mas o Nuzmman revolucionou o vôlei e agora está revolucionando o esporte olímpico brasileiro.

Está surgindo uma grande geração de atletas vitoriosos nas categorias menores nos mais diferentes esportes, vários deles que não temos a menor tradição. (boxe, ginástica de trampolim, remo, canoagem...)

No mundial sub-19 que aconteceu no último final de semana, o Brasil participou de nove finais, terminando com 1 ouro, 3 quartos e 1 quinto. E por incrível que pareça, os 2 atletas que a delegação tinha maior espectativa por estar entre os primeiros do rancking foram infelizes e não se saíram bem.


Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

Hannnn...

Seleção feminina ganhou seu amistoso hj contra a Hungria.

75x64

As cestinhas foram Helen (19) e Alessandra (11).

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

Realmente o Bernardinho esta alguns degraus acima da maioria dos tecnicos brasileiros principalmente do que estão nas seleções do país, hoje a CBV precisa do Bernardinho querendo ou não, é o melhor tecnico do mundo,e no basquete, uma série de tecnicos que passaram na seleção se submeteram a tudo para se manter como tecnico, mesmo diante dos pessimos resultados, perdedores, mesmo sabedores da descrença dos jogadores por eles e do basquete brasileiro, ainda lutavam para se manter como disse se submetendo a tudo, realmente não merece comentários profissionais com esta atitudes. O que matava era a cara de pau, diante das varias derrotas, tinham a tradicional frase chavão para explica-las "PERDEMOS NOS DETALHES" e com isto se não me engano uma geração pode passar sem saber o que é disputar uma olimpiada. O grande exemplo do que digo que a CBB precisou buscar tecnico no exterior dando indiretamente o atestado de incompetencia para aqueles que trabalhavam no país, e tomou a decisão correta, ninguem aguentava mais Lula, Flavio Davis e Neto que se mantem se submetendo a tudo.Quando que no Basquete os tecnicos que passaram teriam a coragem de cortar uma estrela, o Bernardinho cortou o melhor levantador do mundo e teve apoio da CBV, se fosse no basquete seria o contrario o tecnico perdia o emprego, como a maioria dos tecnicos brasileiros o cargo representa o prato de comida da familia se submetem a tudo, diferente do Bernardinho que a sua situação financeira, fora ser tecnico de seleção lhe permite ser autentico e não submisso.
Como disse um anonimo aqui o volei tem dirigente e no basquete tem dirigido, e tinha tudo para ser bem dirigido pq o volei hoje que comanda a CBB, mas infelizmente não veio o puro sangue veio o pangaré.

Anônimo disse...

Perguntem ao Marcio Bronquina e o Cristiano deixaram a seleção, tiveram a grande oportunidade de contar ao basquete brasileiro o que tinha de atitudes anti desportivas dos dirigentes a epoca mas preferiram se calar para não se comprometer e tentar voltar sei lá a uma seleção quando todo mundo sabe aqui no Rio que sairam pq não concordaram com interferencia externa de um comentarista para colocar o filho dele se nção me engano em uma seleção brasileira sub-15, ai Marcio e Cristiano falem a verdade, e não aquela declaração sofrivel do Cristiano que comprometeu certamente a vida profissional dele no basquete carioca e nacional.

Anônimo disse...

A decisão do Magnano de colocar Raulzinho,Jordan e Lucas Bebe na seleção então foi equivocada?A renovação que nós, todos amantes do basquete nacional, gostaríamos que acontecesse não está acontecendo com os principais atores de nosso esporte?Se foi uma decisão isolada do Magnano ou não, a CBB está indossando e tomara que esta visão inspire nossos profissionais a se planejarem com mais carinho.Eu acredito mesmo com otimismo que este trabalho do Magnano vai longe e tomara que ele inspire a todos a fazer do nosso basquete nacional masculino e feminino,um esporte de linha como o voleibol.

Abraço Bala,
Rodrigo.

Anônimo disse...

Pessoal vou abrir meu coraçao ,tenho inveja quando assisto o volei na tv , vejo ele jogando com muita raça responsabilidade , companherismo ,amor a patria e o mais importante puro prazer sem interesses ,os caras esse ano não eram a melhor seleçao disparada como nos outro anos , mais jogaram com tanta raça que meu aconteceu isso foram para nono titulo ,eu sou apaixonada pelo basquete sou atleta profissional , mais as vezes fico triste com tecnicos , jogadores , dirigentes etc... acho que eles nao agem por amor pela evoluçao do basquete no brasil ele querem interesses pessoais etc , mais eu não sei se vou estar vivo mais tenho muita fé que um da o basquete brasileiro vai ser top ganhar mundiais bater de frente com estados unidos , espanha e outras seleçoes tenho fé sei que outros amantes do basquete como fabio tambem tem e vamos conseguir vencer essas pessoas que usam o basquete
abraço a todos amigos

Anônimo disse...

VOLLEY = $$$$$ - muita grana!!!
QUANTO DINHEIRO QUE O COB (NUZMAN) DERRAMA HA ANOS E ANOS NO VOLLEYBALL BRASILEIRO NOS ULTIMOS 20 ANOS?
Quantas equipes de volley brasileiras voces conhecem ? Me digam os nomes desses times.
Essas equipes disputam algum torneio regional ou brasileiro , durante 10 meses por ano como no BASKETBALL?
Quanto que cada jogador e membro tecnico da seleção de Volley ganha? E quanto ganham os do Basket?
Se alguem puder me responder essas primeiras duvidas agradeço muitissimo. Talvez possamos entender a grande diferença que existe entre o Volley e todas as demais modalidades no Brasil.