Começa no próximo dia 07 com Mangueira (foto) e Florianópolis o Nacional Feminino da CBB. São nove equipes, sendo seis paulistas, o que leva a crer que se joga basquete em apenas quatro estados do país – algo bem diferente do que o presidente da entidade apregoa aos quatro ventos.
Analisando a tabela dá para sentir o tamanho da importância que a Confederação dá às meninas. Serão 72 jogos na fase de classificação em menos de dois meses (de 07/10 até 28/11), sendo que apenas 12 (16%) em sábados ou domingos. Será que a CBB espera ginásios cheios, com tanta “promoção” e horários tão convidativos assim?
Foi por isso que outro dia pensei em uma série de iniciativas que poderiam melhorar a situação do Nacional Feminino. Por que a CBB, que ganha rios de dinheiro em recursos públicos, não é capaz de oferecer, sei lá, uns R$ 200 mil a cada equipe, para que trouxessem meninas de nível para reforçar seus elencos? Por que não criar times no Norte-Nordeste e trazer de volta profissionais de ponta como Maria Helena (que falta ela faz à beira da quadra)? Por fim, por que não investir, também, em uma agência de marketing-promoção-eventos, a fim de motivar a ida de torcedores aos ginásios?
Analisando a tabela dá para sentir o tamanho da importância que a Confederação dá às meninas. Serão 72 jogos na fase de classificação em menos de dois meses (de 07/10 até 28/11), sendo que apenas 12 (16%) em sábados ou domingos. Será que a CBB espera ginásios cheios, com tanta “promoção” e horários tão convidativos assim?
Foi por isso que outro dia pensei em uma série de iniciativas que poderiam melhorar a situação do Nacional Feminino. Por que a CBB, que ganha rios de dinheiro em recursos públicos, não é capaz de oferecer, sei lá, uns R$ 200 mil a cada equipe, para que trouxessem meninas de nível para reforçar seus elencos? Por que não criar times no Norte-Nordeste e trazer de volta profissionais de ponta como Maria Helena (que falta ela faz à beira da quadra)? Por fim, por que não investir, também, em uma agência de marketing-promoção-eventos, a fim de motivar a ida de torcedores aos ginásios?
É por essas e outras que fica a pergunta: se é para fazer um torneio com tanta má vontade e desleixo, por quê ainda promovê-lo? Seria mais fácil vivermos um Paulistão com agregados por um ano inteiro.
10 comentários:
Os campeonatos de basquete brasileiros são mto chatos, antes de começar a competição, a gente já sabe quem será o finalista...
Bala, isso já é um paulistão com agregados. A única diferença é que no trofeu, nas fichas da mesa e no uniforme dos juízes tem o distintivo da CBB e não da FPB.
E tá certo o amigo aí de cima. Aposto minha vida que acaba Catanduva X Ourinhos (dãããããã, eu sou mesmo um paranormal).
eu apostaria em catanduva x ourinhos se americana não tivesse feito um investimento razoável
acho q vc está certo, bala, nesse lance de promoção e divisão de tabela... com boa propaganda, qqr campeonato ganha um pouco de público. hoje em dia, com ou sem corinthians, as pessoas lotam jogos da série b, coisa q era impensável na época q o fluminense caiu, por exemplo... oq custa à CBB marcar mais jogos de fim-de-semana e vender estes jogos com mais força em suas praças?
a questão do dinheiro, não sei se eles têm essa bala (hehehe foi mal o trocadilho) toda para reforçar as equipes, mas que poderiam repassar para ajudar na participação de times de outros estados, concordo. acredito q o campeonato não precise ser muito melhor - claro que se fosse seria ótimo -, mas precisa mesmo é ser maior. é preciso q se leve o basquete a mais lugares e se fomente a sua prática pelo país.
Rapazes, o óbvio é que dê, mesmo, Catanduva e Ourinhos. Mas eu não apostaria tanto as minhas fichas, sinceramente. E sabem por quê? Com essa tabela tresloucada, Americana, que já se prepara há algum tempo e possui um elenco muito bom (Karla, Karina, Renatinha etc) pode acabar terminando bem e roubar, quem sabe, um mando de quadra nas semifinais.
Não estou dizendo que isso possa acontecer, mas não cravaria com tanta segurança não.
A Karla, por exemplo, saiu de Catanduva, bem como a Natália. O tal "gatilho certo" e a "armação rápida" do time perdem muito sem a dupla. abs, fábio.
A CBB faturou em 2007 R$ 10 milhões. Logo distribuir R$ 200 mil pra cada equipe é utopia,
TALVEZ 200 MIL SEJA UTÓPICO MAS ALGUMA COISA MELHOR QUE ESTÁ SENDO FEITO DEVERIA SER PENSADO.
JOGOS EM FDS É O MÍNIMO, PELO MENOS 50% DELES, ENTRE O SÁBADO E O DOMINGO.
E PROMOÇÃO. ESSE POVO NAO SABE VENDER, NAO SABE PROMOVER, SÓ SABE GASTAR MAL O DINHEIRO PÚBLICO, POXA VIDA.
A final será Ourinhos e Americana mesmo.
Eu sou mais realista ao dizer que só se joga basquete em 3 estados...já que a equipe de Pernambuco, jogou o campeonato paulista...nem quero criar polêmica até pq entendo que a equipe do Sport optou por se preparar melhor para o nacional...ainda bem que lá tem dinheiro suficiente pra isso.
Acredtio que Florianópolis e a Mangueira tbm jogariam o paulista se lhes fôsse possível.
Resta a essas duas equipes se conformarem com suas limitações e disputarem o campeonato paralelo delas, ou seja quem terminará o nacional com a lanterna na mão...
72 jogos em 2 meses...acho que seria melhor ter juntado essas equipes no Ibirapuera, jogar como num mundial, jogo todo dia...olha idéia aí CBB...vai dar menos trabalho e acaba rapidinho.
Fábio essa é a evolução apregoada pela CBB, antes só se praticava basquete adulto no interior de SP, agora se pratica em quatro estados, veja que maravilha. Faltam times em apenas 22 estados se contarmos o DF acho que para o Grego isso é apenas um pequeno detalhe. Vc deu idéias simples para evolução do basquete brasileiro em nove linhas. Fábio para presidente da CBB urgente. Se quiser um vice estou apostos por aqui. Abs CM
O Sport disputou o Campeonato Paulista porque não há Campeonato Pernambucano na categoria adulto feminino. Uma entrevista esclarecedora do técnico Roberto Dornelas: http://www.basquetepernambuco.com.br/entrevistas
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