Se há um time que gosto de ver na NBA é o Memphis. Com um elenco jovem (dez jogadores com três anos ou menos de experiência na liga) e um estilo de jogo bem leve (adoro o armador Mike Conley, que dá 6,8 assistências por partida - 30% a mais do que em 2009-2010), os Grizzlies começam a sonhar mais alto nesta temporada.
Impulsionados pelo ótimo desempenho do veterano (um dos únicos do grupo) Zach Randolph no mês de janeiro (22,4 pontos e 14,2 rebotes - quase 20% a mais do que sua média na temporada) e de Rudy Gay (20 pontos e seis rebotes no campeonato), a campanha está no positivo (25-24 - com direito a seis triunfos nos sete últimos duelos) mesmo com a ausência do suspenso O.J. Mayo. O calendário pode não ser fácil (Lakers, Oklahoma, Houston, Denver duas vezes e San Antonio vêm aí em fevereiro), mas o do Portland (26-22), rival direto na oitava vaga do Oeste, tampouco ajuda (a turma do Oregon tem seis dos próximos sete jogos longe de casa - e no lar a pedreira é contra os Bulls).
Do jeito que as coisas andam para o Memphis, é hora de confiar mais do que nunca numa classificação aos playoffs que não vem desde 2005-2006. Naquela época, outro ala-pivô dominava as ações da equipe (Pau Gasol). Agora é a vez de Zach Randolph (All-Star sem dúvida!) guiar a garotada dos Grizzlies para a pós-temporada, e lá conseguir a primeira vitória da franquia em mata-mata. Acho perfeitamente possível sonhar.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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Um comentário:
Sim, o Memphis tem uma chance real. Eles têm tudo o que um bom time de basquete precisa pra ser completo: um bom armador (Conley), um ala-pivô forte e pontuador (Randolph, média de 13,8 rebotes!), um pivô eficiente no ataque e na defesa (M. Gasol, FG 52% e quase 2 tocos/jogo), um fechador confiável (Rudy Gay) e bons chutadores de três (Mayo, Conley e o próprio Gay, que vem acima de 40% 3-pt).
Talvez o problema deles seja no banco. Ainda que Tony Allen venha fazendo uma temporada razoável, depender demais dos titulares é sempre um risco, pois o time fica muito vulnerável no caso de lesões (veja-se o caso dos Cavs com a perda de Varejão ).
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