Fim de linha lamentável para o basquete brasileiro no Mundial feminino. Após um primeiro tempo razoável, o time de Carlos Colinas abriu o terceiro período perdendo por 20-5 e nunca mais se recuperou. Esboçou, é verdade, uma reação, mas não reduziu a vantagem da República Tcheca e perdeu o duelo por 84-70 (50-34 nos últimos 20 minutos). Para delírio da bela torcida, as donas da casa avançam às quartas-de-final, e o Brasil, que teve 18 erros, está eliminado.
Só fico triste, bem triste, que a possível despedida de Alessandra (foto) e Helen do time nacional tenha sido de forma tão triste, tão melancólica, tão para baixo. Com a história que as duas possuem, elas não mereciam isso definitivamente.
Por fim, não é possível não criticar o planejamento de Hortência (CBB) para esta competição - falo desde a escolha do técnico, que literalmente "matou" o basquete de Franciele, uma de nossas promessas, passando pelos amistosos e culminando com o baixo astral que se instalou na República Tcheca. Além disso, sua tão bajulada Iziane foi um fiasco (apesar dos 27 pontos de hoje, seu descontrole no final foi péssimo!), bem como quase todas as outras doze jogadoras (só Érika e Damiris se salvaram). Repito: algo precisa ser feito - e urgentemente.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
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25 comentários:
alguém por aí?
brasil perde por 7
abriu o terceiro quarto perdendo de 20-5
abs
é o jogo menos pessímo do brasil, esta até defendendo um pouquinho!!
a marcação zona esta funcionando as vezes!!
que vc acha bala
acho que funciona às vezes, raul.
mas o que tá péssimo agora é o ataque mesmo!
sem fluidez alguma
infelizmente o colinas "matou" a franciele
abs, fábio
O Bala,
Fran joga 2ª divisão. Por que???
é isso ai bala o nosso amigo Carlos ta vendo outro mundial.
agora é torcer para que a direção do feminino mude de mãos e de cabeças também.
acho que a palavra mais coerente para definir essa participação do brasil no mundial é "decadência".
uma pena que a Helen, tenha que passar por isso.
Belo post, Bala. Traduz o sentimento de decepção nem tanto com as jogadoras, mas principalmente com a CBB, ainda mais no momento em que as meninas são geridas por aquela que devia saber tudo de basquete. Infelizmente, talento nem sempre se traduz em capacidade...
As jogadoras foram mais vítimas dessa ausência da CBB, salvando-se aquelas com mais capacidade ou sangue-frio, e sofrendo as mais frágeis psicologicamente. Quant a Iziane, o estilo de jogo dela é aquele mesmo, individualista e egoísta, inclusive na WNBA. O problema é que nos EUA esse estilo é valorizado, e os times adaptam-se taticamente a ter jogadoras assim em quadra, o que nunca dá certo no basquete FIBA.
Abraços!
Francielle não defende, não tem leitura de jogo e fica dispersa durante o jogo.
2ª divisão mesmo.
Ela é o futuro de Brasil, sorte então.
anônimo, a franciele não tinha cidadania e foi mto jovem pra espanha
ela vai jogar na primeira divisão nesta próxima temporada.
preferencialmente sem o colinas por perto!
abs, fábio
Pô gostaria de estar comentando a classificação brasileira mas, infelismente não deu, pena!Já tinha mandado um comentário para o blog da Magic Paula para que ela com a esperiencia de diretora e de longos anos de seleção também opinasse sobre o que realmente está acontecendo com a seleção feminina!Pô não é possível que não haja bom senso nesses nossos dirigentes para mudarem a mentalidade no nosso esporte. Será que terão de pedir ajuda ao técnico Bernardinho para que ele ensine a CBB a formar uma geração de vencedores como no voleibol? E será que dará tempo até as Olimpídas surgir essa nova geração? Os dirigentes do volei tem muito a ensinar ao nosso basquete e tamém ao futebol como sermos uma geração de ouro, seja em mundias ou em em olimpíadas!
O Colinas não "matou" o basquete da Franciele, "matou" o basquete do BRASIL!!! Nossa seleção feminina estava bem com o Bassul (ele foi muito mal nas Olimpíadas com as substituições em série mas depois "se enquadrou"), era um time e nesse Mundial foi um bando.
Mesmo antes do ataque de estrelismo da Iziane sempre achei que ela era dispensável, que a jogadora que realmente fazia falta era a Érika. Nesse Mundial isso se confirmou.
Agora, Fábio, não consigo concordar com sua "idolatria" à Franciele. Ele é garota, pode um dia vir a ser uma grande jogadora mas, na minha opinião, nada fez até agora para merecer tantos elogios. Seus números na 2ª divisão da Espanha não são nada de mais e na seleção sempre se mostrou eficiente sem ser brilhante (apesar de não ter tantas chances - talvez por não mostrar nos treinos que merecia).
Destaque, para mim, é a Damiris. Muito mais nova que a Fran, sem experiência internacional no adulto e jogou com muita personalidade.
Sds.
Obrigado Bala,
vamos a torcer que ela jogase 2ª divisão pela cidadania e não pelo seu nivel.
Franciele entrou bem na partida de hoje, mas logo foi sacada pelo treinador, ninguém consegue ter uma boa sequência nos jogos com esse cara.
Concordo que ele acabou com o jogo da Fran, não só dela como do Brasil também.
jdinis, não é idolatria.
é esperança.
só isso!
acho que a franciele é um tipo de atleta que não temos por aqui - física, com boa técnica e muito bom tempo de rebote.
damiris é outra
abs, fábio
Ola!
Sempre que vejo atleta ser levado à posição de técnico ou dirigente lembro do livro "Todo mundo é incompetente inclusive você" (Laurence Peter). No livro, o autor tem a seguinte tese: uma pessoa evolui competentemente em seu trabalho e, por isso, muitas vezes é promovida para uma posição para qual ela é incompetente. Um exemplo: o melhor vendedor da loja é promovido à supervisor, posição na qual poucas das suas qualidades de vendedor serão usadas. Logo...
Excelentes atletas promovidos à técnicos ou dirigentes podem muito facilmente ter o mesmo destino: a incompetência.
Ser professor de educação física, especializado e experiente como técnico de basquete seria requisito mínimo para ser candidato.
abraço!
Suzana
EXCEPCIONAL COMENTÁRIO, SUZANA!
adorei mesmo!
abs, fábio
Fábio,
Desculpe-me discordar de vc e da Suzana mas 80 % dos treinadores das equipes das divisões I, II e III da NCAA não são formados em Educação Física, e sim em cursos dos mais variados, desde Matemática a Geografia.
O que se passa é que são estudiosos e apaixonados pelo basquetebol....Sem paixão não se chega a lado algum....
Uma pergunta: São nossos treinadores apaixonados pelo basquete ?????
cara, larguem a Iziane!
deixem ela jogar em paz!
a iziane e a erika se salva o resto tem que adquirir experiencia e algumas tem que ser dispensadas.renovação no masculino e feminino, os(as) atletas Wnba e Nba ainda estão acima dos demais.
Fico lendo os comentarios nao entendo o que vcs esperavam chegar nas semi ou quartas impossivel amigos impossivel mesmo eu já dizia isso antes de começar acompanhei treinos em baueri aff colinas e uma piada hortencia outra e etc...
E o Sr.Colinas, tem a coragem de dizer que em esporte a sorte vale
muito.Eu digo : a competencia vale mais.Alem de fraco como técnico ainda é BURRO.Va logo embora e leve
a Janete e a Hortencia com voce.
Acho que Colinas cometeu alguns erros importantes:
(1) Implantou uma mentalidade de jogo coletivo, com substituições a toda hora e isso nos custou o jogo contra a Coréia que acabou nos sendo fatal.
(2) Mesmo sabendo que Adrianinha teria muitas dificuldades e que seria muito atacada na armação levou apenas uma armadora de ofício e não fez bloqueio para permitir que ela conduzisse a bola com mais facilidade.Substituia ela por Helen perdendo com isto o poder da bola de 3.
(3) Levou a Palmira e após um jogo razoável feito por ela nunca mais a utilizou.
(4) Vendo que estava errado no demonstrado na razão 1(excesso de trocas), abdicou disto e aí utilizou excessivamente as atletas permitindo que Iziane fizesse um jogo individualista e sobrecarregando Érica.
(5) Na última partida permitiu que Érica fizesse 3 faltas ainda no inicio do 2o.quarto. para aí retirá-la.
(6) Não utilizou Kelly que embora lenta e pesada é experiente e certamente daria conta, a partir da 2a. falta da ÉRica. Que deixasse para o terceiro ou quarto quarto para lança-la de novo.
(7) Contra a Re.Tcheca forçou o garrafão, fazendo o Brasil fazer todos digo todos pontos do primeiro tempo de dentro do garrafão.
(8) O time da Rep.Tcheca muito lento e pesado conseguia passar a bola sempre para a ala Viteckova fazer o arremesso de 3 sem bloqueio.
Menos, ne?
Senao até eu acredito e choro!
Anônimo, se você quiser dá pra continuar a lista até o item 85, mais ou menos.
Hortência, tira esse Colinas, ninguem quer ele!!!!!!! Tem alguem que é a favor dele???? Não conheço.
CICLO OLIMPÍCO
Já jogamos seis partidas nesse Mundial, sexta-feira enfrentaremos o Canadá, e no sábado Grécia ou Japão.
Se houvesse um pensamento estratégico na gestão da CBB, o Mundial seria uma excelente oportunidade para promover a tão anunciada renovação que até hoje não saiu do papel.
Poderíamos testar novos nomes na seleção visando a renovação e preparação da equipe para o ciclo olímpico de 2012, não apenas duas meninas (Damiris e Fran), mas pelo menos seis atletas sub-25, pois sabendo-se que a vaga olímpica ficaria entre Austrália e USA, não faria sentido investir em 10 veteranas e levar apenas duas atletas com menos de 26 anos.
A rainha apostou todas as suas fichas em veteranas, por isso mesmo o vexame que estamos passando na República Tcheca tem um sabor ainda mais amargo, nem mesmo no Sul-americano e na Copa América de 2009, novos nomes tiveram espaço nesse grupo, se lembrarmos que o argumento utilizado pela Hortência para justificar a mudança na Comissão Técnica foi o da renovação, fica difícil encontrar coerência no trabalho realizado até agora pela ex-rainha das quadras.
O que fica constatado até agora é um discurso incoerente, visão equivocada, falta de planejamento, decisões lentas e sem eficácia e um resultado desastroso.
Em menos de um ano estaremos iniciando nossa jornada de classificação para as Olimpíadas de Londres, mas o nosso ciclo olimpíco que deveria ser de quatro anos, ainda nem começou.
Com a despedida de Helen e Alessandra, vamos começar do zero, não apenas porque o desempenho da maioria das atletas brasileiras foi péssimo, mas porque até agora nada foi planejado, muito menos executado em termos de renovação, que inevitavelmente ocorrerá num momento complicado, quando estaremos disputando uma vaga olimpíca.
E assim caminha o basquete feminino, entre a lentidão de pessoas com dificuldades de realizar movimentos agéis e piques desesperados para correr atrás da desvantagem obtida pela sua própria lentidão.
Nossa seleção é um espelho de nossa gestão, ou nossa gestão é o espelho de nossa seleção?
Marco Antônio
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