sábado, 11 de setembro de 2010

Alto-falante

"Os jogadores brasileiros que atuam hoje na NBA comprovam que o basquete americano tem seu preço: os salários são incomparáveis, mas a evolução técnica perde. Nos jogos da NBA eles não têm a pressão de decisão, são apenas coadjuvantes e quando vestem a camisa verde e amarela não conseguem assumir a liderança. Enquanto Huertas e Splitter assumiram o jogo, foi possível notar em Leandrinho e Varejão a ausência de decisão nos momentos cruciais da partida"

A declaração é de Magic Paula, em seu blog no R7.

23 comentários:

Arthur Malaspina disse...

É triste ver ídolos falarem bobagem, primeiro foi Oscar, depois Paula...

Desde quando Varejão é jogador de decisão? Nunca foi, não importa se joga na NBA ou não...

Anônimo disse...

Arthur,



Releia o texto....

Vitor disse...

Acho que virou lugar comum criticar os jogadores brasileiros pelo poder de decisão. Não é costume! É muito mais uma questão de equilíbrio emocional.

Equilíbrio, esse, que o jogador brasileiro não tem. Equilíbrio, esse, que quem acompanha basquete também não dá aos nossos jogadores.

Acho que é preciso um pouco mais de ego, e uma valorização maior do jogador brasileiro. Aqui, no Brasil, é só falar que é jogador argentino que ele deve ser bom. Antes do jogo boa parte dos analistas diziam que o Prigioni era melhor do que o Huertas, mesmo sendo o último (na minha opnião) o melhor armador da última ACB e tendo humilhado tanto o armador argentino quanto a sensação Ricky Rubio.

No Brasil vangloriam até o limitado Kammerichs! Enquanto é só o Leandrinho errar uma bola que ele não presta.

O que fez Delfino, Jansen e até Scola meterem aquelas bolas de 3 no estouro do cronômetro e com a marcação fungando no cangote e com a mão no rosto deles? Eles são acostumados a decidir? Scola talvez na Europa, mas esses jogadores (inclusive o Scola) também cumprem papel coadjuvante em seus times. Mesmo que o Scola seja na teoria o melhor jogador do Houston, na NBA, o Kevin Martin é mais acostumado a decidir do que ele.

Aquelas bolas incríveis da Argentina caíram pq eles tinham confiança. Coisa que o jogador brasileiro não tem, e a torcida assim com a imprensa não se preocupam em passar. Falta inflar o Ego.

Em minha opinião a seleção brasileira tinha muito mais time do que essa seleção argentina. Mas a maioria dos torcedores não achava. E isso acaba entrando na cabeça do jogador. Ai vem as lembranças de outras derrotas, vem os pesadelos com Scola e Ginibili de jogos passados. Falta manter o equilíbrio nos 40 minutos! Falta inflar o ego para reconhecer que pode ganhar de qualquer adversário (mesmo que isso não seja verdade). Garanto, que mesmo com a maior parte da imprensa do mundo (Sítio da ACB, jornal O MARCA) apontando o Brasil com favorito, os argentinos não se viam inferiorizados, muito pelo contrário.

Um exemplo disso, no mundial, aconteceu com o Marquinhos. Não lembro o jogo, mas ele tinha acertado apenas um arremesso de 3 no primeiro tempo em uns 4 ou 5 tentados. O juiz apitou o intervalo e com o jogo parado, enquanto os jogadores se encaminhavam para o vestiário, ele arremessou de 3 e errou. Resultado: voltou pro segundo tempo e errou TODOS os outros arremessos da linha de 3! Faltou confiança!!

É claro que se tivéssemos jogadores acostumados a decidir seria muito melhor, mas é um tremendo clichê acreditar que essa é a maior deficiência do jogador brasileiro. Enquanto não houver concentração durante todo o jogo e, além da vontade de vencer, o pensamento de que PODE sim vencer, vamos ficar chorando derrotas de 2,3 e 4 pontos para grandes seleções.

jdinis disse...

Inicialmente não concordei com a Paula, mas depois...

Os brasileiros são coadjuvantes na NBA porque não tem jogo para serem protagonistas. Ginobili não é coadjuvante, Tony Parker idem, Dirk também não.

Por outro lado a NBA tem nível bem alto e privilegia o jogo individual ao invés do coletivo. Nesse caso a sólida base de fundamentos dos americanos, a velocidade e o "atleticismo" fazem muita diferença. Scola, por exemplo, é melhor jogador na FIBA que na NBA, Navarro não deu certo, Calderon não tem tanto destaque, e são todos grandes jogadores.

Mesmo que os brasileiros (ou estrangeiros em geral) joguem no pior time da NBA, o estilo de jogo será o mesmo. Terão maior dificuldade no jogo individual, maior deficiência nos fundamentos de defesa, etc. Na Europa, por exemplo, Varejão não iria ficar somente fazendo bloqueios no ataque, como acontecia no Cleveland.

Marcelinho, que jogou um bom Mundial, foi citado por quase todos como um dos poucos jogadores do Brasil que teriam essa condição de decidir. Não treme, por que decide no Flamengo, decidia no Telemar, Botafogo. Mas, apesar de ter essa qualidade, não resolve no alto nível. Ser "o cara" no Brasil é muito (mas muito) mas fácil.

Em resumo, concordo que jogar na NBA atrapalha no aspecto "poder de decisão", mas não serem jogadores espetaculares também prejudica, e muito.

Seriam Leandrinho, Varejão e Nenê protagonistas em grandes times da Europa?

Será Tiago Splitter protagonista na NBA?

Anônimo disse...

A crítica da Paula é boa, e construtiva. Até para os técnicos decidirem para quem dar a bola final.

Já as críticas do Oscar não servem para porra nenhuma. Trata-se do maior FDP da história do nosso esporte.

Pena q alguém tão bom em quadra seja tão podre fora...

Marçal de Lima Hokama disse...

Acho nada mais natural não terem poder de decisão, porque os brasileiros que atuam na NBA não tem basquete para serem protagonistas, apenas coadjuvantes, com exceção do Nenê e Leandrinho, isto é, quando estão no auge de suas habilidades.
Agora discordo a Magic Paula disse quanto a evolução técnica perder... Como é que você não vai evoluir jogando num dos campeonatos mais disputados do planeta, jogar ao lado dos melhores do mundo, e contra verdadeiros monstros do "basquete"? Como é que você não vai evoluir treinando nas melhores estruturas existentes? Só se não quiser, claro...

Marçal de Lima Hokama disse...

Eu vi o comentário acima do Vitor sobre a questão do equilíbrio emocional, e bato novamente na mesma tecla: a seleção brasileira tinha um psicólogo? Será que não é o caso de ter um?

Anônimo disse...

Paula, como sempre, foi coerente em seus comentários... uma mulher inteligentíssima.

Agora ouvir do Oscar que Marcelinho teria que ter a bola final do jogo, pois é jogador de decisão, é no minimo deprimente... rs. Como pode um cara destes criticar tudo e todos quando nunca fez nada pelo nosso basquete!!!!!

Anônimo disse...

Vitor não entendeu a critica.
E sim ela tem razão quando fala que os jogadores brasileiros são coadjuvantes na NBA, principalmente o LB acostumado em seu limbo de luxo, o Varejão ainda se assumiu como paredão de escalada para os outros, muito dinheiro e pouca responsabilidade e preocupação, para que exigir muito de si, deixa a vida me levar, do Nenê não comento, vamos falar so dos brasileiros!

Marçal de Lima Hokama disse...

O pessoal parece que não lembra, mas na temporada 06-07 da NBA o Leandrinho teve média de 18,1 pontos por partida, e foi o melhor 6º jogador da temporada da NBA. Fez 26 pontos num jogo de playoff contra o Lakers!(http://www.youtube.com/watch?v=XFSpR-SjLe4&feature=related). Vai dizer que o cara não decide? O que acontece é que o Leandrinho que vimos neste mundial já estava com seu basquete em queda na NBA e refletiu isso nesse mundial. Varejão e Nenê vieram de contusão e estavam muito longe da condição física ideal.

Marçal de Lima Hokama disse...

E botar a culpa da falta da decisão dos brasileiros da NBA na liga americana? Me parece que essa teoria da Paula sobre a NBA não se aplica a outros estrangeiros que jogam nesta liga: Gasol, Ginobilli, Nowitzki, Scola...

LIONS CLUBE LD-1 disse...

Respeito Magic Paula. Ela devia se respeitar mais. Quando Steve Nash este fora do Suns, Leandrinho assumiu e arrasou, teve jogos que marcou 30, noutro 32, noutro 34 pontos. Será que ele desaprendeu a jogar basquete?
Realmente não jogou o normal, mas alguém procurou saber o por que?
Desceram a ripa do Tiago,depois se soube que jogou no sacrifício como o Varejão.
Leandrinho não super craque mas nunca correu, nem nunca fugiu do jogo. Se decidi jogos antes pode decidir depois.
Este negócio de ex baixar o sarrafo está ficando chato. Respeito a Magic, mas algumas vezes é melor ficar calado. Em boca fechada não entra mosca.

Anônimo disse...

A verdade è que a Paula vai perder a boquinha agora Com um novo governo, entao ta querendo aparecer, tipico dela.
Na verdade uma grande " caronista".

Anônimo disse...

certissima e certeira.

Ricardo disse...

Onde assino?!

Heber Costa disse...

Acho injustos esses comentários. Tanto de Oscar quanto os de Paula.

Em primeiro lugar, basta um argumento para jogar por terra essa crítica da NBA: do USA Team, quantos são "protagonistas" nos seus times? Poucos. Não é esse poder de decisão individual que faz de um time uma equipe vencedora. Sem Jansen e Delfino em noite inspirada, provavelmente Scola não venceria o Brasil sozinho.

Além disso, embora o time inicial do Brasil tenha ótimos jogadores, não tem nenhum Durant, Scola ou Bryant. É um delírio esperar isso dos jogadores que temos. Isso tem que ser assumido. No banco, temos alguns jogadores de qualidade, mas essa seleção não pode se dar ao luxo de depender de talentos individuais, porque, quando um talento vai para o banco, não tem outro para entrar em quadra.

Sendo assim, o Brasil precisa contar com o trabalho de grupo, e esse trabalho está apenas no começo. É injusto julgá-lo agora.

Não são jogadores que estão pagando o preço de jogarem na NBA. É o Brasil que está pagando o preço de ter demorado a fazer um trabalho para ser campeão. Os anos de decepção que passamos não serão resolvidos em 2 meses de preparação. Agora, temos de ter paciência por nosso próprio atraso.

Quanto a Oscar, parafraseio o que disse Romário sobre Pelé: "O Oscar calado é um poeta".

Anônimo disse...

Helloooooooouuuuu! Não é questão de ter basquete para ser decisivo. Na NBA cada um faz a função que melhor se adapta as suas características e as características do time, Se o Varejão fosse o melhor jogador de seu time (em alguns times da NBA ele seria), estaria acostumado a definir mais. Mas, como jogava ao lado do Lebron, evidentemente que não era ele o definidor. Isto não tem relação alguma com o tamanho do seu basquete, mas sim em relação as características do time. pensem antes de escrever!!

Anônimo disse...

ridículo isso, querem que o jogador seja o que não é!

falam isso só para se aparecer..

marcelo marques disse...

quem conheceu o centro olimpico antes da paula e agora depois q ela passou por lá pensa q é outro lugar

tem gente q fala mt bobagem e não sabe de nada

o que faz pelo esporte o sr nuzman e o palhaço do ministro do esporte absolutamente nada



posso falar pq sou ex-atleta do centro olimpico

marcelo marques disse...

quem conheceu o centro olimpico antes da paula e agora depois q ela passou por lá pensa q é outro lugar

tem gente q fala mt bobagem e não sabe de nada

o que faz pelo esporte o sr nuzman e o palhaço do ministro do esporte absolutamente nada



posso falar pq sou ex-atleta do centro olimpico

Anônimo disse...

Coitada!!!
Sobra o que no final?
Ser comentarista em tv fechada dando alfinetada na modalidade a procura de um espaço....
Triste!!

Vitor disse...

http://www.draftbrasil.net/turquia2010/30-anos-sem-culhao/

perfeito.

Anônimo disse...

cala a boca magda!