segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tássia cortada

Tássia (foto) foi a primeira cortada pelo técnico Carlos Colinas na seleção feminina. A informação é da assessoria da entidade (ainda que não exista regristro em Twitter ou site). Não vi os treinos, mas acho uma pena que a ala não possa seguir treinando com o time. Seria importante para o basquete brasileiro e para o desenvolvimento da atleta.

Outra novidade é a ausência de Franciele do amistoso contra a Eslováquia (25 de julho) e do Grand Prix, que será disputado entre 31 de julho e 2 de agosto. A ala se recupera de lesão, e começou tratamento para voltar a tempo de disputar o Sul-Americano do Chile.

Agora, 14 meninas treinam em Barueri (ainda não se sabe se Colinas cortará outra/outras para a turnê européia).

19 comentários:

Anônimo disse...

edu
todo mundo sabia que ele ia cortar tássia. damiris é a próxima. pra q fazer alvoroço então?
era mais fácil trazê-las como desenvolvimento, não?

Anônimo disse...

Não Edu, era para fazer média mesmo e abafar as críticas sobre a falta de renovação da seleção brasileira. No final das contas as doze que vão ao Mundial serão as veteranas de sempre mesmo. Será que em Londres 2012 teremos atletas de 40 anos em quadra?

Anônimo disse...

Acredito que a gestão esportiva é algo muito novo aqui no Brasil e as coisas apenas estão engatinhando para que possamos alcançar algo de dimensões de uma NBA. Muito complicado criar uma estrutura aqui quando, fazendo-se um diagnóstico, nunca tivemos um profissionalismo de fato. Houve realmente um tempo que se jogava por amor e depois entraram as grandes empresas que bancavam técnicos, atletas, fisioterapeutas, médicos etc, em troca da exposição de seus nomes, apenas. Mas nunca podemos chamar esse processo que se deu entre os anos 80 e 90, como profissionalização do esporte. O que existia era apenas um aproveitamento de empresas sobre uma imagem e pelo grande retorno gerado pelo esporte. Fora isso, nada mudou, não houve capacitação. Talvez essa seja a palavra: capacitação. Vemos os mesmos dirigentes, os mesmos técnicos de anos atrás com as mesmas mentalidades.
O basquete feminino é apenas um pequeno estrato desse cenário do esporte nacional. O trabalho que é realizado é o mesmo dos tempos de Norminha (e lá se vão uns 40 anos...). E mudar isso tudo em pouco tempo, não é possível. É necessário um sistema, onde as pessoas sejam capacitadas para oferecer o que se pede em termos de gestão no mundo moderno. Capacitação de técnicos, dirigentes, médicos do esporte, atletas....enfim.
Uma Liga de Basquete é realmente fundamental para toda e qualquer modalidade, pois os clubes é que fazem o esporte na política esportiva do Brasil atual. Porém, como deixar que mentes arcaicas e feudalistas possam ter uma Associação em suas mãos?
O basquete feminino não tem um histórico muito bom em relação a bons tratos da CBB. Lembro-me que em meados dos anos 90 ainda se disputava um campeonato nacional, chamada Taça Brasil, onde os clubes disputavam em uma semana quem seria o campeão nacional. Após reclamações generalizadas, foi criado um Campeonato Nacional longo e com participações de equipes de alguns estados diferentes de São Paulo. Grande sucesso nas primeiras edições, mas a CBB teve a incapacidade de manter a mesma fórmula de competição e não fazer as devidas atualizações para evolução da modalidade.
Apesar disso tudo minhas expectativas são boas porque aprendi amar esse esporte da bola ao cesto, assim, vendo o Brasil vencer todas as adversidades em 1994 em uma madrugada de 12 de junho e é assim que sonho e é assim que desejo. Erros podem acontecer, mas precisam ser corrigidos. Vamos dar tempo ao tempo!

Renato

Anônimo disse...

E o que a Tássia tem haver com isso, Renato?

Anônimo disse...

Se houvesse realmente a intenção de se iniciar um processo legítimo de renovação na seleção brasileira, a CBB teria optado por atletas de gerações anteriores a sub-18. A convocação da Tássia foi para inglês ver. Aguardem que Damiris e Nádia serão as próximas.

Katlen - Paranaguá - PR disse...

bela análise e texto do anônimo das 15:23h!
poderíamos ter uma capacitação de torcedores também para não termos mais esse tipo de coisas. ao invés de elogiar ficam malhado o comentário dos outros....rsrsrs

Anônimo disse...

Por mais que o corte já fosse esperado, acho lamentável cortar uma atleta levando-se em conta apenas os treinos, sem que ela tenha a oportunidade de jogar.

Ramona, a Glam disse...

Não dá pra julgar pois ninguém acompanhou os treinamentos. Tomara que ela tenha oportunidade no seu clube.

Anônimo disse...

Que notícia ruim sobre a lesão da Franciele. Espero que fique bem logo, pois torcemos para ela se firmar como titular da seleção para o Mundial e os jogos na Europa poderiam servir para isso. Outra que também pode se firmar no grupo SE TIVER CHANCE DE JOGAR OS AMISTOSOS é a Nádia. Do jeito que as coisas estão sendo conduzidas, se duas das doze atletas tiverem menos que 28 anos, eu já fico feliz! ;)

Anônimo disse...

No site da CBB consta que a Franciele torceu o joelho e que vai ficar fazendo tratemento, por isso não vai diputar esses amistosos na Europa e nem os Jogos Sul-Americanos. Uma pena!

Anônimo disse...

Damiris fora da seleção? nao acredito nisso, assim o proximo a sair vai ser o colinas

Anônimo disse...

A Damiris não foi cortada...


... ainda!

André disse...

Que péssima a notícia da Fran! Tomara que melhore.

Já desconfiava do corte da Tássia, mas enfim... Ela terá outras oportunidades, é nova. Eu ainda a acho muito inexperiente para participar de um Mundial. Pelo menos está com a moral mais alta por ter participado do treino com as melhores.

Rica M. disse...

Alguém poderia me dizer que renovação é essa? Ridiculo o caminho que o Basquete Feminino está tomando!

Anônimo disse...

Vamos torcer pela recuperação da Fran, porque levar para um mundial Mamá é uma baita de uma sacanagem!!!!!

Anônimo disse...

Não acho que seria a Tássia ou a Damiris que deveriam estar lá. Era melhor dar chances para gerações um pouco anteriores.!!

Anônimo disse...

Torço muito pela Nádia na seleção, ela tem boa estatura (1,93) e se destacou no campeonato paulista: 2°REBOTE, 2°TOCOS e 5ª EFICIENCIA. Ela merece ficar no grupo, desta forma adquirindo experiência internacional. A Tássia e a Damiris são muito novas, não tiveram chance nem de jogar muitas partidas no campeonato paulista, mas elas são destaques da seleção juvenil e merecem atenção para futuras convocações.

Anônimo disse...

concordo com esse ultimo comentario,estava na cara q a tassia ia ser cortada,eu acompanhei alguns treinos em barueri e ela não demonstro nada diferente das outras e a damiris,bem ela ja é outro caso mas acho que tambem logo vai ser cortada e enquanto a Nádia ela é uma jogadora nova mais no qual seria muito bem aproveitada pela sua estatura e estrutura física.

Anônimo disse...

A Nádia é uma jogadora nova, mas já disputou Mundial Juvenil e disputa os campeonatos adultos por São Caetano tem algumas temporadas, sempre como titular, ou seja, está acostumada a chamar a responsabilidade para si. Seu talento é comprovado na prática, pois jogando com as melhores na sua posição, se destaca individualmente. Além disso já treinou com a seleção ano passado, ou seja, já cumpriu algumas etapas que a Tássia e a Damiris ainda vão cumprir, por isso está mais preparada para estar no grupo final que vai ao Mundial. A Damiris e a Tássia ainda tem um longo caminho pela frente, vamos aguardar elas chegarem na categoria adulta primeiro. Não vejo motivo para precipitar as coisas.