quinta-feira, 29 de julho de 2010

Subindo

A seleção feminina fez ontem o seu primeiro amistoso visando o Mundial da República Checa. Venceu a Hungria por 75-64 com 19 pontos de Helen (foto), 11 de Alessandra e 10 de Adrianinha (olha as veteranas aí!) e agora se prepara para o Grand Prix que acontece na Eslováquia no final de semana. A menina Damiris, aliás, atuou e somou quatro pontos (não encontrei as estatísticas completas - se alguém conseguir seria ótimo).

Lá, o time de Colinas medirá forças com as donas da casa, com a sérvia e russas, e, aí sim, conclusões mais sedimentadas poderão ser tiradas sobre a seleção. Como bem lembrou o Bert, a Hungria não é tão baba assim (perdeu da Austrália recentemente por apenas seis pontos, mas os testes contra equipes européias mais qualificadas (Rússia principalmente) serão valiosos.

Que o time continue evoluindo, porque o Mundial começa em menos de dois meses. Sorte para elas.

24 comentários:

Anônimo disse...

Como venho batendo na tecla, levando em consideração a linha de raciocío da Hortência em que uma boa classificação no mundial é fundamental para a estratégia de mídia e captação de recursos para a modalidade, as veteranas com experiência internacional serão importantíssimas.

E digo mais, se não fosse a covardia de Rússia e Espanha naturalizando americanas na cara de pau, seria capaz de bancar que o Brasil estará entre as 4 no próximo mundial.

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

Contra a Rússia geralmente o nosso jogo se encaixa. Temos mais dificuldades com a Espanha e Austrália. Estamos jogando com o time incompleto. Acho que se conseguirmos equilíbrio emocional podemos até subir no pódio.

Anônimo disse...

Nádia e Damiris fizeram 4 pontos nesse jogo. Foram as primeiras atletas que estreiaram na seleção principal na nova gestão da CBB.

Antes tarde do que nunca!

Paulinho disse...

Bala,



Também fiquei curioso para saber como foi o aproveitamento da Damiris na partida. Pesquisei no google e para o minha supresa alguns sites hungaros publicaram que o Brasil iniciou a partida com: Adrianinha(10pts) , Karen(7pts), Fernanda(7pts), JUCIMARA(4pts) e Kelly(4pts). Helen e Alessandra vieram do banco e DAMIRIS não foi relacionada para essa partida.

Estranho, não?

Seguem os links:

http://www.estihirlap.hu/sport/kosarlabda/26879-szoros-vereseg-a-braziloktol

http://www.estihirlap.hu/sport/kosarlabda/26879-szoros-vereseg-a-braziloktol

Anônimo disse...

FABINHO

O BRASIL TEM TODAS AS CONDIÇÕES DE FICAR ENTRE OS QUATRO APESAR DA HORTENCIA E DA INSISTENCIA COM ALGUMA VETERANAS.SÓ PARA LEMBRAR BALA, O TIME DA AUSTRÁLIA QUE JOGOU CONTRA A HUNGRIA É O B. E A HUNGRIA NO ULTIMO EUROPEU FICOU EM PENULTIMO LUGAR.PORTANTO DEVAGAR!

Anônimo disse...

Entre Damiris e Mamá realmente não há muita diferença.

[eu sou você amanhã]

Anônimo disse...

a "administradora" da seleção feminina não está mais sendo relacionada:

http://www.cbb.com.br/noticias/showrelease.asp?artigo=7590

Anônimo disse...

Não querendo fazer propaganda de outro blog mas já fazendo, seria interessante se dessem uma olhada no blog do Bert e vissem o q as meninas estão falando sobre a estrutura nunca vista por elas na seleção e a motivação de conseguir resultados.

Vociferam contra Hortência pq ela não escondeu o que pensa sobre as pessoas que atuam no esporte em nosso país. Eu tenho certeza que em termos de condições de trabalho,o escrete verde e amarelo se resumirá a antes e depois de Hortência.

Leonardo Rodrigues

fábio balassiano disse...

paulinho, o site está errado.
a damiris jogou mesmo!

abs, fábio

Anônimo disse...

GUTO

LEONARDO,DÊ UMA OLHADA NA RECEITA ATUAL DA CBB E A QUE TINHA NO PASSADO PARA CONCLUIRMOS OS PORQUES DESTAS DIFERENÇAS,ALÉM DO NATURAL "PUXASAQUISMO".E,O CT ESTA BOM?

Anônimo disse...

Guto,

Não existe mágica que faça mudar a uma realidade de dezenas de anos de uma hora pra outra. Lembro que a CBB mudou de direção a pouco mais de um ano.

Agora a equipe tem à disposição duas fisioterapeutas, fisiologista, massagista, psicóloga e ginecologista.

Trouxeram do vôlei a nutricionista que trabalhava no Osasco.

Quanto ao puxasaquismo, faz parte de qualquer ambiente, no entanto, repare nessas frases da Helen, que pelo histórico vitorioso na seleção e dos problemas de seus familiares com a CBB não teria motivo aparente para faltar com a verdade.

"Em todos os meus anos de seleção, nunca tivemos uma estrutura dessas".

"Nunca recebemos esses cuidados. Havia um só fisioterapeuta e nem sempre estava à nossa disposição".


Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

Se não dermos crédito a Hortência com toda a sua vivência dentro do basquete, daremos a quem?

Anônimo disse...

O patrocinio da eletrobrs esta la ha algum tempo que eu saiba e nao vi nenhuma receita nova significativa ento nao entendi o lance de comparar as receitas. A hortencia e ridicula mas nem tudo na CBB e ruim.
Abraços

Anônimo disse...

Ué?

Como assim não vê receitas? O técnico estrangeiro, o nutricionista, fisioterapeuta, fisiologista, ginecologista estão trabalhando de graça? A seleção feminina está agora na Europa de graça? E a masculina? E as seleções de base que agora vemos fazendo algum intercâmbio?

O patrocínio da Eletrobrás abrange as duas seleções e todas as categorias.

O problema é querer que num piscar de olhos tenhamos a mesma estrutura do vôlei, eles estão colhendo frutos do trabalho de pelo menos 3 décadas, a arrecadação da CBB é irrisória perto da CBV.

Aliás, critica-se a postura imediatista da Hortência em termos de resultados, graças ao desastre do último ciclo olímpico a CBB perdeu parte dos recursos da Lei Piva repassados pelo COB.

O basquete que cresça e apareça, pq o handebol está no cangote, faltando muito pouco pra explodir.

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

GUTO

AOS MENOS INFORMADOS:
O PATROCINIO DA ELETROBRÁZ PASSOU DE 6.500.000,00 PARA 11.000.000,00,CONSEGUIDA AINDA PELO SR GREGO(NÃO ESTOU AQUI PARA DEFENDE-LO)EM SEUS ÚLTIMOS MESES.
JÁ HÁ ALGUNS ANOS TEM SIM, DUAS FISIOTERAPEUTAS.
GINECOLOGISTA? É EM TEMPO INTEGRAL OU QUANDO NECESSITAM SÃO ENCAMINHADAS?
CBB-PROBLEMAS COM A FAMILIA LUZ?ESTA AMIGO LEONARDO SÓ VOCE DEVE SABER,ACOMPANHO O FEMININO,E NUNCA LI NOTICIAS ALGUMA SOBRE ISTO,SE HOUVE FOI ENTRE QUATRO PAREDES,QUE É O NORMAL QUANDO NÃO SE ASSUME NADA!!!!
TÉCNICO ESTRANGEIRO,QUE BELO INVESTIMENTO HEIN!!UM PAIS QUE FOI CAMPEÃO MUNDIAL E TEM DUAS MEDALHAS OLIMPICAS INVESTIR EM TÉCNICO DE UM PAÍS NADA TEM PARECIDO COM O QUE O BRASIL, CONQUISTOU E AINDA DE CATEGORIA MENORES.FAÇA ME O FAVOR!!!FAÇA ENTÃO COMO FEZ O MASCULINO CONTRATE UM TÉCNICO CAMPEÃO OLIMPICO,AGORA MEIA BOCA!!!!

Anônimo disse...

Guto,

Pra vc ver como o nosso basquete está nivelado por baixo em termos táticos, acredito fielmente que o Colinas seja melhor que qualquer outro do nosso país, mesmo tendo apenas experiência com a base espanhola.

Me desculpe, mas nossos resultados internacionais são mais paltados pela qualidade individual e biotipo de nossas atletas do que de um trabalho tático de nossas comissões técnicas, aliás, se tivéssemos competência, teríamos muito mais do que se orgulhar, pq essa geração poderia ter rendido muito mais, se não fosse o trabalho pífio do Barbosa.

Bem... Desconsiderar o respaldo e qualidade do trabalho que é feito na Espanha é ir de encontro com a realidade, o Colinas pode realmente não ter conseguido um título importante, td bem que as espanholas jogam o europeu, enquanto nós...

Já que vc está falando sobre dados. Segundo dados da CBV, só para se manter o centro de treinamento em Saquarema são necessários 2 milhões e meio de reais. Isso sem falar os gastos com viagens, comissões técnicas,...

Já disse antes e vou repetir, não se muda uma realidade do dia pra noite, o basquete estava agonizando, o masculino deu uma respirada, o feminino está em coma.

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

GUTO,

LEONARDO,EU NÃO COMPAREI AS CONQUISTAS BRASILEIRAS AS DA ESPANHA EM NÍVEL CONTINENTAL,E SIM EM NÍVEL MUNDIAL.E,TAMBÉM NÃO PODEMOS E DEVEMOS FAZERMOS COMPARAÇÕES EM REALIDADES E SITUAÇÕES COMPLETAMENTE DIFERENTES VOLEI X BASQUETE.

Anônimo disse...

Olá Leonardo,td bem? Nossos técnicos podem sim estar defasados, agora não acho legal, termos como padrão o trabalho de base da Espanha, pois eles também estão naturalizando muitas meninas do Senegal e de outras nacionalidades para reforçar suas seleções de base, como fizeram a pouco no adulto com a Sancho, onde cada vez mais as jogadoras espanholas perdem espaço e tempo de jogo em quadra para estrangeiras. O resultado em competiçoes internacionaiis,claro é positivo, mas o método também não acredito ser o melhor para o Brasil. Te sugiro que venha até aqui a Espanha acompanhar a Liga espanhola feminina e observar a qualidade técnica das jogadoras ESPANHOLAS( quem dá o brilho a liga são as estrangeiras)e não há muita diferença do nivel técnico das jogadoras brasileiras formadas no Brasil e que atuam na nossa liga nacional.
É claro que as coisas não mudam da noite para o dia,mas também " tapar o sol com a peneira" não dá.
Todos nós queremos o bem do basquete feminino brasileiro e que esse volte aos seus tempos de glória, mas para isso se tem que trabalhar sério, e não buscar atalhos.Se a solução é a ajuda internacional ,ok, que fosse, feita então com o mesmo profissionalismo e nivel que o masculino, porque pela primeira vez as oportunidades foram iguais.Esse tipo de postura adotado pela Hortência só irá atrasar ainda mais o basquete feminino, porque se o método espanhol fosse efetivo a Espanha já teria a tempos titulos mundiais e olimpicos NO FEMININO, e não estariam naturalizando desesperadamente jogadoras EM TODAS CATEGORIAS, estariam sim formando boas jogadoras como fez Australia com Liz Cambage entre outras.

Ana

Anônimo disse...

Ana,

Não temos mais jogadoras que desequilibrem e que coloquem a bola em baixo dos braços e comande a seleção. Paula, Hortência, Janeth e Marta já se aposentaram, Helen e Alessandra estão em final de carreira. Adrianinha e Kelly já trintonas e não vemos substitutas a altura.

Nem sempre poderemos contar com Érika e Iziane, sendo assim, mais do que nunca precisaremos de uma eficiência tática para nos mantermos entre as melhores seleções.

O Colinas pode não ser um treinador de primeira linha, assim como o Moncho, por exemplo, não era, e mesmo assim houve uma sensível melhora, houve mudanças na postura com o qual as jogadoras vêem a seleção.

Concordo contigo que a Espanha a naturalização como artifício para fortalecer sua equipe, mas veja bem, existe um problema sério para se encontrar jogadoras altas, com biotipo adequado, tanto que o normal é que essas jogadoras sejam pivôs.

E mesmo com essas limitações a seleção espanhola se mantém entre as melhores do mundo, o que comprova a importância tática e a competência dos seus treinadores.

Em relação à escolha do treinador, acho que na maneira emergencial com o qual foram contratados, vide a proximidade do mundial, a língua contou, seria muito complicado a adaptação se não falasse uma língua compreensível. Com essa visão, o masculino teve a sorte de ter o Magnano disponível no mercado, o que não era o caso do feminino.

No entanto, existe um lado positivo, após o mundial a renovação será inevitável, o Colinas tem experiência em trabalhar com jovens, pode ter sido esse um dos fatores que levou a Hortência a escolhê-lo.

Enfim... Nos resta esperar e ver o resultado, eu permaneço otimista.

Abração!!!

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

Olá Ana, td bem?

Quando coloco o basquete espanhol em evidência, o faço em termos táticos.

É notório a dificuldade dos espanhóis em termos de biotipo, é complicado encontrar jogadoras altas com qualidade. Sabedores disso, estão usando e abusando desse artifício ridículo das naturalizações, especialmente pivôs.

Mesmo com essas dificuldades, já fazem duas décadas que as espanholas estão entre as melhores seleções tanto da Europa, quanto do mundo. O que mais do que nunca ajuda a embazar a teoria da qualidade e competência de sua filosofia de jogo.

Penso que a proximidade do mundial e com a necessidade de se mostrar resultados o idioma deve ter pesado bastante na escolha dos treinadores. Por sorte o masculino tinha o Magnano disponível, tanto que dispensou de forma repentina o Moncho que vinha fazendo um bom trabalho, o feminino não tinha grandes opções, no entanto, como o mundial deverá marcar a despedida de várias atletas, ao menos o Colinas tem experiência no trabalho com jovens atletas. Se não me engano, foi vice-campeão europeu.

Enfim... Acho que seria mais prudente esperar e analisar os resultados, mas não posso negar que apóio a Hortência.

Abração!

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

Leonardo Rodrigues, o argumento que os técnicos brasileiros são ruins é baseada em achismo, em coisa nenhuma!
Gostaria que vc acompanhasse meu raciocínio ok?
1) Os campeonatos espanhóis são MUITO mais organizados que os nossos o que favorece o surgimento de mais atletas lá do aqui certo? Ou seja, é muito mais fácil formar uma seleção forte lá do que aqui...
2) Então como vc explica o Bassul (técnico brasileiro) ter sido vice-campeão MUNDIAL sub21 com uma equipe formada por jogadoras que NUNCA tinham atuado no exterior e que portanto foram trabalhadas a vida inteira por técnicos BRASILEIROS em seus clubes.
Realmente essa conversinha de que precisamos de técnicos estrangeiros porque são melhores nisso ou naquilo já está cansando porque é vazia, baseada em nada!
Precisamos rapidamente é melhorar nossas competições internas, isso sim! Todo o resto vem como consequência...
Maria

Anônimo disse...

O método de trabalho adotado pelos técnicos espanhóis é tão eficiente que NUNCA conseguiram classificar sua seleção a uma semifinal olímpica ou mundial, apesar dos milhões de euros de investimento da Federação e dos clubes.

Se fosse um americano, australiano ou russo, teríamos muito a aprender, mas um espanhol? Ainda por cima inexperiente?

Foi o único que aceitou as condições impostas pela Hortência, pois não tem um nome a zelar. Para o Colinas, o que vier é lucro.

Anônimo disse...

Maria,

Raciocine comigo.

O Brasil passou a figurar como protagonista no cenário mundial quando surgiram Alessandra, Tuiú e Leila, mais tarde Kelly. Jogadoras altas e fortes.

Até então, apesar do talento fora do comum do trio Paula, Hortência e Janeth, e de jogadoras excepcionais como Marta e Ruth, o Brasil encontrava dificuldades e sempre batia na trave.

O que nós vivemos no passado, é bem parecido com o que a Espanha vive no presente, sendo que elas tem uma desvantagem, o biotipo. Não existe fartura de material humano pra dele se tirar qualidade.

A Ana num post acima falou que a Espanha está buscando talentos na África pra naturalizar ainda na base. Gostemos ou não, estão agindo dentro das regras do jogo e por consequência suprirão sua maior deficiência, o garrafão.

Não tenha dúvidas que a Espanha passará a ser coadjuvante num futuro bem próximo.

Meu objetivo não é criticar o trabalho de nossos técnicos, até pq reconheço o esforço que fazem em pról da modalidade. Agora, basta assistir a uma partida entre os melhores times do país, pra chegar a conclusão que algo está muito errado. Se não são os responsáveis pela orientação e formação das meninas, quem são? Deixo a pergunta no ar para que cada um tire a sua conclusão.

Leonardo Rodrigues

Anônimo disse...

A solução dos problemas brasileiros não está na Espanha, acorda Leonardo!