Alguns números sobre a Copa América feminina sub-18 que terminou ontem (recomendo, também, a leitura do ótimo artigo do Bert sobre o tema):
-- Damiris aparece entre as dez melhores em rebotes (a segunda, com média de 10,8), roubadas (a décima, com duas) e em tocos (também a segunda, com 2,2). Nos arremessos, porém, a promissora ala-pivô precisa melhorar (seu aproveitamento ficou em 23,2% - 13/56).
-- Ao lado de Damiris, Tássia foi a cestinha brasileira com nove pontos de média (nenhuma atleta, como se vê, passou dos dois dígitos). Seu aproveitamento de dentro do garrafão foi excelente (14/28, ou 50%). Nos três pontos, porém, precisa evoluir (2/20, ou 10%).
-- Nos arremessos, o Brasil não esteve bem. De dentro do garrafão o aproveitamento foi baixo (79/247, ou 31,9%). Dos três pontos, baixíssimo (16/78, ou 20,5%). E os desperdícios de bola, acima do aceitável (18,8). Vale notar que, com exceção da partida contra Porto Rico, em nenhuma ocasião a seleção conseguiu anotar mais de 15 tiros de quadra. São pontos que merecem atenção da comissão técnica.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
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8 comentários:
De dentro do garrafão aproveitamento excelente seria assima de 70% ou não? 50% seria rasoavel!?
A Damiris joga como pivô fixa ou ala/pivô, mas pelo que a vi jogando ela não tem condições para ser a substituta de Alessandra ou Erika, pois não tem a mesma força e garra das duas. Também não será a nova Leila ou Martha Sobral, pois não tem a mesma técnica e habilidade.
Damiris será a nova Mamá, elas tem muito em comum, mesma estatuta, mesmo biotipo, quase o mesmo rosto até. Jogam de ala/pivô ou pivô, mas não fazem grande diferença na seleção. Não são jogadoras decisivas, são medianas.
anônimo, discordo muito de você, cara. a mamá é uma jogadora consolidada. a damiris, em formação. uma tem 30 anos. outra, 18.
julgar a menina por uma atuação na copa américa é muito temeroso, ao meu ver, sinceramente.
ademais, a damiris é uma ala-pivô que quebra o galho de cinco - e não o contrário. a érika e a alessandra são, de fato, cinco.
abs, fábio.
FABINHO
ANALISE DE PERFORMANCE DE JOGADORA POR ESTATISTICA É MUITO RELATIVO E POUCO CONFIAVEL, NA MEDIDA QUE TEMOS ADVERSÁRIOS QUE NÃO MANTEM O MESMO NÍVEL TÉCNICO.AS VEZE ACONTECE DO JOGADOR TER UMA MÉDIA ALTA EM UM JOGO CONTRA UMA EQUIPE COMO PORTO RICO E EM UM TOTAL DE APENAS 5 JOGOS DA A ESTA ATLETA UMA DISTORÇÃO PARA CIMA,QUE NÃO VAI REFLETIR UMA REALIDADE.É JUSTIFICAVEL ESTE DESEJO DISPOSIÇÃO DOS TORCEDORES DE CRIARMOS CRAQUES,FORA DE SÉRIE,E ISTO TORNA UM RISCO MUITO GRANDE DE DECEPÇÃO PARA O ATLETA,SEM CONTAR O EXCESSO DE RESPONSABILIDADE QUE PASSAM A CARREGAR.NO MASCULINO COMO A QUANTIDADE DE JOGADORES SURGINDO É BEM MAIOR NÃO ESTAMOS CARIMBANDO NINGUÉM DE REVELAÇÃO OU FORA DE SÉRIE.O RAULZINHO JÁ PODE COMEÇAR A SER ENQUADRADO AI COMO UM POSSÍVEL FORA DE SÉRIE,AGORA DAMIRIS,TÁSSIA ETC,AINDA É PREMATURO.
ai ai
Fabio,
Por favor releia o meu comentário, eu escrevi "PELO QUE A VI JOGANDO", pois assisti aos jogos do Sul-Americano de Medellin, três meses atrás. Apesar de ser uma brincadeira do tipo "EU SOU VOCÊ AMANHÃ", não poderia fazê-la baseado em números, claro que o aproveitamento ruim que ela teve em todas as partidas da Copa América reforçam minha opinião.
E veja, outra coisa em comum entre elas, Mamá também é pivô 4 e quebra galho de pivô 5, a Damiris também está trilhando esse caminho, na Copa América quebrou um galhão e foi pivô 5 em todos os jogos, sendo que o Tarallo optou em mantê-la como única pivô brasileira em quadra na maior parte do tempo de todas as partidas.
Enfim, como torcedor de basquete, espero que as futuras atuações da menina "queimem minha língua" e que ela seja um fenômeno fantástico, mas no momento tenho essa opinião.
Deixa a menina quieta, treinando e jogando!!!! se vai ser 4, 5 ou meia dúzia, problema dela!!!! que povinho chato!!!!!
pessoal independente das jogadoras serem dos times de base do Tarallo ou da Janeth, elas fizeram bons jogos, tendo em vista que há alguns anos a Argentina ganhava da gente, e o Canadá é um time competitivo (organizado taticamente), nesta seleção temos jogadoras com potencial (Joice, Aruzha, Damiris, Tassia...) vamos trata-lás com respeito e carinho (jogadoras juvenis) tenho certeza que nos jogos olimpicos do Rio de Janeiro (2.016) elas vão nos dar muita alegria na seleção brasileira
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