LeBron James, MVP novamente

Não é oficial ainda, mas a ESPN acaba de divulgar que LeBron James é o MVP da temporada regular. O astro do Cleveland Cavs superou Kobe Bryant e Kevin Durant para abocanhar a coroa pelo segundo ano consecutivo e se tornar o décimo atleta a conseguir o feito em campeonatos seguidos.

Alto-falante

"Não quero ter problemas com a liga, mas não vejo outras estrelas com tantas faltas apitadas contra como eu. Foi quase cômico em alguns momentos quando via que a arbitragem apitava falta contra mim. Não havia nada que pudesse fazer em quadra, e senti que não havia chance de me mover sem que um apito soasse contra mim"

A declaração é de Dwight Howard em seu blog, e fala sobre o critério da arbitragem na série contra o Charlotte. Em quatro partidas, D12 cometeu 22 faltas (foi eliminado em duas ocasiões) e jogou apenas 105 minutos. O pedido para que a liga não lhe multasse, porém, não adiantou de nada. Howard terá que pagar US$ 35 mil para a NBA por suas declarações pouco ortodoxas.

O caminho

O Los Angeles Lakers tem duas opções nesta noite: ou decide seu duelo contra o Oklahoma fora de casa, ou terá que prolongar o sofrimento para uma torturante sétima partida em seus domínios. Não é uma questão de escolha simples, obviamente, mas sim de colocar em quadra o famoso senso de urgência adotado pela equipe na quinta partida. No outro jogo da noite, os Bucks de Brandon Jennings (ele não foi eleito o calouro do ano - Tyreke Evans venceu a disputa) e o Utah de Deron Williams tentam fechar contra Hawks e Nuggets.

Em Oklahoma, acho muito difícil que Scott Brooks, o técnico do ano, não tenha solução para mudar o panorama da quinta partida. Nela, Kobe Bryant marcou Russell Westbrook, e o armador dos Thunder não conseguiu imprimir velocidade ao time, e muito menos comandar as ações com a tranquilidade que Derek Fisher proporciona.

E você, acha o quê? Os Lakers avançam às semifinais nesta sexta-feira, ou o Oklahoma City Thunder empata o duelo? A caixinha está aberta!

Bye, bye Dallas Mavericks

Quem pode jogar uma partida de eliminação contra os Spurs, em San Antonio, e vencer o duelo após perder o primeiro quarto por surreais 22-8? Quase ninguém, né. Pois foi o que aconteceu na noite desta quinta-feira com o Dallas Mavericks, eliminado pelos eternos rivais após derrota por 97-87. Dirk Nowitzki (33 pontos) e Caron Butler (25) ainda tentaram, mas viram apenas o calouro Rodrigue Beaubois (16) ajudar na pontuação - Shawn Marion, com apenas seis pontos, foi uma decepção nesta partida e na série toda.

Pelo San Antonio (olha a turma de Gregg Popovich de novo brilhando!), Tim Duncan (foto) esteve bem com 17 pontos e 10 rebotes, Ginóbili soberbo nos lances-livres (10-12 e total de 26 pontos) e George Hill mantendo o bom nível com 21 pontos.

O San Antonio Spurs, um timaço, agora pega o Phoenix Suns, que bateu o Portland fora de casa por 99-90 e fechou o confronto em 4-2. Fico a pensar, agora, como será o verão de Mark Cuban, proprietário do Dallas Mavericks. Quantas trocas e loucuras ele fará para o próximo campeonato?

(Quase) Nada com o joelho de Nenê

É menos grave do que se imaginava a lesão que o brasileiro Nenê sofreu no joelho na noite passada. Ao contrário do que se imaginava, não houve uma ruptura no ligamento cruzado anterior e nem mesmo problemas no menisco, mas sim uma hiperextensão. As notícias são do site da ESPN.

O brasileiro está fora da partida de amanhã em Salt Lake City, mas pode atuar em um possível jogo 7 caso o Denver Nuggets vença nesta sexta-feira. O Utah Jazz vence o duelo por 3-2.

Vale a leitura

Para esquentar as semifinais do NBB, que começam em 4 de maio, o site da LNB fez matérias com os quatro técnicos envolvidos. Lá, eles analisaram seus adversários. Ficou bem legal, e aqui vão os links:


-- Lula Ferreira (Brasília)
-- Flávio Davis (Minas)
-- Paulo Chupeta (Flamengo)
-- Hélio Rubens (Franca)

Quero ser grande

O Dallas Mavericks tem um vice-campeonato da NBA, três campanhas com 60 vitórias ou mais nos últimos dez anos, um MVP em quadra e a melhor marca da liga como visitante nesta temporada (27-14).

Mas nada disso será suficiente se o time não vencer os Spurs, hoje, em San Antonio. Uma derrota significa a eliminação deste campeonato, e a terceira em cinco confrontos contra os grandes rivais do Texas (2001 e 2003).

Time, o Dallas Mavericks tem. Na terça-feira, Dirk Nowitzki (foto) nem precisou ser genial para que seu time batesse os Spurs e diminuísse a vantagem para 3-2. Naquela noite, a chave para a vitória foi Caron Butler, e se o ala voltar a jogar bem os Mavs passam a ter alguma chance.

O fato, porém, é um só: se não quiser se meter em outro verão agitado, com seu proprietário tentando trocar meio mundo para conseguir um anel, é bom o Dallas Mavericks mostrar que a segunda campanha do Oeste e todos aqueles predicados lá do primeiro parágrafo não são obra do acaso.

Nuggets vencem, mas perdem Nenê

Carmelo Anthony (26 pontos) pediu ajuda aos companheiros, e eles responderam: além de Melo, cinco jogadores do Denver anotaram 10 pontos ou mais, e os Nuggets venceram o Utah Jazz por 116-102, diminuindo a diferença para 3-2. Em casa, a franquia de Salt Lake City pode fechar o duelo na sexta-feira.

A má notícia para o Denver fica por conta da lesão no joelho esquerdo de Nenê. A culpa, obviamente, é de Rodrigo Alves, que escreveu sobre isso ontem no Rebote. De acordo com o jornal Denver Post, há a suspeita de que o brasileiro tenha rompido o ligamento cruzado anterior. Se isso se confirmar, é uma pena.

O incrível Milwaukee

O que dizer do incrível Milwaukee Bucks? Após perder as duas primeiras partidas, o time reagiu, empatou a série contra o Atlanta, mas perdia o quinto duelo, na Geórgia, por oito pontos no começo do quarto período.

Foi aí que o time de Scott Skiles mostrou uma força sabe-se lá de onde para fazer 18-5 nos cinco minutos finais e fechar o duelo em 91-87. Agora, 3-2 para os Bucks e chance de eliminar o até então favorito Atlanta Hawks em casa. Isso tudo, vale ressaltar, sem Michael Redd e Andrew Bogut, lesionados.

Na noite de hoje, Brandon Jennings (foto), o calouro com maturidade de veterano, teve 25 pontos e contou com a valiosa ajuda de John Salmons (19) e Luke Ridnour (17). Do outro lado, mais uma decepcionante atuação de Jamal Crawford (4-18).

Pintou a primeira zebra dos playoffs?

Sem sustos

Sem grandes surpresas, Jamal Crawford foi eleito ontem o melhor sexto homem da temporada (o Bala na Cesta também cravou essa). O prêmio, aliás, chega em boa hora, pois o ala do Atlanta Hawks caiu de produção nos playoffs contra o Milwaukee Bucks. Pode ser que o peso de estrear na pós-temporada após nove anos na liga seja um indicativo, mas o fato é que nem de longe Jamal lembra aquele matador que inflamou a torcida da Geórgia.

E hoje, no quinto jogo da empatada série contra os Bucks, o Atlanta precisará e muito dele. Sua média de pontos na série (13,5) nem é das piores (na temporada regular foi de 18), mas o aproveitamento caiu demais (de 44,9 para 37%). Se isso não fosse o bastante, o camisa 11 quebrou a sequência de anotar mais de dez pontos na segunda partida dos playoffs (a marca se estabelecera a partir do dia 26 de fevereiro).

No último jogo da série, Crawford até que foi bem (21 pontos, melhor marca na pós-temporada), e hoje a sua boa atuação é mais do que fundamental para o Atlanta não se apertar ainda mais contra os Bucks. É bom não bobear, porque Scott Skiles, técnico adversário, já provou que mesmo sem Andre Bogut e Michael Redd ele pode aprontar.

Lakers vencem; Mavs respiram

Vi quase até o final a boa apresentação do Dallas contra o San Antonio. Vitória de 103-81, e agora 3-2 para os Spurs na série. Caron Butler, até então apagado na série, teve 35 pontos. Vamos ver se os Mavericks são capazes de vencer fora de casa e se manterem vivos nos playoffs.

Em Los Angeles, conforme o Rogério disse na caixinha, os Lakers abriram 14-1 logo de cara, administraram a diferença durante a partida (55-34 no intervalo) e abriram 3-2 com fáceis 111-87 sobre o Oklahoma City Thunder. Pau Gasol, com 25 pontos e 11 rebotes, e Andrew Bynum, 21 e 11, foram bem. Kobe Bryant esteve tímido nos pontos (13), mas ótimo nos passes (sete) e na marcação e Russell Westbrook (o armador do Oklahoma teve oito erros e 4-13 nos arremessos).

Boston e Cleveland de novo

Dwyane Wade somou 31 pontos, mas os outros quatro titulares do Miami Heat fizeram apenas 21. Apesar dos 20 pontos de Mario Chalmers, ficou difícil para os rapazes da Flórida pararem os Celtics, que fizeram 96-86 em Boston para fechar a série em 4-1. Para isso, os verdes contaram com o seu quarteto de luxo em noite de gala (todos anotaram mais de 14 pontos - Rajon Rondo, o melhor, comandou o show com 16 pontos, 12 passes e oito rebotes). No geral, um retrato da partida nas assistências: 28-18 para os verdes.

Na próxima rodada, o Boston enfrenta o Cleveland Cavs, que acaba de vencer o Chicago por 96-94 para também fechar o duelo por 4-1. Derrick Rose teve 31 pontos, mas errou um arremesso fácil no final. Luol Deng teve 26. Pelos vencedores, LeBron James teve 19 pontos, 10 rebotes e nove passes, e Antawn Jamison 25 pontos.

Que duelo nas semifinais da Conferência Leste, hein! Boston e Cleveland novamente!

Da Prancheta

43 - Foram os pontos da genial Candace Parker (foto) na vitória do seu Ekaterinburg sobre o Spartak por 87-79 na segunda partida da final da SuperLiga Russa. A camisa 13 ainda pegou nove rebotes. Com 2 a 0, o Ekaterinburg pode fechar a decisão nesta quarta-feira e se vingar das rivais, campeãs da Euroliga recentemente.

Alto-falante

"Nós falamos com os empresários de atleta. Na minha época, não tinha isso, mas agora existe. Eu não falo só com as jogadoras. Temos que fazer também essa interação com os empresários. Nós temos essa relação. Ela é necessária, saudável e você precisa dela"

A declaração é de Hortência à Gazeta Esportiva, e fala sobre a relação dela com os empresários das atletas. É uma afirmação pouco ortodoxa, mas que abre um debate interessante a respeito do tema. A caixinha está aberta para a opinião de vocês.

Para estancar o sangue

Quatro jogos pelos playoffs da NBA nesta noite. Em casa, Cavs e Celtics podem (e devem) fechar as suas séries contra Bulls e Heat. Também em seus domínios, Lakers e Dallas tentam evitar o pior diante de Thunder e Spurs. Mas está claro: não vai ser fácil para os times com as duas melhores campanhas do Oeste.

Em Los Angeles, Kobe Bryant (38% nos arremessos até agora na série) vai precisar jogar demais para que os Lakers não voltem a Oklahoma com um prejuízo até então inimaginável. Com 2-0 a favor e um jogo 3 controlado até o intervalo, ninguém esperava que, hoje, Kevin Durant e seus companheiros estivessem dando as cartas na série. Como disse um analista da Rádio de LA, "é melhor Kobe cravar seus 35, 40 pontos, porque seus companheiros, com exceção de Gasol, estão ajudando muito pouco". É mais ou menos por aí mesmo.

Em Dallas (22h30, com ESPN), Dirk Nowitzki tenta evitar a eliminação do seu time contra um San Antonio que parece ter reencontrado o seu melhor basquete dos últimos anos. Caso perca, Mark Cuban, o proprietário mala dos Mavs, continuará "odiando os Spurs", como ele mesmo disse, mas terá que engolir Gregg Popovich mais uma vez.

A terça-feira promete, hein!

Orlando dá a varrida

Post rápido, hein: com 21 pontos de Vince Carter, o Orlando Magic acaba de fazer 99-90 no Charlotte Bobcats e aplicar a varrida (4 a 0) na franquia de Michael Jordan. Situação bem diferente da do Atlanta Hawks, que sofreu 111-104 dos Milwaukee Bucks (Carlos Delfino e John Salmons tiveram 22 pontos, e Brandon Jennings 23). Duelo emparado em 2-2.

O Phoenix Suns contou com 15 rebotes ofensivos, 55 pontos dos reservas (Jared Dudley fez 19, Channing Frye outros 20), ótimos segundo e terceiro quartos (30-19 e 27-19) e venceu a quinta partida contra o Portland por 107-88 para abrir 3-2 na série.

Flamengo na semifinal

O Flamengo precisou de duas prorrogações para despachar São José com 3 a 0 no NBB. Com os 95-91 da noite desta segunda-feira, os rubro-negros avançam para enfrentar Franca em uma das semifinais (na outra, Brasília e Minas). Marcelinho (foto) foi o cestinha com 35 pontos, mas o que me espantou mesmo foi ver que São José chutou 53 bolas de três pontos contra apenas 17 de dois.

Vale ressaltar que os quatro confrontos das quartas-de-final do NBB terminaram em 3 a 0.

Os melhores da Federação Paulista

A Federação Paulista realizou na noite de segunda-feira uma festa para reconhecer os melhores do ano de 2009 (clique aqui e veja a lista completa). Na foto, enviada pela assessoria da FPB, Nádia (revelação na categoria adulta) e Damiris (a melhor do infanto-juvenil feminino).

Aos amigos online

Acabo de ver que a ESPN Internacional exibe, dentro de meia hora (às 21hs, de Brasília), o documentário "Winning Time: Reggie Miller vs. The New York Knicks". Vale a pena assistir.

Mora na filosofia

No sábado, Americana bateu Jundiaí por 85-51 pelo Paulista. Mamá, com 24 pontos, e Helen (foto), com 16, foram as cestinhas. Por outro lado, as quatro jovens (Leila, Tássia, Débora e Fabiana) atuaram por 30 minutos somados. Muito pouco para quem tem um dos melhores trabalhos de base do país, não?

O fato fala muito sobre a filosofia da diretoria de Americana: inflar o elenco com veteranas e não dar muitas chances às boas revelações das divisões de base. A recente aquisição de Helen, de 37 anos, fala por si só - se quisesse, o clube poderia investir em Débora, mas preferiu, como sempre, o caminho mais fácil. Não é uma questão de certo ou errado, mas sim de uma maneira de pensar e entender basquete.

É a mesma maneira de pensar que demitiu a técnica Branca (foto) após boas campanhas no Nacional e no Paulista. É a mesma maneira de pensar que fez com que a boa Ana Flávia "Passarinho" desistisse do basquete. É a mesma maneira de pensar que fará com que as quatro garotas acima citadas tenham problema para se firmar no cenário nacional e internacional.

A situação de Americana lembra a do Fluminense no futebol. Com um dos melhores trabalhos de base do país mas com dirigentes pouco preparados no comando, o tricolor perde seus jovens (Marcelo, do Real Madrid, Rafael, do Manchester United, entre outros) na mesma proporção em que incha seu elenco com veteranos que não se identificam com o clube e nem possuem comprometimento para as grandes conquistas. De novo: não é questão de certo ou errado, mas sim de vermos um direcionamento, um planejamento, uma maneira de pensar a gestão. Uma filosofia portanto.

Alto-falante

"Estou tentando de tudo para vencer o Utah, mas preciso de ajuda. Não estou acusando este ou aquele, mas sim dizendo que precisamos atuar como um time, juntos"

A frase é de Carmelo Anthony, decepcionado com o jogo coletivo de seu time, o Denver Nuggets, após mais uma derrota para o Utah Jazz. A missão dos Nuggets é para lá de complicada: sair de 1-3 para avançar às semifinais de conferência.

Decisão em Phoenix

Na madrugada de sábado, Brandon Roy mandou uma mensagem de texto para Nate McMillan, seu técnico: "Acho que posso jogar amanhã". Atordoado, Nate não dormiu, pensou nos riscos, convidou Paul Allen (proprietário da franquia e um dos fundadores da Microsoft) para uma conversa e mandou Roy para a quadra. O resto já sabemos: vitória dos Blazers por 96-87, 2 a 2 na série, quinto jogo hoje em Phoenix. Lindo, não?

O problema é saber que Portland entrará em quadra nesta noite, e mais especificamente que LaMarcus Aldridge estará em Phoenix. Na carreira de dez partidas de playoff do bom ala-pivô, sua média de 26 pontos em vitórias cai para 13 em derrotas (4-6 ao todo). Com Aldridge em alta e Roy em melhor forma, os Blazers podem tirar proveito da pressão que recairá sobre Steve Nash e seus companheiros (caso percam, os Suns precisariam de uma nova vitória em Oregon, diante de 20 mil alucinados torcedores.

E você, o que acha que acontece neste jogo 5 da série entre Portland e Phoenix? A caixinha está aberta!

Para fechar a noite

Que buraco se meteu o Dallas Mavericks, hein. Em mais uma ótima atuação de George Hill (foto), o San Antonio Spurs tirou 15 pontos de diferença, fez 92-89 em casa e abriu 3 a 1 no duelo texano. Com 29 pontos, o camisa 3 brilhou, principalmente porque o trio Ginóbili, Parker e Duncan não esteve genial (9-34 no aproveitamento). Do outro lado, nova Caron Butler apareceu com 17 pontos, mas os Mavs não estão bem é na defesa mesmo (o time ainda reagiu, deixando a vantagem em dois pontos a 57 segundos, mas faltou fôlego para consumar a virada). O quinto duelo é na terça-feira, em Dallas.

Quem também foi bem foi o Flamengo, que contou com um ótimo segundo período (29-10) para vencer o São José por 89-70 no Rio de Janeiro (a partida começou às 20:30 de domingo, hein!). Marcelinho somou 19 pontos, Hélio e Teichmann outros 14. Dois a zero para os rubro-negros, e chance de fechar o duelo nesta segunda-feira na HSBC Arena.

No começo da madrugada, o Utah Jazz fez 117-106 no Denver para abrir 3 a 1 na série. Carlos Boozer (31 pontos e 13 rebotes) e Deron Williams (24 pontos e 13 assistências) brilharam pelo lado vencedor. Carmelo, com 39 pontos e 11 rebotes, não conseguiu salvar os Nuggets. De novo insisto: Melo, Billups e JR Smith tiveram 51 dos 84 arremessos do time ontem (60%). Nenê, jogando contra pivôs mais fracos fisicamente, teve apenas três chutes.

O domingo das estrelas

Ninguém acredita que o Miami vai virar a série contra o Boston, né. Mas o que Dwyane Wade fez neste domingo na Flórida merece registro: na vitória por 101-92 (3 a 1 para os Celtics agora), o camisa 3 somou 46 pontos (30 no segundo tempo, 19 no último período) para coroar uma atuação que ainda teve cinco assistências e rebotes.

Esta pode ter sido a última partida de Wade na Flórida com a camisa dos Heat, e se foi, realmente vimos uma despedida de gala (o craque torna-se agente-livre ao final da temporada). Os verdes podem fechar o duelo na terça-feira, em casa.

Quem também brilhou muito foi LeBron James, responsável mais que direto pela vitória do Cleveland Cavs sobre os Bulls, em Chicago, por 121-98. LeBron somou 37 pontos, 11 assistências e 12 rebotes, e contou com valiosa ajuda do seu elenco de apoio (Mo Williams teve 19, Parker outros 12 e Jamison 24) para vencer os valentes-porém-crus Bulls, que tiveram Joakim Noah com 21 pontos e 20 pontos, e Derrick Rose com 21 pontos e cinco passes. Também na terça-feira, em Ohio, o Cleveland pode (deve) fechar a série.

Que domingo, hein!

Franca na semi

Foi difícil, mas no final deu Franca. Com os 73-71 no começo da tarde deste domingo, os comandados de Hélio Rubens avançam à semifinal do NBB (a não ser que São José vire o duelo, teremos Brasília x Minas, e Flamengo x Franca). Márcio (foto) foi o cestinha com 21 pontos e o herói (seus cinco pontos no minuto final selaram a vitória). Helinho (14 pontos e nove passes) e Williams (10 pontos e 14 rebotes) também brilharam.

A partida não foi excelente em termos técnicos (14/48 dos três pontos), mas valeu pela emoção. No final, o Pinheiros, com boas atuações de Shammel (24 pontos) e Olivinha (19 e 12 rebotes), assustou, mas Franca se saiu bem e consumou o 3 a 0.

O que eu perdi

Dia cheio para mim ontem, e coloco o que aconteceu neste sábado:

-- O Universo fez um primeiro quarto excepcional (39-14), sofreu no restante da partida, mas venceu Bauru por 111-101 e avançou às semifinais do NBB com 3 a 0. Também com 3 a 0, Minas fechou o duelo contra Joinvile (94-90). No momento em que escrevo, Franca tenta fechar contra o Pinheiros em casa (2 a 0 para os francanos).

-- Pela NBA, o Oklahoma surrou o Los Angeles Lakers (110-89) e empatou a série em dois jogos. Quem também igualou tudo foi o Portland, que contou com a volta de Brandon Roy (na foto) para vencer o Phoenix por 96-87.

-- No Leste, o Orlando fez 90-86 nos Bobcats, em Charlotte, e abriram 3-0. No outro duelo do dia, os Bucks diminuíram a vantagem do Atlanta após os 107-89. Agora, 2 a 1 para os Hawks. Hoje, quatro partidas: Bulls x Cavs, Heat x Celtics, Spurs x Mavs e Jazz x Nuggets.

-- Pelo Paulista Feminino, Americana contou com 16 pontos de Helen para vencer Jundiaí por 85-51. E falando em Paulista, o Bert comenta o Efeito Colinas.

Sem relaxar

Quatro partidas pelos playoffs da NBA neste sábado. Em Oklahoma, os Thunder enfrentam os Lakers para empatar a série, e em Portland os Blazers tentam reencontrar o bom basquete para também igualar o duelo diante do Phoenix, que parece embalado.

Os dois outros duelos são parecidos. Em Milwaukee, os Bucks pegam o Atlanta. Em Charlotte, os Bobcats estréiam em playoff em casa contra o Orlando. Em vantagem de 2-0, Hawks (20 pontos de diferença somada nas duas primeiras partidas) e Magic (24 a mais) devem passar de fase, mas não correr riscos pode ser fundamental mais adiante no duelo pelas semifinais de conferência.

O ideal, portanto, é não relaxar para fechar o confronto rápido. Dar sopa para o azar é muito pouco recomendado.

Vale a leitura

O Bert disseca o que se passa no basquete feminino de Americana com ótimas estatísticas. Vale a pena dar uma olhada clicando aqui. No começo da semana eu volto ao tema por aqui.

Para pensar

-- Vi a partida entre Spurs e Mavs ontem à noite. Um jogão. Sem uma única bola de três pontos (0/10), o San Antonio bateu o rival por 94-90 e abriu 2-1. Ginóbili (um nariz quebrado, 11 de seus 15 pontos no quarto período e sete passes geniais), Parker (23 pontos e dois arremessos decisivos no final), Duncan (25) e George Hill (17) brilharam. Dirk Nowitzki, com 35 pontos, tentou, mas não teve ajuda de Shawn Marion e Caron Butler (32 minutos somados e 4/12 nos chutes).

-- No outro jogo da noite, o Utah contou com uma monstruosa atuação de Paul Millsap (na foto), que teve 22 pontos e 19 rebotes, para fazer 105-93 e 2-1 em cima do Denver Nuggets. Os Jazz também viram outro show de Deron Williams (24 e dez assistências). Mais uma vez o Denver esbarrou em sua tática pouco efetiva: Carmelo Anthony e Chauncey Billups tiveram 50 pontos, e o resto do time apenas 43. Tem mais: Melo (21), Billups (14) e JR Smith (9) chutaram 44 dos 72 arremessos do time (61%). Do outro lado, cinco do time de Jerry Sloan tiveram nove ou mais chances de arremessar. O número de assistências fala muito sobre o altruísmo dos dois times também: o Utah teve 27 passes (seis do "fominha" Kyle Korver), e o Denver apenas 12.

Paul Pierce decide - de novo!

O Boston acaba de vencer o Miami Heat por 100-98 para abrir 3-0 na série. Com 32 pontos, Paul Pierce foi o herói da noite ao acertar o arremesso decisivo - antes, Dwyane Wade, que fez 34, errou um chute e saiu carregado. Abaixo você vê o chute certeiro de Pierce.

Muito perto

Com 35 pontos de Marcelinho, o Flamengo venceu São José por 78-71 fora de casa e deu imenso passo para avançar às semifinais do NBB (pelos mandantes, Matheus teve 21). O time da casa, aliás, precisa de um pito: depois de jogar muito bem o Paulista, parece ter aderido ao jogo louco dos tiros de três: hoje foram 7/34.

Nos outros jogos, Brasília surrou o Bauru por 118-78 (67-34 no primeiro tempo) com boa presença do banco de reservas, que somou 57 pontos. O Minas também venceu para abrir 2-0. Passou por Joinvile por 87-77 com 18 pontos do pivô Leandro.

Alto-falante

"Diria que hoje estou em 80% da minha capacidade técnica. Quero aumentar a minha porcentagem de acertos de bolas de três pontos. Na Euroliga, foi de 40%. E ainda quero melhorar meus fundamentos com a mão esquerda, porque assim criarei mais dificuldades para me marcarem"

A frase é de Iziane, à Folha de S. Paulo. Nem vou entrar no mérito do que ela diz, mas corrijo uma informação da atleta: seu aproveitamento na Euroliga não foi de 40%. Foi de 30,8% (28/76).

Quem diria, hein! Depois de tudo o que fez, Iziane virou referência...

Para ficar na frente

Três jogos pelos playoffs da NBA e do NBB nesta noite. Pelo torneio Nacional, Brasília e Minas tentam abrir 2-0 contra Bauru e Joinvile, respectivamente, e São José e Flamengo (21hs, com Sportv) abrem a série (Marcelinho precisa de três pontos para chegar a 4.000 com a camisa rubro-negra).

Pela NBA, o Miami, em casa, tenta estancar o sangue e vencer a primeira contra o Boston Celtics. Mas os dois duelos que realmente vão mexer com o público nesta sexta-feira vêm de Utah e San Antonio. Jazz e Spurs atuam diante de seus torcedores para virar a série contra Denver e Mavs (a ESPN transmite o duelo texano a partir das 22h30).

E você, acha o quê? A caixinha está aberta para o seu palpite.

Para Colinas ver

A CBB apresentou oficialmente ontem o espanhol Carlos Colinas (foto) como novo técnico da seleção feminina. Horas mais tarde, ele foi assistir Santo André e Catanduva pelo Paulista feminino. E aí...

Aí Colinas viu Gilmara, MVP do último Nacional, continuar em boa forma, com 17 pontos e nove rebotes, Êga (22 pontos e dez rebotes) atuar bem e Palmira acertando a mão (18 pontos).

A vitória de Catanduva (79-68), porém, não esconde graves erros: foram 34 desperdícios no total, terríveis 12-45 dos três pontos (26% de aproveitamento) e mais uma atuação ruim da selecionável Micaela (4/11 nos chutes).

Será que ele gostou do que viu?

A terceira via

O Chicago venceu o Cleveland ontem por 108-106, diminuiu a diferença na série para 1-2 e pode empatar tudo no domingo, também em casa. Seria fácil dizer que a vitória veio das mãos dos ótimos Derrick Rose (31 pontos e sete assistências) e Luol Deng (20 pontos), mas não seria a verdade total. Kirk Hinrich (na foto) vinha mal na série (6-18 nos chutes, 13 pontos no total), mas ontem resolveu jogar: foram 27 pontos (9-12) e cinco rebotes fundamentais no triunfo. É a tal terceira via, tão necessária em pós-temporada.

A mesma terceira via que aconteceu no Oklahoma, quando os Thunder fizeram 27-21 no último período e bateram os Lakers por 101-96 (agora, 2 a 1 para Los Angeles). Kevin Durant (29 pontos e 19 rebotes) e Russell Westbrook (27) anotaram 22 dos últimos 23 pontos da equipe na partida, mas quem manteve o time do técnico Scott Brooks no jogo foi o reserva James Harden, que somou 18 pontos e cinco rebotes (até então, ele estava zerado na série).

Quer mais um exemplo de terceira via? Ela veio de Portland, onde os Suns venceram os Blazers por fáceis 108-89 e viraram o duelo para 2-1. Jason Richardson, que anotara 29 na terça-feira, ontem exagerou: foram 43 pontos (oito bolas de três) e oito rebotes na vitória de ontem.

Craque é fundamental, mas sem elenco ninguém vai longe.

Rapidinhas

-- Santo André e Catanduva se enfrentam hoje no ABC pelo Paulista feminino com uma visita ilustre. Carlos Colinas, técnico da seleção feminina oficialmente apresentado em São Paulo nesta quinta-feira, promete marcar presença no ginásio. Será que Edson Ferreto, técnico de Catanduva, vai dar um "oi" para o espanhol?

-- Scott Brooks (foto), técnico do Oklahoma City Thunder, foi eleito ontem o técnico do ano da NBA (o Bala na Cesta também votou nele). Com 480 pontos, ele superou Scott Skiles (Bucks), o segundo, e Nate McMillan (Blazers), o terceiro.

-- E falando em Portland, o ala Nicolas Batum pode não atuar no jogo 3 contra o Phoenix Suns no final de semana devido a uma lesão. Na boa, é capaz de Nate McMillan tirar o paletó e entrar na quadra. Acho que nunca vi uma temporada tão acidentada como esta dos Blazers, na boa.

Olha quem venceu fora de casa

Se tem uma série que tem tudo para ir a sete jogos é esta entre Mavs e Spurs. Ontem em Dallas o San Antonio liderou a partida inteira, contou com 23 pontos em segundas-chances (contra nove do adversário) e fez confortáveis 102-88 para empatar o duelo em 1-1.

Tim Duncan (na foto) fez 25 pontos e 17 rebotes, contou com valiosa ajuda de Ginóbili (23) e Parker (16), mas o diferencial dos Spurs foi Richard Jefferson, que se saiu com 19 pontos (17 na primeira etapa) e sete rebotes. Pelo Dallas, Dirk Nowitzki teve 24 pontos, mas precisou de 24 arremessos, e nove conversões, para tal.

Vamos combinar que este time do San Antonio está longe de ser uma máquina, mas tampouco é essa moleza que a sétima campanha do Oeste sugere. Cheiro de sétimo jogo no ar.

Sem milagre

Larry Brown é um dos melhores técnicos da NBA, e muita gente acreditava que ele pudesse fazer algo contra o Orlando. Mas está difícil. Com os 92-77 da noite de ontem, os Magic abriram 2-0 e estão muito perto da classificação.

O time contou com todos os titulares com mais de 11 pontos e também com o nervosismo (19 desperdícios) do adversário.

Franca e Minas na frente

Com 23 pontos de Helinho, 22 de Márcio e 17 de Ricardo, Franca passou fácil pelo Pinheiros, que atuava em casa, pela primeira partida das quartas-de-final do NBB. Os 95-76 não deixam dúvidas sobre quem mandou na partida (os francanos chegaram logo abrindo 11-0). Em seu Twitter, aliás, Olivinha não mediu palavras para a atuação do time: "Atuação lamentável da nossa equipe. Tomamos uma surra hoje, não tivemos nem chance. Entramos totalmente desconcentrados".

Em Joinvile, o time de Alberto Bial não conseguiu segurar o pivô Drudi (20 pontos) nem o argentino Sucatzky (10 pontos e 10 assistências) e perdeu em casa por 76-72.

Minas e Franca jogam em casa no final de semana, e caso consigam as duas vitórias avançam às semifinais.

Ele resolve

O Los Angeles Lakers voltou a atuar daquela maneira que mais irrita o seu torcedor: disperso e com um ar blasé de lascar. O resultado? Kobe Bryant teve que surgir no final para resgatar seus companheiros de se meterem em um buraco terrível.

Para se ter uma noção, com pouco mais de dois minutos por jogar a partida estava empatada. Aí Kobe Bryant (15 pontos no último período) converteu um arremesso, uma falta de ataque (bem duvidosa) contra o Oklahoma foi marcada, o camisa 24 acertou dois lances-livres e pronto. Pronto. Vitória dos Lakers por 95-92, 39 pontos de Kobe e 2 a 0 na série (vale destacar também a ótima atuação de Pau Gasol, com 25 pontos e 12 rebotes).

Parece fácil para quem tem Kobe Bryant, mas quem viu a partida sabe que não foi bem assim. Os Thunder marcaram muito bem (17 tocos!), contaram com ótima atuação de Kevin Durant (32 pontos e oito rebotes - o rapaz, porém, errou dois arremessos decisivos no final e teve oito erros), mas mais uma vez pecaram nos momentos cruciais do quarto período. Um pouco mais de experiência e esta série não voltaria em 0-2 para Oklahoma.

Vivo e quase morto

O Atlanta Hawks parece ter aprendido bem com o manual dos playoffs: "Não dê chance de seu oponente crescer", diz a regra 14, parágrafo segundo (brincadeira, pessoal). Foi assim que o time da Geórgia bateu o Milwaukee Bucks nesta noite por 96-86 (as chaves para a vitória foram o primeiro e o terceiro períodos, ambos com oito pontos de vantagem) com 27 pontos de Joe Johnson e 21 pontos, nove assistências e 14 rebotes deste estupendo Josh Smith. Dois a zero para os Hawks, e tarefa quase impossível para os Bucks.

Por outro lado, quem está mais vivo do que nunca é o Phoenix Suns. Atuando de maneira mais concentrada e consciente, Steve Nash liderou o time com 13 pontos e 16 assistências na fácil vitória por 119-90 sobre o Portland Trail Blazers (apenas 38% nos arremessos). Série empatada, e com o terceiro jogo em Oregon marcado para sábado - a série promete ser longa, hein.

Quem precisa de KG?

O Boston esteve ameaçado pelo Miami na partida 1, e sem Kevin Garnett a situação podia piorar muito nesta terça-feira. Só tinha uma coisa que quase ninguém contava: que o camisa 11 aí da foto jogasse o que jogou. Substituto de KG, Glen Davis somou ótimos 23 pontos e oito rebotes na fácil vitória dos Celtics sobre os Heat por 106-77.

Agora o Miami volta para casa com 0-2 nas costas e uma pressão do tamanho do mundo. O Boston, por sua vez, parece revigorado e sabe que pode contar com mais uma peça nos playoffs.

Brasília na frente

Larry anotou 36 pontos e fez de tudo para manter Bauru perto da vitória. No entanto, o trio de Brasília formado por Guilherme Giovannoni (26 pontos), Alex (22) e Estevam (21) provou que a força coletiva ainda faz a diferença no basquete. Vitória do time de Lula Ferreira por 102-96, 1-0 na série e as duas próximas partidas na capital federal.

Complicou para Bauru, como se pode perceber.

A primeira vez de Damiris

Com cinco derrotas em cinco partidas, Jundiaí recebe São Caetano nesta quarta-feira pelo Paulista feminino. O jogo em si não teria grandes atrativos, principalmente porque Nádia, do time do ABC, anda mal das pernas (apenas 7,6 pontos e 31% no aproveitamento), a não ser por um fato bem legal: o duelo marca a estréia da ala-pivô Damiris (foto) em um campeonato adulto.

Aos 17 anos, a jogadora de Jundiaí, grande revelação do basquete nacional, deve entrar durante a partida. Campeã dos Jogos Sul-Americanos desta temporada e do Sul-Americano Sub-17 no ano passado, Damiris acaba de ser eleita a melhor atleta da categoria infanto-juvenil pela FPB.

Como se vê, currículo na base ela tem, e o blog torce pelo sucesso da menina de 1,90m também no adulto.

As quartas-de-final do NBB

Começa hoje a fase quartas-de-final do NBB com Bauru e Brasília (19hs, com transmissão do Sportv). Assim como fez na NBA, o Bala na Cesta dá seus pitacos nos confrontos, que acontecem no seguinte formato: 1-2-1-1 (o primeiro duelo é na casa do time de pior campanha). Vamos lá.

Brasília 3 x Bauru 1 - Bauru venceu 11 de seus 13 jogos em casa, conta com os bons Larry Taylor e Fischer (somam quase 35 pontos por partida), mas Brasília tem o mando de quadra e conta com Giovannoni, Alex e Valtinho. Além disso, o time de Guerrinha venceu apenas uma vez longe de seus domínios.

Flamengo 3 x São José 1 - Foi contra São José que Marcelinho anotou 63 pontos, mas a história obviamente não deve se repetir em um mata-mata. De todo modo, o camisa 4 da Gávea possui mais talento a seu redor, e São José se ressente muito da ausência de Renato apesar do crescimento do ala Fabrício, que está com média de 14,5 pontos. Mas acho que o rubro-negro acaba avançando sem grandes sustos.

Franca 3 x Pinheiros 2 - O Pinheiros conta com um quarteto do barulho (Olivinha, Brewer, Diego e Shammell), os bons Benite e Stockman estão machucados e a média de idade do quinteto inicial de Franca supera os 35 anos. Ora bolas, então por que diabos o time de Hélio Rubens vence o duelo? Porque, no final das contas, a tal experiência pesa, o mando de quadra ajuda (ainda mais no Pedrocão) e Hélio Rubens é mais técnico que Mortari.

Minas 3 x Joinvile 2 - Teremos um belo duelo de armadores entre Sucatzky e Manteiguinha, assim como o entre Drudi e Murilo e Tiagão e Shilton. Sem a menor convicção, digo que o time de Flávio Davis vence na última partida por causa da consistência do jogo de garrafão da dupla que soma mais de 35 pontos e 17 rebotes por partida.

E você, acha o quê? A caixinha está aberta!

Show de LeBron e Deron Williams

Vai ter que ser rápido, porque o tempo joga contra mim, mas vamos lá. Com 15 pontos de LeBron James no último período (40 no total), o Cleveland obteve o segundo triunfo na série contra o Chicago após os 112-102 da noite de ontem em Ohio. Com 0-2, é impensável pensar que os Bulls consigam alguma coisa na série.

Em Denver e com apenas sete jogadores atuando, o Utah é que fez o improvável: contou com 33 pontos e 14 assistências de Deron Williams para derrotar os Nuggets por 114-111 e empatar a série. Nenê teve 18 pontos e seis rebotes.

A análise fica para mais tarde mesmo, ok? A caixinha é de vocês!

Fiorotto se destaca

O bom pivô brasileiro Bruno Fiorotto foi eleito o melhor jogador da rodada da Adecco Oro. Com 23 pontos (10-11 nos arremessos), sua maior marca da temporada, 11 rebotes e três assistências, ele somou 31 pontos de eficiência na vitória do seu time, o Tenerife, sobre o Tarragona por 90-78.

Depois da fase inicial, Fiorotto parece bem mais adaptado ao basquete espanhol. Sorte para ele.

Os premiados

A temporada regular chegou ao fim, os playoffs já estão aí, e o Bala na Cesta distribui seus prêmios aos melhores do campeonato. Vamos lá:

MVP: LeBron James (Cleveland Cavs)
Técnico do Ano: Scott Brooks (Oklahoma City Thunder)
Melhor Defensor: Dwight Howard (Orlando Magic)
Jogador que mais evoluiu: Aaron Brooks (Houston Rockets)
Melhor reserva: Jamal Crawford (Atlanta Hawks)
Calouro do ano: Brandon Jennings (Milwaukee Bucks)
Surpresa do ano: Oklahoma City Thunder
Decepção do Ano: Philadelphia 76ers
Quinteto ideal: Jason Kidd, Kevin Durant, LeBron James, Dirk Nowitzki e Dwight Howard.

E você, concorda? A caixinha está aberta para o debate!

Complicou

Sem Andrei Kirilenko, o Utah Jazz sofreu nas mãos de Carmelo Anthony no jogo 1 da série contra o Denver. Mas como tudo que é ruim pode piorar, ontem veio a notícia: Mehmet Okur terá que operar o tendão após lesioná-lo no sábado e está fora do segundo duelo nesta noite e do resto da temporada (o turco, aliás, pode ficar de fora até do Mundial em seu país).

A pergunta, agora, é saber como Jerry Sloan vai solucionar a situação. Colocar o útil Paul Millsap é a tacada mais óbvia, mas o problema vem quando Kosta Koufos e Kyrylo Fesenko forem chamados à partida. Para se ter uma idéia, no sábado, já sem Okur e com Carlos Boozer bem marcado, o Utah levou 52 pontos no garrafão e perdeu a briga dos rebotes por 42-31 (foram 11 ofensivos dos Nuggets - Nenê e Kenyon Martin tiveram três cada).

Vamos ver como joga o Utah Jazz sem Kirilenko e Okur para vencer a segunda partida nesta noite. Voltar para Salt Lake City com 0-2 é meio caminho andado para a eliminação, e Jerry Sloan sabe disso.

Com mando de quadra - mas nem tanto

Acaba de terminar a partida entre Dallas e San Antonio, com vitória dos Mavs por 100-94. O pior para os Spurs é que Manu Ginóbili (26 pontos e seis passes), Tony Parker (18 pontos) e Tim Duncan (27 pontos e oito rebotes) jogaram bem, o time correu, lutou, e mesmo assim Dirk Nowitzki (36 pontos e sete rebotes), Caron Butler (22 pontos) e companhia companheiros não deram muita chance.

Em Orlando, os Magic fizeram um ótimo primeiro tempo (59-43) e venceram o Charlotte Bobcats por 98-89 (Jameer Nelson anotou 24 de seus 32 pontos na primeira etapa e foi o melhor da turma da Flórida).

Em Phoenix, os Suns levaram 35-28 no último período e perderam para os desfalcados Blazers por 105-100 (Andre Miller teve incríveis 31 pontos e oito assistências, e Marcus Camby 17 rebotes). O Portland faz 1 a 0, rouba o mando de quadra e coloca ainda mais pressão em Steve Nash e companhia.

Também neste domingo a NBA anunciou que Kevin Garnett está suspenso para o jogo 2 contra o Miami, nesta terça-feira, em Boston.