Manu Ginóbili está fora do campeonato, mas a ausência de Andrés Nocioni será tão sentida quanto a do ala do San Antonio Spurs na Turquia. Líder "emocional" da equipe nos últimos dez anos, Chapu (seu apelido) coleciona duas medalhas olímpicas e o vice do Mundial de 2002 (em 2006, inclusive, errou o arremesso que daria a vitória contra os Espanhóis).
Não é justo falar do agora ala do Philadelphia citando apenas os 12,2 pontos, cinco rebotes e 49,1% nos arremessos entre 2002 e 2008 com a Argentina em grandes competições. Nocioni é um defensor implacável, uma arma consistente no ataque (em 12 das últimas 15 partidas destes torneios ele passou dos dez pontos) e alguém em quem o técnico e os companheiros confiavam nos momentos de pressão.
Querendo ou não, Manu tem em Carlos Delfino se não um substituto à altura, alguém em quem o técnico Sergio Hernandez pode confiar (explico desde já: Ginóbili é infinitamente melhor, mas ao menos Delfino tem experiência e talento). Sem Nocioni, os hermanos perdem na defesa, no ataque e na alma. E aí o treinador pode olhar para quem quiser que acho difícil ele encontrar alguém como Nocioni. A Argentina perde muito sem ele. Uma pena.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
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4 comentários:
Li uma notícia que o Varejão já não vai jogar o primeiro jogo, fiquei bem preocupado. Será que é algo mais grave?
Varejão parece q não joga contra o Irã mesmo.
Mas diante da fragilidade do adversário não fará tanta falta.
Esperamos q para os outros jogos ele já esteja recuperado.
Outro q foi poupado do treino foi o Leandrinho, mas não é nada sério, só um desconforto.
Será que na Argentina também tem cornetas que ficam falando que o Nocioni não vai ao Mundial por que faz corpo mole, amarela ou simplesmente não quer por que não gosta (como falam do Nenê aqui)?
Perda irreparável para a Argentina! Desse jeito será difícil assustar no Mundial!
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