Se você fosse técnico ou armador de uma seleção que tivesse o melhor ala-pivô do mundo FIBA, o que faria? Faria seu time jogar em torno do craque, não? Pois é exatamente o que a Argentina faz com Luis Scola, que ontem anotou incríveis 31 pontos e nove rebotes contra a Austrália. Não é uma questão de dá-lo a bola para que ele arremesse 456 vezes por partida (neste domingo foram 19), mas sim fazer com que a sua fera participe da partida ativamente (todo mundo aqui lembra do show do agora ala do Houston em 2007 contra a nossa seleção no Pré-Olímpico de Las Vegas, não?).
É chato repetir isso, mas o Brasil não faz com Splitter, o melhor pivô do mundo FIBA, o que a Argentina faz com Scola ou o que a Espanha faz com Pau Gasol. Como bem notou meu irmão ontem, a bola não passa pelas mãos de Splitter (ou Varejão, ou Nenê, ou qualquer homem grande que pelo garrafão esteja), e assim realmente fica complicado ganhar em nível internacional. E sinceramente não sei qual é o mistério, pois os melhores momentos da seleção vieram da conhecida jogada da dupla Huertas-Splitter.
Hoje o Brasil enfrenta os EUA, e muito menos importante do que o resultado é a maneira como a seleção vai se apresentar (em breve entra um texto falando sobre isso). Vamos voltar ao começo do post: se você fosse o armador ou o técnico do time com o melhor pivô do mundo FIBA, o que faria? Que a seleção, por favor, entenda que o jogo de periferia só dá certo no Brasil. Para dar um salto de qualidade, que chamem Splitter para atuar.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
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12 comentários:
Bala, a situação está difícil. Nosso arremesso é ridículo em seu aproveitamento. Marquinhos não acerta, os erros são demasiados. Magnano tenta dar um padrão, o time nao responde dentro de quadra. Parece que não treinou. Hoje contra os EUA, temos que torcer. Torcer para que ninguém se machuque, e só.
Acho que todos concordamos com o texto Bala, mas o que realmente acho preocupante, é que mesmo qaundo acionado, contra a Tunisa Splinter não foi bem. Aliais, niguem foi bem, tirando o Leandrinho que jogou, finalmente, mto bem coma gressividade tanto na defesa quanto no ataque, ninguem mais jogou no mesmo nível dele ontem, talvez não de pra dizer que Marcelinho tenha entrado mal no jogo, mas tb não foi tão bem quanto poderia.
O fato é: O time em determinados momentos dá sinais de que vai subir de nível com uam defesa forte, arrojada, agressiva, como em boa parte do jogo contra o Irã, no 2º tempo da vitória contra a França ou no passeio contra Angola em Brasília. Mas em outros momentos mostra-se pior que a seleçãoq eu ficou de fora em Las Vegas, com uma defesa esburacada e um ataque desequilibrado, pouco criativo, e totalmente inseguro (haja vista os erros e desperdicios contra seleções fracas).
Resta saber que seleção jogará não só hj, onde uma lavada é qse inveitavel, haja vista o que os EUA fizeram com a valete Esloveia, mas contra os proprio Eslovenos e Croatas.
Concordo que Thiago e nosso melhor jogador, mas não posso concordar que o jogo deva ser em cima dele, meu Deus seria um absurdo, Thiago não tem a mobilidade de um Jordan, Magic, Bryant ou lebron, nem e tão forte quanto um Shaquile.
Se a Argentina quer jogar em cima de Scola, azar deles, quanto mais previsivel melhor para o adv..
Prefiro ter uma equipe, se um dia tibermos um jogador realmente fora de serie, quem sabe posso vir a mudar de ideia, mas duvido
anônimo, não disse que tudo tem que ser em cima dele, mas sim que o splitter precisa ser mais explorado.
outra coisa: azar da argentina? os caras são campeões olímpicos, vice-mundiais e bronze em pequim...
abs, fábio
Anonimo 7:58
A questão não é se o Splitter é uma estrela ou nâo. Ele não foi eleito MVP por ser o maior pontuador do seu time, mas por ser um ponto de referencia tanto na defesa como no ataque. Na parte ofensiva praticamente todas as ações do caja passavam pela mão dele justamente para criar um desequilibrio na defesa e abrir espaços para seus companheiros. A discussão aqui no blog gira em torno disso, aproveitar o que se tem de melhor e hoje nossa melhor opção é o Splitter.
Abraxxx
Concordo, Bala... mas o que me chamou a atenção é como nós (torcedores e jornalistas), cobramos o desempenho da seleção.
Lendo agora cedo o jornal Marca, reparei em como os espanhóis "assistiram" o jogo do Brasil, e olha que eles são muuuuito mais "mal acostumados" com o basquete vencedor do que nós, no atual momento; a diferença de 13 pts no intervalo, p. eles já foi uma passeada p. cima da Tunisia:
Brasil cumple con el trámite antes de medirse con Estados Unidos
* Los trece puntos de ventaja (43-30) con los que Brasil concluyó el segundo cuarto, hablan de las diferencias entre ambos equipos · Anderson Varejao, aún arrastra los problemas que sufrió en el tobillo derecho durante el amistoso ante España
La selección brasileña cumplió los pronósticos y afrontará el duelo con Estados Unidos con dos victorias en su casillero, tras sumar su segundo triunfo en el Mundial, tras imponerse por 80-65 a Túnez, en un duelo, apenas sin historia, que los sudamericanos dejaron resuelto llagado al descanso.
Los trece puntos de ventaja (43-30) con los que Brasil concluyó el segundo cuarto, hablan de las diferencias entre un equipo, el americano, que llega a Turquía dispuesto a pelear por las medallas, y otro, el africano, que parece contentarse con su simple presencia en la cita mundialista.
Expectativas que el equipo brasileño deberá confirmar mañana en el partido que les medirá con Estados Unidos, que al igual que los sudamericanos cuentan sus partidos por victorias, si bien los de Mike Krzyzewski ya se han medido con croatas y eslovenos.
Para ello, Brasil deberá contar con la mejor versión del pívot Thiago Splitter, que hoy cerró el duelo con los norteafricanos con un total de dieciséis puntos, cinco menos que el máximo anotador del equipo sudamericano, el escolta Leandrinho Barbosa.
De la mano de Barbosa y Splitter, el combinado dirigido por Ruben Magnano no sólo mantuvo las distancias en los dos últimos cuartos, sino que las incrementó todavía un poco más, hasta llegar a los quince puntos que reflejó el definitivo 80-65.
Un triunfo en el que al igual que ocurriera el sábado ante Irán no participó el ala-pívot de los Cleveland Cavaliers Anderson Varejao, que aún arrastra los problemas que sufrió en el tobillo derecho durante el encuentro amistoso que disputó el pasado 17 de agosto con España en Logroño.
Concordo, Bala... mas o que me chamou a atenção é como nós (torcedores e jornalistas), cobramos o desempenho da seleção.
Lendo agora cedo o jornal Marca, reparei em como os espanhóis "assistiram" o jogo do Brasil, e olha que eles são muuuuito mais "mal acostumados" com o basquete vencedor do que nós, no atual momento; a diferença de 13 pts no intervalo, p. eles já foi uma passeada p. cima da Tunisia:
Brasil cumple con el trámite antes de medirse con Estados Unidos
* Los trece puntos de ventaja (43-30) con los que Brasil concluyó el segundo cuarto, hablan de las diferencias entre ambos equipos · Anderson Varejao, aún arrastra los problemas que sufrió en el tobillo derecho durante el amistoso ante España
La selección brasileña cumplió los pronósticos y afrontará el duelo con Estados Unidos con dos victorias en su casillero, tras sumar su segundo triunfo en el Mundial, tras imponerse por 80-65 a Túnez, en un duelo, apenas sin historia, que los sudamericanos dejaron resuelto llagado al descanso.
Los trece puntos de ventaja (43-30) con los que Brasil concluyó el segundo cuarto, hablan de las diferencias entre un equipo, el americano, que llega a Turquía dispuesto a pelear por las medallas, y otro, el africano, que parece contentarse con su simple presencia en la cita mundialista.
Expectativas que el equipo brasileño deberá confirmar mañana en el partido que les medirá con Estados Unidos, que al igual que los sudamericanos cuentan sus partidos por victorias, si bien los de Mike Krzyzewski ya se han medido con croatas y eslovenos.
De la mano de Barbosa y Splitter, el combinado dirigido por Ruben Magnano no sólo mantuvo las distancias en los dos últimos cuartos, sino que las incrementó todavía un poco más, hasta llegar a los quince puntos que reflejó el definitivo 80-65.
Un triunfo en el que al igual que ocurriera el sábado ante Irán no participó el ala-pívot de los Cleveland Cavaliers Anderson Varejao, que aún arrastra los problemas que sufrió en el tobillo derecho durante el encuentro amistoso que disputó el pasado 17 de agosto con España en Logroño.
Bala, eles foram campeões, não são campeões.
Respeito a historia deles, mas não tenho medo de seu atuasl momento, e assistindo o jogo, achei a dependencia do Scola uma falha não uma qualidade.
O Scola era reserva no time campeão olimpico, não?
Reserva sim, mas era jovem e uma grande promessa! Que se concretizou.
era sim, anônimo.
abs, fábio
Não sei se já foi comentado, mas apesar do Tiago ser excelente, o Scola tem mais recursos.
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