sexta-feira, 29 de abril de 2011

Muito Prazer, Tainá Paixão

Um dos melhores projetos de formação no basquete feminino do país, Jundiaí começa amanhã, em casa, a sua caminhada na A2 do Paulista (contra Pindamonhangaba, às 18h). Em um time recheado de jovens, caberá a Tainá Paixão a missão de organizar e liderar o elenco em quadra. Armadora das mais promissoras (19 anos e 1,70m), ela se define como “muito exigente consigo mesma”, mas isso seria pouco (sua técnica é refinada, sua defesa é boa e sua visão de jogo é bem acima da média). Além disso, em conversas pela internet, é possível ver um traço de seriedade que pode render frutos não só a ela, mas também à seleção brasileira, que busca uma armadora para substituir Claudinha, Helen e Adrianinha nas próximas competições internacionais. Com vocês, na seção Muito Prazer, Tainá Paixão.

BALA NA CESTA: Como uma das mais promissoras armadoras desta geração começa a temporada 2011 e quais são seus objetivos?
TAINÁ PAIXÃO: Espero fazer um bom campeonato (a A2 do Paulista), ajudar meu time a conquistar o título e poder participar do da Liga de Basquete Feminino (LBF). Jogar contra as melhores jogadoras do Brasil é atuar contra muitos espelhos que tenho para a minha profissão. Mas por outro lado, jogar a A2 é uma prova que sabemos das nossas limitações. Queremos disputar um campeonato, não só participar.

-- Muita gente, inclusive a Hortência, diz que a grande deficiência da seleção feminina adulta está justamente na armação, a sua posição. Passa pela sua cabeça preencher a lacuna deixada por Claudinha e Helen?
-- É o sonho de toda jogadora servir à seleção brasileira e comigo não é diferente - ainda mais sendo armadora (posição que vai ter a maior renovação). Tudo o que a Hortência e outras pessoas que acompanham o basquete falam sobre essa deficiência na armação eu levo para o lado positivo - para poder treinar sempre mais forte e dar o meu máximo.

-- Você terminou o ano de 2010 com o título paulista juvenil (foi a MVP da competição) e no dia seguinte encontrava-se sem um time para disputar o Nacional adulto. Isso preocupa em relação ao seu futuro como atleta? Como uma atleta como você, que precisa jogar em alto nível para se desenvolver, analisa essa situação?
-- Foi uma situação preocupante, sem dúvida. Apesar de termos participado do Paulista A1 (nos ajudou a evoluir bastante), queríamos muito participar do Nacional, mas sabíamos da dificuldade do nosso time – e ao mesmo tempo já estava tarde para encontrar um que disputasse. Mas tudo tem seu tempo e espero que, em 2011, além da A-2 eu possa também disputar o Nacional. Eu não tenho muitos planos para o futuro - penso mais no presente. A única coisa que sei é que quero estar jogando, não importa em que local. Enquanto houver oportunidades, o Brasil será sempre minha prioridade e o lugar mais atrativo para a minha carreira.

-- Se você conseguisse descrever o mundo ideal para a sua carreira dentro de cinco anos, como ele seria?
-- Gostaria de estar jogando, sendo uma jogadora bem sucedida e tendo terminado os estudos em Engenharia Ambiental.

BATE BOLA
Uma palavra que amo:
Paixão
Uma palavra que odeio: Decepção
Minha maior virtude dentro de quadra: Liderança
Um ponto que tenho que melhorar em quadra: Um pouco de tudo
Uma qualidade fora da quadra: Responsável
Um defeito: Teimosia
Uma mania: Comer um “quadradinho” de chocolate antes dos jogos
Um sonho: Jogar na WNBA
Uma cidade: Jundiaí
Um ídolo: Minhas irmãs
Um lugar: Minha casa
Uma comida: Pizza caseira feita pelos meus pais
Um livro: O vendedor de sonhos
Um filme: Um sonho possível
Uma música: Tente outra vez – Raul Seixas
Um(a) amigo(a): Minhas irmãs.
Uma bola que chutei e caiu: Nos últimos segundos, no jogo do juvenil contra Catanduva (ano passado). Ganhamos por um ponto.
Uma bola que chutei e não caiu: Primeira partida da final de 2009 nos últimos segundos. Perdemos o jogo.
Um passe inesquecível: Quando eu era mini, fui dar um passe, a bola bateu na cabeça da menina do time adversário e entrou na cesta.
Um momento triste: Quando soube que meu time não poderia participar do playoff em 2007.
Um momento feliz: Quando fiquei sabendo que ganhei o prêmio como destaque da categoria juvenil do ano passado.
Um(a) técnico(a): Rosevaldo Rocha.
Uma frase: “Aqui, no entanto, nós não olhamos para trás por muito tempo, nós continuamos seguindo em frente, abrindo novas portas e fazendo coisas novas, porque somos curiosos. E a curiosidade continua nos conduzindo por novos caminhos. Siga em frente", Walt Disney

7 comentários:

Anônimo disse...

grande tainá. vc merece!
sucesso sempre

hugo

Anônimo disse...

tainá musaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

vai com tudo menina!
o futuro é brilhante.

jade

Anônimo disse...

só de ter alguém pra substituir a capenga da helen...

torçamos e oremos!

guto

Anônimo disse...

Tainá
Essa merece tudo de bom, excelente jogadora, melhor armadora jovem que o Brasil tem, espero que a seleção invista nela.

Gabriel disse...

Grande amiga Tainá.
Torço para que ela consiga se firmar na seleção, tenha um futuro promissor no basquete e que nos ajude com titulos rsrsrs

Anônimo disse...

Tainá surpreendeu na série A-1 do Paulista em 2010 e mostrou que temos sim uma geração de talentosas armadoras. Merece ser testada na seleção brasileira adulta.

Espero que realmente saia do discurso a seleção de novas que a Hortência prometeu para o mês de maio e que Tainá tenha a chance de mostrar seu potencial.

Anônimo disse...

Tainá ,quero ver voce jogando em Santo André! Pense nisso menina...