domingo, 31 de janeiro de 2010

Adivinha

O Boston vencia o Los Angeles Lakers por 89-88 quando o camisa 24 aí da foto pegou a bola, passou para Andrew Bynum, recebeu de volta e foi duelar com Ray Allen. Cesta, virada angelina (24-16 no período derradeiro) e vitória dos comandados de Phil Jackson (Allen ainda errou o arremesso decisivo).

Com a cesta, Kobe Bryant está a apenas 28 pontos de se tornar o maior cestinha da história dos Lakers. Com 25.164, ele pode ultrapassar Jerry West nesta segunda-feira, quando o Los Angeles enfrenta os Grizzlies, em Memphis.

Não viu a cesta de Kobe? Então clique no vídeo abaixo!

O basquete César Cielo

Uma vez li que o campeão olímpico César Cielo faz os 50m nado livre sem respirar. Vendo a partida entre Flamengo e Brasília (vitória dos candangos por 81-73, com parcial de 25-8 no terceiro quarto) fiquei com a nítida impressão de que os atletas seguem os preceitos do nadador: fazer tudo sem respirar. E, sinceramente, creio que as estatísticas do site do NBB estejam meio mambembes, porque acusar 11 desperdícios de bola é um acinte (vi o jogo com o computador ao lado, e contei dois erros seguidos que não foram calculados pelos números oficiais).

Voltando ao basquete Cielo desta manhã, acho inacreditável que ainda vejamos equipes atirando de três pontos como se não houvesse amanhã. O Flamengo atirou sublimes 41 vezes, contra apenas 27 de dois pontos. Revelador dado sobre a (falta de) bagagem tática apresentada por aqui, não? E o que dizer de Jefferson, ala rubro-negro completamente alheio ao jogo? Entrou em quadra atirando de tudo quanto é canto (1/8 de longe) e sem marcar absolutamente nada. Isso sem falar de Marcelinho e Duda, adeptos do Cielo Basquete em seu estado mais puro.

Brasília, apesar da vitória, também não passa impune. Fez um primeiro tempo medíocre, marcou razoavelmente no terceiro quarto, mas é de uma leseira e de uma falta de tato no ataque que impressionam. Valtinho, que não saiu de quadra, precisa, o tempo todo, domesticar os seus colegas, que querem, a todo custo, acelerar sem respirar.

E assim ficamos com um basquete completamente fora dos padrões mundiais. O NBB é legal, é ótimo, mas o nível técnico que assistimos por aqui é lamentável. Haja escola de técnicos...

Hoje tem

Nove jogos agitam a rodada deste domingo da NBA. O de maior interesse vem de Boston, onde os Celtics medem forças com os Lakers (18:30 de Brasília). Será o primeiro confronto das franquias nesta temporada.

De um lado estará o Boston, com 29-15, duas derrotas seguidas e seis nas últimas dez partidas. Com Kevin Garnett ainda voltando ao melhor ritmo de jogo, os Celtics perderam feio dos Hawks na última sexta-feira. Do outro, os Lakers (36-11), que fazem o penúltimo jogo da série de oito fora de casa (derrotas apenas para Cleveland e Toronto) e que também precisam de ajustes (principalmente com Ron Artest, meio perdido, no ataque).

Será um jogão, e pode ser uma boa prévia do que veremos mais adiante das duas equipes na temporada. Minha bola de cristal é quase sempre maluca, mas acho que o Boston ganha, e ganha bem. E aí, em quem você aposta?

sábado, 30 de janeiro de 2010

Da Prancheta

23 + 19 - Foram estes os números de pontos e rebotes de Guilherme Giovannoni na vitória de ontem do seu time, o Brasília, sobre o São José por 85-64 (41 a 18 nos últimos 20 minutos) na rodada de ontem do NBB.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nova fórmula nos brasileiros de base

O site da CBB divulgou ontem o novo formato dos brasileiros de base - baseado em divisão por Estados e em um ranqueamento que prevê acesso e rebaixamento.

Neste primeiro momento deixo o debate aberto para a opinião dos leitores, antes de me pronunciar com a análise. A caixinha está aberta!

A roda-gigante de Zach Randolph

Com três vitórias consecutivas e oito nas últimas dez partidas, o Memphis Grizzlies faz uma campanha tão boa quanto surpreendente. Em sétimo no Oeste, o elenco conta com a evolução de seus garotos (Rudy Gay, Mike Conley, OJ Mayo e Marc Gasol), mas sobretudo com o basquete de alguém que quase ninguém esperava. Zach Randolph, trocado no começo da temporada pelo insosso Quentin Richardson, é a grande estrela da companhia. Suas médias, as melhores do Memphis em pontos e rebotes, impressionam: 21 pontos e 11,6 rebotes – além de 50% nos arremessos.

Revigorado e maduro aos 29 anos, Zach é o quinto melhor em rebotes na liga, o 12º em eficiência (24,4), o terceiro em duplos-duplos (são 29 em 44 partidas) e está com uma sequência incrível: já são oito jogos consecutivos com mais de 20 pontos (em seis destas ocasiões houve 11 ou mais rebotes acoplados). Sua regularidade também assusta: em apenas duas partidas Zach não contribuiu com mais de dez pontos, prova de que a confiança depositada pelo técnico Lionel Hollins em seu ala-pivô está sendo muito bem aproveitada.

Este desempenho fez com que os técnicos, e não o público, colocassem Zach Randolph no All-Star Game de Dallas. Coincidentemente, hoje os Grizzlies enfrentam o San Antonio, e Zach será marcado por Tim Duncan, titular no jogo das estrelas. Pouco se esperava do Memphis no começo da temporada, a não ser um pouco de polêmica com Allen Iverson. Agora, o que esperamos é vê-lo de volta aos playoffs. O basquete de Randolph já está recuperado.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nenê não é um All-Star

O Yahoo acaba de divulgar a lista com os resrvas do All-Star - e sem Nenê. Vamos aos convocados:

LESTE
Rajon Rondo (Boston Celtics), Derrick Rose (Chicago Bulls), Paul Pierce (Boston Celtics), Chris Bosh (Toronto Raptors), Gerald Wallace (Charlotte Bobcats), Joe Johnson e Al Horford (ambos do Atlanta Hawks)

OESTE
Deron Williams (Utah Jazz), Chris Paul (New Orleans Hornets), Pau Gasol (Los Angeles Lakers), Kevin Durant (Oklahoma City Thunder), Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks), Zach Randolph(Memphis Grizzlies) e Brandon Roy (Portland Trail Blazers).

Pepe de volta

Longe das quadras desde abril, Pepe Sanchez está muito próximo de acertar o seu retorno à Argentina. Depois de se despedir do Real Madrid, o armador, craque de bola, deve acertar com o Obras Sanitárias nesta semana. Longe da liga local desde 1996, quando rumou para a universidade de Temple, Pepe se diz animado com o possível regresso e com a possibilidade de encontrar os velhos amigos Espil (42 anos), Gabriel Fernandez (33) e Bruno Lábaque (32). Sorte para ele.

O dilema da formação

Semana passada a brilhante Adriana Santos abandonou a carreira de atleta. No dia seguinte tornou-se treinadora das divisões de base de Americana. Seu caso é exemplar sobre o que acontece no Brasil como um todo, e no basquete em especial. Sem deixar de dar valor à carreira de jogador, para mim é muito perceptível o pouco apreço que no Brasil é dada a uma formação acadêmica sólida e estruturada.

Lembro, por exemplo, que Fábio Capello, hoje técnico da Inglaterra e com passagens de sucesso por Milan, Real Madrid e Juventus, foi assistente de TODAS as categorias de base do time de Milão por nove anos antes se assumir a equipe junior. No basquete há bons exemplos, como o de Gregg Popovich (foto à esquerda), hoje no San Antonio e antes auxiliar de Larry Brown por quase uma década. Enquanto os dois aprendiam com bons gurus, lapidavam-se e tinham a oportunidade de estudar para complementar suas habilidades como gestores de equipe.

Acho que, sinceramente, a questão não é dar valor a experiência de quadra OU à formação acadêmica. O que me deixa espantado (e chateado) é que aqui no Brasil as duas coisas quase nunca se misturam. Voltando ao caso de Adriana, a quem respeito e admiro muito, o paradoxo é simples: com que ferramentas ela exercerá a função estratégica e fundamental para os rumos do basquete brasileiro de lapidar as jovens atletas de Americana?

Nem sempre ser um bom aluno (jogador) credencia a pessoa a se tornar um bom professor.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Arenas fora da temporada

Gilbert Arenas (foto) e Javaris Crittenton acabam de ser suspensos por toda a temporada da NBA. A punição foi anunciada pelo comissário David Stern, que considerou gravíssima aquela cena em que os dois atletas do Washington Wizards quase chegaram a trocar tiros no vestiário.

Arenas, inclusive, teria dito que não recorrerá da decisão da NBA. Ele e Stern conversaram frente a frente hoje, e o armador teria se mostrado muito arrependido de suas atitudes. Firme, o comissário disse que "não há justificativas para as suas (deles) atitudes".

Chuí fora de Araraquara

Leio no Databasket que Chuí não é mais o técnico do Palmeiras/Araraquara. Com três vitórias em 11 jogos do NBB, a diretoria da equipe decidiu mudar os rumos demitindo o treinador, que, entre um grito e outro durante os tempos técnicos, tentava dar um pouco de bagagem tática ao jovem elenco. Ainda não se sabe quem será o novo comandante.

Não vale arriscar?

Marquinhos sempre foi muito contestado no Brasil. Diz-se que seu comportamento não é o ideal, que sua única arma são as bolas de três pontos, que isso e que aquilo. Após uma temporada no Pinheiros, o ala agora está na Itália, e jogando muitíssimo bem no Montegranaro, cuja campanha até aqui na Legabasket é de oito vitórias em 15 jogos (sétima colocação).

O brasileiro é o cestinha de sua equipe com 14,1 pontos e ainda contribui com 4,2 rebotes e 1,7 passes em 30,8 minutos por partida. Nos três pontos, arma preferida de Marquinhos, seu aproveitamento é excelente (44% e pouco mais de cinco tiros tentados por duelo). Para se ter uma noção, dos 15 jogos (todos como titular), o rapaz não anotou mais de dez pontos em apenas um.

Aos 26 anos, Marquinhos é mais um caso típico de jogador que precisa de um técnico rígido em sua cola. Sob o comando de Fabrizio Frates (50 anos e com fama de disciplinador), o ala parece ter encontrado o equilíbrio entre agressividade no ataque e seu antigo individualismo em excesso.

Estilo parecido tem Rubén Magnano, novo técnico da seleção brasileira. Com deficiência clara na posição 3, pode ser que uma boa conversa com Marquinhos resolva boa parte dos problemas do time no Mundial da Turquia.

O outro lado da moeda

No post de ontem você leu que a fase de Leandrinho não é das melhores. Por outro lado Nenê e Anderson Varejão estão muito bem neste começo de ano. O primeiro é um dos responsáveis pela sequência de sete vitórias do Denver Nuggets. O segundo, um dos maiores candidatos a defensor do ano da NBA (a análise de John Hollinger, da ESPN, você lê aqui).

Com sólida média de 14,2 pontos e 8,2 rebotes (a maior da carreira), Nenê anota dez ou mais pontos desde o começo da série invicta do Denver. Na defesa sua presença também é sentida: contra Dwight Howard, o brasileiro relegou o pivô do Orlando a 1-7 nos arremessos, cinco erros e apenas 30 minutos de quadra. Quatro dias depois, contra o Utah e Mehmet Okur, anotou 18 pontos e reduzindo o rival a oito. Tamanho crescimento fez o técnico George Karl dizer que o camisa 31 merece, sim, ir ao All-Star Game.

No outro lado está Anderson Varejão, do Cleveland, melhor time do Leste com 35-11 (sete vitórias nos últimos oito jogos). Maior reboteiro do time (oito de média), Varejão tem sido cotado para ser eleito o melhor defensor da liga. Como bem disse Jeff Van Gundy, comentarista da ESPN, o ala-pivô não pode ser medido por números, já que sua verdadeira força está nos pontos “intangíveis do jogo” (energia, coberturas, corta-luzes, etc.). E nisso, sabemos, ele é excepcional mesmo.

A fase dos dois brasileiros é excelente, e tende a melhorar. Depois de enfrentar o Minnesota nesta noite, os Cavs viajam para Indiana antes de fazer uma sequência de seis partidas em casa. A última delas, inclusive, contra o Denver Nuggets, de Nenê, no dia 18 de fevereiro.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mau momento

Pode ser que o assunto tenha se esgotado em outros blogs e fóruns, mas volto na contusão no pulso direito de Leandrinho - ela tirará o ala do Phoenix Suns das quadras por um mês. Na boa, e pensando apenas em seu clube (não na seleção brasileira), não poderia vir em momento pior esse descanso forçado.

Titular nas últimas três partidas e com boa média (mais de 12 pontos e 41% nos arremessos), Leandrinho vinha ganhando a disputa por maior tempo de quadra contra Jason Richardson, sacado do time titular e com minutos diminuídos pelo técnico Alvin Gentry.

Daqui a um mês, e provavelmente com Richardson como titular, Leandrinho terá que ganhar novamente ritmo de jogo, e na pior fase da temporada para isso (depois do All-Star, perto dos playoffs). Fechar o campeonato com uma média que não as piores de sua carreira desde 2005 me parece muito difícil. Não acredito muito em sorte ou azar, mas a contusão do brasileiro veio em péssimo momento.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Alto-falante

"Não vejo, hoje, um técnico brasileiro que consiga agregar todos os jogadores que estão lá fora (na NBA) em um mesmo objetivo. A vinda de um estrangeiro é o ideal. Nós temos técnicos gabaritados, mas a questão é o momento"

A declaração é de Pipoka, ex-jogador com sólida carreira pelos clubes e seleção. Atual assistente técnico de Lula Ferreira em Brasília, ele abre um bom debate sobre a questão: por que os técnicos brasileiros não conseguem (conseguiriam) trazer os jogadores de fora? Falta carisma? Bagagem tática? Liderança? Voz de comando? Ou não falta nada? A caixinha está aberta!

O novo velho Ferreto

Édson Ferreto está diferente. De acordo com ele mesmo, “mais calmo, menos bravo”. Mas o “velho” Ferreto no minuto seguinte: “Mudei, mas não estou contente, não. Tem vezes que eu mesmo me olho e não me reconheço. Quem me conheceu antes, aquele cara turrão, hoje diz que sou bem tranquilo”. Campeão de um Nacional pela primeira vez com Catanduva, cidade que conhece desde 1977, quando, aos 25 anos, tornou-se campeão como treinador pela primeira vez, ele conversou com o Bala na Cesta sobre o título, a polêmica com Hortência (uma de suas atletas na década de 70 aliás) e muito mais.

BALA NA CESTA: Ser campeão de um Nacional pela primeira vez tira, de uma certa forma, um peso de suas costas?
ÉDSON FERRETO: Não, não. Tenho consciência de que Ourinhos, sempre com muito dinheiro, montava o melhor time e ganhava. E no basquete não tem zebra, né? Neste ano, pela primeira vez, falei que poderia disputar com Ourinhos. E disputei. Mas, de verdade, não tem esse peso. Gosto de trabalhar, formar um time legal, competir. Ganhar ou não faz parte de uma série de outras conjunturas.

-- Você falou do poder econômico de Ourinhos. Qual é a saída para termos um Nacional atrativo, e como você avalia esta edição do torneio? -- Eu não acho que é bom o que aconteceu em Ourinhos. O time sempre escolheu as melhores jogadoras, e pagou acima do que o mercado oferece por elas. As propostas eram sempre muito fortes, anormais. Por isso acho que o ranking é necessário. Sobre o Nacional, acho que pela primeira vez tivemos quatro boas equipes. Mas todos tiveram muito gasto e sacrifício. E ninguém acompanha o campeonato, né, porque é tudo muito rápido. Para o patrocinador fica péssimo, e para quem acompanha fica ruim também, porque não tem noção de nada. Não foi um Nacional excepcional, claro. Esse lance de ir de ônibus é uma loucura, coisa de esporte amador. E ainda ficamos naquela tensão de chegar na hora do jogo, de descansar no próprio ônibus. Não dá para exigir o máximo das jogadoras.

-- Mas até que ponto os clubes são culpados por esta estrutura tão deficiente? Não deveria ser feita uma cobrança mais forte na CBB? -- Não sei se é culpado, mas o clube sempre engole o que se fala. É simples: se não cumprir o que a Confederação fala, não joga. Tentaram fazer Liga, e não deu nada. É assim e sempre foi. Não mudam nada há séculos, e a gente vai engolindo. Por que patrocinar uma equipe? Não tem retorno algum, pô!

-- Dentro de quadra, o maior destaque do seu time foi a Gilmara, que nunca é lembrada nas seleções. Alguma coisa a dizer sobre esta atleta?
-- A Gil fez isso tudo que agora vocês vêem em Uberaba, só que lá ela estava escondida. O melhor campeonato dela foi lá, e pouca gente se lembra. Não pensar na Gil para a seleção é inacreditável. Como que não olham essa menina? Já tive pivôs de 1,80m, 1,85m, e que rendiam. Esse lance de altura é relativo. A Silvia jogou ala-pivô na seleção recentemente. Não adianta ser a maior. Tem que ser a melhor.

-- E o lance com a Hortência, você não acha que os dois passaram do ponto?
-- A Hortência, para mim, é mal agradecida. Ela é a dona do basquete feminino, e pode colocar quem quiser por lá. Mas não precisa falar mal de quem está trabalhando no dia a dia. Ela mal nos conhece, não sabe das nossas dificuldades, do que precisamos. Sinto que as pessoas não valorizam o que existe de bom. Não tenho nada contra ela, mas ela foi infeliz no que disse.

-- Mas e o fato de ela chamar os técnicos brasileiros de desatualizados. Isso não procede?
-- Ela não sabe, como que ela pode falar sobre isso? Onde que ela viu e ouviu isso? Para falar tem que ter base, fundamentação. Falar aquelas besteiras, de ficar viajando, isso não existe. Quem é que aprende vendo jogo? Tem que ver treinamento, clínicas, ler livros, essas coisas. Sou técnico, nunca estou sem time, mas sei que se precisar da Hortência não vou conseguir nada. Como que ela pode falar de mim?

-- Uma das coisas que mais falam é que seus times são desorganizados porque atuam de maneira feroz no contra-ataque, sem responsabilidade alguma. O que você acha disso?
-- Isso é bobagem. É apenas o meu jeito. Sempre treinei assim, e confio nessa maneira de atuar. Isso é treino, não é bagunça. A Hortência jogou muito comigo (cinco anos) e sabe disso. Sou fã de contra-ataque. Se eu for ver uma partida dessas da Rússia, aquela coisa feia, eu durmo. O Brasil tem um estilo, e acho que precisamos ser respeitados.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Da Prancheta

45 - Foi o número de pontos de Marcelinho na partida em que o Flamengo venceu o Assis por fáceis 104-74. Com 32 pontos na primeira etapa, o ala somou mais 13 nos 20 minutos finais e superou os 42 pontos de Dedé, do Paulistano, para cravar a maior marca da história do NBB.

Título merecido

Com grande atuação do ala Fabricio (18 pontos e nove rebotes), São José conseguiu virar a partida contra o Paulistano nos minutos finais (29-16 no último período) e cravar 80-75 para fazer 3 a 0 na final e se tornar campeão Paulista pela primeira vez em 29 anos.

É um título mais do que merecido para a cidade, que decidiu voltar a investir pesado na modalidade, e que conta com o competente Regis Marreli (foto) à beira da quadra. Técnico tranquilo e discreto, Marreli não é muito chegado a exibicionismos - pelo contrário: mesmo em momentos turbulentos, como os da partida de hoje, o rapaz se mostrou calmo e paciente com seus atletas, não inflando ainda mais os nervos.

Parabéns a todos de São José pela conquista.

Será, São José?

Dentro de poucas horas (às 10hs, com transmissão da ESPN-Brasil) São José pode se sagrar campeão Paulista depois de mais de 20 anos. Caso vença o Paulistano, em casa, fecha a série final em 3 a 0 e leva ao delírio os seus torcedores. O blog acompanha a partida, e deixa a caixinha aberta para os comentários.

sábado, 23 de janeiro de 2010

E Bassul não aprende

Leio no blog do Bert que Paulo Bassul voltou a falar, desta vez ao Diário de São Paulo: " O que me deixa desconfortável é o motivo da mudança. Meu trabalho na Copa América foi bem avaliado. Consultado por Hortência, não vetei o retorno dela à seleção, mas Iziane declarou que não voltaria enquanto o treinador fosse eu. Depois disso, tudo mudou. Numa equipe, depender de um atleta é indesejável. Numa seleção, é inaceitável". Mais do mesmo, como se vê.

Eu só queria entender por que o treinador, tão esclarecido e ciente da situação que ocorre entre ele e a CBB, não consegue ficar um pouco na sua, afastado desta polêmica.

Falando, ao meu ver, Bassul só joga mais fogo em uma lareira que queima para todos os lados - inclusive o seu.

Só uma pergunta

Da série perguntar não ofende: solenemente ignorada pelos últimos técnicos da seleção feminina, será que agora a ala Gilmara (foto), MVP do Nacional, terá uma chance de vestir a camisa amarela?

O argumento de que ela é baixa não cola. Dennis Rodman e Charles Barkley, astros da NBA, eram nanicos, e mesmo assim brilhavam embaixo da tábua. Altura não pode ser argumento definitivo e eliminatório para a não convocação de um atleta.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

São José quase lá

São José acaba de fazer 72-68 contra o Paulistano e abre 2 a 0 na série final do Paulista e está a um triunfo do título estadual, que pode acontecer no domingo, às 10hs. Com uma cesta espetacular de Wanderson a poucos segundos do final, donos da casa venceram os rivais da capital, que não souberam o que fazer com a bola nos dez, doze segundos que ainda restavam. O time de João Marcelo Leite mais uma vez esteve desorganizado, nervoso e só conseguiu reagir, no meio do último período, quando seu armador, Fernando, entrou na partida.

Vale a pena conferir

O site da ESPN coloca hoje dez dos melhores momentos da história do Chicago Bulls. Sim, a jogada número 1 é a que você está pensando. Clique aqui e confira (meu irmão, torcedor da franquia e que nunca passa por este blog, não sabe o que perde).

Tudo sobre Magnano

Entre um dos 19 projetos do dia, um sanduíche em cima da mesa e trinta ligações em uma hora consegui ler algumas matérias sobre a apresentação de Rubén Magnano (Neto está mantido como assistente técnico) e gostei do discurso do argentino. Você pode conferir aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

E você, viu alguma coisa da chegada de Magnano? Comente aqui!

Alto-falante

"Estou feliz com a marca, mas acho que poderia ter chegado nela antes se eu tivesse acertado alguns dos 5000 lances-livres que errei, né?"

Foi assim, bem-humorado, que Shaquille O'Neal falou sobre a marca que atingiu na última terça-feira, após a vitória contra o Toronto Raptors. O pivô, que já errou 5218 lances-livres na carreira, chegou aos 28 mil pontos e se tornou o quinto maior cestinha da história da NBA.

João e as perguntas

Leio no Globoesporte.com que João Marcelo Leite será um dos assistentes de Rubén Magnano na seleção masculina (Magnano, aliás, será apresentado hoje em São Paulo). Comenta-se, também, que João Marcelo assumirá a seleção Sub-18 do país. É, sem dúvida, uma boa escolha da CBB, que coloca uma pessoa jovem e estudiosa ao lado de um campeão olímpico, mas ao mesmo tempo é possível fazer uma série de perguntas. Vamos lá:

1) O que será feito com Neto, que, de acordo com a gestão passada, vinha sendo preparado para assumir o time Nacional? Será que ser o "queridinho"do Grego pesou contra o ex-assistente de Moncho?
2) João Marcelo Leite é muito amigo de Anderson Varejão, um dos líderes do time que irá ao Mundial da Turquia. Outros nomes citados para o cargo de assistente são os de Chuí e Demétrius, também amigos do ala do Cleveland. Será que tem relação?
3) De novo: João Marcelo é bom, mas ainda um iniciante - nas finais do Paulista ele dá um show de insegurança e gritarias sem sentido. Em termos de currículo, não consigo ver um trabalho realmente excelente realizado por ele nos últimos anos. Será que não é uma aposta muito no escuro? Neto, já habituado por ali, não seria mais preparado?

E você, gostou da indicação? A caixinha está aberta!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Campeão com justiça

Não foi um bom jogo (36 erros), mas foi o melhor e mais eficiente das finais. Com uma cesta salvadora de Gilmara (a MVP indiscutível do torneio!), Catanduva cravou 60-59, fez 3 a 0 na série e se sagrou, pela primeira vez na história, campeão Nacional. Além disso, quebrou a sequência de Ourinhos, que buscava o sexto troféu seguido - eu, do meu canto, estou estarrecido com a má fase de Micaela, que errou, no minuto final, uma bandeja livre e na jogada seguinte cometeu um desperdício (veja aqui a análise do Bert - vale a pena!).

O título coroa o bom e persistente trabalho de Édson Ferreto (primeiro dele também!), e também dá uma baita oxigenada na modalidade. O título de Catanduva é bom para o país, que vê um novo campeão, bom para Ourinhos, que precisa dar uma repaginada em seu time e em seu projeto de basquete, e sublime para premiar o esforço das ótimas Silvia Gustavo, Gilmara e Gattei. De minha parte, parabenizo a todos da cidade, que literalmente abraçou o basquete!

Ah, e só uma perguntinha: alguém por aí viu Hortência ou Carlos Nunes na entrega das medalhas? Até que me provem o contrário, a diretora do departamento feminino e o presidente da CBB deveriam estar no principal campeonato da entidade, não? Colocar Antonio Carlos Barbosa para representar a Confederação beira a chacota!

E aí, viu o jogo? Comente aqui então!

Pelo título e pelo recorde

Contra Ourinhos, Catanduva joga hoje em casa e a partir das 20hs para conquistar o primeiro Nacional de sua história. Também em busca de seu primeiro caneco, o técnico Edson Ferreto pode colocar um outro ponto interessante na conquista: fechar os playoffs invicto, coisa que só três times conseguiram na história da competição (o São Paulo/Guaru, de 2002, e Ourinhos, que conseguiu a proeza em 2005 e 2006 - nesta última, inclusive, foi contra Catanduva, do mesmo Ferreto).

Pelo que se tem visto, acho muito difícil que Ourinhos consiga reverter a vantagem das rivais - Micaela, Karen, Mamá e Tayara estão muito mal. Com Gilmara, Silvia e Gattei brilhando, vai ser difícil segurar a empolgação da torcida e evitar o caneco nesta quinta-feira.

Alto-falante

"Se eu ainda posso enterrar? Você está maluco? Claro que ainda consigo enterrar!"

A declaração é de Michael Jordan, que aos 46 anos diz ainda conseguir dar as suas cravadas. A entrevista,muito divertida, foi ao ar nesta semana no programa de Jay Leno, um dos mais conhecidos da televisão americana. No quadro "10 Questions", MJ disse que nunca pediu um autógrafo, mas se fizesse, pediria a Martin Luther King.

Entre uma situação inusitada e outra (o cara tem mais de 1500 pares de tênis, usava nomes de amigos para reservar quartos em hotéis e até hoje vai à manicure a cada duas semanas), sobrou até para Charles Barkley: "Charles é o pior jogador de golfe que eu já vi". Quer conferir a entrevista toda? É só clicar no vídeo abaixo!

Um dos nomes da CBB

Este que você vê na foto é Carlos Colinas, um dos técnicos desejados por Hortência para assumir a seleção feminina. Com 42 anos, o espanhol faz parte do gabinete de técnicos da Federação Espanhola e é diretor-técnico do Celta, quinto colocado da Liga Feminina do país.

Colinas é treinador das divisões de base das seleções espanholas também, tendo conquistado a medalha de prata no Mundial Sub-18 da Sérvia em 2007, e o campeonato europeu Sub-18 na Suécia. Em conversa por email, Luis Alvarez, empresário de Colinas, disse que "não é possível falar sobre o tema da contratação agora por razões óbvias, mas os contatos com a CBB existem, de fato".

O blog acompanha o desfecho da negociação.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O adeus de Adriana

Chegou ao fim a brilhante carreira de Adriana Santos, campeã mundial em 1994, Pan-Americana em 1991 e medalha olímpica de prata (1996) e bronze (2000) pela seleção.

Dois dias depois de completar 39 anos, ela agora será assistente técnica de Zanon em Americana e trabalhará nas divisões de base do projeto da cidade. Sorte para ela na nova função, e parabéns pela sua carreira.

Alto-falante

"Gosto do fato de a eleição dos titulares do All-Star Game ser feita pelo público, que pode ir lá, votar e escolher quem quiser. Mas não acho que a votação deveria se resumir 100% aos votos dos torcedores"

A declaração é de Ray Allen, do Boston Celtics, um dos jogadores mais esclarecidos da NBA e fala sobre o sistema de votação dos titulares do All-Star Game, hoje totalmente decidido pelo público. Para Allen, "o sistema sempre causa distorções".

E você, concorda com Allen? A caixinha está aberta para o debate!

O mapa da WNBA

De férias, o site da WNBA fez uma coisinha bem interessante: através da ferramenta conhecida do público (o Google Maps) publicou um mapa com o destino de suas atletas antes da temporada que está por vir. Há jogadora na China, em Israel e nos destinos mais conhecidos (Rússia, Austrália e Espanha).

Clicando nos balões, você consegue saber que Candace Parker (foto ao lado) atua, agora, pelo Ekaterinburg, que Lauren Jackson pelo australino Canberra Capitals e muito mais. Por isso ficam duas perguntas:

1) É muito difícil que a CBB faça o mesmo com os nossos atletas espalhados pelo mundo?
2) Será que a CBB sabe em que lugar do planeta estão todos os jogadores do Brasil?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Catanduva abre 2 a 0

Catanduva fez fáceis 76-61 e abriu 2 a 0 nas finais do Nacional feminino. Vi apenas o reprise agora pela manhã, e não entendo o que está acontecendo com o time de Ourinhos, apático, apagado e sentindo (o que é normal) os desfalques de Bethânia e Karina Jacob.

Por Catanduva, Fabão e Gattei brilharam com 17 e 13 pontos, respectivamente. O time de Edson Ferreto pode ser campeão na quinta-feira em casa.

Alto-falante e comentários

"Não conhecia a Iziane direito. Desde que assumi, não havia falado com ela pessoalmente. Eu a conheci melhor, contei sobre problemas que tive com treinadores. Adorei conversar e pedi para a Iziane pensar. Ela foi muito aberta e chorou bastante, pois não é fácil", Hortência, diretora do departamento feminino da CBB.

"Vou me reunir com o Paulo Bassul no fim do mês, e depois disso anuncio o técnico. Não quero abrir mão do Paulinho. Se vier um técnico estrangeiro, o Bassul assume a seleção de jovens. Mas, talvez, fique com a adulta. Aposto nele", Hortência, diretora do departamento feminino da CBB.

"Estamos vendo a questão (da classificação às
Olimpíadas de 2012) com otimismo e acreditamos que o Brasil vá se classificar. Mas o (Rubén) Magnano chega com a obrigação de carimbar o nosso passaporte para Londres. Desejamos isso há tempos", Carlos Nunes, presidente da CBB.

As declarações de Hortência e Carlos Nunes estão no O Globo de hoje. Por isso eu faço alguns comentários:

1) Tão amiga de Vanderlei Luxemburgo, por que Hortência não aproveita o possante Instituto do técnico de futebol para aprender um pouco sobre oratória, contato com a imprensa e formas decentes de se transmitir a informação? Rainha, aqui vai uma dica do próprio Instituto Vanderlei Luxemburgo (meu D's!). Aproveite!
2) Será que Hortência poderia explicar a seguinte frase: "Não quero abrir mão do Paulinho. Se vier um técnico estrangeiro, o Bassul assume a seleção de jovens. Mas, talvez, fique com a adulta. Aposto nele"? Juro, eu não consigo desvendar essa declaração. Não tenho, infelizmente, este nível de abstração (deve ser falha minha!)
3) Entre o cachorrinho de Hortência e Paulo Bassul, quem será que recebe mais carinho da Rainha?
4) Depois do que se passou com Moncho Monsalve, o que Paulo Bassul espera para mandar a CBB às favas? Em que estágio, aliás, está a auto-estima de Bassul após as delirantes declarações de Hortência?
5) Alguém se comove com as lágrimas de Iziane?
6) O presidente Carlos Nunes poderia explicar por que diabos Magnano tem a obrigação de classificar a seleção masculina para as Olimpíadas de 2012? Obrigação é trabalhar sério, com planejamento, disciplina e responsabilidade. Resultados são consequência. Ler livros sobre técnicos estrangeiros pode ajudar. Na Amazon está cheio, presidente.

A caixinha está aberta para as respostas!

¿Qué pasa, Manu?

Não acho que a campanha do San Antonio Spurs até agora no campeonato é abaixo da média (com 25-15 o time está na vice-liderança da divisão Sudoeste). O que me espanta de verdade é o (mau) desempenho de Manu Ginóbili na temporada.

Apesar dos bons 4,4 assistências e 3,3 rebotes de média, o conjunto do argentino, que ainda tenta recuperar a velha forma depois de graves contusões, é baixíssimo até aqui. Com 12,5, Ginóbili tem a sua pior média de pontos da carreira desde que, de fato, começou a ser utilizado nos Spurs (a partir de 2003-2004).

Se isso não bastasse, seu aproveitamento de arremessos é péssimo (39,9%, pior média da carreira), e seus minutos caem semana após semana (os 25,8 são, também, os piores). Mais que isso: nos últimos cinco jogos, foram 46 chutes tentados, para apenas 10 conversões (máximo de 11 pontos em duas ocasiões, e um incrível 0-10 contra o Thunder no dia 13 de janeiro).

O San Antonio vai chegar aos playoffs da NBA. Com Tim Duncan, Richard Jefferson e Tony Parker, fica claro que os texanos vêm fortes na pós-temporada. Mas uma coisa Gregg Popovich, o técnico da franquia, tem certeza: o único que pode trazer um toque de imprevisibilidade no jogo da equipe é Manu Ginóbili. E hoje, infelizmente, está impossível contar com aquele argentino que todos nós conhecemos (e adoramos ver jogar!).

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Que esporte é esse?

Olha, não dá para comentar muito sobre um jogo com 43 erros, 42 tiros de três pontos (11 conversões) e medíocres 29% nos dois pontos do lado de Ourinhos. As donas da casa jogaram muito mal e perderam por 68-56 para Catanduva, que abriu 1 a 0 na final do Nacional feminino. De bom, apenas Gilmara, com 19 pontos e 12 rebotes (por que ela não vai pra seleção, hein?).

Fico apenas com a análise do Bert, que reflete exatamente o que eu penso, e com uma pergunta que fiz a um amigo durante o quarto período da partida que o Sportv2 transmitiu: "Que esporte é esse que está sendo exibido no 38?". Basquete é que não era.

Ah, e sobre as declarações de Édson Ferreto, tampouco comentarei. O basquete brasileiro é recheado de frases tortas. É chatíssimo isso!

Alto-falante

"Feliz eu não estou. Com uma boa programação, gostaria de estar com a seleção até 2012. Certamente a conduta da CBB não foi a mais correta. Inclusive, o presidente Carlos Nunes deveria ter me dado a notícia, não o Vanderlei Mazzuchini (diretor de seleções). Mas cada um é livre para tomar as suas decisões"

A declaração é de Moncho Monsalve, ex-técnico da seleção brasileira, à Folha Online. O espanhol, como se vê, não está satisfeito com o tratamento a ele dado pela Confederação Brasileira. A caixinha está aberta para o debate: será que faltou respeito da CBB com Moncho?

Quem leva o Nacional feminino?

Começa hoje a decisão do Nacional feminino mais rápido da história (o Sportv promete transmitir a partir das 20hs). Ourinhos (pela sétima vez seguida na final e em busca do hexacampeonato) e Catanduva repetem o duelo de 2008, um dos melhores dos últimos anos. Em jogo, a hegemonia das ourinhenses (que jogam em casa os dois primeiros duelos e possuem o mando de quadra) e a busca do título inédito para as catanduvenses (além disso, o técnico Edson Ferreto tampouco levantou este caneco).

Gosto dos duelos de garrafão (Kelly, Mamá e Karina contra Gilmara, Êga e Silvia), da disputa na armação (Gattei enfrenta Bethânia, sua ex-reserva em Ourinhos) e das alas das equipes (Karen, Micaela e Tayara pelas pentacampeãs, Beling, Palmira e Fabão por Catanduva).

Sinceramente não tenho palpite para esta decisão, mas a caixinha está aberta para o palpite de vocês.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Decifrando Magnano

Rodrigo Alves começa uma série de três artigos sobre o técnico Rubén Magnano. Clique aqui e comece a conferir. Vale a pena.

Da Prancheta

3 - É o número de vitórias seguidas do Detroit Pistons. Depois da série de 13 derrotas, o time de Michigan bateu Wizards, Hornets e ontem os Knicks (94-90) para começar a respirar e pensar em algo no campeonato (a campanha é de 14-25). O herói dos dois últimos triunfos foi o armador Rodney Stuckey (32 pontos e 10 passes na sexta, e 20 pontos no sábado). O rapaz (na foto foto) passou mal após o jogo contra o New Orleans, dormiu no hospital devido a uma desidratação e ainda teve forças para frear a reação do New York no último período.

Agora os Pistons enfrentam os Knicks, em Nova Iorque na segunda-feira, e depois fazem seis jogos em casa até o final do mês (Boston, Indiana, Portland, Memphis, Miami e Orlando). Será que eles engrenam uma boa sequência?

Paulistano na final

Foi no sufoco, como não poderia deixar de ser, mas o Paulistano conseguiu uma proeza na manhã deste domingo: fora de casa, o time da capital bateu Franca na prorrogação (87-84 no final, e empate em 77 no tempo normal) e se classificou para a final do Paulista, quando medirá forças com o São José (a decisão já começa na terça-feira). Com 22 pontos e oito rebotes, Felipe foi o melhor dos comandados de João Marcelo Leite (foto), mesmo não tendo atuado nos últimos três minutos do tempo normal e no tempo extra (eliminado por faltas).

Tecnicamente, a partida não foi boa. Erros em profusão, uma confusão incrível na seleção de jogadas e anormais 60 tiros de três pontos. Não dá para ter um jogo bom assim, né? Vão alegar nervosimo, impacto emocional, mas isso não cola mais, sinceramente - é sempre assim!

E aí, viu o jogo? Quem leva o título do Paulista? A caixinha está aberta!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Alto-falante

"Não sabia que a CBB estava tentando fechar com outro nome. Claro que há muita especulação, mas no fundo a gente nunca sabe se é verdade. O Moncho fez um trabalho muito bom. Não sei quais foram as razões para ele sair, mas tem que se respeitar. Se nós conquistamos o título da Copa América no ano passado, devemos muito a ele"

A frase é de Marcelinho Huertas (foto), ao Globoesporte.com. Inegavelmente, Moncho tinha o carinho de um grupo que, antes de sua chegada, era dividido. Fica claro que Rubén Magnano terá que trabalhar duro, mas não só dentro da quadra. Trazer todos para "a mesma página" é seu primeiro dever de casa.

Dica de leitura

Alfredo Lauria, depois de longo e tenebroso inverno, escreve um texto brilhante sobre a contratação de Rubén Magnano, e a "fritura" de Moncho Monsalve. Vale a pena ler, clicando aqui.

Magnano confirmado na seleção

Demorou, mas aconteceu na manhã deste sábado a assinatura do contrato de Rubén Magnano com a CBB. O argentino, de 55 anos, fechou com a entidade até o final do Pré-Olímpico de 2011 (caso se classifique, ele fica até as Olimpíadas de 2012), e começa a trabalhar já. Ele deve ser apresentado na quinta-feira, acompanha os jogos do NBB e depois já ruma para EUA e Europa com o objetivo de conhecer os atletas da seleção que atuam nestes países.

- Estamos muito felizes com a contratação do Magnano. Ele estará conosco durante os 12 meses do ano, morará no Brasil e gostou muito do nosso projeto. Além disso, terá um trabalho importante com atletas e técnicos das divisões de base, uma de nossas prioridades. Ainda não foi definida a presença de um assistente-técnico, bem como o local de sua residência. Aos poucos vamos alinhando tudo, mas o mais importante é que ele está fechado conosco - disse, por telefone de São Paulo, Vanderlei, Diretor de seleções da CBB.

E aí, gostou do anúncio de Rubén Magnano na seleção brasileira? A caixinha está aberta!

Será que sai hoje?

Será que sai hoje o acerto com Rubén Magnano? Em São Paulo estão reunidos os dirigentes da CBB e o empresário do treinador para fechar um acordo que é dado como certo por alguns. O blog tenta trazer novidades ainda neste sábado. Fiquem ligados.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Carlão em Assis

Você deve ter lido aqui embaixo que Marco Antonio Aga não dirigirá mais a equipe de Assis a partir da próxima semana. De acordo com o que apurei agora há pouco, em seu lugar deve assumir Carlão (foto), que teve passagem pelo Corinthians/Mogi, entre outros clubes.